Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

2. VAMPIRO MALUCO ATRÁS DE MIM

Enquanto eu assistia, divertida, os vampiros rebatendo a bola ou se chocando no ar com barulhos como deslizamento de terra, ouvi Alice falar “Parem!” antes de olhar para a borda da floresta.

— Eles nos ouviram jogar, estão curiosos. — Edward veio até mim e começou a me guiar para a trilha por onde chegamos, entretanto, Carlisle falou:

— É tarde demais, Edward. Eles sabem que estamos aqui. Se sentirem o cheiro da Bella na floresta, podem desviar do caminho e começar a caçar. A melhor chance que temos é que ela finja ser uma de nós.

— A pele pálida não é problema, mas o cheiro dela está por todo o campo, Carlisle — contrapôs Jasper.

— Ótimo — resmungou Rosalie. — Ela só traz problemas para nós!

— Cala essa boca, sua loira azeda! — eu respondi, sem paciência.

— Como é que é? — Ela tentou avançar em mim, mas Emmett a impediu.

— Ursinha, por favor! Para com isso! — Emmett parecia irritado.

— Tá defendendo ela, agora?

— Você está sendo egoísta. Ela namora o Edward, também faz parte da família.

— Ela só veio atrapalhar nossa vida!

— Diz a vampira diva que se acha melhor que eu, mas é só uma covarde insuportável! Queria ver ter coragem de falar assim de mim se você fosse humana ou se eu fosse vampira. Em vez disso, só provoca quem é fisicamente mais fraco. Você é patética.

— Eu vou te matar, sua imbecil! — ela rosnou.

— Já chega, Rosalie! — ordenou Edward, lançando um olhar mortal a ela, que surpreendentemente obedeceu, dando um passo atrás.

— Um minuto para eles chegarem, pessoal — alertou Alice.

— Solta o cabelo — orientou Edward. — Fica atrás de mim. Eu não deveria ter te trazido, desculpa.

— Não tinha como saber que isso iria acontecer, meu filho — disse Esme. — Nem a Alice poderia prever, só viu quando eles decidiram vir pra cá.

Edward balançou a cabeça negativamente, frustrado. Ficou na minha frente, com Emmett bem ao seu lado, quase me escondendo. Os outros se distribuíram de forma a me proteger por todos os lados, exceto Rosalie, é claro.

— Chegaram — rosnou Emmett.

Eu olhei para a floresta, mas não via o que os olhos aguçados dos vampiros conseguiam ver. Somente algum tempo depois foi que vi saírem da floresta, correndo como um borrão, três vampiros. Só de olhar a primeira vez, pude perceber que eram totalmente diferentes dos Cullen.

Enquanto a família Cullen era toda civilizada e elegante, os recém-chegados estavam maltrapilhos, sujos de terra e folhas, descalços e andavam como que arrastando seus pés em vez dos passos altivos dos que eu conhecia. Também notei logo seus olhos vermelhos horripilantes. Eles eram selvagens.

Então eram esses predadores que andavam dando dor de cabeça ao Charlie... o xerife estava tendo muito trabalho caçando o animal assassino que vinha matando mochileiros e alpinistas nos arredores de Forks. Estremeci ao imaginar meu pai sequer chegando perto desses nômades.

O trio parou a dez metros de nós. No meio vinha um vampiro de pele azeitonada e cabelo preto, vestido com um terno esfarrapado. À sua direita estava um loiro de calça e jaqueta jeans puídas, e do outro lado estava uma ruiva de cachos revoltos, cujos olhos se moviam de um lado a outro, analisando o grupo maior.

— Acho que isso pertence a você — disse o moreno, jogando a bola perdida para Carlisle. Ele tinha um sotaque arrastado de francês.

— Obrigado — respondeu Carlisle.

— Peço desculpas pela intromissão, não sabíamos que esse território já estava ocupado. Eu sou Laurent, e esses são Victoria e James.

— Eu sou Carlisle, e essa é minha família...

Carlisle nos apresentou em pares e ficou conversando com eles. Depois de algum tempo, disse que alguns de nós precisariam voltar para casa e que os recém-chegados poderiam jogar no lugar de quem já ia. Eles aceitaram e Edward se virou para mim, pronto para me levar para o jipe estacionado na trilha.

Foi aí que tudo deu errado.

Uma brisa vinda de trás de mim soprou, levando meu cheiro direto para o tal James, que deslizou na minha direção, em posição de ataque. Edward o imitou, assim como Emmett.

— Trouxeram um lanchinho?

Sério? Mas que filho da puta insolente!”, pensei, irritada.

— A garota está conosco — esclareceu Carlisle, perfeitamente composto.

Ao contrário dele, Emmett rosnou, aparentemente enfurecido.

— Fica longe dela! — Ele empurrou o loiro, que voou para trás, xingando ao bater numa árvore.

Victoria se aproximou e Edward sibilou para ela.

