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Capítulo 31

Lucy narrando

Um filho, uma vida. Tinha uma sementinha crescendo dentro de mim, e eu nem tive a oportunidade de deixar brotar.

Eu nunca quis ser mãe, na verdade nunca tive paciência de brincar de mamãe e filhinha com minhas bonecas. Sempre peguei elas pra fingir que era dona de restaurante e elas minhas clientes.

Eu achava lindo criança, sendo que bem longe de mim. De verdade? Eu não tolero choro de criança, ou pelo menos não tolerava.

Hoje eu só queria mesmo escutar um chorinho, é uma vozinha me chamando de mamãe.

Parece loucura né? Eu mudar de opinião assim tão rápido? Mas foi o que aconteceu. Em menos de 24 horas, eu me sentia mais devastada que nunca, eu tinha perdido o maior amor da minha vida, meu filho.

Depois que o Guilherme saiu do meu quarto, as enfermeiras me cedaram novamente, eu tive uma crise nervosa.

Quando acordei a Marcella e a Soraia me contaram tudo o que tinha acontecido. A Lupita não pôde vir porque parece que tinha levado uma surra de algum homem no asfalto, sabe, ela se prostitui.

Eu não falei mais nada. Eu não tinha forças pra falar, não queria comer nem nada, eu só queria ficar quieta.

––– Lucynha você precisa se alimentar ––– A Marcella falou cansada com a colher de sopa perto da minha boca.

Desviei meu olhar dela e passei a olhar pra janela. O dia estava lindo, um azul incomum no céu, e a luz forte do sol me lembrava alegria.

Mas porque em mim tudo estava nublado? Porque toda aquela beleza não se fazia presente dentro do meu peito?

––– Desisto ––– Ela falou vencida e tirou a bandeja de comida de meu colo e suspirou.

––– Cheguei ––– Era a Lupita. Olhei ela.por alguns segundos, ela tava mesmo acabada

––– Como você ta? ––– A Marcella levantou e a abraçou

––– Tou tentando ficar bem né –––Ela suspirou e se aproximou da minha cama ––– Como tá rainha? ––– Perguntou preocupada

Não falei nada, pisquei duas vezes e olhei pra janela novamente.

––– Ela não fala nada, não come nada nem reage em nada ––– A Marcella falou cansada

––– Quer ir pra casa loira? Eu fico aqui com ela ––– Olhei pra Marcella.

Minha amiga merecia um descanso, e por fim das contas eu tava com uma pessoa maravilhosa também. A Lupita era um amor de pessoa.

Assenti pra ela que abriu um sorriso largo.

––– Esse já é um começo né piranha? ––– Acariciou meu rosto de beijou minha testa ––– Eu venho dormir com tu tá? ––– Suspirou ––– E o GA? ––– Perguntou a Lupita

––– Ninguém mais viu desde ontem, bebeu todas no bar de seu Joca e sumiu menina ––– Ela olhou pra mim.

––– Eu volto ––– A Marcella piscou pra mim

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2 dias depois...

Eu recebi alta e tive que ficar uns dias no morro na casa da Marcella e da tia Branca. A Cella foi ficar na casa do Felipe pra eu ficar no quarto dela, eu não.tinha condições de ficar sozinha com o Lucca no meu apartamento.

Todas as vezes que eu tava sozinha eu me lembrava da criança, sim, criança. Por mais que não tivesse se desenvolvido nem nada, eu sentia amor por aquela criança.

––– Eu sei que são dores diferentes, mas eu quero que tu saiba que eu tava sentindo uma dor muito grande Lucyta, quando eu perdi minha mãe eu senti perdendo meu chão ––– A Soraia me tirou dos meus pensamentos e pegou em minha mão

Tavam todos lá, meu squad ❤ Eles tavam me dando forças pra continuar.

––– A gente tá com tu pra tudo ––– A Cella disse

Senti lágrimas rolarem por meu rosto, eu já tava chorando.

––– Você é nosso fechamento ––– A Lupita disse secando minhas lágrimas

––– E ninguém quer te ver assim não Lucy, pensa que esse bebê virou uma estrelinha e que agora vai brilhar pra ti aonde estiver ––– Ela apontou pra o céu que por incrível que pareça tinha algumas estrelas no céu.

Estávamos todos do lado de fora de casa, como não tava saindo de casa, eu só saia pra tomar um ar.

––– Eu sei ––– Falei em quase um sussurro e todo mundo me encarou

––– Você falou ––– O Lucca me abraçou e todo mundo sorriu ––– É, eu acho que falei ––– Suspirei

––– Você vai ver linda, vai conquistar o mundo ––– A Lupita beijou minha bochecha

Suspirei e sorri fraco. Eles começaram a cantar umas músicas de AnaVitoria um duo que eu sou completamente apaixonada.

Tava perdida nas letras das músicas quando vi a Rúbia passando do outro lado da rua, ela tava rindo.

Nada tirava da minha cabeça que tinha sido ela, eu fiquei sabendo que tinham cortado os freios do meu carro, tinham feito a perícia pra saber o motivo do acidente.

Me levantei do banco que tava sentada com tudo, meu sangue fervia em minhas veias. O povo ficou me olhando assustados mas eu tava pouco me fodendo.

Eu perdi meu filho por causa dessa puta e eu vou quebrar ela agora, eu vou matar ela.

Já cheguei nela nos puxão de cabelo é dei uma rasteira fazendo a xoxada cair no chão que nem jaca madura.

––– Aí, tá louca? ––– Ela gritou

––– Foi tu não foi puta? Eu perdi meu filho sua irresponsável, isso tudo por causa de macho? ––– Cuspi as palavras nela e dei um tapão na fuça daquela otária

––– Me larga, eu não fiz nada ––– Ela gritou

Dei um socão nela enquanto ela gritava por socorro dizendo que não tinha feito. Senti alguém me tirando de cima dela, era o Lucca

––– Me larga porra, ela matou meu filho ––– Gritei enquanto sentia as lágrimas grossas rolando por meu rosto

––– Não foi eu Lucy, eu sei perder ––– Ela disse firme enquanto limpava o canto e sua boca que tava cortada.

Olhei nos seus olhos e vi sinceridade.

💭Merda💭

––– Vem Lucy, vamos pra casa ––– A Marcella saiu me arrastando pra dentro de casa.

A Marcella me deu um copo de água com um calmante, eu tava com meus nervos a flor da pele. Eu só queria saber quem tinha feito aquilo, era meu filho.

––– Não foi ela Lucy ––– A Jhessyka falou com a voz baixa

––– Só ela que tinha motivos pra isso, ela me odiava pelo GA ––– Disse confusa

––– Não, a Rúbia é vadia mas ela nunca teria capacidade de fazer isso ––– A Soraia disse pensativa

––– Mas ela não seria capaz mesmo.meu amor, do jeito que aquilo lá é burra ela nunca ia pensar em nada disso ––– Acabei não me segurando com o jeito que a Lupita falou e ri

A Jhessyka tava toda esquisita, eu fiquei lhe encarando o tempo todo. O Lucca notou e lhe abraçou.

––– Tá tudo bem Jhe? ––– Perguntei com a testa franzida

Ela soltou um suspiro pesado e me encarou

––– Não Lu, não tá nada bem ––– Ela disse triste

––– Loirinha.... ––– A Marcella interrompeu o Lucca

––– Deixa ela falar Lucca, ela vai se sentir melhor contando a verdade ––– Falou firme e ele assentiu

––– Verdade? ––– Perguntei confusa

––– Isso Lu, verdade... Olha, quem causou esse acidente que matou meu sobrinho não foi a Rúbia, ela nunca seria capaz disso, de verdade mesmo... ––– Abaixou a cabeça

––– E quem foi? ––– Perguntei sem entender nada.

––– Minha mãe ––– Ela disse com a cabeça baixa e eu arregalei meus olhos

––– Como assim? Porque sua mãe iria querer matar meu filho? ––– Levantei e passei a mão pelo cabelo

––– Ela odeia o Guilherme, ela faria de tudo pra atingir ele ––– Ela disse baixo

Eu não tinha o que falar, nem sabia na verdade. O Guilherme havia me contado a sua história, e também me dito tudo o que a Suzana fez com os filhos. Eu não tava acreditando que eu acabei sendo vítima dessa obsessão em fazer a vida dele um inferno.

––– Coitado do patrão, tá atrasado ––– A Lupita falou balançando a cabeça em negativo.

Minha cabeça tava pra dar um nó, sério. Eu achei que ele tinha ligado o foda-se pra mim, afinal, depois do dia que ele foi em meu quarto e que eu não falei mais nada ele, o mesmo nem pisou mais por lá. Ele nem me procurou quando eu voltei pra favela, e nem as meninas diziam se ele perguntava por mim.

Como assim ele tava sentindo algo pela morte do bebê? Eu não tava conseguindo acreditar.

Não dava mais pra continuar naquela sala, o calmante estava começando a fazer efeito e eu queria dormir.

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Decidi sair de casa. Tinha que viver né? A dor pela perda do meu bebê ainda tava comigo, mas eu tinha fé.

Fui descendo a rua do açaí, tava com um desejo grande.

Comprei meu copão e fui andando até a pracinha enquanto tomava meu açaí.

Me sentei no banco e fiquei observando as crianças que brincavam alegres ali. Sorri com seus sorrisos enormes, é tão contagiante um sorriso de uma criança ne?

Tava quase terminando meu açaí quando senti uma bolada na minha cabeça, chega trombei a mesma pra trás.

Comecei a rir sozinha, a bola tinha caído perto dos meus pés.

––– Oh tia, desculpa aí ––– Um garotinho que aparentava ter uns 6 anos falou todo fofo

––– Tá tudo bem ––– Brinquei com seu cabelo e acabei rindo da bolada novamente

Me abaixei pra pegar a bola e lhe entregar.

––– Tá aqui ––– Estendi a bola

––– Obrigada tia ––– Sorriu largo e saiu correndo.

Os pezinho batiam na bunda, era lindo de se ver. Balancei a cabeça e me levantei pra jogar o copo do açaí no lixo, tava voltando pra me sentar no banco quando vi de longe o Guilherme parando a moto dele do outro lado da rua.

Uma garota com uma saia que dava pra ver a poupa da bunda dela, desceu e beijou o canto da sua boca.

💭Filho da puta, vontade de quebrar aquele nariz dele💭

Senti um aperto tão grande no meu carocinho de feijão, vulgo coração.

💭Agora eu tou vendo como ele tá arrasado💭

Tava ali quase indo nele e quebrando a cara daquele palhaço. Por um momento ele desviou o olhar pra mim, nossos olhares se cruzaram e ele ficou todo por fora, mas logo puxou a puta pra um beijo.

Me levantei com todo o ódio da minha vida, minhas carnes tremiam por dentro, eu tava com muita raiva dele.

Senti uma mão em meu ombro e olhei pra trás.

––– Oi Lucy ––– O Fael disse sorrindo largo

––– Fael? ––– Perguntei confusa

––– É... Fiquei sabendo do seu acidente, a doidinha me disse e eu vim saber como você está ––– Disse sem graça

Olhei pra o Guilherme que tava me encarando do outro lado da rua, a puta tava lá falando e gesticulando enquanto ele me encarava sério.

––– Fael, não fala mais nada não por favor ––– Ele arqueou a sobrancelha

––– Como a... ––– Nem deixei ele terminar, puxei ele pra um beijo.

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Oi amores 😘 O circo tá pegando fogo né non?
Coitada da Rúbia também kkk

Votem e Comentem o que estão achando da história ❤

Aguardem os próximos capítulos ❤

Kisses 😘😘

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