Capítulo 3 |Lovely Smile
ATUALMENTE:
Vesti minha blusa de mangas longas preta e prendi meus cabelos loiros em um rabo de cavalo, observando meu reflexo no espelho. Suspirei, preparando-me para mais um dia sem meu pai. Como em tantas outras manhãs, meu pensamento voltou para ele.
Depois do desastre, Derek reconheceu os assassinos e ambos foram presos. Quando soubemos, minha mãe e eu trocamos palavras de alívio, mas isso não amenizou nossa dor. Nada jamais o traria de volta.
A partir dali, minha vida desmoronou ainda mais. Minha mãe se entregou à tristeza e afundou na bebida, tentando esquecer. Quando estava embriagada, dizia coisas horríveis para mim—palavras que nenhuma filha deveria ouvir da própria mãe. Mas eu me agarrava à esperança de vê-la sorrir de novo. Fingir que tudo estava bem quando ela estava sóbria era o meu jeito de tentar protegê-la. Porém, quando o álcool tomava conta, vinha também a culpa que ela despejava sobre mim. Passei metade do ano frequentando o psicólogo e a outra metade tentando entender o que eu tinha feito de errado.
A princípio, achei que não conseguiria suportar. A dor parecia esmagadora, sufocante. Mas eu sobrevivi.
Felizmente, quase um ano depois, minha mãe percebeu que precisava de ajuda e decidiu se tratar. Seu grande passo foi vender nossa antiga casa na praia, um lugar cheio de lembranças do meu pai, tornando impossível seguir em frente. Nunca conseguiria apagar a noite que mudou nossas vidas para sempre, mas poderia aprender a conviver com ela. Pelo menos, era o que minha psicóloga dizia.
No final do ano, me inscrevi no programa da escola que auxiliava crianças com deficiência em um orfanato. Precisava ocupar minha mente. Além disso, comecei a trabalhar com meus avós antes do início das aulas para ajudar nas finanças. A morte do meu pai trouxe também dificuldades financeiras. Ele era nosso único provedor, e minha mãe, consumida pela dor, gastou sem controle, desperdiçando boa parte do que ele nos deixou. Nenhuma de nós sabia administrar dinheiro, e quando percebemos, já estávamos enfrentando tempos difíceis.
Ao chegar ao orfanato, avistei Mia e senti meu coração se aquecer. Ela veio em minha direção com um sorriso imenso, seus olhos brilhando de felicidade. Estava em sua cadeira de rodas, sendo empurrada por Mary, uma das enfermeiras do local. Abaixei-me imediatamente, abrindo os braços para recebê-la. Mia se jogou em mim, me envolvendo com seus bracinhos pequenos e cheios de carinho.
— Tia Lise! Eu tava com tanta saudade! — sua vozinha animada veio abafada contra meu pescoço.
Segurei-a firme, fechando os olhos por um instante. Ali, naquele abraço, o mundo parecia menos cruel.
— Ah, minha princesa, eu também estava morrendo de saudade de você! — Beijei sua bochecha estalado e fiz cócegas em sua barriga, arrancando uma risada gostosa dela.
Cumprimentei Mary e comecei a empurrar a cadeira de rodas em direção ao parquinho do orfanato. Lá, várias crianças especiais se divertiam nos brinquedos, suas risadas enchendo o ambiente. O sol brilhava forte, tornando o dia ainda mais quente. Era curioso como, apesar do caos na minha vida, Mia sempre conseguia me transmitir ânimo. Sempre.
Fiquei brincando com ela, ajudando-a a aproveitar os brinquedos que podia usar. Aos quatro anos, Mia já enfrentava mais desafios do que muitas pessoas enfrentariam em uma vida inteira. Ela tinha síndrome de Guillain-Barré, uma doença rara e sem cura que ataca o sistema nervoso. Mas, apesar de tudo, era a criança mais forte que eu conhecia.
— Tia Lise, como é a paia? — perguntou, sua voz inocente engolindo algumas sílabas. Seus olhinhos brilhavam de curiosidade, e eu senti um aperto no peito. O que para tantos era algo simples, para Mia era um sonho distante.
