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𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 é 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜

Suspirei, admirando a beleza mais pura que já tive a chance de ver. Jéssica ensaiava alguns passos na sala de sua casa. Ela havia, enfim, decidido algo que ela queria fazer. Desde muito nova, ela já amava a dança, mas nunca havia tentado fazer aula nem nada. Mas agora, ela estava decidida e alegre.

Eu era suspeito para falar, mas a minha namorada dançava muito bem. Eu tentava apoiá-la a todo momento, pois me sentia realizado ao ver todo aquele brilho em seus olhos. Tudo o que eu queria era vê-la feliz e estar com ela em sua felicidade e em sua tristeza, além de nas conquistas e nas lutas.

- Vem, amor. - Jéssica me chamou. - Vem dançar comigo.

- Você sabe que eu sou péssimo nisso...

- Eu vou te guiar, vem! - Não pude negar, quando ela me olhou daquele jeito, tão empolgada. Então, revirei os olhos, me levantando.

Depois, ela colocou uma música com um estilo semelhante ao de uma valsa, fazendo-me soprar uma risada. Por fim, Jéssica se aproximou, toda animada.

- Me dê sua mão... Essa não, a outra. - Então, ela segurou a minha mão esquerda e a pousou em sua cintura. Depois, ela levou a sua própria mão ao meu ombro, enquanto as outras duas estavam juntas.

Assim, ela começou a guiar nossos passos, que eram dignos de uma valsa. