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22. NOVIDADES

Sorri largamente ao sentir Emmett me abraçando por trás e beijando meu pescoço. Os dois dias de folga que tínhamos chegaram ao fim, agora precisávamos voltar para junto da família. Charlie e muitos outros cidadãos inocentes de Forks estavam em perigo, eu só queria acabar de vez com a ameaça ruiva chamada Victoria.

Entrei no jeep e esperei Emmett fechar a minha porta e correr para o lado do motorista. Ele estava animado sobre algo que conversamos na noite anterior. Parecia uma criança ansiosa pra ir ao parque.

— Então, já pensou em quando podemos contar à família a nossa decisão?

Eu sorri, rolando os olhos.

— Assim que chegarmos, gigante. — Esse era meu novo apelido para ele. — Sei que está ansioso para ver as reações de todos. Isso se a Alice não tiver contado pra eles.

Ele fez um biquinho.

— Ela não tiraria essa alegria de mim, eu ficaria arrasado. É claro que ela vai surtar por não poder organizar uma festa enorme... — Ele hesitou e me olhou de lado. — A não ser que você tenha mudado de ideia. Sabe, se quiser uma festança, eu não tenho problema em...

— Não, gigante! Já falei que não curto festas barulhentas com muitas pessoas desconhecidas, prefiro algo íntimo, só com a família. Não precisa de tanta pompa.

Ele sorriu, aliviado. Era fofo como Emmett estava disposto a deixar sua vontade de lado para atender meus desejos, no entanto, eu sabia que ele já havia passado setenta anos cedendo aos caprichos de outra pessoa, e eu realmente não gostava de ser o centro das atenções.

Foi um momento tenso quando chegamos à casa do dono do chalé para devolver a chave, pois Emmett havia prometido à garotinha, Hanna, que ela me conheceria. Com um esforço descomunal, prendi a respiração e segurei firme na mão de Emmett quando a porta foi aberta por uma mulher loira que aparentava uns trinta anos de idade, atrás de quem estava a pequena Hanna, com seus cachos escuros e olhos castanhos.

Ela sorriu ao me ver e estendeu a mão para mim. Prendi ainda mais a respiração, pois o sangue dela era como uma mistura do cheiro da comida mais apetitosa e do perfume de flores mais fresco. Toquei na mãozinha com cuidado, surpresa porque ela não recuou com minha pele gelada. Falamos brevemente com a mulher, agradecendo pelo uso do chalé, então eu permiti que Hanna beijasse minha bochecha.

Meus sentimentos ficaram confusos com o sorriso tão puro daquela criança. Por um lado, fiquei eufórica por ter conseguido me controlar, mas uma parte de mim, escondida bem lá no fundo, lamentou por saber que jamais poderia gerar uma criança linda assim. Nunca senti falta dessa parte. Não até aquele momento.

Depois que voltamos para o carro, a viagem transcorreu com uma conversa agradável, ora sobre a família dele, ora sobre cultura, especialmente cinema, teatro e literatura. Emmett era amante das tragédias de Shakespeare, enquanto eu amava os clássicos de Victor Hugo, especialmente “Os Miseráveis”.

Por algum motivo, Romeu e Julieta me aborrecia, provavelmente porque não tenho paciência com quem baseia toda a sua vida em outra pessoa. Tá bom, mesmo que Julieta tivesse morrido, por que Romeu se matou? Se tivesse amado a si mesmo antes de ficar obcecado por Julieta, teria descoberto que ela estava viva e assim poderia ter fugido e sido feliz. Ou não, nunca se sabe. Era apenas estúpido. Tirar a própria vida por ter perdido alguém não é uma prova de amor. Na verdade, eles eram crianças imaturas que se apaixonaram e foram egoístas.

Quando usei esse argumento com Emmett, ele me disse que preferiria morrer do que viver sem mim, e que a família entenderia, pois todos eram imortais e conheciam o peso da solidão. Eu contra-argumentei que vampiros não mudam e têm um único parceiro, diferente dos humanos, que constantemente mudam de ideia e se apaixonam várias vezes. Ou seja, Romeu e Julieta desperdiçaram suas vidas por algo que poderia acabar de forma bem diferente.

Ainda discutíamos sobre a diferença entre amor, paixão, romantismo e estupidez quando chegamos à mansão. Mal descemos do carro e Alice veio para perto de mim com um biquinho triste de quem iria chorar.