Sorri para ela, querendo que sentisse pelo menos um pouco da magia daquele lugar.
— A praia? Ah, meu amor, é um lugar lindo. O mar é tão grande que parece não ter fim, e ele muda de cor dependendo do sol. Tem peixinhos coloridos que nadam pertinho da gente, como no desenho que você gosta.
Seus olhos brilharam ainda mais.
— Peixinhos como o Nemo? — ela perguntou, esperançosa.
— Sim, como o Nemo! E tem ondas que fazem cócegas nos pés quando chegam na areia. O chão é todo macio, coberto por areia dourada, e dá pra fazer castelos enormes, do jeito que você gosta de brincar.
Mia sorriu largo, pressionando os dedinhos contra meu ombro, como se quisesse tocar aquela imagem que eu descrevia.
— Eu queria tanto ir lá um dia... — ela sussurrou, com um suspiro sonhador.
Abaixei-me ao lado dela, segurando sua mãozinha quente entre as minhas.
— Você vai, meu amor. Eu prometo que um dia vamos juntas. E você vai construir o maior castelo de areia de todos! — pisquei para ela, e sua risada ecoou como um raio de sol no meu peito.
—Eu quero ser a princesa do castelo de areia e você a rainha tia Lise!
Eu dei um sorriso em resposta.
—Fechado. Você vai ser a princesa mais linda que já existiu.
E ali, naquele momento, percebi que, apesar de tudo, ainda existiam coisas bonitas no mundo. E Mia era a mais preciosa delas. Devido a doença autoimune a equipe do orfanato não permite que ela saia por conta dos riscos. Uma criança muito especial que usa cadeira de rodas e não tem força no próprio corpo, tem realmente uma determinação espantosa. Isso que a faz ser tão extraordinária.
Mary já estava aguardando a minha saída. Quando faltavam poucos minutos para acabar o horário da visita eu me despedi de Mia.
— Mas você vai voltar, né, tia? — Mia perguntou baixinho, sua voz carregada de um medo infantil, enquanto se enroscava no meu pescoço, como se quisesse me prender ali para sempre.
Abracei-a com carinho, sentindo seu corpinho pequeno e frágil contra o meu. A verdade era que eu odiava partir tanto quanto ela odiava me ver indo embora.
— É claro que sim, minha princesa. Eu prometo. Na próxima semana eu volto para brincar com você. — Sussurrei, selando minha promessa com um beijo demorado em sua bochecha macia.
Mia suspirou contente e abriu um sorriso, seus olhinhos brilhando de alegria.
— Então está ótimo, não é, Mia? — brincou Mary, lançando um olhar divertido para a pequena. — Nos vemos na próxima semana, Lise.
Mary começou a empurrar a cadeira de rodas, levando Mia para dentro do orfanato. Antes de desaparecer pelo corredor, Mia se virou para mim uma última vez e acenou energicamente, com aquele mesmo sorriso doce que sempre fazia meu coração transbordar.
— Tchau, tia Lise! Não esquece da nossa paia!
— Nunca, meu amor! — Respondi, forçando um sorriso enquanto a via partir.
Esperei até que sumissem de vista antes de finalmente me virar e caminhar até a saída. O peso no meu peito se intensificava a cada passo. Sempre me perguntava se um dia eu poderia cumprir todas as promessas que fazia para Mia. E, no fundo, eu sabia que faria de tudo para que a resposta fosse sim.
O garoto do sorriso encantador ficou me olhando na fila do caixa.
Eu já o tinha visto algumas vezes, inclusive mais cedo naquele dia. Quase todos os dias, ele e uma garotinha apareciam na pracinha em frente à mercearia dos meus avós, onde eu trabalhava. Sempre os encontrava ali. Pelo jeito que ele tratava a menina, supus que fosse sua irmã.
Ele definitivamente era novo na redondeza, porque nunca o tinha visto antes. Se destacava dos demais, talvez pela simpatia natural que carregava. Seus lábios raramente estavam imóveis—quase sempre havia um sorriso lá, e eu me perguntava se ele sabia o quanto aquele sorriso era bonito.
Talvez ele fosse realmente feliz e vivesse a vida assim, em vez de apenas tentar sobreviver a ela.
