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25. VOCÊS ESQUECERAM DE UMA

Eu encarei os olhos pretos famintos na face sem corpo antes de jogar a cabeça dela nas chamas. Seu corpo foi despedaçado por Riley enquanto Emmett fazia sumir cada vestígio da Lauren. Quando o trabalho foi concluído e uma intensa fumaça roxa se elevou para o céu escuro, observei o rapaz entrar na fogueira em silêncio. Ele não gritou enquanto queimava, na verdade, estava sorrindo como se nunca tivesse ficado tão relaxado na vida. Era bizarro demais, até para mim.

— Precisamos voltar para perto da família — Emmett falou antes de segurar minha mão.

Eu o olhei por sobre o ombro, pronta para perguntar como ele fez aquilo com Riley, quando uma jovem esguia, de pele bronzeada e longos cabelos pretos entrou na clareira entoando um tipo de cântico em uma língua estranha, muito parecida com latim, mas era arcaico, não dava para entender.

Arregalei os olhos quando Emmett se colocou na minha frente e a garota simplesmente ergueu a mão e ele foi içado, lançado contra um paredão de rochas, onde ficou colado como se estivesse preso por um ser invisível. Sem entender o que estava acontecendo, eu corri para atacá-la, porém uma dor excruciante começou a se espalhar por todo o meu corpo. Era muito parecido com o fogo do veneno durante a transformação.

— Não! O que está fazendo com ela?

— Estou cobrando o juramento que você fez.

A garota se aproximou, ainda murmurando palavras estranhas, e colocou a mão no meu peito. Eu não conseguia me mover, apenas senti um puxão insuportável no meu coração, então a dor foi tão forte, tão inconcebível para a minha mente imortal, que tudo apagou.

A luta estava feroz. Em todo lugar se ouvia som de pedras quebrando conforme os inimigos eram destruídos.

No início da luta, quando Rowan e outros dois trogloditas vieram em nossa direção, Edward sorriu e me encorajou. Não que eu precisasse disso, mas saber que meu companheiro estava lutando ao meu lado era incentivo mais que suficiente para ajudar a família a acabar com o exército de Riley... ou de Victória, não importa.

Eu ainda sentia a euforia da luta contra Rowan. Ele me provocou enquanto trocávamos socos, chutes e xingamentos educados demais para inimigos. Acho que, no fundo, a forma como ambos fomos criados ainda se refletia em nossas personalidades, mesmo depois de virar imortais, afinal, eu fui criada por um ministro luterano e Rowan usava uma blusa esfarrapada, porém bem característica. Era social e preta, com uma tira branca bem no meio da gola, o que mostrava que ele era um padre, ou pelo menos seminarista, antes de ser transformado. Curiosamente, ele nunca tirou o objeto branco da camisa, mesmo com todas as zombarias que isso causava por parte dos outros recém-criados.

A luta foi dura, ele não era um oponente fácil, e isso era ótimo pra mim, uma forma de me provar capaz de derrotar qualquer um. Nós causamos rachaduras um no outro com nossos golpes e, para a frustração de Edward, eu não permiti que me ajudasse, queria lutar de igual para igual com aquele que serviu de carcereiro para os planos malignos de Riley e Victória.

Quando Rowan pensou que iria me vencer, eu dei uma rasteira nele e encarei seus olhos enquanto arrancava sua cabeça. Meu sorriso minúsculo de canto de lábios foi a última coisa que ele viu antes de ser lançado na fogueira. Edward, que já havia destruído um dos recém-criados que nos atacou, me ajudou com as partes do corpo de Rowan enquanto os outros membros da família venciam seus próprios adversários.

Depois disso, nós ajudamos a acabar com o resto deles, inclusive terminando de despedaçar os que os lobos quileutes traziam para jogar no fogo. Tânia, Irina, Kate e Laurent se encarregaram de fazer o pente fino no local em que os lobos destruíram os recém-criados, para que nenhum pedaço ficasse sem virar cinzas.

Não sei quanto tempo a batalha durou, apenas notei que a clareira estava destruída em muitos pontos, e partes remanescentes de vampiros ainda eram catadas ao redor para serem jogadas no fogo.

Vi Alice lutando como uma verdadeira força da natureza ao lado de seu companheiro. Eles destruíram uma vampira baixinha que jogava fogo na direção de Carlisle e Esme. Eu sabia que isso era perigoso porque nossos corpos são cheios de veneno, extremamente tóxico e combustível. Uma chama que toque em nossos olhos, e o veneno faz o fogo se alastrar em questão de segundos, e obviamente é assim que se mata um imortal.

