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27. O CASAMENTO

Eu encarava o espelho enquanto Kate arrumava meu cabelo. Ao meu lado estava Bella, com Alice atrás dela torcendo os fios castanhos em tranças intrincadas que depois se uniriam em um penteado espetacular. Ambas as nossas amigas falavam pelos cotovelos enquanto nós sorríamos e escutávamos caladas.

Parando para pensar, se alguém nos observasse juntas, perceberia a semelhança que nós mesmas jamais percebemos até Edward, Emmett e Jasper chegarem a Denali naquele dia trazendo dois envelopes brancos selados. É óbvio que eles já sabiam os resultados, pois Edward os viu nos pensamentos do médico responsável pelos exames.

A partir daquele momento, tudo que achávamos saber sobre nossas famílias mudou. Ainda era difícil processar a informação de que meu pai, o homem que me criou e me ensinou tudo na infância e adolescência, não era meu pai biológico. Minha mãe e o chefe Swan tiveram um romance, assim como minha bisavó materna com o bisavó paterno da Bella.

A ligação entre nossas famílias já era bem antiga, e agora havia se tornado concreta com nós duas, irmãs de sangue, filhas do mesmo genitor. Foi muito complicado aceitar toda essa novidade. Ambas ficamos chocadas e confusas, apesar disso não interferir na nossa amizade de sempre.

Com o passar do tempo começamos a entender nossas semelhanças como algo explicado pelo nosso parentesco muito próximo. Nossos cabelos castanho-escuros e ondulados eram herança de Charlie, pois nossas mães eram loiras-escuras, apesar da minha ter traços latinos. Nossos olhos cor de chocolate ao leite quando humanas, as mandíbulas arredondadas e o jeito quieto de quem fica confortável no silêncio, todas essas características vinham do pai da Bella... Bem, do nosso pai.

Além desses aspectos, havia também a semelhança entre nossos poderes, que Eleazar gentilmente nos explicou serem muito raros e que ele nunca viu habilidades tão parecidas. Era quase como se uma fosse o complemento da outra, protegidas por todos os ângulos possíveis. Ligadas por um laço sobrenatural: sangue de bruxas.

Durante as semanas que se seguiram ao massacre dos recém-criados e ao encontro com os guardas Volturi, Emmett revelou à família tudo que sabia sobre bruxas e como a espécie dos vampiros foi criada. Era um pouco desconfortável ouvi-lo repetir que bruxas são servas da natureza e vampiros são aberrações da natureza, porque era assim que eu me sentia desde que me descobri uma bebedora de sangue feita de pedra fria.

Um lado meu se ressentia de só ter descoberto que Bella é minha irmã depois de ter passado pelo luto e me tornar uma imortal assassina, e era ainda pior pensar que minha irmã namorou meu noivo, pois a humana ainda não esquecida dentro de mim se sentia uma talarica.

Mas havia o outro lado que viu que precisava aceitar o inevitável. Eu era assim agora, nada iria mudar. Nunca. Então não fazia sentido me lamentar.

Sim, eu havia matado pessoas e sim, meu companheiro confundiu o laço familiar que tem com minha irmã com paixão, mas eu estava prestes a me casar com o amor da minha existência e minha irmã também se casaria, e nós ficaríamos juntos para sempre, literalmente. Isso era uma dádiva que eu pretendia aproveitar a cada dia.

A descoberta do nosso parentesco mudou a forma como víamos certas coisas. Por exemplo, Bella aceitou usar um vestido de noiva exclusivo que Alice encomendou para ela e concordou em participar das escolhas de decoração, bolo, roupas das madrinhas e padrinhos, e todas as outras atividades relacionadas à cerimônia e recepção do casamento.

Ela e Emmett aceitaram se casar no mesmo dia que Edward e eu, mas para isso tivemos que chegar a um meio-termo. A festa não seria discreta e fechada para a família como eles queriam, mas também não seria uma produção imensa como nós queríamos. Haveria tudo que um casal de noivos tem direito, inclusive lua de mel no exterior, porém, além da família, seriam convidados apenas os amigos próximos dos Cullen.

A notícia do casamento chegou até os Volturi e, para a nossa surpresa, alguns  dias antes da cerimônia chegaram caixas para mim e para Bella com bilhetes idênticos que diziam: "Nossos sinceros votos de felicidade às mais novas integrantes da família Cullen. Esperamos ter a honra de conhecê-las em breve. Atenciosamente, Aro, Caius e Marcus Volturi".

Em cada caixa retangular havia um estojo revestido de veludo com joias de valor incalculável. De acordo com Eleazar, o colar enviado a Bella era parte do tesouro da coroa britânica dado aos "irmãos" por supostamente salvarem o herdeiro do trono no século XIV, e os brincos que eu ganhei eram da coleção de artefatos dos romenos Vladimir e Stefan, que eram chefes de um dos clãs mais antigos do mundo. Eles foram os mais poderosos durante milênios até que todos os Volturi batalharam contra eles, mataram os membros de seu clã e tomaram seus tesouros como espólio de guerra.

Foi assim que os "reis" se tornaram o chefes do maior agrupamento de frios do mundo e instituíram as leis que regiam os vampiros. Eu não tinha nenhum desejo de conhecê-los, no entanto, o bilhete era um aviso velado de que isso aconteceria, mais cedo ou mais tarde.

Para não desperdiçar os presentes, pois não poderíamos usá-los no dia-a-dia, eu coloquei os brincos de pérolas com topázios, e Bella, mesmo a contragosto, tinha o colar de diamantes com um chamativo pingente em forma de gota descansando acima dos seus seios. Seu vestido era num tom de pérola azul bem clarinho, e o colar destacava seu busto.

Alice e Kate finalmente terminaram nossos penteados e Alice insistiu em passar batom em nossos lábios para "dar um toque de ousadia no look de noivas puras", mesmo que nossas peles fossem perfeitas e lindas como de qualquer imortal e não precisássemos de retoques. Bella revirou os olhos ao ouvir a palavra "pura".

— Nem meus pensamentos são puros, Alice — disse ela. Depois fez uma piada sobre o fato do quarto de Alice e Jasper ter uma parede inteira revestida com espelhos e o teto bem acima da cama também.

Tiaras foram colocadas em nossas cabeças, segurando os véus, e saltos nos nossos pés. O meu era branco e com dez centímetros, o que me deixava do tamanho do Edward, e Bella usava um salto nude de quinze centímetros que mal a deixava na altura dos ombros de Emmett. Era engraçado como um homem tão grande fazia o par perfeito de uma mulher magra e pequena.

— Está na hora! — cantarolou Esme, entrando no quarto de Alice. — Oh, queridas! Vocês estão lindas demais!

— Obrigada, Esme! — respondemos juntas.

— Eu trouxe presentes. Na verdade, Jasper trouxe algumas coisas de quando ele e os rapazes ficaram em Forks. Vamos seguir a tradição americana de cada noiva levar alguma coisa azul e velha para o altar.

Ela estendeu para Bella uma pulseira de safiras, depois me deu um colar de ouro branco com um topázio lapidado em forma de coração. Ergui as sobrancelhas, confusa e surpresa, pois já tinha visto essa joia. Era da minha avó Mary.

— Fui eu que mandei ele pegar e guardar segredo — Alice explicou. — Bella, o Charlie guardou no teu antigo quarto essa pulseira que pertenceu a Julie Carrier, e a Angie parece ter reconhecido o colar de Mary Carrier.

— Sim — concordei, sentindo minha garganta travar. — Jasper roubou isso do banco em Seattle?

— Mary a deixou para você — respondeu Alice. — Desenhei as duas joias de família e encomendei cópias perfeitas que foram deixadas no lugar das originais. Elas seriam dadas a vocês quando se casassem. Mesmo sem saber, as vontades dos pais de vocês está sendo cumprida.

