28. O AMOR ESTÁ NO AR
Eu me sentia como se estivesse flutuando. Desde o momento em que a vi descer aquelas escadas trajando um lindo vestido branco que mesclava a moda atual e a dos anos 1920, minha atenção não se desviou dela.
Os longos cabelos de Ângela estavam arrumados em um coque tradicional e duas mechas soltas lhe emolduravam a face. Seus lábios estavam pintados com um batom bronze brilhante que apenas realçava a perfeição de sua boca. Ela não sorria, era possível ver o nervosismo, porém, quando seus olhos encontraram os meus, senti como se o mundo inteiro desaparecesse. Só havia nós dois e o amor que transbordava de nossos corações.
Mesmo quando Bella, em um ousado vestido azul perolado com decote cavado, andou pelo corredor até Emmett, só uma fração da minha atenção foi para observá-la rapidamente, pois minha mente estava fixada na noiva mais linda do meu mundo, o anjo da minha vida.
Durante toda a cerimônia, minha atenção foi para ela. Seu sorriso, a felicidade estampada em seu belo rosto, seus olhos profundos e expressivos, tudo nela me encantava. Quando a cerimônia acabou e chegou a hora do beijo, eu me deleitei nos braços de minha amada companheira.
Fizemos toda a parte das fotos e do bolo, que os quileutes, obviamente, comeram até a última migalha. Depois disso, eu apresentei Ângela para os nossos convidados, a maioria amigos de longa data de Carlisle.
Tinha o clã egípcio composto por Amum, Kebi, Benjamin e Tia; o clã irlandês, Siobhan, Liam e Maggie; um clã italiano composto de uma família de sangue, o casal com seus trigêmeos, que fizeram amizade com Carlisle e partiram com ele para a Inglaterra quando decidiu deixar os Volturi; um casal londrino transformado pouco antes de Carlisle chegar em Londres, e os outros eram os nômades Mary, Randall, Garrett, Alistair (que apesar de ser antissocial decidiu aceitar o convite), e os amigos de Jasper e Alice, o casal Peter e Charlotte, que Emmett não conhecia.
Observei quatro mulheres misteriosas se aproximarem de Emmett e Bella, e estranhei o fato de não ouvir o que conversavam, porém logo percebi quem eram quando a mesma moça que atacou Bella na montanha retirou o véu do chapéu que usava. Bruxas. E observando com atenção, ficava óbvio o parentesco entre meu irmão e elas.
Quando ele abraçou as duas mais velhas e beijou Bella, foi como se um véu fosse retirado e eu pude ouvir tudo, inclusive os pensamentos das bruxas. A garota da montanha estava planejando uma festa para receber Bella na família e a de olhos verdes pensava em meu irmão com ternura, ele era seu irmãozão, apesar de tudo.
“Pare de invadir nossos pensamentos, telepata. Se não controlar esse poder, eu mesma farei questão de prendê-lo dentro de você”.
Olhei rapidamente para a bruxa de olhos verdes que me encarava com o cenho franzido. Sem pensar, murmurei apenas na minha mente um pedido de desculpas, ao que ela entendeu, pois assentiu com a cabeça.
Alice percebeu quem elas eram também, pois esperou até que acabassem de conversar com Emmett para anunciar que os noivos não poderiam ficar sem a valsa de casal.
Com um revirar de olhos, Bella aceitou a mão de Emmett enquanto Ângela tinha um sorriso enorme quando a tomei nos braços para levar à pista de dança que os convidados abriram ao fazer um círculo ao nosso redor. Fiquei surpreso ao ouvir uma melodia que eu mesmo compus para Bella quando a conheci, mas estava mesclada a uma que compus para Ângela quando a encontrei naquele beco e descobri que era minha companheira.
Vislumbrei o sorriso astuto de Alice, que me mostrou como conseguiu juntar os dois instrumentais em uma canção épica e muito romântica com a ajuda de Irina. Então a surpresa aumentou quando Alice começou a cantar um dueto com Irina. Era uma letra que falava sobre o amor eterno e inabalável que nós sentíamos ao encontrar um companheiro para a vida toda.