— Como você pode fazer isso comigo, Bella? Pensei que fôssemos irmãs!

Eu encarei minha irmã adotiva e revirei os olhos. Ela deveria saber que não conseguiria me convencer com uma carinha desolada, mesmo que fosse uma ótima atriz.

— Alice, eu não vou abrir mão de um casamento tranquilo em família só para que você possa mostrar sua competência em organização de festas. Emmett e eu queremos algo simples e íntimo, e nem você vai mudar isso, por mais que eu te ame.

— Você falou casamento? — Kate apareceu na varanda. — Hum, parece que estamos cheios de novidades na família.

— O que você quer dizer? — questionou Emmett.

— Meus filhos, que bom que chegaram! — falou Esme, aparecendo na porta de entrada da mansão. — Vamos nos reunir na sala, temos assuntos a tratar.

Eu gostaria de fugir para ficar só com Emmett, porém sabia que, para reunir todos assim, era algo importante.

Em poucos minutos, todos estavam instalados na sala, em suas habituais posições: Irina no colo de Laurent; Jasper sentado no tapete felpudo com Alice apoiada em seu torso musculoso; Carlisle e Esme lado a lado num sofá, assim como Eleazar e Carmem; Edward, em pé, segurava a mão de Ângela, que estava sentada em outro sofá com Kate e Tânia, e Emmett gostava de ficar em pé atrás de mim, me aconchegando em seus braços poderosos.

A primeira coisa diferente que percebi foi o anel de noivado com um enfeite oval cravejado de diamantes no dedo anelar direito de Ângela. Encarei minha amiga com um enorme sorriso no rosto e corri para abraçá-la.

— Parabéns, Angie! Você merece!

Em uma de nossas conversas reservadas, Ângela me contou que um dos seus maiores sonhos era se casar de branco, com véu e grinalda, numa festa digna de princesa. Conhecendo Edward, provavelmente ele estava louco para cumprir esse desejo. Ela devia estar flutuando de tão feliz.

— Obrigada, Bella. — Ela sorriu e olhou para Edward. — Parece que o meu companheiro é o mais romântico da família.

— Disso eu não posso discordar, cunhadinha — Emmett falou sorrindo. — Mas meu irmão e eu tivemos a mesma ideia, a diferença é que eu fui espontâneo e não tinha um anel, então nós selamos o compromisso de outra forma.

— Emmett! — Se eu pudesse corar, estaria como um pimentão.

Edward revirou os olhos.

— Esse é o meu irmão, sempre indiscreto.

— Meus filhos, que felicidade! — exclamou Esme, abraçando a mim e ao Emmett. — Nós podemos até organizar um casamento duplo!

Alice bufou alto.

— Bella não quer festa.

Eu suspirei quando todos me encararam.

— Eu só não quero uma festa enorme, prefiro algo só com os familiares e amigos.

— Ou seja, só os Cullen e os Denali. Que graça tem? — insistiu Alice.

— Não precisa ter “graça” pra ninguém, só pra nós dois — rebateu Emmett. — O Ed sabe que eu nunca gostei das festas barulhentas, prefiro algo mais íntimo.

Alice fez uma careta tão desolada que quase me deu pena. Quase.

— Ali, você poderia fazer uma grande celebração para Angie e Edward. Ela sempre sonhou em se casar como uma princesa. — Eu pisquei para Ângela.

— Sério? — A expressão de Alice imediatamente se iluminou. — Você me deixaria cuidar de tudo, Angie?

— É claro! — Ângela sorriu. — Desde que você cuide dos vestidos das damas, que serão você, Kate e Bella. E também do vestido de noiva da Bella. Mesmo não querendo uma festa grande, ela merece um vestido lindo.

Eu encarei Ângela. Por que ela fez isso? Eu pretendia me casar de moletom na sala de casa! Droga!

Edward riu e me olhou.

— Não preciso ouvir seus pensamentos para saber que você não pensou em usar um vestido, Bella. Mas devo dizer que meu irmão será o noivo mais feliz do mundo se te ver usando vestido de noiva.

— Eu já sou o mais feliz por ter Bella como minha companheira — corrigiu Emmett. — Mas o Ed tem razão, estou fantasiando coisas com você em um vestido de noiva e...