Ouvi Bella soluçando ao meu lado e me levantei para abraçá-la, também emocionada. Nossas vidas tinham sofrido tantas reviravoltas nos últimos meses, era muito bom ter objetos com valor sentimental para nos lembrar de como éramos antes e do amor de nossas famílias por nós.

— Tudo bem, tudo bem, eu sei que em casamentos é comum as noivas chorarem, mas vocês ainda nem chegaram ao altar! — Alice chamou nossa atenção.

— Vamos, meninas. Os rapazes estão ansiosos — Esme completou.

Sorrindo uma para a outra, Bella e eu seguimos Alice, Kate e Esme para fora do quarto e ambas recebemos um buquê. O meu era de rosas azuis e o da Bella era de lírios brancos, nossas flores favoritas.

Esme nos posicionou perto do topo da escadaria e desceu para a sala da mansão, onde foi organizado um verdadeiro salão de festas. As cadeiras estavam dispostas de frente para um altar enfeitado com um arco de flores, e havia flores enfeitando cada espaço, até os corrimões da escada, que ficava à esquerda dos convidados.

Alice e Kate desceram primeiro, pois eram nossas damas de honra. O vestido de Alice era azul-marinho e o de Kate rosa-claro, e ambas levavam pequenas cestas decoradas que tinham almofadas onde estavam as alianças dos dois casais.

Quando a canção que escolhemos para a nossa entrada começou, Bella me deu um olhar que mesclava felicidade, ansiedade e pânico. Apesar de seu jeito espontâneo e rebelde, ela não gostava de atenção, enquanto eu, que tentava ser invisível quando humana, sempre tive o desejo secreto de ser famosa.

Segurei na mão dela e beijei sua testa, murmurando:

— Está tudo bem, você agora é vampira, não vai cair nem passar vergonha. Além do mais, você é maravilhosa. Quase me arrependo de casarmos juntas, pois ninguém vai olhar pra mim com você aqui.

Ela fez uma careta e rosnou para mim.

— Não seja estúpida, Angie. Com uma morena alta e sexy como você, estou feliz que ninguém vai reparar em mim. Eu nem conheço a maioria dessas pessoas.

— E elas não nos conhecem, mas e daí? Só o que importa é que vamos nos casar com os amores de nossas eternidades.

— Você está certa. Agora vamos, senão Irina vai terminar de tocar a canção e não teremos chegado ao altar ainda.

Eu assenti e nós caminhamos até o topo da escada. Quando aparecemos, todos se levantaram para nos ver descer. A escada era larga o suficiente para nós duas ficarmos lado a lado, então sincronizamos nossos passos de acordo com a melodia tocada no piano de cauda do meu noivo pela loira de cabelos cacheados.

Como nossos pais, ou melhor, pai não estava presente para nos conduzir ao altar, Carlisle e Jasper se ofereceram para nos acompanhar, porém decidimos entrar juntas, como irmãs que se apoiariam por toda a eternidade. Eleazar estava atrás de um púlpito, pois era ele que iria celebrar o casamento depois de ter conseguido uma licença oficial pela internet.

Havia cerca de vinte vampiros de fora da família ali, além de três lobos quileutes que vieram de La Push a convite da Bella. Eu estava surpresa que eles aceitassem estar no meio de tantos vampiros. Era impressionante ver três gigantes de pele bronzeada, olhos escuros e com ternos quase apertados de tão justos que ficavam, sentados tranquilamente na última fileira enquanto todos os outros presentes eram pálidos e de olhos que variavam entre carmim, ocre e âmbar¹.

Quando alcançamos o último degrau e andamos até o meio dos convidados, Bella soltou meu braço e foi na frente até o altar, pois não queríamos que os convidados ficassem revezando o olhar entre nós.

Depois que ela segurou a mão de Emmett, eu caminhei com os olhos fixos em Edward, pela primeira vez me sentindo nervosa. Ele estava incrível em um smoking preto clássico, era difícil não ficar encantada.

