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Capítulo 4

Guilherme narrando

Sai do quarto e deixei ela lá tomando café. Quando desci pra cozinha a Cátia tava lá, lavando os pratos. Cheguei por trás e assoprei em seu pescoço. Ela de um pulinho pra trás.

––– Aí que susto menino ––– Falou com a mão no peito e eu ri.

––– Que foi Cátia? Tá devendo a polícia? ––– Perguntei divertido.

Ela enxugou as mãos em uma toalhinha e eu me sentei na cadeira.

––– Essa moça é linda, a gente vê uma diferença nela daquelas que você traz aqui ––– Eu peguei uma maçã e mordi.

––– Nem vem Cátia, é patricinha igual as outras. A diferença é que essa aí eu peguei no morro ––– Pisquei pra ela

––– Você vai fazer a mesma coisa Guilherme? Ela é diferente vai por mim, toma juízo menino ––– Levantei dali com raiva. Lá vem a Cátia com essas ideia que eu tenho que arrumar alguém.

––– Nem vem Cátia, não preciso de ninguém agora, tou feliz assim, sou cachorrão, cê quer que eu ponha aliança numa mina que eu vi em uma noite? Tá viajando? ––– Perguntei debochado e ela bufou

––– Impossível conversar ou tentar colocar juízo nessa tua cabecinha de vento né ––– Eu sorri malicioso ––– Na de cima Guilherme, na de cima ––– Levantei e abracei ela, dando um beijo estalado na sua bochecha.

––– Cátia, cê é mesmo que ser da família. Um dia te apresento a minha tia, vocês parecem que compraram o mesmo CD, serião, falam os mesmos papos ––– Sorri

––– Vai menino, escreve a carta que eu coloco no criado mudo quando ela adormecer, mas não ache que eu tou fazendo isso porque acho certo ou por você, mas sim pela menina, é melhor mesmo que ela se desiluda e não queira nada com você ––– Eu revirei meus olhos e sai da cozinha procurando uma caneta e um papel.

Depois que eu escrevi, vesti uma outra roupa e parti pra Rocinha. Essa casa do Leblon era pra afastar os vermes e também meus inimigos. Quando eu quero paz e tranquilidade, eu venho pra cá, pensar e refletir os b.o que me rodeia.

Cheguei na goma tava tudo apagado. Devia ser mais das três da nadruga. Se o FA não tivesse em casa, tava na casa de alguma puta.

Subi pra meu quarto e me joguei na minha cama. Peguei não muito tempo depois.

Acordei cedo, ia pra boca hoje resolver uns corre pesado. Ia chegar carregamento de arma e droga, e hoje era dia de cobrança, dia de matar gente.

Desci pra boca principal em minha moto. Cheguei lá e tava a maior festa.

––– Qual o b.o seus filho da puta? ––– gritei chamando a atenção dos que tavam ali

––– Nada chefe, a gente só queria saber quem era a gostosa que tu tava saindo ontem do baile?! ––– Rabicó falou. Um sorriso malicioso surgiu em meus lábios

––– Lucy parece ––– Falei sem dar importância

––– Vai repetir a dose chefe? ––– Menor perguntou

––– Não ––– respondi curto e grosso ––– Na verdade, não sei ––– Eles assentiram ––– Atividade aí, o LA?

––– Tá aí dentro fazendo a lista dos devedores. Quer nem ser atrapalhado ––– Rabicó apontou pra minha sala

––– Vou lá resolver, atividade que eu vou passar radinho na hora do corre lá, vou cobrar as dívidas e quero que a missão dos carregamento seja sucesso entenderam? ––– Perguntei firme

––– Sim Chefe ––– Responderam em uníssono e eu ri.

Fui pra minha salinha e o Felipe tava lá concentrado.

––– De qual foi? ––– Perguntei me jogando no sofá que tinha ali

––– Tou fechando a lista dos devedores aqui, vai cobrar hoje? ––– Assenti ––– Comeu? ––– Perguntou malicioso

––– Claro filhão, cê acha que o GA brinca em serviço? ––– Falei convencido e apontei pra todo meu corpo

––– Claro que não, mas e aí? A mina é boa de cama? ––– Esse viado toda vida foi curiosa quando o assunto era as patricinha que sobe afim de dar pra trafica.

––– Mano, a mina era virgem. Perdeu o cabaço ontem, bem apertadinha pow, mas cê sabe que eu não sou príncipe encantado né? Aposto que a mina a essas horas tá chorando rios ––– gargalhei.
Ele não respondeu nada, apenas riu comigo. Levantei e puxei a lista de sua mão. Mas meus olhos bateram automaticamente em um nome ––– Lucca

––– O playba tá devendo mais de cinco mil Guilherme, fica enrolando o tempo todo, mas pagar que é bom nada. ––– Bufei

––– O pai dessa porra não é rico? Porque esses filhinho de papai não me paga em dia? ––– Gritei irritado

––– O problema é que eles dependem que o papai libere a grana, vai ver o coroa dele tá embaçando pra dar a grana a ele ––– Ele deu de ombros e eu soquei a parede.