Eu girei com minha esposa nos braços, admirando a forma como ela se movia, os traços de seu rosto, a profundidade de seus olhos e como seu corpo se encaixava perfeitamente no meu.
Nós dançamos trocando beijos e carícias, e logo outros casais começaram a rodopiar pelo salão ao som das canções habilmente tocadas por Irina, que depois foi substituída por Tânia, para que a irmã pudesse dançar com Laurent.
Ângela sussurrou em meu ouvido que Kate e “o tal” Garrett faziam um casal bonito, só então olhei ao redor e vi alguns pares inusitados, até Alistair estava dançando com uma das bruxas, mesmo que ela não parecesse muito à vontade com aqueles olhos vermelhos admirando seu corpo esguio. Ouvi Emmett sussurrando que ele devia tomar cuidado com sua sobrinha se não quisesse virar eunuco¹.
Não foi sem surpresa que vi tudo que Jacob estava vendo e sentindo no momento em que olhou para a bruxa que enfeitiçou Bella no dia em que lutamos contra o exército de Victória. Houve uma comoção, tanto da parte dos lobos quanto das bruxas quando perceberam o imprinting do rapaz. Até Bella resmungou:
— Só pode ser brincadeira! Meu melhor amigo com essa maluca?
Depois disso, a mãe da garota, que dançava com Alistair, anunciou que estava indo embora com sua filha, mesmo a contragosto da jovem, que admirava o lobo de boca aberta. Com toda maestria e elegância que faziam parte dela, Alice tirou a atenção do pequeno drama anunciando que estava na hora das noivas jogarem os buquês e que os noivos deveriam tirar as ligas das coxas das noivas para jogar aos homens solteiros.
As vampiras solteiras: Tânia, Kate, Mary, Maggie do clã Irlandês e Sandra, a única garota dos trigêmeos do clã italiano, se agruparam para pegar os buquês. O buquê da Bella foi parar nas mãos de Kate e o da minha esposa alcançou a pequena Maggie, para a alegria dos irlandeses.
Entre os solteiros estavam os rapazes italianos, os três lobos quileute, Alistair, Randall e Garrett. A liga que tirei com os dentes da perna de Ângela foi pega por Embry, o que fez Jacob resmungar, pois sua irmã era o imprinting do amigo. Vi Emmett dar um sorriso sacana e jogar a liga de Bella direto no rosto de Laurent, que estava sentado longe do grupo. Irina olhou em pânico para o namorado, o que fez toda a família rir, pois sabíamos que ambos tinham aversão à ideia do casamento.
— Muito engraçado, Emmett — o francês murmurou antes de jogar a liga para um dos gêmeos italianos.
Emmett se despediu de suas irmãs bruxas e de todos os convidados junto com Bella, assim como Ângela e eu fizemos, então todos fomos trocar de roupa para irmos para nossas viagens de lua de mel. Quando as irmãs desceram, Ângela com um vestido confortável de viagem e Bella com um macacão folgado nas pernas, meu irmão e eu já esperávamos com as malas que Alice fez questão de preparar para elas e com nossas próprias bagagens.
Nos despedimos da família e nos acomodamos no carro do Carlisle. Ângela, Bella e eu fomos no banco de trás enquanto Emmett ia no banco do carona com Carlisle no volante. Nosso pai nos conduziu até um hangar particular onde dois jatos de luxo nos esperavam, cada um para um destino diferente.
Emmett iria levar Bella para a ilha que Carlisle deu a Esme no Brasil. Era privada e muito clara, por isso, quando Carlisle nos ofereceu a ilha, decidimos que o melhor era ele ir com a Bella, pois sol era o que ela mais sentia falta quando se mudou para Forks, e na ilha de Esme, ela poderia ficar sob o sol sem se preocupar com a exposição perante olhos curiosos.
