Capítulo 7
Olha a hora que eu tou divulgando capítulo pra vcs kkk
Boa Leitura ❤
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Guilherme narrando
Odeio ser contrariado. Odeio ser peitado. No momento que aquela piranha falou aquilo, eu me senti frustrado.
Pra falar a verdade, meu ego é alimentado quando eu vejo o sofrimento no rosto das pessoas, e quem aquela patricinha acha que é?
💭Vai deixar barato GA? 💭
Meu Demônio interior me perguntou. Peguei um dos celulares que tinham ali em cima da mesa e joguei com tudo na parede.
––– Eita porra o que tá acontecendo? ––– O FA perguntou assim que entrou na minha sala e viu minha fúria
––– Tu não vai acreditar porra, sabe quem é a irmã do merdinha? ––– Perguntei irritado
––– O playba? ––– Assenti
––– É a Pati amiga da Marcella, tua marmita ––– Bufei e passei as mãos pelos cabelos irritado
––– Eita porra, mas porquê tu tá assim? Parece que teve uma conversa com teu parceiro lá de baixo ––– Eu o encarei
––– Aquela vadia do caralho teve a coragem de me peitar, aquela filha da puta ––– Falei puto. Eu tava com sangue nos olhos.
––– Calma Guilherme, não vai fazer besteira porra ––– Ele falou preocupado
––– Já fiz ––– Peguei meu rádio
––– Fala Chefe ––– O Rabicó falou
––– Presta atenção, a amiga da Marcella vai tentar passar pela barreira, é pra barrar tá ligado? Manda um desses porra me avisar assim que ela descer, repito, eu não quero falha, barra a mina e me avisa entendeu caralho? ––– gritei
––– Pode deixar chefe, daqui ela não passa ––– Ele falou firme.
Joguei o radinho em cima do sofá e puxei minha carteira de cigarros do bolso. Acendi um e comecei a tragar.
––– Tu acha que ela vai abaixar a cabeça pra tu? A mina ja te peitou uma vez e não duvido que faça isso de novo ––– Eu soltei a fumaça
––– Eu vou fazer aquela puta abaixar a cabeça, de preferência pra me chupar ––– Ele negou e logo saiu da minha sala, batendo a porta com força.
💭Eh "Lu" cê se meteu com o cara errado💭
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Lucy narrando
Sai da sala do tal GA, Guilherme ou sei lá qual o verdadeiro nome daquela cruz, rindo com a Marcella.
––– Cê é loucona Lu ––– Ela falou entre as risadas
––– Que loucona o quê, eu só mandei o papo, ele acha que eu vou abaixar minha cabeça pra ele? Nunca ––– Ela me parou do nada e me encarou
––– Caralho mano, cê deu mesmo pra o GA? ––– Perguntou surpresa e dessa vez eu senti o peso daquela frase.
Suspirei e senti os braços de Marcella ao meu redor, ela me abraçou forte.
––– Dei, mas como eu disse a ele, foi só aquilo e xau ––– Ela sorriu
––– Mano, eu bem que desconfiei, a forma que você descreveu ele ––– Não falei nada. Voltamos a descer pra sua casa.
Chegamos lá e tia Branca tava toda jogada no sofá, com uma vassoura por cima dela e a TV da sala ligada.
––– Eita vida boa hein ––– A Marcella gritou fazendo ela pular de susto
––– Marcella, tu some da minha vista antes que eu quebre essa vassoura nas tuas pernas sua filha....––– A Cella a interrompeu
––– De uma boa mãe né não? ––– Sorriu cínica e tia Branca jogou uma almofada nela.
Eu ri pelo nariz e tia Branca se sentou corretamente no sofá. Ela me fitou e franziu a testa
––– Posso não te conhecer como a Cecília, mas tem algo estranho com você minha linda ––– Ela falou me encarando. Bateu no sofá nos seus dois lados chamando eu e Marcella.
Nós duas corremos e ela nos abraçou, depois começou a fazer cafuné na gente, antes que eu pudesse falar algo a louca da minha amiga se intrometeu.
––– A Lu deu pra o GA mãe ––– Falou direta e eu suspirei.
💭Rapariga💭
Tia Branca me soltou e me virou pra ela bruscamente. Ela tava com os olhos arregalados
––– Isso é verdade Lu? ––– Ela perguntou assustada e eu abaixei minha cabeça ––– Aí misericórdia ––– Colocou a mão no peito ––– Eu sou cardíaca menina, faz isso não.
––– Eu não sabia que era ele tia ––– Falei um pouco triste.
💭Quem mandou tu dar na primeira vez que viu o cara Lucy? Bem feito 💭
Meu subconsciente me repreendeu. Eu não estava triste por nada, apenas por minha atitude precipitada. Se ele achava que eu era uma puta, ele tinha até razão de pensar isso, eu dei pra ele na minha vez que vi.
––– O imbecil aproveitou um momento que eu não tava perto dela e arrastou ela pra o Leblon mãe, cê sabia que ele tinha casa no asfalto? ––– A Cella perguntou e a tia Branca negou com a cabeça
––– Mas me conta como foi isso menina ––– Ela pegou em minha mão e eu respirei fundo.
Contei tudo o que aconteceu a ela, principalmente a parte do reencontro.
––– Tu acredita mãe? Ela peitou ele legal ––– Marcella falou entre as risadas que dava com tia Branca
––– Cê não tem nenhum pingo de juízo mesmo menina ––– Tia Branca falou balançando a cabeça
––– Ah, vem querer bancar o picudo das galáxias comigo só porque é dono do morro tia, pelo menos recebeu a grana do meu irmão e eu tou livre daquele babaca ––– Falei aliviada
––– Será que o moleque vai conseguir ficar limpo? ––– Ela perguntou e eu brinquei com meus dedos
––– Tomara tia, tomara ––– Ela beijou minha testa
––– Eu ia me esquecendo Marcella ––– Ela bateu a mão na testa ––– FA veio aqui, disse que quer ter um papo contigo ––– A Marcella franziu a testa
––– Ele não deu nenhuma pista do que queria? ––– Perguntou curiosa
––– Não, só falou que precisa conversar com você... Xii menina, tu tá se metendo com esse traste é? ––– Ela perguntou desconfiada.
Olhei pra Marcella e pude perceber ela engolir em seco, precisava entrar em ação. Mas antes que eu pudesse falar algo para salvar a pele da minha amiga, alguém bateu na porta.
––– Já vai ––– Cella gritou e levantou do sofá indo até a porta. ––– Oi Loirinha, entra ––– Abriu mais a porta e uma garota loira passou pela mesma.
––– Você também é loira Marcella ––– A garota falou com tédio e revirou os olhos
––– Eu esqueci ––– Marcella riu
––– Oi Jhessyka ––– Tia Branca a cumprimentou
––– Oi tia ––– Sorriu pra mesma e depois me olhou timidamente ––– Ahn, oi ––– Falou baixo
––– Oi ––– A cumprimentei sorridente. Ela logo abriu um sorriso largo pra mim também
––– Então Lu, essa é a Jhessyka, Jhessyka essa é a Lucy... Lu, ela é irmã do GA ––– Eu me espantei e vi a menina ficar meio desconfortável pelo meu espanto
––– Vo-você...––– Ela me interrompeu
––– Sim, eu sou irmã do temeroso GA ––– Falou decepcionada ––– Mas espera, você não é do morro, de onde conhece meu irmão? ––– Perguntou desconfiada
––– Bom meninas, vocês estão com as vidas ganhas e eu vou ganhar a minha. Vou trabalhar ––– Tia Branca se levantou do sofá e foi até o quarto.
––– Essa é uma longa história que eu te conto em uma outra hora, preciso voltar pra casa que hoje eu tenho aula ––– Pisquei pras duas e fui até o quarto de Marcella pegando minha bolsa.
Voltei pra sala e elas pararam de conversar. A Jhessyka me encarou e eu suspirei, jogando minha mochila por cima do sofá
––– Coloca logo no jornal nacional que fica mais fácil, tu não acha? ––– Perguntei com os braços cruzados a Marcella. Ela deu um sorriso sem graça e eu mantive minha postura.
💭Eu juro que vou tirar a água oxigenada que não existe desses cabelos da Marcella, mas que porra💭
––– Fui eu que insisti Lu, é quer dizer, posso te chamar de Lu ne? ––– A Jhessyka me aparentava ser uma menina legal. Eu via em seus olhos o quanto ela era diferente do babaca do irmão
––– Posso te chamar de Jhe? ––– Ela sorriu assentindo
––– Então Lu, me perdoa... ––– Q interrompi
––– Sem problemas, e eu sei que a Marcella não aguenta essa língua dentro da boca mesmo ––– Suspirei ––– Só não quero que me rotule como puta, eu errei mas isso eu não sou, não quero nada que venha do seu irmão e só me envolvi com ele por pensar que era outra pessoa ––– Ela assentiu e sorriu
––– Eu nunca pensaria isso de você Lu, eu vejo que você não é uma puta... Meu irmão e meu primo come muitas, então acredite que eu tenho o dom de diferenciar quem é e quem não é ––– Assenti
––– Olha, sábado tem baile... Você vem Lu? ––– A Marcella perguntou um pouco envergonhada.
