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Capítulo 10

Boa Madruga pra vocês ❤ Boa leitura

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Narrador

––– Tu não me testa patricinha, sobe logo nessa porra ––– Guilherme falou totalmente rude e apontou pra sua moto.

––– Menino, se for me matar, mata logo aqui que eu tenho pressa ––– Novamente Lucy o desafiou

––– Eu vou te matar se tu não abaixar essa tua bola, sobe logo porra ––– Ele gritou impaciente e ela sorriu

––– Seu chefe é sempre tão amável né ––– Ironizou com Rabicó que quase não se aguenta e ria ali mesmo.

Lucy caminhou até a moto e esperou Guilherme subir. Ela ficou parada e ele a encarando

––– Que foi? ––– Ele perguntou desentendido

––– Meu querido, pelo menos me ajude né... Como eu vou subir nesse troço tão alto? ––– Ele revirou os olhos e pra surpresa de todos estendeu a mão pra que ela se apoiasse.

Lucy subiu e Guilherme não contou conversa, rapidamente ligou a moto e desceu o morro com ela.

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––– Mãe, calma, a gente tava só conversando ––– Marcella mentiu

––– Ah claro Marcella, vocês tavam conversando com as linguas uma grudada na outra né ––– Branca debochou e depois olhou séria novamente pra filha ––– Por favor FA, você pode deixar eu e a minha filha conversarmos sozinhas?

Felipe por mais que não quisesse sair dali, sabia que aquela seria uma conversa de mãe e filha.
Ele olhou pra dona Branca e depois pra Marcella

––– A gente continua essa conversa depois loira ––– Piscou pra ela e saiu de sua casa.

Marcella respirou fundo e já esperou pelo pior que viria de sua mãe.

––– Vamo Marcella, te dou cinco minutos pra tu inventar a tua melhor Desculpa ––– Dona Branca falou séria e cruzou os braços acima dos peitos

Marcella não sabia o que falar, ela não sabia nem qual desculpa inventar. É, dessa vez a grande Marcella estava sem respostas e sem palavras pra alguém, e esse alguém não era qualquer pessoa e sim a sua mãe.

––– Não tem o que inventar não mãe ––– Ela falou sem olhar pra mãe e foi até a cozinha

––– Tu não foge de mim não Caralho, tu fala olhando pra mim ––– Segurou o braço da filha forte

––– A senhora quer que eu diga o quê? ––– Marcella perguntou tristonha

––– Que tu não tem nada com ele, que eu fumei um maconha pesada e que o que eu vi foi ilusão de ótica ––– Soltou o braço da filha que Suspirou

––– A gente transou faz uns três meses e hoje rolou um beijo, tá feliz? ––– Assumiu e Dona Branca passou a mão pelos cabelos.

Marcella se afastou de sua mãe e voltou a sala, sentando no sofá de cabeça baixa.

A loira começou a sentir lágrimas grossas e pesadas rolarem por sua face. Ela já sentia a decepção de sua mãe.

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––– E aí ––– Jhessyka levantou o olhar e viu seu novo colega de classe a sua frente

––– E aí ––– Ela o respondeu com um sorriso largo

––– Você era a loirinha que entrou na sala do GA naquele dia né? ––– Lucca o perguntou. Jhessyka tirou sua atenção do mar a sua frente e encarou Lucca.

––– E você o carinha que tava apanhando ––– Ele assentiu

––– Eu mesmo ––– Falou brincalhão e acabou arrancando um sorriso dos lábios da garota

––– Então, você estuda em escola particular... Tem pinta de filhinho de papai mesmo ––– Abraçou as próprias pernas

––– Meus país tem condições, mas não sou filhinho de papai ––– Ela franziu a testa

––– Você trabalha? ––– Ele negou com a cabeça ––– Depende do dinheiro dos seus pais?

––– Sim, bem, ultimamente não. Eles cortaram minha mesada ––– Jhessyka riu e ele arqueou uma sobrancelha ––– Do que está rindo? ––– perguntou irritado

––– Ah, você aí disse que não é filhinho de papai, mas depende do dinheiro dos seus pais ––– Ele balançou a cabeça e ela mordeu a bochecha

––– Meu nome é Lucca tenho 18 anos, e você? ––– Estendeu a sua mão.