— Emmett, chega, por favor! — Jasper parecia estar implorando. — Eu não aguento tantas sensações em uma só pessoa, você me tira dos trilhos assim!

Emmett me abraçou mais forte e Jasper gemeu com a onda de luxúria que até eu conseguia sentir saindo dele.

Edward suspirou, balançando a cabeça com força e colocando os dedos nas têmporas.

— Comporte-se, gigante — eu o repreendi, embora adorasse senti-lo tão perto de mim.

— Não quero imaginar quando os dois casais estiverem perto da noite de núpcias! — reclamou Jasper. — Eles vão me enlouquecer!

— Oh, meu amor, relaxa, você estará muito ocupado comigo para sentir o tesão deles — Alice o beijou nos lábios rapidamente. — Só estou esperando o Laurent pedir a Irina em casamento também..

— Talvez daqui a algumas décadas — respondeu Laurent.

— Não! Daqui a alguns séculos, mon amour. Não tenho pressa para casar — sentenciou Irina, ante os suspiros de suas irmãs.

— Irina achou um parceiro com aversão a casamentos, igualzinho a ela — disse Tânia. — Eu só queria encontrar alguém que me olhasse como o Carlisle olha pra Esme.

— Bem, se você parar de... — Alice começou a falar, porém logo seus olhos ficaram vidrados e ela arfou. Suas mãos se moveram como se estivesse desenhando alguma coisa no ar.

— Ela precisa de papel e caneta — falou Carlisle, disparando para o escritório e voltando em menos de um segundo com os objetos em mãos.

Jasper colocou a caneta na mão dela e um caderno à sua frente. Quando Alice terminou, pude ver em suas mãos um desenho com vários rostos desconhecidos reunidos em um grupo. Um deles segurava um travesseiro azul e uma blusa vermelha passava de um vampiro para outro.

— Eles estão farejando meu cheiro? — questionei, ao reconhecer meus objetos pessoais. — Mas isso carrega meu cheiro humano, não faz sentido!

— É um pretexto — respondeu Alice. — Uma decisão foi tomada, o exército será levado para Forks amanhã, e estão usando o cheiro das coisas da Bella para atrair os vampiros, para que eles cheguem a Forks enlouquecidos de sede.

— Isso é péssimo — Jasper falou. — Recém-criados com sede são mais instáveis.

— E estão caçando um cheiro humano que não existe mais, isso vai levá-los até a cidade — declarou Carmem, que até então apenas observava a conversa dos outros. — Carlisle, você disse que tem uma vila indígena em Forks, próximo à floresta e em cujos territórios não podemos entrar. Se o cheiro dos humanos atrair o exército para lá...

— Não poderemos ajudar. — Carlisle puxou um celular do bolso. — Tem razão, preciso avisar ao alfa da matilha.

— Vai colocar os lobos na batalha? — indagou Kate. — Mas e se eles nos atacarem?

— Não vão — respondeu Edward. — Atacar qualquer vampiro vegetariano no nosso território quebraria os acordos. Nossos olhos nos diferenciam, eles saberão que vocês estão conosco.

— Sam? Temos um problema...

Dr. Cullen? — Todos ouvimos a voz grave do quileute. — O que aconteceu?

Carlisle explicou rapidamente a situação.

Quando?

— Minha filha viu que irão amanhã, na hora do crepúsculo. Atacarão Forks na calada da noite, precisamos impedir. Eu estou avisando para que você fique de sobreaviso, para que nenhum deles escape para a cidade ou para a vila quileute. Nós iremos interceptá-los em uma clareira do nosso território, nossos parentes do Alasca irão nos ajudar, são seis vampiros junto com os oito da minha família.

Quantos são os recém-criados?

— Não tenho certeza — Alice respondeu no lugar de Carlisle. — Eu vi cerca de vinte e um junto com o líder, mas estamos considerando que há uma vampira muito mais experiente manipulando tudo, e não sabemos quantos mais ela pode trazer, apesar de ter quase certeza que ela irá sozinha tentar matar Bella quando o exército fizer o trabalho sujo.

— Então eles têm dez mais que vocês, não me parece justo. Não quero correr riscos, a alcatéia vai lutar também.

— Sam, não precisa...

Nós existimos para proteger os humanos, e um exército de vampiros está vindo para cá. Ninguém vai nos impedir de lutar!