Quanto a mim, decidi realizar outro sonho de Ângela, que era ver uma aurora boreal, por isso escolhi fazer um tour pelos locais mais lindos da Noruega, onde naqueles meses os dias eram escuros como se estivessem sempre no crepúsculo. Apesar de ter lugares mais próximos como o Canadá e ali mesmo no Alasca onde podia se ver esse fenômeno, era mais raro e eu queria garantir que presenciaríamos isso na capital mundial da aurora boreal, além de querer que ela conhecesse o país escandinavo com a melhor qualidade de vida no mundo.
Meu irmão e eu guardamos segredo de nossas noivas, que estavam curiosas assim como o resto da família, mas não por muito tempo, pois Alice avisou que iria contar a todo mundo depois que fôssemos embora.
Quando chegamos ao hangar, nos despedimos de Carlisle e entre nós. Levei Ângela para o jato que nos levaria a Tromsø, onde começaríamos nosso tour após um voo de aproximadamente oito horas de duração em uma rota exclusiva em que eu mesmo iria pilotar.
Eu tinha um roteiro na cabeça, iria levar minha esposa para conhecer Rovaniemi, Eidfjordi e outros lugares até Alta, no extremo norte da Noruega. Obviamente iríamos viajar sozinhos, pois ainda era extremamente difícil para Ângela ficar perto de humanos, não iríamos testar a sorte com grupos de turistas.
Ela passou a viagem toda conversando comigo. Eu contei histórias da nossa família e minhas desde a década de 1920 até a atualidade; sobre famosos a quem conheci e convivi nas escolas por onde passei; sobre o cenário político, econômico, cultural e social em toda a Europa e América do Norte desde que me transformei, e ela me contou mais sobre sua família humana.
Quando finalmente chegamos, apesar de só terem se passado oito horas e estar de manhã em Denali, o fuso horário da Noruega era dez horas adiantado com relação ao Alasca, então chegamos pouco depois das seis horas da tarde em Tromsø. Fizemos chek-in em um hotel de luxo, o que foi muito difícil para ela, pois teve que prender a respiração para não se deixar envolver pelo cheiro de sangue humano. Depois de acomodados, eu a levei para as montanhas a fim de caçar e para tentar ver a aurora boreal.
Longe da vista de humanos, nós corremos pelas montanhas, parando vez ou outra para trocar beijos e carícias. Eu morria de vontade de conhecer minha esposa intimamente, porém ela merecia uma experiência melhor do que uma cama de hotel, por mais luxuoso que fosse, e precisava respirar ar puro depois de ficar perto de humanos.
Passamos algumas horas ao ar livre e conseguimos caçar ursos pardos e linces, que eram os meus favoritos na falta de leões da montanha. Depois de satisfeitos, eu conduzi Ângela para um lugar onde ouvi água corrente, e ficamos surpresos ao encontrar uma cachoeira muito alta que caía em um lago perfeitamente redondo e cheio de neve nas pedras ao redor.
Trocamos um olhar e eu vi o sorriso lindo do meu anjo, que soltou minha mão e pulou lá embaixo, pousando levemente nas pedras. Fiz o mesmo e, em instantes, estávamos juntos olhando para cima, o espetáculo da água caindo com força até chegar lá embaixo de uma forma tão plácida que surpreendia.
Nesse momento fomos presenteados com a dança de cores que começou aos poucos, até ter uma grande parede verde misturada com todas as cores do arco-íris dançando aqui e ali. Era um espetáculo tão incrível que não dava para desviar o olhar.
Ouvi um soluço ao meu lado e olhei para minha esposa, que se engasgava em seu choro seco apesar de ter um largo sorriso de felicidade.
— É tão lindo! Sempre sonhei em ver uma aurora assim, e agora estou aqui, com o amor da minha vida, um dia depois do meu casamento dos sonhos, em uma paisagem remota e paradisíaca... É perfeito demais. Obrigada, Edward.
Eu a virei de frente para mim e acariciei seu rosto.
— Sim, a paisagem e a aurora são incríveis, mas você é a visão mais perfeita do mundo para mim. Eu te amo, anjo. Nenhum espaço de tempo com você é suficiente, esse é apenas o primeiro dia do nosso “para sempre”.
Tomei seus lábios macios em um beijo envolvente, que se tornou mais e mais intenso. De repente, os beijos já não eram suficientes, eu precisava de mais, queria muito mais. Agora não havia barreiras, os nossos princípios que restaram depois da transformação continuavam intactos. Ângela era minha esposa e eu seria o melhor marido do mundo para ela.
De forma natural, sem precisar de palavras, eu comecei a despir a mulher da minha existência, e ela se entregou completamente. Entre beijos e carícias, deixamos nossas roupas nas pedras nevadas e entramos no lago.
Para um humano, entrar ali sem roupas era impossível sem o risco de morte, mas deixamos as fraquezas humanas para trás quando nos tornamos imortais. Éramos os predadores mais perigosos do mundo, não havia nada ali que pudesse nos atrapalhar.
Com a água correndo em volta de nós, agarrei a cintura de Ângela com as duas mãos para erguê-la até a minha altura. Ela enlaçou as pernas compridas acima do meu quadril, e eu já estava tão excitado, há tanto tempo, que não precisei guiar meu membro até sua entrada, ela apenas aproveitou que estava erguido e se encaixou em mim, fazendo nós dois soltarmos gemidos necessitados.
Eu agarrei seu traseiro, que tinha o tamanho perfeito para as minhas mãos, e a conduzi mais para baixo. Não sabíamos o que esperar desse momento, pois ambos éramos virgens, inexperientes e vampiros, então não dava para ter certeza de que mudanças ocorreriam no corpo dela, afinal vampiros não sangram e geralmente só sentimos dor quando uma parte de nosso corpo é arrancada.
Foi uma surpresa agradável sentir apenas algo macio me impedindo de ir mais fundo, e isso logo se rompeu. O tempo todo olhei para Ângela, cujos olhos brilhavam, a boca entreaberta emitindo ofegos e gemidos viciantes conforme encontramos nosso ritmo. Ela me apertava deliciosamente em seu interior quente e molhado, eu estava enlouquecendo com tantas sensações, prestes a perder o controle.
Instintivamente eu aumentei o ritmo, conduzindo o corpo dela para cima e para baixo em meu membro enquanto ela gemia cada vez mais alto até colapsar em meus braços, tremendo. Senti as paredes de sua intimidade ondulando ao meu redor, me apertando ainda mais, e isso bastou para que uma onda de prazer sem precedentes me atingisse.
Nunca senti algo assim. Foi tão poderoso que eu gritei enquanto me liberava. Agarrei Ângela com mais força, sem querer me separar dela. Ficamos ali, ainda encaixados um no outro, sentindo o prazer que parecia nunca ir embora.
— Eu te amo, Edward. Meu marido.
Eu beijei seus lábios mostrando toda a adoração que sentia por ela, antes de declarar:
— Eu te amo mais do que existem estrelas no céu ou areia no mar.
Sob o céu cujas luzes dançavam formando um espetáculo, Ângela e eu nos amamos, nos tornamos um.
Agora ela era minha e eu dela. Para sempre.
Dezessete horas. Esse foi o tempo que passamos em um jato que, apesar de confortável, tinha o cheiro insuportável dos humanos que estavam na cabine de controle. Durante toda a viagem, Emmett se recusou a me contar para onde estava me levando, e nem podíamos fazer algo mais divertido, como sexo nas alturas, por causa do risco de danificar sem querer a aeronave e acabar matando os tripulantes humanos.
Nós conversamos, jogamos xadrez, lemos, vimos o jato descer para abastecer e subir novamente, nos beijamos, depois jogamos de novo... Era um loop que parecia não acabar mais, até que eu vi ao longe uma estátua gigantesca e muito característica.