Jhessyka encarou a mão dele por alguns segundos mas logo pegou e apertou a mesma.

––– Jhessyka, tenho 17 anos e antes que pergunte eu sou irmã do GA, por isso fui em sua sala ––– Lucca arregalou os olhos assustado ––– Ahn, ok, isso é uma reação normal ––– Ela disse brincalhona ao perceber sua expressão de medo

––– Como? ––– Ele perguntou assustado

––– Nem sempre o GA foi daquele jeito, acontecimentos o deixaram assim, enfim, nós somos irmãos mas não compartilhamos as mesmas idéias ––– Ele assentiu ainda com os olhos arregalados e abraçou as suas pernas também ––– O que estava fazendo na sala do meu irmão naquele dia? ––– Ele engoliu em seco.

Aquilo não o faria sentir vergonha, ele não tinha vergonha de dizer aos amigos e peguetes que usava drogas. Mas com Jhessyka, a loirinha, era diferente. Ele não sabia explicar sua vergonha em usar drogas, quando estava junto dela.

––– Podemos não falar disso agora? ––– Ela assentiu e ele tocou em seus fios loiros, fazendo Jhessyka se encolher um pouco por conta do toque. ––– Ei calma, não vou te machucar ––– Ela abraçou mais o próprio corpo e abaixou a cabeça.

Jhessyka não queria, mas sentia medo do toque masculino. Desde que tudo a aconteceu, ela passou a ter um certo trauma, e isso a fazia sofrer.

––– Eu sei é que... É complicado, me desculpa ––– Levantou nervosa e Lucca a imitou

––– Calma Jhessyka, eu não quis te fazer...––– Ela o interrompeu

––– Olha, o problema não é você, acredite, eu sei que é clichê, mas o problema sou eu sabe? Eu sou um poço de problemas e você não vai mesmo querer saber nem da metade deles ––– Ela saiu correndo em disparada, deixando Lucca ali, sem tender nem metade do que estava acontecendo.

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––– Cella por favor entende a sua mãe, eu não quero que você sofra, não quero ver que minha educação foi toda pelo ralo, porra, eu te ensinei que a gente vivia na favela mas não queria te ver como mulher de traficante ––– Dona Branca disparou tudo de uma vez

––– Mas mãe, eu e ele não temos nada ––– A mãe suspirou e olhou a sinceridade da filha e se agachou a sua frente, segurando seu rosto.

––– Eu te amo demais pra querer te ver nessa vida de mulher de bandido Marcella, mas saiba que eu vou te apoiar em qual for a tua decisão ––– Puxou a loira pra um abraço sufocante.

Por mais que Marcella quisesse reclamar que aquele abraço estava mesmo a sufocando, mas ela não queria sair do mesmo, aquele abraço estava lhe acalmando e lhe dando paz. Ela sabia que sua mãe estaria ao seu lado pra tudo, mesmo que não aceitasse as suas decisões.

––– Eu e ele não temos nada, a senhora sabe que ele só quer as mulheres pra brincar, e mesmo que eu tenha esse meu jeito banda vuó, eu não quero isso mãe, eu quero um dia ter alguém meu ––– Dona Branca apertou as bochechas da filha e sorriu pra mesma

––– Eu acredito em tu, vou voltar pra padaria tá? Vai comer lá na Germana hoje tá? Vou passar o dia todo fora ––– Marcella sorriu e assentiu pra mãe.

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Jhessyka chegou em casa e logo correu pra dentro de seu quarto, ela se jogou em sua cama e deixou as lágrimas rolarem por sua face.

💭Porque tudo de ruim tem que acontecer comigo?💭

Se perguntou. Ela não queria sentir tanta dor, ela sabia que nunca teve culpa de nada. A verdade é que Jhessyka nunca mereceu passar por nada que passou, e se seu pai estivesse vivo? Ele a deixaria sofrer o tanto que sofreu? Como sua mãe podia ter coragem de fazer tudo aquilo com ela?

––– O que foi minha menina? ––– Germana passou suas mãos pequenas pelos cabelos loiros da sobrinha.

Ela havia visto quando a mesma subiu as escadas com pressa, ela já sabia que algo havia acontecido. Algo havia a feito lembrar tudo, lembrar todos os seus traumas. Jhessyka sempre se isolava quando lembrava, e isso não doía só nela, mas fazia a família toda sofrer com ela novamente.

––– Ah tia, é que dói tanto ––– Ela falou com a voz de choro. Seu rosto todo estava vermelho.

––– Um dia você vai superar meu amor, eu sei que a cicatriz vai continuar pra te lembrar, mas a ferida não vai doer mais ––– Beijou o topo de sua cabeça e Jhessyka a abraçou com toda a sua força, liberando todas as lágrimas que a faziam lembrar de suas dores.

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––– Desce ––– Guilherme exigiu assim que parou a moto em frente a sua casa no Leblon

––– Sempre tão delicado você né, me comove ––– Lucy falou com deboche

Ela desceu da moto e dessa vez não tirou o capacete, esperou até que Guilherme abrisse a porta principal, e entrou na casa sem cerimônia.

Ela tirou o capacete e ele fez o mesmo, quando ia virar pra sentar no sofá, ela sentiu seu rosto queimar. Sim, Guilherme havia lhe dado um tapa.

––– Você tá louco? ––– Berrou furiosa

––– Isso é pra tu aprender a não me afrontar entendeu? Principalmente quando tiver no meu morro ––– Ele falou com o dedo em sua cara, mas ela deu um tapa em seu dedo o fazendo abaixar

––– Tu não aponta essas salsicha pra mim não que eu não sou tuas putas, nem teus mandados entendeu? ––– Ela falou séria e ao mesmo tempo Guilherme travou o maxilar ––– Eu não pedi pra está aqui, e tem mais você se acha né? Deve se achar porque comanda aquele morro, mas deixa eu te atualizar, eu não sou tuas marionetes ––– Ela agora quem apontava o dedo pra ele.

––– Quer saber? Perdi a Paciência porra ––– Falou partindo pra cima dela.

Ele deu uma sequência de tapas na face de Lucy, deu alguns socos e um chute em sua perna a fazendo perder o equilíbrio. Ela não teve tempo de reagir, afinal foi pega de surpresa.

––– Agora aprende a não me afrontar entendeu? ––– Ela tossiu e com dificuldade se levantou se encostando na parede.

GA se afastou dela e passou a mão pelos cabelos, ele não queria fazer aquilo com ela. Pelo menos não agora. Sua intenção com ela era outra, uma que a faria gemer seu nome a tarde toda. Mas para ele Lucy a afrontou, ele era o dono daquele morro, o temível GA, ele não tinha que recuar, principalmente por uma mulher que conheceu a poucos dias.

––– Vai se foder ––– Ela disse com a voz fraca, mas GA escutou.

Por mais que quisesse dar mais uma surra em Lucy, a sua afronta o fez rir.

💭Nem com a surra ela abaixou a guarda💭

Pensou consigo mesmo. Ela coçou a barba e se aproximou mais dela.

––– Se preocupa não que eu vou, é muito ––– Colocou um braço ela cada lado do corpo de Lucy e sorriu malicioso pra ela

––– Nossa, que legal ––– Passou a mão pelo lábio aonde sentia algo quente.

Olhou pra ponta de seus dedos e viu sangue. Seu ódio por ele aumentou, ela tinha apanhado de um cara que nem conhecia, enquanto seu pai nunca tinha levantado a mão pra lhe bater.

––– E eu vou com tu ––– Ele afastou uma mecha do cabelo dela pra trás de sua orelha e mordeu o lábio

––– Ahn, como assim? ––– Ela perguntou sem entender

––– Simples Barbie, agora tu é uma das minhas amantes ––– Disse sério e Lucy arregalou os olhos.

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Oi amores 😘 Xiiii, olha o cheirinho de treta vindo aí... O que será que a Lucy vai falar dessa vez?

Votem e Comentem o que estão achando da história ❤

Aguardem os próximos capítulos ❤

Kisses 😘😘

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