Com todos juntos no altar, nós ficamos de costas para os convidados e Eleazar começou a falar da importância do matrimônio, de como o amor entre companheiros era um laço eterno e inquebrável, e que os dois casais prestes a se unir estavam dispostos a aproveitar a imortalidade juntos.

Algum tempo depois, ele terminou o discurso e começou a fazer os votos para repetirmos. Edward e eu trocamos alianças primeiro, pois tecnicamente éramos os irmãos mais velhos. Após nos aplaudirem, Bella e Emmett trocaram suas alianças e Eleazar declarou ambos os casais como "marido e mulher".

Nesse momento, eu vi Bella abraçar Emmett, mas minha mente estava no homem na minha frente. Meu marido. Eu estava tão feliz que meu coração parecia prestes a voltar a bater.

Edward acariciou meu rosto e tomou meus lábios em um beijo doce, delicado e cheio de amor. Eu parecia flutuar em seus braços e sentia que ali era meu lugar.

Aquele beijo selou o início de nossa eternidade juntos.

Todo desconforto que eu sentia por receber tanta atenção de desconhecidos se foi no momento em que meus olhos encontraram os de Emmett.

Como alguém podia ficar tão sexy em um smoking branco? Se eu precisasse respirar, estaria desmaiando naquele instante por falta de ar. Ele era o noivo mais lindo do mundo... Pelo menos para mim.

Ele abriu um grande sorriso quando me viu e eu retribuí, feliz como nunca pensei que me sentiria por estar me casando. Ao segurar na sua mão, eu me virei para ver Angie andando até o altar. Era surreal saber que ela, a única amiga humana de quem senti falta quando me transformei, na verdade era minha irmã por parte de pai. Mais surreal ainda era saber que agora éramos imortais e poderosas, assim como nossos noivos.

Quando ela chegou até Edward, nós nos viramos para ouvir Eleazar. Bem, eles devem ter ouvido, porque eu não me importava com as palavras, só conseguia olhar para Emmett o tempo todo, ansiosa para estar sozinha com ele. Nossa querida irmãzinha, recém-apelidada de fada maléfica, fez questão de levar Ângela e eu para Paris a fim de passear e nos dar uma despedida de solteiras junto com as outras cinco mulheres da família, por isso passamos duas semanas separadas de nossos noivos e eu estava com saudade do meu moreno gostoso.

Repeti as palavras do voto enquanto admirava os lábios dele, louca para beijá-lo. Desviei o olhar apenas para observar Angie e Edward colocando suas alianças, então fiz o mesmo com Emmett e mal esperei o anúncio de que éramos marido e mulher para agarrar meu marido em um beijo necessitado.

Não importava se não era educado pular com as pernas em volta da cintura dele na frente de todo mundo. Não importava que ele tivesse espalmado minha bunda para me manter com o rosto na altura do dele. Não importava os assobios dos amigos de Emmett e os gemidos de constrangimento de Jacob, Embry e Quill. Tudo que importava era que eu estava nos braços acolhedores do meu marido.

Pouco tempo depois, Emmett me colocou no chão após finalizar o beijo com selinhos, parecia abalado por alguma coisa, apesar de continuar sorrindo. Nós fomos para a parte onde estavam os bolos, que ninguém além dos lobos iria comer, e mesmo assim Alice fez questão de manter a tradição dos noivos cortando o bolo.

Fotos e mais fotos foram tiradas enquanto Emmett me apresentava cada um dos convidados, só havia dois vampiros que Emmett não conhecia e quatro mulheres misteriosas que usavam chapéus com renda cobrindo a metade de seus rostos.

No momento em que se aproximaram de nós, eu soube por que Emmett ficou tenso no final do beijo. Elas não estavam ali quando entrei com Ângela e não eram vampiras. Tinham peles claras, porém coradas, e seus cabelos escuros emolduravam rostos aperfeiçoados com maquiagem, algo que vampiras não precisam usar.