— Rio de Janeiro? Vamos tomar sol na praia, por acaso?
Emmett riu, me puxando para o seu colo.
— Vamos tomar sol, mas não nas praias do Rio, aqui é só passagem.
Ergui uma sobrancelha para ele. A viagem foi bem planejada. Em Denali ainda eram cinco horas da tarde, mas o horário do Rio era seis horas adiantado, então chegamos depois das onze da noite. Emmett havia reservado o aluguel de um carro, que tinha um homem esperando no aeroporto para nos dar a chave.
Meu marido ligou o GPS e nos guiou pelas ruas da cidade, passando por bairros nobres cheios de festas e música alta. Até paramos em uma roda de samba e ele me surpreendeu ao pegar um pandeiro de um dos sambistas e começar a tocar. Já era madrugada quando chegamos a um porto marítimo, onde Emmett entrou numa lancha com nossas bagagens e sorriu brilhantemente para mim.
Sem esperar, pulei na lancha e ele começou a pilotar rumo ao mar aberto.
— Desde quando você sabe pilotar barcos? — questionei divertida.
— Aprendi em algum momento dos meus setenta anos como imortal. — Ele deu de ombros. — Sei dirigir quase todos os transportes terrestres e aquáticos, exceto submarinos, ônibus e trens.
— Impressionante. Tem alguma coisa que você não faça bem?
— Pilotar aviões. Só o Edward aprendeu. É o que acontece quando se é amigo da primeira mulher a virar pilota nos Estados Unidos.
Eu abri a boca em choque.
— Tá brincando comigo!
— Não, isso é muito sério. Você não percebeu que não entraram tripulantes humanos no jato em que ele viajou com a Angie? Foi ele quem pilotou. O cretino aprendeu mais coisas do que todos nós, teve mais tempo pra isso. Ele até fez o curso de medicina, só não se formou porque tem aparência muito jovem pra ser levado a sério nessa área.
— Bom, parece que minha irmã está em boas mãos. Eu só conheço uma pessoa mais sortuda do que ela.
— E quem seria?
Eu revirei os olhos pela resposta óbvia.
— Eu, é claro. Tenho o marido mais gostoso e poderoso do mundo.
Ele gargalhou.
— Assim você vai me fazer ficar convencido.
— Só estou falando a verdade. Eu te amo, meu gigante.
— Não mais do que eu a você.
Ele me olhava de um jeito que me fazia tão bem. Eu não conseguia desviar o olhar dele, de todos os seus gestos, seu corpo, seu sorriso com covinhas... Emmett era perfeito.
Então, depois de não sei quanto tempo admirando meu esposo, minha atenção foi atraída para uma ilha com um deque iluminado que levava a uma mansão térrea branca. Ela se erguia imponente na areia branquinha que era cercada pelo mar escuro, e tinha árvores a perder de vista atrás da construção.
Não demoramos a atracar no píer e descer com as bagagens.
— Isabella McCarty... — Emmett me tomou no colo e me levou até a porta da casa. — Seja bem-vinda à ilha de Esme.
¹ Eunuco era o nome que se dava aos prisioneiros de guerra de civilizações antigas como Babilônia, Média e Pérsia, que costumavam mandar cortar as genitálias de seus prisioneiros homens para que pudessem trabalhar como servos nos palácios, especialmente nos haréns dos reis, sem correr o risco de se deitarem com as mulheres.
Também faziam isso com rapazes muito jovens que cantavam bem, para que não pudessem passar pela puberdade, e com isso eles mantinham vozes infantilizadas ou afeminadas e corpos andrógenos pelo resto da vida.
Olá! Tudo bem com vocês?
Eu sei, já faz muito tempo que eu não atualizava capítulos, estou muito ocupada, quase nem tenho tempo para escrever, mas essa semana fiz um esforço todos os dias antes de dormir e consegui. Espero que tenham gostado do capítulo. Deixem comentários e pintem essa estrelinha, pois isso motiva o autor.
Beijos no coração e... Tchau❣️
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