— Mas o que é isso? — questionou Laurent. — Vocês têm uma humana de estimação?

— De estimação é a cadela da sua mãe! — respondi, furiosa. — Fala assim de mim de novo, e eu corto suas bolas, cretino!

O vampiro francês me olhou, surpreso, depois gargalhou alto.

— Ela até que é fofa, parece um chihuahua — provocou, piscando.

Durante nossa troca de farpas, Edward e Emmett se mantinham na minha frente, trocando olhares ameaçadores com ao outros dois nômades.

Carlisle pediu que eles fossem embora e disse que havia um clã de vampiros como os Cullen em Denali, Alasca, caso quisessem entender mais sobre o estilo de vida deles. Os nômades mal viraram as costas quando me senti carregada e me movendo como em um vendaval.

Chegamos ao jipe e Edward foi para o lado do motorista. Eu ia abrir a porta do carona quando senti mãos geladas segurando meus punhos.

— Você vai atrás, comigo. — A voz grave de Emmett me deixou arrepiada, e ele sorriu com cinismo ao perceber.

— P-Por q-quê? — gaguejei, aturdida.

— Porque Edward precisa voltar a se sentir no controle da situação e eu preciso monitorar as decisões dos nômades — explicou Alice, entrando no banco da frente enquanto Emmett me ajudava a subir atrás e colocar o cinto. — E o Emmett é o mais apto a proteger você caso algo aconteça.

— O que vai acontecer agora? — indaguei.

Edward suspirou alto e Alice massageou as têmporas.

— James é um rastreador. A caçada é a sua emoção, ele nunca vai parar. Ter uma família inteira de vampiros defendendo uma humana se tornou um jogo divertido pra ele. Temos que matá-lo — declarou Edward.

— Como se mata um vampiro?

— Precisa esquartejar e queimar os pedaços — sentenciou Emmett, como se estivesse falando sobre o clima. — Nossa espécie não é fácil de matar, mas nós somos sete e eles só três.

— Dois — corrigiu Alice. — Laurent estará na mansão em alguns minutos para falar com o Carlisle.

— Sobre o quê?

— Sobre visitar os Denali — respondeu Edward.

Todos ficaram em silêncio. O jipe sacolejava na trilha esburacada, me jogando de um lado para o outro como uma boneca de pano, mesmo usando o cinto. Emmett passou o braço musculoso por trás dos meus ombros, segurando-me contra seu corpo para que eu não me machucasse com os movimentos do carro.

Mesmo sem querer, eu acabei me deixando relaxar na segurança de seus braços. Ele era tão forte, tão duro em todos os lugares, mas não como uma pedra de mármore, como Edward parecia. Seus músculos formavam uma proteção confortável ao meu redor.

Meu coração disparou quando senti o cheiro gostoso da pele dele, o mesmo que havia sentido antes: chocolate com pimenta. Eu inalei e ele me abraçou mais forte. O toque de suas mãos me despertou o desejo de mais. Ele era tão lindo...

Por um momento, esqueci que não estava sozinha com ele e meu namorado e cunhada estavam na frente, ouvindo meu coração acelerado.

— Emmett, controle seus pensamentos ou eu vou te fazer conhecer a dor de ter seus membros arrancados — rosnou Edward, com o tom de voz afiado.

— Você poderia tentar — debochou Emmett, com seu sempre irônico sorriso.

Com um suspiro, ele retirou o braço de cima dos meus ombros e eu me senti abandonada sem sua proteção.

Porra, para com essa merda agora! Teu namorado tá no banco da frente. Se controla, cacete!”, me repreendi mentalmente.

Ah... Se o Edward soubesse o que eu estava pensando naquele momento, provavelmente me entregaria pessoalmente nas mãos do James.

Edward falou algo baixo demais para eu ouvir, e Emmett retrucou, acidamente:

— Ninguém mandou ficar bisbilhotando. Não é como se você não pudesse apenas silenciar as vozes. Se não ficasse ouvindo os pensamentos de todo mundo, não estaria com raiva por eu pensar coisas que você mesmo pensa quando está perto dela, então deixa de ser hipócrita.

— Ela é minha! — Edward murmurou, mas eu consegui ouvir.

— Não sou um objeto para pertencer a alguém — rebati, chateada.

— Bella...

Eu virei a cara para ele. Estávamos entrando na estrada pavimentada da cidade. Fiquei preocupada de aqueles nômades chegarem perto do meu pai, precisava fazer alguma coisa, fugir, qualquer coisa que o deixasse em segurança. Se eu fosse uma vampira, isso não teria acontecido.

Senti que era observada e olhei para o Emmett. Seus olhos cor-de-âmbar mostravam algo parecido a admiração, o que me fez perder o fôlego. Ele era tão lindo... A maioria das pessoas diria que Edward era o mais bonito, e eu não discordava disso, mas via no moreno de 1,96 m de altura uma beleza diferente, única, que ignorava o poder de atração que possuía.