Senti um arrepio ao perceber que elas não tinham cheiro de humanos e o som de seus corações era quase imperceptível perto do som forte dos batimentos cardíacos dos lobos. Ao levantarem seus véus, eu rosnei ao reconhecer uma delas, de cabelo ondulado e olhos castanhos, quase idêntica às outras duas que pareciam versões mais velhas dela. Deviam ser sua irmã e sua mãe.

— O que quatro bruxas fazem no meu casamento? — eu sibilei, furiosa. — Principalmente aquela que ousou tocar em mim?

A bruxa em questão levantou as mãos em sinal de rendição enquanto uma de cabelos mais claros e olhos verdes, que aparentava ter perto dos cinquenta anos de idade, murmurava alguma coisa na mesma língua que ouvi a outra falar quando me atacou. Apesar da estatura quase dez centímetros mais baixa que as outras, ela parecia mais imponente e poderosa. Tinha algo em seu olhar que inspirava respeito.

— É muito bom finalmente conhecer a companheira do meu irmão — ela disse, sorrindo para mim, depois levantando uma sobrancelha para Emmett. — Não se preocupe, irmãozão. Eu fiz um feitiço silenciador, ninguém pode ouvir o que estamos dizendo.

— Não vai me dar um abraço, Met? — questionou a morena que aparentava a mesma idade da que falou primeiro. — Faz setenta anos que não falo com o meu irmão mais velho.

Eu olhei entre eles, em choque. As duas mais velhas não podiam mesmo ser as irmãs dele, podiam? Se meus cálculos estivessem certos, Katherine tinha oitenta e oito anos agora, e Melina tinha oitenta e cinco. Como elas poderiam parecer tão novas?

— Ah, querida... — A bruxa que me atacou na montanha falou como se fosse minha amiga. — Nós bruxas temos nossos truques. Não podemos ficar jovens e perfeitas para sempre como vocês, mas conhecemos feitiços que retardam o envelhecimento, portanto, prolongam nossas vidas.

Ignorando o que a garota falou, as irmãs de Emmett o encaravam, ainda esperando uma reação, que não demorou a vir. Ele franziu a testa e deu um passo atrás, obviamente irritado.

— Você ameaçou me matar se eu não te deixasse fazer o feitiço que encarcerou meu poder dentro de mim — ele vociferou, apontando para Melina e depois se virando para Katherine —, e você mandou uma pirralha metida a sabe-tudo fazer sei-lá-o-quê com a minha companheira, agora vocês têm a ousadia de aparecer no dia mais importante da minha vida?

Ouvi um "Ei!" da bruxa mais nova do grupo antes de ouvir Melina suspirar.

— Tudo que fizemos foi para proteger nossa família. Não era pra você passar por isso, não deveria ter se tornado esse... predador. Meu dever era te matar, mas eu não podia fazer isso, porque apesar de tudo, você ainda era o meu irmãozão, que me pegava no colo e contava histórias para me distrair quando eu tinha medo das tempestades e... O que você queria que eu fizesse, Emmett? Você era um vampiro que tinha matado dezenas de pessoas naquela época, e ainda tinha o poder de obrigar qualquer um a fazer o que você queria, era perigoso demais para continuar vivo.

— Então em vez de me matar, você me mutilou por dentro, ligou a vida de cada descendente do clã McCarty a mim e me fez acreditar que a Katherine não tinha ideia de que eu estava vivo.

— Eu não sabia, Met. — Katherine tocou no braço dele. — Levei anos para perdoar a Mel por guardar isso em segredo por cinco décadas. Eu não concordei com o que ela fez com você, perguntei se ela sabia quanta dor você sentiria por viver incompleto... Por isso eu mandei minha bisneta desfazer o feitiço. A Mel me contou o que aconteceria no futuro. Entenda, sem você o nosso coven já estaria extinto.