Às vezes nossos olhares se cruzavam, e eu sempre desviava. Não conseguia encarar seus olhos por muito tempo—eles tinham algo diferente. Eram profundos, gentis, com pequenas marcas de expressão que pareciam contar histórias. Era uma beleza singular, simples. Nenhum cara deveria parecer tão radiante e simpático ao mesmo tempo. Sua postura denunciava uma vida sem muitos conflitos: ombros firmes, cabeça erguida. Mas nem tudo nele era tão animador.
Seu cabelo escuro estava sempre bagunçado. Sempre. E ele usava as mesmas cores neutras: cinza, branco, preto. Camisas lisas, jaquetas, calças jeans escuras ou de moletom. Seus sapatos eram discretos, amarrados com cadarços pretos. Algo nele despertava minha curiosidade. Talvez fosse a simplicidade.
Mas o que mais me chamava atenção eram suas mãos calejadas. Sempre segurava a mão da irmã com cuidado, como se fosse um tesouro que ele não podia perder. Eu me perguntava se ele tinha consciência de que fazia isso.
Um sorriso constante, olhos cansados, cabelo bagunçado e um jeito protetor com a irmã.
Qual nome combinaria com um cara assim?
Trevor, talvez. Soa como nome de bad boy—o que ele definitivamente não era. Ou Gabriel, o cara da família. Freddy seria fofo, combinava com ele, e eu gostava de coisas assim.
Mas o nome não importava.
O que importava mesmo era que ele estava parado na minha frente, e seu rosto, sempre tão expressivo, agora estava vermelho de vergonha. Havia certo constrangimento em seus olhos ao passar o cartão de débito de novo. Tinha sido recusado todas as vezes. Saldo insuficiente. Seu semblante foi ficando cada vez mais fechado. Saldo insuficiente. Ele mordeu o lábio.
— Isso não faz sentido — murmurou para si mesmo.
— Posso tentar passar em outra máquina, se quiser. Às vezes, elas dão defeito. —Tentei ajudar.
Ele sorriu fraco e agradeceu, mas parecia exausto. Pegou o cartão de volta e me entregou. Passei em outra máquina. Saldo insuficiente.
— Aqui diz que não há dinheiro suficiente no cartão — avisei.
Ele fechou os olhos por um instante, inspirou fundo e soltou o ar devagar.
— Impossível. — Sua voz saiu entrecortada. — O dinheiro foi depositado ontem. Eu verifiquei.
Será que ele trabalhava? Não é da sua conta, Elizabeth.
— Você tem outro cartão? Podemos tentar passá-lo?
Ele apertou a mandíbula, claramente incomodado.
— Se eu tivesse outro cartão, já teria tentado. — Sua resposta foi seca, mas seu olhar logo se suavizou. Ele fechou os olhos por um segundo e suspirou. — Desculpa. Não quis ser rude.
— Tudo bem — respondi. Já estava acostumada com clientes frustrados.
Ele passou a mão no rosto, desviou o olhar para a irmã e depois para a fila que se formava atrás dele. Quando voltou a me encarar, seus olhos tinham um pedido silencioso de desculpas.
— Posso deixar as compras aqui um segundo? Preciso ligar para minha mãe.
— Claro. Vou cancelar tudo por enquanto e passamos de novo quando você resolver o problema.
— Obrigado. — Ele se virou para a garotinha. — Ally, fica aqui, tá? Eu já volto.
— Tá bom — respondeu ela, confiante. Ele a tranquilizou com um olhar e se afastou.
— Não se preocupe, meu irmão vai resolver isso, moça — disse a garotinha, sorrindo.
Tentei não ouvir a conversa ao telefone enquanto atendia outros clientes, mas era impossível ignorar.
— Mãe, eu me sinto um idiota. Passei o cartão e continua recusando... Sim, eu sei a senha... Você pegou o dinheiro hoje? Pra quê? O que comprou?
Ele afastou o telefone e revirou os olhos antes de voltar a escutar.
— Como assim você deu todo o dinheiro para o tratamento dele? — Sua voz subiu, chamando atenção no mercado.
O Sr. Felicidade tinha problemas, afinal.
