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Capítulo 1

Lucy narrando

––– Mas Marcella... ––– Tentei argumentar, mas ela me interrompeu

––– Nem vem Lucy, você vai, sabe o que eu vou achar? Que você é uma baita preconceituosa ––– Ela falou tristonha e eu revirei os olhos

––– Não mano, não é isso, cê sabe que eu não tolero qualquer tipo de preconceito, e sabe que meu sonho sempre foi ir em um baile, mas hoje eu estou sufocada de coisas ––– Apontei pra meus cadernos e Notebook em cima da cama. Quando ela chegou aqui eu estava fazendo uma pesquisa da universidade, mas como sempre essa piranha me desconcentra.

––– Tu nem vem, hoje vai ser especial cachaceira, o GA comemorando nem sei o quê, aliás, nem me interessa, eu só quero saber do baile mesmo ––– Ela disse com uma cara cínica ––– Cê vai perder a oportunidade de arrastar essa tua raba no chão? Qual foi? Logo você a maior piranha virgem que a gente respeita? ––– Eu sorri do seu comentário

––– Foda-se a universidade hoje. ––– Sorri maliciosa

––– Eita que hoje tu perde esse cabaço hein ––– Dei um tapa na coxa dela e levantei da cama

––– Vou escolher uma roupa aqui ––– Abri o guarda roupas

––– Que caneta cheirosa ––– Ela tava cheirando a ponta de uma caneta minha. As vezes eu acho que Marcella é retardada, mas eu nunca disse isso em voz alta.

––– Deixa de ser lesada e vem aqui Marcella ––– Falei impaciente porque as roupas do meu guarda roupa estavam caindo por cima de mim.

Ela me olhou ainda com a caneta no nariz e começou a gargalhar. Eu tava empurrando e segurando as roupas, vê ela com a caneta no nariz também me fez rir, engatando juntas em uma crise de riso, e eu deixei as roupas caírem.

Ficamos um bom tempo assim, até que conseguimos nos recuperar e ela levantou da cama.

––– Tu devia ser uma piranha organizada Lucy ––– Ela disse colocando as roupas novamente dentro do guarda roupas

––– Tenho saco de arrumar esse chiqueiro não ––– bufei

––– Esse vestido fica perfeito em mim hein, quando eu for pra alguma boate vou com ele ––– Ela nem sabia se o vestido realmente dava no corpo dela. Como sempre, ela só bateu o olho no vestido e disse que ficaria bem nela.

––– Prova primeiro ––– Fechei o guarda roupas

Ela já estava em frente ao espelho com o vestido em frente ao corpo e se mexendo de um lado pra o outro.

––– Cadê a roupa que você vai? ––– Ela colocou o vestido novamente no cabide e me entregou pra eu guardar.

Peguei o short e a blusa que tinha separado.

––– O que achou? ––– Mostrei a roupa em frente ao meu corpo a ela

––– Tá linda, veste pra eu ver como fica.

Soltei as roupas em cima da cama e fechei a tampa do meu Notebook.

––– Eu não, vai que tu goze aí ––– Ela gargalhou do meu comentário.

––– Se arruma lá em casa, é bom que eu não preciso descer na hora do baile pra liberarem tua passagem, ninguém merece ficar pra cima e pra baixo naquele morro ––– Ela falou com tédio

––– Se fosse atrás de homem tu num instante queria né? Eu só vou porque não quero ter problemas com ninguém la ––– Dei de ombros e fui pegar minha mochila pra colocar minhas roupas, sapato e pijama dentro. Fui no banheiro e peguei minha escova de dentes e coloquei dentro da mochila. Voltei pra o quarto e ela tava jogada na cama olhando alguma coisa no celular. ––– E tem mais, eu vou beber e não quero ter que voltar muito tarde pra casa não, então piranha prepara o cardume que eu vou descansar lá hoje ––– Pisquei pra ela

––– Falando na Rocinha... ––– ela fez uma pausa e estava pensativa, como quem pensava se me falava ou não algo.
Eu já sabia o que era, eu não queria saber, mas sabia. Ela soltou o celular e suspirou, estava tomando coragem, eu a conhecia.

––– Lucca apareceu por lá de novo? ––– Completei o que ela queria falar com uma pergunta. Nem sei porque falei em tom interrogativo, eu já sabia qual a resposta mesmo.

––– Eu vi ele subindo pra boca principal, caralho Lucy, o papo dele agora sendo direto com o GA ––– Eu suspirei. Odiava saber que o Lucca estava se tornando um Zé droguinha.

––– Semana passada peguei cinco cigarros de maconha no quarto dele ––– Falei baixo e pude ver os olhos de Marcella se arregalarem

––– Cinco? Porra, esse menino tá comendo com farinha é? ––– Ela perguntou assustada

––– Nem sei se ele só na maconha ainda, acho que ele já deve está usando coisas mais pesadas ––– Sentei ao lado dela na cama

––– O que me preocupa não é nem ele usar droga Lucy, quer dizer, eu me preocupo com isso, mas enquanto ele estava só com os vapores é fácil, mas agora com o GA, as coisas vão ficar tensas, o cara só pensa em matar é comer as meninas ––– Não me importei com a última parte, apenas com o de "matar". Merda, em quê o bosta do Lucca está se metendo?

––– Eu só não quero que ele faça as merdas dele refletir na mamãe e nem no papai, ia ser péssimo pra empresa ––– Ela suspirou

––– Tu se prepara pra quando a bomba estourar então, porque vai ser pesada e vai querer levar junto tudo o que estiver ao redor ––– Eu suspirei e não falei mais nada.

Alguns minutos depois decidimos ir pra Rocinha, a idéia da piranha da Marcella de eu ir com ela agora, não era nada mais, nada menos pra pegar a carona.