––– Manda um vapor dar o recado, quero ele aqui ainda hoje. ––– Olhei pra o relógio em meu pulso, na verdade quero em uma hora. Se o playba não tiver aqui, quem morre são vocês ––– Bati na mesa

––– Cê vai fazer o quê? ––– Perguntou antes de sair da sala

––– Dar um incentivo pra que ele me pague ––– Sorri maldoso e me joguei na minha cadeira com a carteira de cigarros e o isqueiro em mãos.

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Lucy narrando

––– Mentira que você perdeu o cabaço ––– A Celma falou admirada

––– Você escutou o resto da história? O cara me deixou lá largada, não que eu estivesse esperando um relacionamento sério, mas pelo menos uma atençãozinha né, sei lá um "Ah mano, tirei a virgindade da mina, vou pelo menos falar com ela" ––– Fiz voz de homem

––– Eu até tentei focar no resto, mas quando você disse que perdeu o cabaço,ali na porta, eu parei de prestar atenção em tudo ––– Eu revirei os olhos e joguei uma almofada nela ––– Caralho, se eu souber quem é, eu quebro o pescoço do cara ––– Falou irritada e eu levantei da cama

––– A única coisa que eu sei é que o nome é Guilherme e que mora no Leblon, ah e que tem tatuagens, caralho Cella cê devia ver, na hora que o cara tirou a camisa e a calça, mano minha calcinha dissolveu ––– Mordi o lábio ao lembrar do traste

A Marcella começou a gargalhar do nada. Ela ria alto e com a mão na barriga, se deitou na cama e nada da sua crise de riso passar. Ela já tava sufocando então eu decidi ir pegar um copo de água pra ela, era realmente uma crise de riso. Voltei pra o quarto e ela ainda tava lá rindo e na mesma posição, sinalizando que tava faltando ar.

💭Eu hein, nem pra rir essa menina é normal.💭

Depois que bebeu a água e se acalmou ela sentou na cama enxugando as lágrimas.

––– O que foi sua doida? ––– Perguntei e ela se abanou.

––– Cara, é que do jeito que você falou se não tivesse o detalhe Leblon e que querendo ou não ele foi um pouco atencioso com você, eu jurava que cê tinha dado ao GA ––– Ela falou e começou a rir de novo.

💭Valha, esse GA é tão ruim como ela diz ser?💭

––– Qual o problema se fosse ele? ––– Perguntei sem entender. A Marcella parou de rir e ficou séria, muito séria.

––– O problema é que se o FA já não é gente pra se envolver, imagina o GA. Lu, aquele cara é o cão em forma de gente, por isso tenho medo pelo Lucca, ele não tem piedade de nada, nada mesmo ––– Ela falava em um tom de preocupação.

––– Tá, mas o carinha era um cafa do Leblon, aposto que vive querendo botar moral nas meninas pela forma que fala. Enfim, foi bom, mas foi só uma noite... E é assim que tem que ser né não? ––– Ela sorriu maldosa

––– Amiga, parceira, só se for... ––– Cantou esperando que eu continuasse

––– Amiga solteira ––– Completei e ela me abraçou.

––– Jura pra mim que nunca vai sofrer por amor? ––– Eu arqueei minha sobrancelha

––– Marcella cê tá estranha...––– Ela me interrompeu

––– Jura Lucy, você não merece que babaca nenhum pise no seu coração ––– Xiii, esse papo tá me deixando preocupada

––– Que coração piranha? ––– Perguntei divertida

––– Aquele que cê jogou fora sua piranha do amor completa, orgulho de você... Cara, você deu ––– Beijou minha bochecha

––– Sai sua doida ––– limpei o beijo e ri da careta de ofendida que ela fez ––– Falando em sofrer por amor, em FA, agora você vai me contar o que rolou entre os dois? ––– Ela suspirou

––– Foi com ele que eu perdi a virgindade. Quando o pai do GA morreu e deixou o comando pra o filho, o FA subiu pra sub, eles são primos. Enfim, ele começou a querer em pensar que mulher se usa e joga fora. Foi na época que te conheci, sai muito com você, uma noite eu tava meio bêbada e acabei me encontrando com ele. Dei, no dia seguinte a gente teve uma discussão, e uns três meses atrás rolou um flashback sabe? Ah mano eu não queria, mas parece que meu corpo clama por ele ––– Ela abaixou a cabeça ––– O meu e o da favela toda ––– Eu a abracei de lado.

––– Você gosta dele né? ––– Ela me encarou

––– Nem eu sei ––– Deu de ombros ––– Ahn, mas vamos maratonar alguma série? Esquecer de macho? Que agora que você perdeu o cabaço tá mais piranha que já era ––– Eu ri e dei um tapa em sua coxa

––– Vou fazer a pipoca e o brigadeiro, vai colocando aí que eu já venho ––– Pisquei pra ela e fui pra cozinha.

                                ×××

Passamos a tarde toda assistindo série, a Marcella é muito engraçada. Qualquer burrice que um personagem faça, ela tá lá brigando com ele. Coitada da Elena, não podia querer salvar o Stefan que ela tava gritando.

––– MANO CÊ É DO DAMON, DAMON ENTENDEU? DAMON. QUER QUE EU SOLETRE? ––– gritou e eu gargalhei

––– Calma more, isso é ficção e você sabe que ela ainda vai ficar com ele ––– Falei rindo

––– É que eu fico meio coisada, a mina com uma delícia, podendo sentar a vontade fica perdendo tempo com o Stefan, ele desligou a humanidade, não te quer mais, aceita more, aceita ––– Eu não conseguia controlar minha vontade de rir. Eu gargalhava alto, acho que quem tava tento uma crise agora era eu. A Cella nunca conseguiu separar ficção e realidade, sempre é assim.

Tava rindo de mais alguns comentários quando a campainha chegou. Eu não sei, mas tenho uma mania de ver quando o povo chega em minha casa, acho que pra controlar o tempo que cada uma fica em meu espaço. Eu tenho essas neurose.

––– Ue gente, 19:00 quem será? ––– Marcella perguntou e encheu a boca de pipoca novamente

––– Das duas uma, Lucca ou meus pais ––– Levantei do sofá e fui até a porta. Quase tenho um infarto quando vi aquela cena pelo olho mágico. Abri a porta e pude ver melhor, o Lucca todo machucado. ––– O que te aconteceu? ––– Perguntei assustada

––– O que foi Lu? ––– Marcella gritou.

Abri mais a porta e puxei o Lucca pra dentro do apartamento.

––– Eita Caralho ––– Ela falou mais admirada do que eu

––– Lu, me ajuda ––– O Lucca pediu desesperado

––– Vem cá franguinho, senta aqui com a tia Cella ––– bateu no sofá de lado e ele foi até ela.

O Lucca começou a chorar e eu ali, parada na sala ainda em choque.

💭O que será que aconteceu pra essa cruz tá desse jeito?💭

––– Lu ––– Marcella me acordou de meu transe e eu me aproximei do meu irmão. Sua boca tava cortada, seus dois olhos roxos e ele tava com um caraco com capuz.

Tirei seu capuz e pude ver o corte em sua bochecha. Meus olhos marejaram.
Eu já tinha a certeza que foi por causa de droga.

––– O que aconteceu Lucca? ––– Perguntei em um fio de voz

––– Eu tou devendo mais de cinco mil ao GA, Lu, ele veio me cobrar mas cê sabe que eu tou zerado. O papai descobriu que eu tava envolvido no racha do Liam e cortou minha mesada, se ele souber que é pra pagar droga ele me mata antes do GA, ele já me deu a última chamada, ele vai me matar Lu ––– Ele começou a chorar e eu também. Eu tenho o dinheiro. Mas saber que é pra pagar dívida de droga faz meu coração pesar. Mas independente, eu não posso deixar o Lucca na mão

––– Ele te deu até quando Luquita? ––– A Marcella perguntou abraçada a ele

––– Até amanhã, eu tou desesperado. Porra eu sei que errei, mas eu juro, Lu, se tu me tirar dessa eu não uso mais ––– Ele suspirou ––– Ou pelo menos tento ––– Agora eu via sinceridade em seu olhar. O Lucca estava mesmo desesperado, sempre que ele tá disposto a mudar em algo, ele tem um brilho diferente no olhar.

––– Presta atenção seu moleque, eu vou te dar esse dinheiro, você vai passar alguns dias aqui, mas eu não quero mais te ver colocando um cigarro comum na boca, quanto mais maconha ou cheirar pó entendeu? ––– Ele assentiu ––– Baile só vai se for comigo, e quando eu achar que cê tá merecendo. ––– Falei firme

––– Tem mais uma... ––– Ele abaixou a cabeça

––– Fala ––– disse rude.

––– O GA quer que tu vá pagar. ––– Eu e a Marcella encaramos ele que engoliu em seco.

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Oi amores 😘 E então? Será que a Lu vai mesmo pagar ao GA? Qual será a reação dela ao saber que o Guilherme e o GA são a mesma pessoa? Como será esse reencontro?

Aguardem os próximos capítulos ❤

Kisses 😘😘

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