Pouco antes de Alice e Jasper destruírem a garota que ameaçava seus pais, vi Bella perseguindo Lauren e Alice mandando o moreno ir atrás dela. Troquei um olhar com Edward, que concordou tacitamente com meu pensamento. Ambos ajudamos a família na batalha, e quando eles apenas se livravam dos corpos, nós rastreamos Bella e Emmett até o cume de uma montanha, ouvindo ao longe os uivos da alcateia quileute, o que queria dizer que eles fizeram sua parte e exterminaram a outra metade do exército, por isso estavam voltando para La Push.

Antes de alcançar o topo, vimos a fumaça roxa que se misturava à escuridão da noite antes de ouvir um grito aterrador. Aumentamos a velocidade e chegamos a uma clareira delimitada por um paredão onde Emmett parecia preso de alguma forma enquanto uma garota fazia algo com Bella. Quando tentamos nos aproximar, a garota ergueu a mão e nós fomos empurrados para trás por uma força invisível.

Bella desabou no chão, aparentemente desmaiada, o que era impossível para alguém como nós, certo? Mesmo assim, ela tinha os olhos fechados e não se movia. Uma sensação desagradável tomou conta de mim. Minha amiga não poderia estar morta, não é? Não de novo, não de verdade, não agora que tínhamos o consolo de uma eternidade para viver a amizade que não tivemos tempo enquanto humanas.

O tempo com os Cullen me fez sentir que éramos mais que amigas. Bella era minha irmã do coração, assim como Alice.

Não tive tempo de assimilar tudo que acontecia antes de sentir que meu corpo não era mais segurado contra uma árvore, então corri até ela tão logo meus pés tocaram o chão. Sentei-me e coloquei a cabeça da Bella no meu colo, foi quando ouvi a garota dizer:

— Está feito. Agora os poderes de Isabella Swan irão fortalecer nosso clã. Estamos ligados a ela como a você. Lembre-se de seu juramento, tio Emmett. Você sempre terá responsabilidades para conosco. O juramento pelo sangue, selado com magia, é perpétuo.

— Vá embora agora, antes que eu mesmo resolva caçar e destruir cada McCarty que anda sobre a Terra.

A jovem sorriu, e seu sorriso era tão familiar que me causou um choque de reconhecimento. Ela era uma versão feminina e pequena de Emmett, inclusive com as covinhas nas bochechas.

— Como assim “tio Emmett”? — Edward questionou.

Ela abanou as mãos entre nós e ele.

— Vocês têm muito o que conversar. Não se preocupe, tio, ela irá acordar em breve. Isabella é forte, seu corpo está reagindo e se adaptando bem ao processo.

— Que processo? Quem é você? — eu rosnei, e ela me ignorou.

— Não há tempo para uma reunião de bruxas agora. É até empolgante ter duas Carrier e dois Eastey reunidos com os McCarty, mas vocês precisam voltar para perto dos Cullen. Os guardas Volturi vão querer eliminar qualquer um que estiver longe do grupo.

Dizendo isso, ela simplesmente estalou os dedos e desapareceu. Emmett suspirou e pegou Bella nos braços antes de correr montanha abaixo, nos dando um olhar que dizia que ele nos contaria tudo depois.

— Como assim “duas Carrier”? Por que ela falou o nome da minha avó materna? — indaguei confusa. — E que história é essa de bruxas?

— Não sei, mas Eastey é o nome de solteira da minha mãe biológica — Edward murmurou.

— Merda! Eu não acredito nisso. Como é possível? — Emmett resmungou.

— O que foi, Em?

— Depois, Ed. Eu conto quando nos livrarmos dos Volturi.

Logo chegamos à clareira e Edward pediu para que eu ficasse invisível. Ativei minha camuflagem e observei todos os Cullen e Denali espalhados no local, com uma grande fogueira de fumaça arroxeada na frente do caminho por onde vimos se aproximar um grupo de quatro vampiros, três deles trajados com mantos cinza e capuz abaixado, enquanto a figura menor que vinha um pouco à frente dos outros vestia um manto e capuz preto que lhe escondia o rosto.

Eles pararam ao lado da fogueira e Carlisle deu um passo à frente, acenando com a cabeça em reconhecimento à presença deles.

— Bem-vinda, Jane.

A garota com cara de anjo, mas que Edward me disse ser pior que um demônio, baixou o capuz e olhou ao redor, para cada vampiro, antes de fitar Carlisle.