Ele encontrou meu olhar e ficou visivelmente constrangido. Tentei sorrir para tranquilizá-lo, mas ele franziu o cenho e virou de costas, voltando à ligação.
— O que vamos comer no próximo mês?... Sim, eu recebo a pensão do vovô amanhã, mas isso não será suficiente para... Não. Não quero pedir dinheiro de novo... Mãe, temos que pagar o aluguel. É uma nova cidade, não conhecemos ninguém aqui. Não vou conseguir... Mãe, você gastou todo o dinheiro da comida ajudando um viciado!
Ele afastou o telefone e revirou os olhos antes de voltar a escutar.
Uma pausa curta. Então, ele gesticulou com os ombros tensos.
— Não! Eu não me importo se ele ia morrer ou não! Esse cara é um... — Ele parou, cerrando os dentes. Passou os dedos pelo cabelo, respirou fundo e fechou os olhos por um instante, tentando recuperar o controle. Quando voltou a falar, sua voz saiu mais baixa, mais contida. — Me perdoe pelo que eu disse. A senhora tem razão. Não se preocupe com isso, ok? Vamos dar um jeito.
Silêncio. Depois, um suspiro pesado.
— Eu vou desligar agora. Não, não estou com raiva, mãe. Sim, tenho certeza. Vou desligar... Eu sei. Tá bem. Alyssa está aqui comigo. — Sua voz vacilou. — Sinto muito por ter gritado. Eu só... Sinto muito. Deus proverá, eu sei disso.
As últimas palavras saíram quase como um sussurro, mas eu as ouvi. Carregadas de exaustão. Quando ele se virou, a fila já havia acabado e eu terminava de atender o último cliente. Ele passou a mão na nuca.
— Não vou conseguir comprar essas coisas hoje. Desculpa. Vou colocar tudo de volta nas prateleiras. Desculpe. Desculpe. — Ele continuou se desculpando. Meu coração ficou apertado.
— Tudo bem. Sério. Eu cuido disso. Já terminei o trabalho aqui mesmo. Vou colocar tudo no lugar.
Ele me encarou, desconfiado. Eu queria que ele parasse de fazer aquilo.
— Certo. Desculpe.
Eu também queria que ele parasse de pedir desculpas.
— Vamos, Ally.
— Mas e meu doce? — protestou a menina.
— Depois eu compro, tá bom? Não posso agora.
Ela emburrou. Seus olhos se encheram de expectativa quando ele mencionou o doce, e agora, ao ver as mãos vazias, seu rostinho murchou. Quando eles saíram, espiei o interior das sacolas deixadas para trás. Meu coração se apertou ao ver os itens simples ali dentro. Dezesseis dólares. Nem isso ele podia pagar.
Nutella, macarrão instantâneo, manteiga, leite e pão. Tirando a Nutella, o resto era básico, essencial. Coisas que eu pegava das prateleiras sem pensar duas vezes.
Estamos tão distraídos que nunca damos conta das coisas boas que temos até ver o que outra pessoa não pode ter.
Aquilo me atingiu de um jeito estranho.
— Ei! — Gritei, saindo apressada pelo estacionamento. — Ei, espera!
O garoto parou e se virou, franzindo a testa ao me ver correndo até eles.
— Suas sacolas — expliquei, estendendo-as para ele. — Você esqueceu.
Ele olhou para as compras, depois para mim. Seu olhar se estreitou.
— Mas eu não posso pagar por isso. — Sua voz carregava cautela. — Você pode ser demitida.
— O quê? — Franzi o cenho.
— Se pegou isso sem pagar... — Ele hesitou, analisando meu rosto.
Demorei um segundo para entender. Ele achava que eu tinha roubado.
— Eu não roubei. — Cruzei os braços, um pouco ofendida. — A mercearia é dos meus avós. Eu paguei por elas.
A tensão nos ombros dele cedeu, substituída por algo que parecia perplexidade.
— Mas... por quê? Você nem me conhece. — Ele me olhou como se eu fosse algum tipo de mistério impossível de resolver.
— Porque eu sei o que é precisar de ajuda. — Meu olhar desviou para a garotinha ao lado dele, agora observando a troca com curiosidade. — E porque sei que você está tentando cuidar da sua irmã. E da sua mãe também.