Eu sabia que era errado pensar no meu cunhado desse jeito, mas não conseguia parar de olhar por muito tempo para os lábios carnudos e o sorriso lindo que ele tinha, com covinhas que o deixavam mais charmoso.

E foi por estar olhando que percebi quando os lábios dele começaram a tremer, como se estivesse com frio, mas isso era impossível, vampiros não sentiam frio nem calor. Aí me lembrei da primeira vez que Edward me levou à clareira cheia de flores algumas semanas antes. Ele estava fazendo isso também, e quando perguntei, disse que estava só cantando para si mesmo.

Desconfiada, olhei para Alice, que fazia o mesmo, assim como Edward. Eles estavam conversando baixo e rápido demais para meus ouvidos humanos captarem. O que estavam me escondendo?

— Do que vocês estão falando aí?

Emmett me olhou, surpreso.

— O quê?

— Eu sei que estão conversando em velocidade vampírica, não sou idiota! Falem de uma vez!

— Bella, por favor...

— Não, Edward! Nós somos namorados e é atrás de mim que aquele vampiro maluco está! Para de me tratar como um pai trata uma criança que não entende as coisas, eu tô cansada disso!

Ele olhou para a frente e suas mãos apertaram o volante.

Ouvi uma risada ao meu lado e olhei, incrédula, para Emmett.

— Cara, eu tô adorando que ela não é meiga e calminha como o Ed falou.

Eu abri a boca enquanto Alice ria descaradamente.

— Ele disse que eu sou meiga? Em que mundo imaginário? Sabe qual foi a primeira coisa que eu disse depois que ele me salvou e não se decidia se fugia de mim ou ficava perto?

— Não, mas adoraria saber. — Ele riu da careta que o Edward fez.

— Ela o mandou ir tratar a bipolaridade — contou Alice.

— E quando descobri que ele entrava no meu quarto sem permissão toda noite, falei pra ele consultar um psicólogo, porque stalkear alguém dormindo é assustador.

— Muito engraçado, Bella — ele resmungou, zangado.

— Sabe o que não é engraçado, Edward? Você querendo esconder coisas de mim, sobre a minha vida.

Ele rosnou para Alice, que rosnou de volta, e eu fiquei assustada que aquele som pudesse sair de uma garota tão pequena.

— Nem pensa nisso, Alice!

— Ela tem o direito de saber, Edward. Talvez o futuro dela seja esse porque é o que ela deseja.

— Não...

— JÁ CHEGA! — eu gritei. — Edward Cullen, se você não parar de esconder as coisas de mim, esse namoro acaba aqui mesmo!

— Tá falando sério, Bella? Eu só quero te proteger, você não confia em mim?

— É claro que sim, é você que não confia que eu sou dona da minha própria vida. Eu decido e eu quero saber.

Ele ia falar alguma coisa, porém Alice ficou rígida e eu já sabia que isso significava uma visão.

— Precisamos nos apressar — ela disse. — Bella, nós vamos fugir. Você vai dar uma desculpa para o teu pai, mas precisa dar um jeito de sair. O rastreador vai atrás de você, então Charlie estará em segurança.

— Estamos chegando, você precisa ser rápida, Bella — falou Emmett.

Quando chegamos, eu desci do jipe e entrei disparada em casa, já com uma história na cabeça. Depois de apenas dez minutos, saí com uma sacola de viagem. Foi muito difícil deixar meu pai daquele jeito, confuso e magoado, mas foi necessário para a proteção dele e a minha.

Dei um beijo na testa dele e o deixei me abraçar, até que precisei me desvencilhar para ir embora. Minutos depois, estava na casa dos Cullen, com um plano traçado para despistar os nômades.

Foi assim que nos separamos, e tudo que aconteceu depois foi consequência dessa separação. Rosalie, a muito contragosto, aceitou acompanhar Esme para proteger Charlie em Forks enquanto Edward, Carlisle e Emmett foram caçar os nômades e eu fiquei sob a proteção de Alice e Jasper.

Nós viajamos para Phoenix, esperando despistar os caçadores com o óbvio pensamento de que eu não voltaria à minha antiga cidade. Foram dois dias fugindo, um deles trancados em um hotel, com Alice tendo visões e Jasper usando seu dom para me acalmar e me fazer dormir.

Vez ou outra, Edward ligava para falar da situação, mas a caçada não ia bem, eles perderam o rastro dos nômades. Eu estava preocupada, tinha a sensação de que algo muito ruim iria acontecer.

Gostaria que fosse diferente, que meus instintos estivessem errados, porém não estavam.

E no terceiro dia, aconteceu.

Olá! Tudo bem com vocês?

Mais um capítulo fresquinho pra vocês curtirem, espero que gostem.

Se gostarem, já pintem essa estrelinha e deixem seus comentários, quero saber o que acham.

Beijos no coração 💋 ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro