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13. REENCONTRO

Estávamos no meio de uma caçada quando Alice paralisou enquanto bebia de um alce. Ela soltou o animal, que ficou sangrando no chão. Dessa vez estávamos eu, Alice e Esme caçando. Eu já estava satisfeita e apenas observava, então vi quando Alice ficou do jeito típico de quando tinha uma visão.

— Alice, o que você viu? — indaguei.

Ela piscou e me encarou por um instante.

— Forks... Destruída. Muita gente desaparecida ou... morta.

— O quê? Isso não! Maldita cadela ruiva!

Não esperei por Esme e Alice, apenas corri de volta para junto de Carlisle e os outros. Precisávamos fazer alguma coisa. Quando Alice falou que viu Forks, só pensei em meu pai e nos meus amigos. Jacob teria que enfrentar com sua alcateia uma ameaça que sequer conhecíamos ao certo, o que era muito perigoso.

Ao entrar na mansão branca, parei de chofre ao ver quem estava na sala com Carlisle.

— Emmett?

Meu corpo tomou o controle do cérebro e, de repente, me vi correndo para ele e pulando em seus braços enormes. Era difícil decifrar o que estava sentindo, uma mistura de alegria, alívio e preocupação.

— Ei, Bellinha. Como está? Parece preocupada.

Eu saí do abraço de urso dele e me afastei, envergonhada com minha própria atitude.

— Bellinha é nome de cachorro. — Ele levantou uma sobrancelha com expressão sarcástica e um sorriso cínico. — Idiota! Eu... er... Carlisle, aconteceu uma coisa...

Um celular tocou e ele levantou um dedo na minha direção.

— Só um momento, filha. É o Edward. — Ouvir isso me deu um arrepio. Três meses sem notícias de nenhum deles e agora ambos resolviam aparecer! — Filho! Por onde você anda? — O tom animado foi substituído por preocupação. — Não temos assistido notícias ultimamente, estamos ocupados com treinamentos, a Alice teve uma visão e... Claro, só um momento. Emmett, liga a TV no canal de notícias.

Ele pegou o controle e mexeu até encontrar o canal que Edward falou. Enquanto os apresentadores falavam sobre uma suposta gangue do mal, Alice e Esme chegaram gritando e pulando em Emmett. Ele parecia um pai com duas crianças penduradas em seus braços.

— Bella — Carlisle chamou. — Por favor, procura o Jasper pra mim?

— Claro.

Inalei o ar até encontrar o aroma do Jazz, então segui seu rastro até a montanha vizinha.

— Jazz, Carlisle tá te chamando — falei do lado de fora da mansão cinza. — Alguma coisa séria aconteceu.

Jasper apareceu em um segundo ao lado de Eleazar. Eles gostavam muito de conversar sobre guerras e história mundial. Carmem logo apareceu e Tânia pulou do telhado para perto de mim.

— Você falou em coisa séria? Algum problema, Bella?

— Acho que sim. Edward ligou e Alice teve uma visão.

— Vou chamar Irina e Laurent — Kate avisou de seu quarto, aparecendo na janela.

Corri de volta para a casa dos Cullen a tempo de ver na TV uma cena devastadora. Um local portuário de Seattle estava pegando fogo, cheio de carros revirados e amassados, e pelo menos cinco corpos queimando em meio ao caos. Observei bem um deles que parecia estar todo torcido, seus membros em posições estranhas. E tinha os carros revirados como se tivessem sido jogados por um gigante uns contra os outros, sem seus motoristas...

— Isso foi feito por vampiros? — indaguei chocada.

— Infelizmente — Carlisle respondeu. — Não existem outras criaturas capazes de fazer algo assim, exceto as crianças da lua, porém não é época de lua cheia e eles quase foram extintos há décadas por Caius Volturi, então resta a opção de outros da nossa espécie.

Senti um arrepio ao ouvir o nome “Volturi”. As histórias que Carlisle, Eleazar e as irmãs Denali contavam sobre eles me faziam ter nenhuma vontade de conhecê-los.

— E não é qualquer vampiro — declarou Jasper, alisando as cicatrizes em seus braços. — Um estrago como esse... Um vampiro maduro não faria algo assim sob o risco de chamar a atenção dos Volturi. Isso é coisa de vampiros indisciplinados, sem controle...