— Impressionante. Eu nunca vi um clã escapar intacto de um ataque dessa magnitude.

— Tivemos ajuda — respondeu Carlisle. — Esses são nossos “primos” de Denali. Eles atenderam ao meu pedido de socorro.

— Oh, sim... Como não reconhecer as russas que gostam de fingir que são moças de família? Como vai a mãe de vocês?

Kate rosnou e deu um passo à frente, porém logo foi puxada para trás por suas irmãs. Eu não entendi o que estava acontecendo, mas era evidente a animosidade entre as quatro loiras.

— Os Volturi mataram a mãe delas por criar um bebê imortal — Edward sussurrou em meu ouvido ao ver que eu estava confusa. Ele conseguia me ver, só fiquei invisível para os outros. — Depois eu explico.

— Ora, não seja indelicada, irmãzinha. — Ouvi um garoto de cabelos escuros, o mais novo dos três machos, dizer para Jane, e então se virar para Carlisle. — Parece que perdemos uma luta interessante.

— É... Não é sempre que nos tornamos desnecessários — completou o outro, de cabelos claros e postura felina.

Edward disse o nome dele só para mim: Demetri. Então falou que o mais baixo se chamava Alec e o grandalhão era o Félix.

— Se tivessem chegado meia hora atrás, teriam cumprido seu propósito — Emmett falou com uma pontada de sarcasmo, e só então percebi que Bella estava ao lado dele, acordada, embora parecesse confusa.

— É mesmo uma pena. — Jane dirigiu seu olhar para onde Jasper e Alice ladeavam uma garota de olhos vermelhos que eu não conhecia, provavelmente foi criada depois de mim, talvez até para me substituir no exército. — Vocês esqueceram uma.

— Oferecemos asilo a ela em troca de rendição — explicou Carlisle.

— Não cabe a vocês fazer isso — Jane rebateu de forma cortante, olhando em seguida para a garota. — Por que você veio? — Um grito penetrante reverberou na clareira quando a recém-criada caiu no chão, seu corpo arqueado rigidamente em uma posição distorcida e nada natural. — Quem criou você?

Os gritos dela eram estridentes, foi difícil observar a tortura que sofria.

— Não precisa fazer isso, ela vai te contar tudo que quiser saber — disse Esme.

— Ah, eu sei. — O sorrisinho que Jane deu foi diabólico.

A menina parou de se contorcer e falou, ofegante:

— Eu não sei. Riley não quis contar. Ele disse que nossos pensamentos não estavam seguros.

Jane lançou um olhar astuto para Edward.

— O nome dela era Victória. Talvez a conhecessem — Edward sondou os pensamentos dela e enrijeceu, provavelmente furioso com o que ouviu.

— Se os Volturi tivessem conhecimento sobre Victória, certamente a teriam impedido. — Eleazar se pronunciou, porém seu olhar dizia que ele não acreditava nisso, queria apenas evitar mais problemas. — Não é mesmo, Jane?

— É claro. Só por curiosidade profissional, quantos eles eram? Deixaram um belo rastro de destruição em Seattle.

— Vinte e dois — respondeu Jasper. — Todos novos e ineptos.

— Todos? — Alec indagou surpreso. — Mas se essa tal Victória os criou e não estava na luta, quem lidou com ela?

— Fui eu. — Bella encarava Jane, imitando sua expressão de tédio. Eu conhecia minha amiga bem o suficiente para saber que aquela era sua forma velada de zombar da outra e seus modos falsamente corteses. — Ela estava com outros dois naquela montanha, uma recém-criada e outro que devia ter pouco mais de um ano.

— E você lidou com eles sozinha? Há quanto tempo é imortal? Parece muito nova para conseguir tal proeza. — Jane arqueou uma sobrancelha, estudando Bella de cima a baixo.

— Meu marido estava comigo. Eu fui transformada há pouco mais de quatro meses, porém sempre gostei de artes marciais e tenho alguns truques na manga. Nós dois temos... talento para certas coisas.

Jane estreitou os olhos.

— Curioso... O que me leva à questão... Vocês todos parecem seguir um estilo de vida pacífico aqui, então qual seria o motivo de tal atitude extrema por parte dessa Victória? Quer dizer, vinte e cinco vampiros contra treze... Isso é surpreendente até para mim.

Bella soltou uma risadinha debochada, o que chamou a atenção, não só de Jane como dos outros que a acompanhavam.

— Ela queria me matar e sabia que jamais conseguiria sozinha, então armou todo esse circo para tentar me separar da família que me acolheu. A maldita usou truques sujos, mas meu companheiro é incrível, então... Nós lidamos com o problema de forma definitiva.

— Como alguém tão nova em nosso mundo conseguiu atrair tal inimizade fatal? — questionou Alec, rindo.

— O companheiro de Victória resolveu perseguir Bella enquanto humana. — Foi Alice quem falou dessa vez. — Já sabíamos que ela era a companheira de um dos nossos, por isso tentamos protegê-la. Em resumo, Victória e James conseguiram raptar Bella, ele a mordeu e teria matado se não tivéssemos chegado a tempo para impedir. Ele lutou contra nós e foi morto. Essa é a história, ela fez tudo por vingança.

— Ainda assim, tudo que conseguiu foi encontrar a morte pelas mãos de uma jovem, bela e intrigante imortal. — Demetri deu um sorrisinho e um olhar de admiração para Bella que fez Emmett rosnar.

Com a expressão apática depois de fuzilar o outro com os olhos, Jane voltou o olhar para Carlisle.

— Aro esperava que viéssemos mais a oeste para ver você, Carlisle. Ele mandou lembranças.

— Diga a Aro que sinto falta das nossas conversas. Faz mais de um século desde a última.

— Creio que ele ficará interessado em saber que você tem uma nova filha forte o bastante para eliminar uma vampira muito mais experiente. Acho até que gostaria de conhecer sua família. Talvez pudesse fazer uma visita ao seu amigo.

— É claro, talvez assim que nos estabelecermos em Denali. Meu filho Edward encontrou sua companheira e em breve irão se casar. Quem sabe Aro, Caius, Marcus e suas esposas pudessem estar presentes na cerimônia. Vamos enviar o convite.

— Ótimo. Parece que todos os seus filhos estão bem acompanhados agora. Apesar de que não vejo a parceira de seu filho. E eu achei que tinha mais uma...

— Ângela não está aqui — mentiu Edward. — Ela está em processo de transformação e Rosalie está cuidando dela.

Rolei os olhos, quase fazendo muxoxo para ele. Era mais fácil aquela insuportável me matar enquanto eu estivesse vulnerável pela transição em andamento.

— Tudo bem, teremos tempo para nos conhecer depois. Mais uma vez admito que estou impressionada. Achei que Aro estava exagerando, mas você realmente reuniu um clã muito interessante. Não é sempre que fazem todo o nosso trabalho por nós. Bem, quase todo. — Jane olhou para a recém-criada e depois para o grandalhão atrás dela e disse, em tom de ordem: — Félix.

— Ela não sabia o que estava fazendo! — Carmem exclamou. — Nós vamos cuidar dela, ensinar como as coisas funcionam.

— Por favor, dê uma chance — pediu Carlisle.

— Os Volturi nunca dão uma segunda chance. Tenham isso em mente. — A voz da Jane soou entediada. — Dê um jeito nisso, Félix. Quero ir para casa.

O mais alto da guarda caminhou pelo espaço entre os Cullen e os Denali, até chegar à jovem selvagem. Eu não quis assisti-lo quebrar o corpo dela e jogar na fogueira, então apenas encarei o peito de Edward, ouvindo os sons da execução.

Terminado o serviço, Félix voltou para perto da pequena arma Volturi e, como se tivessem ensaiado, os quatro vampiros levantaram seus capuzes e partiram.

Quando estavam longe o bastante, Alice declarou:

— Creio que devemos ficar em nossa casa de Forks hoje, pelo menos por algumas horas, pois Emmett e Bella têm algumas coisas interessantes para contar. Coisas que não dá mais para esperar e que poderão mudar tudo que nós conhecemos e acreditamos.

Todos olharam para Emmett e Bella, inclusive eu. A lembrança da bruxa falando os nomes antigos de nossas famílias voltou com força. Emmett dissera que explicaria no momento certo, e o momento chegou.

Olá! Tudo bem com você?

Leu o capítulo? Gostou? Então pinta essa estrelinha, compartilha a história com os amigos e deixa comentários na história, pois todos nós gostamos de comentários, inclusive eu.

Agora é sério, se tiver bastantes comentários, eu vou escrever um capítulo especial para as festas de fim de ano, então se você gosta dessa fic, quer um capítulo especial, mas não comentou, volte e comente, please.

Se não tiver comentários, nós só nos veremos quando as festas passarem, ou seja, em janeiro.

Sem mais, um beijo no coração e... TCHAU!

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