Ele ficou em silêncio. O vento bagunçou seu cabelo escuro, e, por um instante, ele pareceu engolir um nó na garganta.
— Vou pagar assim que puder — disse, a voz um pouco rouca.
— Não precisa. — Balancei a cabeça. — Não foi nada.
Ele pressionou os lábios, respirou fundo e passou as mãos pelo rosto, como se estivesse assimilando a situação. Seus olhos brilharam por um breve instante antes de ele erguer o olhar para o céu. Parecia estar agradecendo silenciosamente.
— Você acredita em Deus? — perguntou de repente, me pegando desprevenida.
Pisquei, surpresa com a mudança abrupta de assunto.
— Não — respondi simplesmente.
Ele soltou um riso fraco, balançando a cabeça como se tivesse acabado de receber uma resposta óbvia.
— Eu acredito. — Seu olhar voltou para mim, azul escuro e intenso. — E acho que essa foi a prova de que Ele existe. Eu orei. Pedi ajuda. E Ele me enviou você.
Meu coração deu um salto esquisito quando ele sorriu. O garoto do sorriso encantador é realmente muito charmoso.
— Eu vou aceitar. Mas... — Ele hesitou, seu olhar desviando para meu peito por um breve segundo. Meu corpo enrijeceu antes que eu percebesse que ele estava apenas lendo meu crachá. — Obrigado, Elizabeth.
— Obrigada, moça bonita! — A menininha sorriu e me abraçou de repente, apertando a sacola com força. — Eu queria tanto um doce! Obrigada!
Meus braços se fecharam ao redor do corpinho dela num reflexo. Pequena, leve. Tão inocente.
— Não há de quê, lindinha.
— Meu irmão prometeu, mas não cumpriu a promessa. — Ally fez um biquinho emburrado para ele.
— Alyssa, chega de drama. Eu ia comprar, mas você viu o que aconteceu. Não fica chateada comigo, bolachinha. — O mais velho bagunçou os cabelos dela, e ela bufou em resposta, mas seu rosto suavizou quando olhou para a Nutella na sacola.
Quando ergui os olhos, os dele já estavam em mim. Me observando com um olhar que fez meu estômago apertar.
— Obrigado pelo que fez por nós. — Ele fez uma breve pausa antes de acrescentar, num tom mais baixo: — Elizabeth é um nome bonito.
Senti o calor subir pelo meu rosto contra a minha vontade.
— Obrigada... mas prefiro que me chamem de Lise. — Forcei uma expressão neutra, tentando ignorar o jeito que meu coração acelerou. — E eu só fiz o que qualquer outra pessoa faria.
Ele soltou uma risada curta, como se discordasse.
— Você que pensa. Muita gente teria apenas virado as costas.
Ele me lançou outro sorriso. E, droga, ele realmente tinha um sorriso bonito.
— Precisamos ir. Até mais, Lise. — Ele acenou e pegou a mão da irmã, começando a se afastar.
Mordi o lábio. Algo em mim não queria deixá-lo ir sem saber mais.
— Espera! — Gritei antes que ele sumisse de vista.
Ele parou e se virou com curiosidade.
— O que foi?
— Qual é o seu nome?
Trevor? Gabriel? Freddy? Logan?!
Ele definitivamente poderia se chamar Logan. Ele me olhou por um segundo, como se ponderasse se deveria responder. Então, respondeu:
— Josh.
Simples. Forte. Inesperado.
Meu peito apertou quando ele se virou e continuou andando, como se não tivesse acabado de deixar algo dentro de mim inquieto.
Mordi a gola da camisa—aquele hábito idiota que minha mãe sempre brigava comigo por fazer. Mas ela não estava ali. E eu sentia um frio estranho no estômago.
Josh.
Pensando bem, Josh também combinava com ele.
***
Alô alô graças a Deus!
MAIS UM CAPÍTULO SAINDO DO FORNO PRA VCS❤️
Olha só quem se conheceu hein... Hum... É apenas o começo.
Beijos meus amores ❤️
Não esqueçam de deixar a estrelinha 🌟
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