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Capítulo 30

Jhessyka narrando

––– Calma Guilherme ––– Exclamei irritada. Ele andava de um lado e pro outro a mais de uma hora.

O Guilherme tava se arriscando demais em tá aqui. Ele e o Felipe estavam de capuzes e tentavam não dar muita bandeira de quem eram.

––– Que calma o quê porra, ninguém vem dar uma notícia dela ––– Disse nervoso

––– O Lucca também tá lá ––– Rebati.

Ele me encarou com a testa franzida. Só aí vim perceber a bandeira que eu tinha dado.

––– E o que tem a ver? ––– Perguntou sem entender

Antes que eu pudesse responder, o médico que tava responsável pelos dois apareceu no corredor com a sua prancheta.

A Marcella correu com a minha tia, eu também me levantei e corri ao encontro deles.

––– E então doutor? ––– Minha tia perguntou apreensiva

––– De acordo com o garoto o airbag não abriu, ele ficou desacordado mas já acordou e pode receber visitas ––– Respirei aliviada

––– E a minha amiga? ––– A Marcella perguntou afoita

––– Bom, o caso dela foi mais grave ––– O Médico fez uma pausa e o Guilherme foi se aproximando ––– Segundo as testemunhas o carro perdeu o controle e bateu no poste do lado do motorista, felizmente ela não sofreu nada grave que vá ficar com sequelas físicas, bateu a cabeça no volante e apagou, os medicamentos a fizeram dormir ––– Ele disse e suspirou ––– A maior perda mesmo foi da criança ––– Ele falou e todos ficamos sem reação

––– Como assim criança? ––– O Guilherme perguntou assustado

––– A moça estava grávida de quatro semanas, um mês, o feto era muito pequeno e nem era formado direito, por isso talvez ela não sentisse os sintomas. ––– Eu tava com meus olhos arregalados, nem sabia o que falar

––– Mas ela tá bem? ––– A Marcella perguntou

––– Sim, mas vai precisar de apoio quando receber a notícia, às vezes as mulheres não queriam mas ficam abaladas com a notícia da perda ––– Encarou a prancheta ––– Se me dão licença, eu preciso atender outros pacientes, vou pedir a uma enfermeira pra os acompanhar ao quarto do garoto ––– Ele saiu pelo corredor.

Minha tia tava toda estranha, a Marcella coitada com a mão na bochecha e a boca aberta, eu nem sei qual era minha cara. Mas o que me preocupava mesmo, era o Guilherme, ele não tinha expressão, tava frio e duro como uma rocha.

––– Quer uma água amor? ––– O Felipe perguntou a Marcella

––– Não, eu vou ver o guri ––– Ela falou e me encarou ––– Vai comigo Jhessyka? ––– Assenti ––– Felipe liga pra minha mãe, pra Lupita e pra Soraia pra avisar ––– Ela segurou meu braço

Eu, a Cella e minha tia fomos pra o quarto do Lucca com uma enfermeira que tinha vindo nos acompanhar.

Entramos no quarto e ele tava deitado, olhando pra televisão. Ele tava com a perna engessada e tinha uma faixa em seu braço também, tinha alguns cortes em seu rosto, mas assim que nos viu ele sorriu largo.

––– Quase morri ––– Disse sorrindo

––– Quase morri ––– A Marcella fez voz de criança o imitando ––– Eu vou te bater tanto quando tu sair dessa cama, que tu não tem noção ––– Falou séria

––– Mano, me mata mas depois de eu dar um beijo na minha loirinha que eu só pensei em tu quando tudo aconteceu ––– Falou me olhando

Me aproximei da cama e o beijei. Um beijo casto e sem nenhuma malícia.

––– Que susto vocês me deram ––– Dei uma tapa em seu ombro e ele grunhiu de dor

––– Porra mano, ela tava toda nervosa lá por conta do GA, mas quando foi pisar no freio o carro não parou, minha um carro numa rua e bateu no meu lado, o carro girou na pista e foi com tudo pra cima do poste ––– O Lucca disse tudo de uma vez

––– Como assim o freio não tava funcionando? ––– Tia Germana perguntou assustada

––– Isso mesmo sogra, a Lucy morreu de pisar lá na parada e não tava funcionando ––– Ele disse novamente

Minha tia tava toda esquisita, sério mesmo, parecia que isso não tinha lhe pegado de surpresa.

––– Porque vocês tão com essa cara de enterro? ––– Ele quebrou o silêncio

––– Ih moleque, tu não sabe o que aconteceu ––– A Marcella falou e eu suspirei

––– O que foi porra? Minha irmã tá bem não ta? ––– Perguntou assustado

––– Eu preciso ver como o Guilherme tá, já volto ––– Minha tia disse com o olhar perdido e saiu do quarto.

––– Anda gente, o que aconteceu? ––– Olhei pra Marcella implorando pra ela contar... Eu não teria forças.

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Guilherme narrando

Porra, um filho. Ela tava grávida, eu ia ser pai.

Não sei o que eu tou sentindo nesse momento, só sei que tem algo me sufocando e eu não sei bem o quê.

Eu nunca quis ser pai tá ligado? Na moral mesmo, pra essas parada você tem que dar amor e receber amor e pah, e eu nunca me julguei capaz de nem sentir e nem receber amor de ninguém.

––– Cê tá bem parça? ––– O Felipe me tirou dos meus pensamentos

––– Pra te falar a verdade? Não ––– Respondi sincero

––– A mina tá bem, tá viva ––– Suspirei

––– O que tá pegando é essa parada de filho ––– Mordi minha bochecha

––– Tu queria ter esse filho Guilherme? ––– Ele perguntou sério

💭 Eu queria? 💭

––– Não sei Felipe, nunca pensei na possibilidade de ser pai não, tu tá ligado que eu sempre evitei essas parada, eu não ia ser um bom pai, mas com ela tudo é diferente, porra, eu tou sufocando velho ––– Passei a mão pelos cabelos

––– Vou perguntar ao médico se tu pode ver ela ––– Ele mudou de assunto e saiu de perto de mim.

Eu queria ter aquele filho? Eu nem sei responder. Nunca recebi amor da Suzana, toda vida fugi do amor por causa dela.

Meu pai me amou sim, mas por conta de toda a responsabilidade do morro e de sua vida corrida, ele nunca foi tanto de demonstrar o que sentia pelos filhos.

Eu só não queria errar como minha mãe tá ligado? E eu sabia que era o que ia acabar acontecendo, afinal, filho de peixe, peixinho é.

––– Vai lá pow, a enfermeira vai te levar ––– O Felipe novamente me tirou dos meus pensamentos apontando pra uma loira.

Segui a enfermeira pelo corredor e ela parou em frente a uma porta. Abriu a mesma e me deu passagem, minha nega tava lá deitada, dormindo.

Me deu uma dor de ver ela daquele jeito, serião, senti uma coisa estranha dentro do peito.

Me aproximei da cama e toquei em sua mão, ela estava um pouco fria e pálida, mas permanecia linda como sempre, parecia mais ainda um anjo.

Ela abriu os olhos e me encarou em silêncio, depois passou os olhos pelo quarto, acho que tava tentando entender aonde tava.

––– O... Que... Eu... Tou... Fazendo aqui Guilherme? ––– Perguntou coma voz fraca

––– Tu sofreu um acidente Lucy ––– Ela esbugalhou os olhos

––– Como... assim? ––– Perguntou assustada

––– Tu perdeu o controle do carro e bateu em um poste ––– Ela fechou os olhos e os apertou

––– Eu... Lembro ––– Disse quase num sussurro

––– Lucy, eu quero te dizer uma coisa ––– Falei segurando suas mãos

––– O... Que... Foi? ––– Perguntou assustada ainda.

––– Você tava grávida ––– Fui logo direto.

Sei que essas parada tem que dizer com cuidado, e eu juro que tou tentando ser o mais cuidadoso possível, mas eu que quero dar essa notícia a ela.

Ela tava com os olhos arregalados e em encarando com a respiração ofegante.

––– Como assim? ––– Perguntou assustada

––– A gente não tava usando camisinha das últimas vezes lembra? ––– Ela levou a mão a boca

––– Eu sei como se faz um filho Guilherme, eu quero saber como assim tava? ––– Abaixei minha cabeça ––– O que aconteceu Guilherme? ––– Perguntou desesperada ––– Anda porra, me fala ––– Começou a gritar.

Uma enfermeira entrou com tudo no quarto e me afastou de sua cama, a Lucy tava se debatendo.

––– Senhor por favor queira se retirar do quarto ––– A enfermeira apontou com a cabeça pra porta enquanto segurava a Lucy.

Ela gritava pra eu falar a ela e se debatia, isso tava me apertando e me deixando ainda mais sufocado.

Minha respiração começou a falhar, tava faltando ar nos meus pulmões.

––– O senhor tá se sentindo bem? ––– Uma morena perguntou

––– Eu... Não... Consigo... Res-respi... ––– Não terminei de falar ela saiu me puxando pra uma sala.

Assim que me deitaram em uma espécie de cama, eu apaguei.

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Acordei com alguém acariciando meu rosto, abri meus olhos e era minha tia. Ela sorriu largo pra mim, ela tava com uma roupa diferente.

––– O que aconteceu tia? ––– Perguntei confuso e tentei me levantar, mas senti minha cabeça girar e voltei a me deitar

––– Você teve uma crise respiratória ––– Falou com um sorriso largo nos lábios

––– A Lucy? ––– Perguntei preocupado

––– Sua mulher está bem meu querido ––– O sorriso da minha tia agora era enigmático

––– A senhora tá bem? ––– Perguntei confuso, minha cabeça tava girando muito.

Minha tia se abaixou na altura do meu ouvido.

––– Gostou do presente praga? ––– Sussurrou em meu ouvido.

Flashback on

Era meu aniversário de cinco anos. Meu pai tinha me dado um carrinho de brinquedo que eu sempre pedi a ele. Era meu sonho.

––– Agora o meu ––– Minha mãe falou com um sorriso falso

Meu pai lhe deu um beijo na testa e um beijo no topo da minha cabeça e saiu de casa. Minha mãe caminhou até o armário e pegou uma caixa enorme.

Sorri,porque minha mãe parecia não gostar de mim, e me deu um presente.

Ela me entregou a caixa com um sorriso coringa, seu sorriso enigmático de quando sempre tava armando alguma coisa.

Abri a caixa e tinha vários ratos mortos lá dentro, joguei a caixa com tudo no chão do susto que levei. Comecei a chorar enquanto ela ria descontrolada.

––– Gostou do presente praga? ––– Perguntou entre a risada exagerada.

Flashback off

––– O que você tá fazendo aqui Suzana? ––– Perguntei gritando

––– Primeiro fala baixinho que mamãe não é surda ––– Disse cínica

––– Anda verme, diz logo o que tu quer ––– Tentei levantar mas ela segurou meus braços forte e aplicou alguma coisa com uma seringa em mim

––– Eu disse que ia acabar com teu pai, com a Germana e com tu Guilherme, eu passo por cima de qualquer um pra conseguir o que eu quero ––– Falou entre os dentes

––– Até da tua filha né? ––– Perguntei puto

––– Ela era uma forma de te atingir, e pra falar a verdade? Ela é um verme que nem tu ––– Senti minhas pálpebras pesarem

––– Foi tu não foi? ––– Perguntei lutando pra deixar meus olhos abertos

––– Meus pêsames quase papai ––– Disse com um sorriso maldoso ––– Doces ou travessuras Guilherme? ––– Meus olhos foram fechando aos poucos.

Eu tentei lutar contra, mas meu corpo não reagia, acabei apagando.

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––– Guilherme? ––– Escutei a voz da Jhessyka me chamando de longe

Abri meus olhos e tavam todos no quarto. O Felipe, a Marcella, Jhessyka e minha tia.

Minha tia tentou tocar meu rosto mas eu afastei sua mão. Ela me olhou assustada e eu fiquei lhe encarando.

––– É tu né? ––– Todo mundo me encarava confuso

––– Tu quem Guilherme? ––– A Jhessyka perguntou desconfiada

––– Aquela verme entrou no meu quarto ––– Falei olhando pra os olhos da minha tia.

––– A Suzana? ––– Ela perguntou assustada

💭 É a minha tia💭

––– Por isso tinha tanto calmante no teu exame de sangue ––– O Felipe coçou a barba

––– Bom, eu vou ver como minha amiga tá ––– A Marcella ia saindo do quarto, mas eu a chamei e ela se virou pra mim

––– Como ela tá? ––– Perguntei preocupado

––– Arrasada ––– Disse e saiu do quarto.

Meu coração ficou bem pequeno na hora, lembrei do filho e do que a Suzana falou.

––– Eu acho que foi a Suzana ––– Disse e os três me encararam

––– Como assim? ––– A Jhessyka perguntou assustada

––– Ela quase que confessou que foi ela que fez por onde acontecer esse acidente com a minha neguinha ––– Ela arregalou os olhos

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Mais tarde o médico veio no meu quarto com um papo que eu tinha que parar de fumar, porque meus pulmões podiam está reagindo e eu tava com problemas respiratórios, de vez em quando podia me dar essas crises.

Recebi alta e aproveitei pra passear no quarto da minha neguinha, soube que ela não ia receber alta por enquanto. Ela tava de costas pra porta e quando tentei falar algo com ela, ela não respondia.

Seu olhar tava perdido e a Marcella disse que ela não respondia ninguém, não depois que soube da criança.

Sai do seu quarto mas antes deixei um beijo no topo de sua cabeça.

Fui pra casa, afinal tinha meu morro também pra tomar conta.

Tava viajando legal, a vontade de fumar um back me atingiu em cheio, mas eu lembrei do que o médico falou, se eu tivesse uma crise agora eu ia me foder.

Tava jogado na cadeira da minha sala, olhando alguns papéis. Mas pra te falar a Vera, meu pensamento só tava na Lucy e no bacuri que ela perdeu.

Eu não sei responder se eu queria mesmo essa criança. Mas eu tava sentindo como se tivesse perdido algo importante de verdade e tudo por culpa do verme da Suzana.

Pensei em como minha nega ficou perdida por conta da notícia, ela tava muito mal.

💭As vezes o melhor a se fazer é o que não queremos nunca💭

Por mais que eu gostasse de ta com ela, e sentisse que ela despertava umas parada estranha dentro de mim, eu não podia fazer isso com ela. Não podia deixar acontecer com ela o que aconteceu com a Jhessyka, ou que da próxima vez que a Suzana fosse tentar me atingir, a tirasse de vez da minha vida.

Eu tomei uma decisão que eu sei que vai acabar comigo, mas é a decisão certa. Eu gosto muito da Lucy pra deixar que ela perca sua vida, ou se arrisque por mim.

💭O melhor a fazer é afasta-la de mim💭

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Oi amores 😘 Que tiro hein... Tou chorando pelo bebê que nem se formou aaaa

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Aguardem os próximos capítulos ❤

Kisses 😘😘

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