— Então você acha que é um recém-criado? — indagou Tânia.

— Um não. Pela destruição na cidade, desaparecimentos inexplicáveis e brutalidade nos ataques, provavelmente são entre dez e quinze — falou Jasper. — Alguém está criando um exército.

Carlisle já havia me explicado que a junção de dez ou mais vampiros recém-criados era chamada de exército, pois era capaz de dizimar clãs de vampiros e incontáveis vidas humanas. As maiores guerras da história foram guiadas por vampiros ambiciosos conquistando territórios de caça. Foi assim que Jasper foi criado, para ser uma arma em um exército poderoso comandado por três vampiras. Se havia alguém que entendia do assunto, era ele.

— Por que criariam um exército nos Estados Unidos? Aqui nem tem disputa por territórios como no sul, há abundância de caça — disse Carmem.

— O único clã cujo território abrange a região de Seattle é o nosso — Emmett afirmou. — Ou era, até sairmos de Forks.

— Mas aquela ruiva nojenta não sabe disso... — eu rosnei. — A cadela está indo pra Forks. Foi isso que a Alice viu!

Carlisle olhou para Alice de um jeito questionador e Esme me deu um olhar de reprovação pelo xingamento na frente dos Denali, o que só me fez bufar. Dane-se a educação, aquela psicopata ruiva me deixava puta da vida!

— Você viu a Victoria em Forks, Ali? — Emmett questionou.

— Bem, não exatamente... A Victoria não estava lá, mas eu vi os principais prédios da cidade destruídos e muitos moradores mortos ou desaparecidos, inclusive...

Ela se calou e olhou para mim, parecia ansiosa.

— Quem você viu morto, Alice? — Eu segurei em seus ombros. — Jacob? Meu pai? Por favor, fala!

— Ai... — ela gemeu quando apertei seus ombros, então a soltei, tentando controlar o tremor nas mãos. — Eu não posso ver os lobos, mas alguns de seus amigos estavam mortos e o Charlie... Ele havia desaparecido.

— Não! Eu não vou deixar isso acontecer!

Disparei pela porta, disposta a correr até Forks e salvar meu pai se precisasse.

— Bella, para! — Alice gritou.

— Filha, por favor, se controla, vamos planejar o que fazer!

Eu sabia que Carlisle estava certo, no entanto, naquele momento, tudo o que eu queria era salvar meu pai. Ouvi vários pares de pés atrás de mim e aumentei a velocidade. Alguns deles me chamaram, imploraram que eu voltasse, até que meu corpo se enrijeceu, alerta.

Durante os meses que passei treinando minhas habilidades, aprendi a reconhecer quando minha mente pressentia um ataque, fosse ele de verdade ou apenas brincadeira, e produzia a redoma física que me cobria. Aprendi a controlar para não se ativar caso eu não estivesse em perigo real, contudo, naquele momento eu não queria ser detida e um deles cometeu o erro de tentar me parar.

— EMMETT, NÃO! — berrou Kate.

Tarde demais. Tentei retrair a redoma, porém logo ouvi o estrondo característico de pedra batendo em pedra quando Emmett se chocou na barreira e foi jogado para longe. O impacto foi tão forte que me assustou e parei de chofre. Meus olhos foram atraídos para ele como a mariposa é atraída para luz. Mudei meu curso e voltei para onde ele estava jogado no chão, com rachaduras em seu rosto perfeito.

— Emmett, não deveria ter feito isso...

Ele me olhou, atordoado, tentando entender. Observei as fissuras em seu rosto começando a se fechar, isso acontecia apenas quando alguém ia para cima de mim com força demais. Ele era o mais forte entre todos os Cullen e Denali, só perdia para mim por causa do sangue humano que ainda permanecia em meu corpo de recém-criada, e eu sabia que perderia essa força absurda depois de um ano como vampira. Por isso exércitos de recém-criados eram muito mais efetivos, eles tinham a força que os vampiros maduros haviam perdido.

Sem pensar no que estava fazendo, acariciei o rosto dele nos machucados que se curavam, e ele fechou os olhos, parecendo desfrutar desse gesto. Pisquei quando sua mão enorme envolveu a minha e me puxou para um abraço, ainda deitado no chão. Suspirei ao sentir o corpo rígido e musculoso abaixo de mim, e fiquei arrepiada ao ouvir sua voz grave sussurrando ao meu ouvido.

— Você precisa voltar. Nós vamos resolver isso juntos, vamos impedir a visão da Alice. Volta comigo, por favor... — Ele me apertou mais forte contra si, de forma que nossos corpos se moldaram e eu soltei um baixo gemido. — Por favor, Bella.

Ouvimos alguém pigarrear e eu saí daquele transe que me fazia sentir como se estivesse sozinha com ele. Constrangida, levantei e encarei minha irmã adotiva, que tinha um vinco no meio da testa. Obviamente estava preocupada e chateada com minha atitude.

— Você tem que parar de tentar resolver tudo sozinha, Bella. Somos uma família, enfrentamos qualquer perigo juntos.

Ela me abraçou e me puxou pela mão de volta para casa. Olhei para trás e vi Emmett ainda deitado na neve, porém com a parte superior do corpo apoiada nos cotovelos, me encarando de um jeito que me abalou. Imaginei seu corpo escultural sem roupas, em cima de uma cama, me olhando desse jeito...

Balancei a cabeça, tentando deixar de lado o pensamento impertinente. Eu estava louca, não havia outra explicação para me sentir atraída assim pelo irmão do meu ex-namorado, que ainda por cima era casado.

Alice fez um muxoxo e resmungou:

— Vocês dois não sabem ser discretos.

— Não sei do que você está falando. Não existe nós dois. — Ela deu um sorriso mínimo que me chamou atenção. — Alice, você está me escondendo alguma coisa?

— Não sei do que você está falando — ela repetiu minha fala com um sorriso cínico, olhando para Emmett por sobre o ombro. — O Em ainda está tentando entender o que aconteceu. Por que não explica pra ele?

Soltando minha mão, ela correu de volta para a mansão. Os outros que me perseguiram haviam voltado quando acariciei o rosto do Emmett. Merda. Os Denali deviam pensar que eu terminei com Edward por causa do Emmett. Merda. Merda!

— O que se passa nessa cabecinha? — Emmett já estava ao meu lado, tocando no vinco da minha testa franzida. — Sei que está preocupada, mas a família está aqui por você. Eu estou aqui por você...

Me afastei quando ele ia me abraçar pelos ombros. Será que não via como isso era errado? Ele era casado com uma vampira que me odiava e só queria um motivo para me matar. Pensar que todos os dias ele devia olhar para ela do jeito que olhou para mim quando estava no chão... E que tocava no corpo perfeito dela com mais intensidade do que tocou no meu...

Imaginar Emmett com outra mulher doía, trazia um sentimento amargo que travava a minha garganta e me enchia de uma fúria descontrolada... Ele não deveria ficar tão perto de mim nem me tocar assim, era uma tortura.

— Então você resolveu voltar... E onde está a loira insuportável?

Ele suspirou, desviando o olhar.

— Ela vai voltar, eu só não sei quando. Por enquanto, ela quer ficar longe de você e... de mim também.

— Vocês brigaram?

— Digamos que nossas discordâncias vêm se multiplicando ultimamente e eu só quero viver em paz, não quero estar longe da família.

— Bem, vocês são casados e se amam, ela vai acabar cedendo.

Ele me olhou de um jeito estranho, como se tivesse algo que eu não sabia. Parecendo pensar no que falar, apenas indagou:

— E quanto ao Edward? Você sente falta dele? Vai perdoá-lo quando voltar? Vocês também se amam...

Eu balancei a cabeça negativamente.

— O amor que eu sinto por ele é diferente agora. Sim, eu sinto falta dele e já o perdoei pelo que aconteceu porque não sou de guardar rancor, mas quando tomo uma decisão, raramente volto atrás. Nosso relacionamento acabou porque eu sentia que ele não me amava tanto quanto eu a ele, e suas atitudes me sufocavam, eu me sentia inferior, até estúpida às vezes. Isso não vai mudar quando ele voltar e eu não quero mais sentir essas coisas. Eu o amo como pessoa, alguém que fará parte da minha família para sempre, não como um homem com quem gostaria de dividir minha vida. Quero encontrar um companheiro que me ame de verdade e me faça bem.

— Eu também...

Olhei para o rosto dele. Emmett me fitava de um jeito sério e tão profundo que me deixou nervosa. Senti um tremor involuntário no corpo, e ele percebeu, pois se aproximou e acariciou meu rosto. Senti um choque quando seu polegar passou levemente sobre meus lábios. Olhei em seus olhos, um âmbar escurecido que revelava um turbilhão de sentimentos. Meu olhar desceu para seus lábios grossos e avermelhados e mordi meu lábio inferior, imaginando qual seria o gosto de sua boca...

Um som irritado me tirou novamente do torpor que Emmett me causava.

— Vocês precisam se controlar. Ainda existem pontas soltas a amarrar e nós temos assuntos sérios a resolver.

— Do que você está falando, irmãzinha? Que pontas soltas?

— Você esquece que eu vejo o futuro, irmãozão? Sabia o que aconteceria com você muito antes de acontecer, mas a Bella e o resto da família não sabem e só você tem o direito de contar.

— Do que ela está falando, Emmett? Não temos que controlar nada, Alice. Não tá acontecendo nada aqui.

— É melhor resolver as coisas mais urgentes primeiro, depois vocês cuidam dos sentimentos e desejos. Agora recomponham-se, o Carlisle está chamando e o Edward está falando com a família. Ele não ficou feliz quando viu que vocês não estavam na reunião.

Eu suspirei pesadamente.

— Vamos, eu não quero que ele tenha uma crise de ego pelo telefone. Emmett e eu só estávamos conversando.

— Desiste, Bella. Você sabe que ninguém me engana. E fala logo pro Emmett como fez aquilo, ele tá surtando enquanto conversamos.

Olhei para ele, que ainda me encarava.

— Quando tentei te pegar, senti como se alguém mais forte que eu tivesse me socado na cara. Quase quebrou meu pescoço, Bella. Iria demorar um dia inteiro pra todas as feridas cicatrizarem. Ainda têm rachaduras no meu rosto.

— Em minha defesa, você não deveria tentar me parar pulando em mim por trás. Se tivesse corrido mais rápido e parado na minha frente, eu teria recobrado a razão.

— Ah, é claro! — Ele riu com ironia. — Você teria ficado com pena de machucar um vampiro tão gostoso como eu, não é?

— Cala a boca, Emmett! — Eu ri da cara de vilão dos anos 20 que ele fez.

— Prefiro que você cale pra mim.

Seu rosto ficou próximo demais do meu e eu dei um passo atrás.

— Não entendi...

— Você pode calar minha boca usando a tua, Bella. Eu iria adorar.

Meu coração doeu. Isso era muito errado. Ele era o irmão mais velho do meu ex-namorado e tinha uma mulher linda. Por que estava flertando comigo desse jeito?

Desviei o olhar, disposta a ignorar a atitude dele. Eu não ia servir de estepe para nenhum safado que não se contenta só com uma mulher. O fato de estar sozinha não significava que estava carente a ponto de passar por cima do meu próprio orgulho. Respirei fundo e acelerei o passo em direção da sala onde todos estavam reunidos.

— Eu descobri que tenho um dom protetor, Emmett. Um escudo mental que pode se solidificar para proteger meu corpo de ataques físicos do mesmo jeito que me protege de ataques originados na mente.

— Isso é incrível... Bella, eu preciso te contar uma coisa...

— Agora eu só quero saber o que fazer pra salvar meu pai, não tenho tempo para joguinhos. Talvez você queira avisar a Rosalie sobre o que está acontecendo depois que descobrirmos o que é. Afinal, se os Cullen forem os alvos, ela também estará em perigo.

Ao entrar na sala, todos nos olharam com expressões que iam da confusão à malícia. Fiquei sobressaltada ao ver o rosto de Edward na televisão em uma videoconferência. Ele nos observou em silêncio, demorando o olhar na minha expressão. Seus olhos estavam escuros, ele não parecia muito bem.

— Que bom que finalmente puderam se unir a nós. — Ouvi sua voz melódica em tom baixo, como se estivesse se escondendo. Barulhos de destruição quase encobriam o que ele falava. — Como eu estava dizendo antes de vocês chegarem, estou em Seattle, e as coisas estão piores do que vocês imaginam.

Olá! Como vocês estão?

Gostaria de saber o que estão achando da história, então pintem essa estrelinha, compartilhem a história e deixem seus comentários. Isso me incentiva a continuar.

O próximo capítulo será pela visão de outro personagem que não nosso casal improvável. Até lá... Beijos no coração e... Tchau!

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