— Não é uma luta que vocês possam vencer sem treinamento — replicou Jasper. — Exércitos de vampiros recém-criados são feitos para destruírem grupos de vampiros experientes e sempre deixam o caos por onde passam. Cada um deles tem força suficiente para derrubar três vampiros mais velhos de uma só vez, e nós temos a vantagem de ter dons extras, enquanto vocês... não têm chance!

Não venha me falar sobre as chances dos lobos quileutes, rapaz! Você não conhece nossa força.

— Força não é o bastante, é preciso estratégia — disse Edward.

Então vamos montar uma, porém a matilha não vai ficar esperando vocês resolverem problemas que são nosso dever eliminar.

— Tudo bem... — ponderou Carlisle. — Vamos esperar um minuto para minha filha analisar as chances de sucesso na batalha caso vocês se envolvam.

Certo.

Observei Alice, de olhos fechados, movimentando a cabeça muito rápido durante vários minutos. De repente, ela abriu os olhos, uma expressão neutra.

— Eu vi algumas possibilidades. Um recém-criado deu ao líder a ideia de dividir o grupo em dois para nos pegar desprevenidos. Se ele acatar, nós vamos vencer facilmente um grupo enquanto o outro sumiu na minha visão, o que significa que os lobos se envolverão, mas não posso ver o que vai acontecer do lado deles.

Não se preocupe com nossa parte. Nós damos conta. — Ouvi a voz de Jacob ao telefone.

— Jake! — Não consegui me manter calada. — Alguns de vocês podem se ferir ou até morrer. Nós podemos lidar com a ameaça sozinhos.

Ah, qual é, Bella? Nós somos os lobos maus, esqueceu? Podemos lidar com um bando de mortos-vivos sanguessugas. Sem ofensas.

— Não ofendeu, Totó — rebateu Kate.

Não sei quem é você, múmia que fala, mas temos assuntos mais importantes a tratar — replicou Jacob.

Quando vocês chegam aqui? — perguntou Sam, parecendo aborrecido com a conversa paralela. — Podemos nos reunir antes deles chegarem para que nos mostrem em que os recém-criados são diferentes de vocês e qual a melhor forma de vencê-los.

— Sairemos agora e chegaremos em algumas horas. Vamos todos correndo, não há tempo para pegar os carros e não podemos correr o risco de ser vistos à luz do sol — falou Carlisle. — Podemos caçar no caminho e, quando chegarmos, ensinar a vocês tudo que sabemos sobre os recém-criados. Meu filho Jasper é especialista no assunto.

Certo, certo. Quando chegarem, me ligue, doutor.

— Tudo bem, até mais. — Carlisle desligou e olhou para Alice. — Filha, você consegue ver participação dos Volturi nos eventos de amanhã?

— Eu tentei, mas eles precisam decidir. Por enquanto estão só vigiando e esperando que tudo aconteça.

— Mesmo assim, é perigoso para os quileutes e para as suas filhas se os Volturi souberem da existência deles, Carlisle — declarou Eleazar. — Caius detesta as Crianças da Lua, não vai parar para ouvir nem entender que os quileutes são diferentes, e Aro é um colecionador. Edward é um leitor de mentes, seria útil quando o próprio Aro não pudesse tocar em alguém, mas Alice, Bella e Ângela têm poderes que ele nunca viu.

— Talvez fosse melhor... — Esme começou.

— Vocês não vão me deixar para trás. Esqueçam — eu a interrompi e Ângela concordou comigo.

— Pelo que já vi dos seus poderes, nem mesmo Aro e seus gêmeos bruxos conseguiriam passar por elas — disse Kate.

— Tudo bem. Vamos lidar com isso quando chegar o momento. Agora se preparem, sairemos em dez minutos.

Dizendo isso, Carlisle segurou a mão de Esme e saiu da sala.

A batalha está chegando e mais emoções vêm por aí. O que acharam do capítulo? Deixem seus comentários, pintem essa estrelinha e compartilhem com os amigos.

Aproveitem, porque vou ficar algumas semanas sem conseguir escrever de novo. Enquanto esperam, tenho outras histórias originais concluídas no meu perfil, entre elas romances de suspense, romances dramáticos, contos, fantasia e coletânea de oneshots. Fiquem à vontade para ler. É bom ler mais do que fanfics de vez em quando e eu garanto que, se vocês gostam dessa fic, irão gostar das outras histórias também.

Beijos no coração e... Tchau!

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