— Querido, nós nunca deixamos de te amar, apenas não podíamos permitir que nossos inimigos soubessem o segredo da nossa força. — Melina olhou para Emmett com lágrimas molhando seu rosto. — É você, irmãozão. E agora nossa cunhada também. Eu só aproveitei uma circunstância péssima para evitar uma pior ainda no futuro.

Isso me despertou da surpresa por acompanhar uma conversa entre Emmett e suas irmãs.

— O que me leva à questão: o que ela fez comigo? — Apontei para a bruxa mais nova.

— Primrose selou a vida do nosso coven em você — respondeu Katherine. — Sinto muito que isso tenha lhe causado tanta dor, mas o que virá da união entre McCarty's, Carrier's e Eastey's é a maior forma de proteção que poderíamos conseguir com nossos poderes.

— O que isso significa? — insisti.

— Significa que você é a única vampira capaz de mudar todo o mundo sobrenatural, Isabella McCarty — Melina falou com expressão séria. — Quando o momento chegar, você e meu irmão saberão o que fazer para manter o pacto que ele fez para salvar a sua vida.

— Tudo bem, agora não é o momento para falar disso, tia. — Pela primeira vez, a outra morena que parecia irmã de Primrose falou. — É uma data especial, o dia do casamento do meu tio-avô, que eu passei os últimos vinte anos querendo conhecer.

Vendo nossas expressões de espanto, Katherine disse:

— Met, essa é minha neta, Caroline, mãe da Primrose.

Caroline estendeu a mão para Emmett.

— É um prazer conhecer você, tio Emmett. Parabéns pelo casamento. — Ela se virou para mim e apertou minha mão. — Você é lindíssima, Isabella. Tanto você quanto a sua irmã. Desejo que sejam muito felizes.

— Obrigada...

— Emmett... — Melina lançou um olhar suplicante para meu marido. — Por favor...

Sem dizer uma palavra, Emmett se aproximou e tomou Melina em um abraço de urso enquanto ela pedia perdão por ter causado dor a ele. Katherine foi a próxima a abraçá-lo, também chorando muito. Do nada, Primrose beijou minha bochecha e abriu um largo sorriso para mim, parecendo empolgada com alguma coisa.

Garota maluca.

— Toda a nossa família quer conhecer vocês, então pensamos em um jantar para quando voltarem da lua de mel! — Ela saltitava como uma criança. Maluca mesmo.

Emmett finalmente largou sua irmã e replicou:

— Você sabe que nosso jantar consiste em animais vivos, certo?

— É só uma reunião de família, tio — explicou Caroline. — Não se incomode com a Prim. Ela é a bruxa mais poderosa entre os mais novos da nossa família, mas ainda precisa aprender a ter bom senso quando fala.

— Poxa, mãe...

— Tudo bem, já monopolizamos demais os noivos — Katherine interrompeu as reclamações da bisneta. — Isabella, seja bem-vinda à família McCarty. Você é a mulher mais sortuda do mundo, pois tem o amor de um homem incrível.

— Eu sei — respondi, segurando a mão do meu marido. — Eu não poderia ser mais feliz do que ele me faz.

E beijei os lábios perfeitos que já estavam há tempo demais longe dos meus.

¹ Tons vibrantes de vermelho, alaranjado e amarelo.

Olá! Tudo bem? Quero agradecer pela paciência de vocês. Como já falei outras vezes, sou revisora profissional e estou com alguns livros de clientes para revisar, por isso não tenho muito tempo para escrever.

Esse capítulo foi longo para compensar as últimas semanas sem atualizar, então se você gostou, deixe comentários, pinte essa estrelinha e compartilhe a história com as amigas.

Ah, também deixo um abraço especial para quem me acompanha desde agosto e sabe que eu passei um período em off para poder estudar para um concurso do estado onde moro. Essas leitoras fieis me desejaram boa sorte na prova, agora tenho a felicidade de anunciar que... EU PASSEI! Só estou aguardando a lista de chamada para começar a trabalhar como professora de português.

Sem mais, beijos no coração e... TCHAU!

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