Corri até ela e lhe dei um tapa, mas depois um abraço. Não queria que minha amiga achasse que eu tava com raiva dela. Por mais que ela merecesse, eu não estava. E sabia que ela nunca contaria isso a qualquer pessoa, quer dizer, pelo menos espero.
––– Meninas, eu preciso mesmo ir ––– Elas assentiram e eu peguei minha mochila e minha bolsa.
Abracei elas e as duas foram comigo até onde deixei meu carro estacionado. Joguei minha mochila no banco de trás e entrei no carro ligando o mesmo. Cheguei na barreira do morro e os vapores sinalizaram pra eu abaixar o vidro.
––– O que foi? ––– Perguntei irritada
––– Calma aê mina ––– O vapor que tava aqui no dia do baile falou
––– Rabicó né? ––– Perguntei ao lembrar de seu nome
––– É sim ––– Ele falou orgulhoso e eu suspirei
––– E então, o que você quer? ––– Perguntei confusa
––– Ah mina, cê é a amiga da Marcella a loira da rua 3? ––– Ele perguntou me comendo com os olhos
––– Sou eu, Lucy ––– Ele assentiu com um sorriso malicioso
––– O chefe mandou barrar tua saída do morro, disse que quer te ver ––– Arqueei a sobrancelha e desliguei o carro
––– O quê? ––– Perguntei confusa
––– Isso mesmo Pati, ele disse que quer te ver... Tu não pode sair do morro sen autorização do chefe, na verdade ele vai mandar te buscar ––– Eu gargalhei
Desci do carro e parei em frente ao tal Rabicó com os braços cruzados e minha postura séria.
––– Eu não vou falar com seu chefe ––– Falei firme
––– Tu vem sim, e eu vou te fazer abaixar essa bola ––– Aquela voz me fez arrepiar todo meu corpo. Olhei pra trás e ele tava em sua moto me encarando com um olhar mortal.
––– Eu não vou ––– Falei firme novamente e dessa vez bati o pé
––– Não me testa patricinha ––– Ele falou irritado
––– Vê se me erra ––– Dei dedo pra ele.
Entrei no carro e fechei as portas. Abri a janela
––– Me deixa passar ––– Gritei enfurecida
––– Desce daí porra ––– ele gritou
Continuei ali buzinando e fazendo a plena. Eles pareciam todos firmes em suas posturas, acho que não queriam morrer.
––– ME DEIXA PASSAR ––– Gritei novamente ––– EU VOU PASSAR COM ESSE CARALHO POR CIMA DE VOCÊS ––– Bufei
Vi quando o brucutu desceu de sua moto e veio caminhando até meu carro.
💭VALHA ME CRISTO💭
––– Perdi a Paciência com tu, desce desse Caralho ou eu vou mandar bala ––– Ele falou apontando a arma pra mim.
Continuei ali parada. Desviei meu olhar dele e voltei a buzinar freneticamente. Só parei quando escutei um barulho de tiro. Olhei pra o lado em que ele estava assustada, ele tava com sua arma pra cima e agora a fúria em seus olhos era maior.
💭Ele vai tentar me matar, adeus família, e ah, adeus pai... Você vai se decepcionar quando souber aonde eu morri💭
Ele forçou a porta do carro e só aí eu vi que não tinha travado a mesma. Ele abriu com uma violência e me encarou.
––– Vou falar pela última vez, desce desse caralho agora, antes que eu faça tu de peneira ––– Ele falou e travou seu maxilar.
Engoli em seco e tirei o cinto.
💭Meu Deus me socorre💭
Respirei fundo e o encarei, sorri cínica e desci do carro.
––– Você pedindo tão gentil assim... É claro que eu aceito conversar com você GA ––– Debochei.
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Oi amores 😘 Alguém por favor me faz o favor de avisar a Lu que ela tá brincando com o Satã? A menina é louca.
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Aguardem os próximos capítulos ❤
Kisses 😘😘
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