Bom, eu e Marcella nos conhecemos em uma briga, na verdade a briga era de nós duas mesmo.

Flashback on

Estava atrasada pra ir pra faculdade, hoje era meu primeiro dia de aula. Eu tinha 18 anos. Pra completar hoje estava chovendo muito. Até parecia que Deus tinha aberto as portas do céu do Rio e decidido que era dia de mandar a chuva do ano inteiro em apenas um dia.
Tava dirigindo, eu ainda não tinha carteira, mas não ia ser a primeira a fazer isso. Uma louca sai do nada de baixo de uma sacada de loja e sai correndo pela calçada. Na mesma hora, eu passo por uma poça de água e molho a coitada toda.

––– Merda ––– xinguei e bati as mãos no volante. Não ia sair sem me desculpar, parei o carro e abaixei o vidro.

A menina me fuzilava com o olhar, minha universidade ficava perto de uma das maiores favelas do Rio de Janeiro. A Rocinha. Mas ainda estávamos no asfalto.

A loira se aproximava do meu carro com os olhos vermelhos. Eu vi seu punho fechado, e ela estava fumaçando de raiva.

––– Olha, me desculpa, não foi minha intenção. ––– Tentei me justificar, mas ela bateu com as duas mãos no meu carro.

––– Sua vaca, olha o que fez comigo. Patricinha dos infernos, como vou voltar pra casa agora em? Me explica, agora eu vou quebrar ese teu narizinho Barbie ––– Quando ela me chamou daquilo, me subiu um ódio. Aquele apelido era pior do que me chamar de puta ou qualquer outra coisa. Desci do carro na chuva mesmo e ela me olhava curiosa

––– Não me chama disso ––– Gritei

––– Não me grita ––– Ela gritou de volta

––– Eu já te pedi desculpa, quer o quê? Eu não posso voltar no tempo ––– Falei irritada

––– Vou quebrar o teu nariz ––– Ela estava com o punho fechado. Veio pra cima de mim e eu segurei seu braço antes que ela tentasse me bater.

––– Você parece uma garota mimada ––– Ela fez uma careta de raiva

––– Olha o que me fez ––– Apontou pra o próprio corpo

Sorri, na verdade eu gargalhei. Coitada, estava mesmo em um péssimo estado. E acredito que depois de descer do carro nessa chuva, eu também estava.

––– Eu já perdi a aula mesmo, entra aí que eu te deixo em casa ––– Falei sorrindo.

––– Era o mínimo que você devia fazer ––– Eu revirei os olhos e ela me acompanhou até o carro.

Me surpreendi quando ela me disse que morava na Rocinha. Mas mesmo assim fui deixar ela lá.

––– Não precisa subir... Ahn, como é seu nome mesmo? ––– Ela mordeu a bochecha

––– Lucy e o seu? ––– Parei o carro

––– Marcella, bom, foi um desprazer te conhecer ––– Ela estendeu a mão

––– Digo o mesmo ––– Apertei sua mão e nós duas rimos.

Marcella saiu do meu carro e sumiu no meio daquela tempestade.

Dez dias depois nos reecontramos no shopping e trocamos nossos números. A piranha da Cella virou minha melhor amiga. Ela me conhece melhor que todo mundo, menos que meu pai e minha mãe.

Flashback off

––– Qual foi Rabicó, libera a passagem logo ––– Ela gritou impaciente com um vapor.

––– É que quem tá fazendo a Ronda hoje é o FA loira, ele tá descendo aí ––– Ela bufou e cruzou os braços acima do peito.

Ficamos esperando mais algum tempo até que um rapaz chega em uma moto. Ele era lindo, devo admitir, lindo demais.

––– De qual foi? Tá arrumando barraco aqui porque caralho? ––– Ele tava gritando com a Cella.

💭Ele tá mesmo gritando com a minha amiga?💭

––– Tou te dando moral não, nem grita comigo que eu não sou porra nenhuma tua, libera essa passagem logo que eu quero me arrumar pra o baile ––– Ela falou fria com o tatuado

––– Quem é a patricinha aí? ––– ele apontou pra mim

––– Essa é... ––– Eu a interrompi.

––– Precisa apresentar identidade pra entrar na favela agora é? ––– direcionei minha pergunta debochada a Marcella, que sorriu

––– Tira onda não loirinha, tá andando muito com essa daí hein ––– Ele falou sério ––– Tu aproveita que hoje eu tou de bom humor, da próxima a gracinha não passa ––– Revirei os olhos e nem dei importância.

––– Anda Rabicó, teu segundo chefe já viu a minha linda face e a da Lucy, agora pode deixar eu entrar ––– O tal Rabicó deixou um sorriso escapar.

💭Algo aconteceu entre a Marcella e esse tal FA, e eu ainda vou descobrir o que foi💭

––– Marcella, não comenta com ninguém que eu sou irmã do Lucca não, pelo jeito que você falou ele é conhecido aqui ––– Parei o carro aonde dava. Não era perto de sua casa, mas era aonde dava pra subir.

––– Pode deixar Lu, ninguém vai saber não, a gente ainda não sabe qual o assunto dele com o GA, e esse cara não é flor que se cheire, quer dizer, ele até é sabe? Num tem a história das Sereias? O cara é mó gostoso, mas é só por fora, um conselho eu te dou, mantenha distância ––– Ela falava como quem estava dando um conselho. Sua preocupação era evidente.
Assenti e continuamos caminhando até a sua casa.

Mudamos de assunto. Seguimos o caminho todo falando sobre outros assuntos.

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Oi amores 😘 Primeiro Capítulo pra vocês ❤ Espero que gostem dessa nova história...


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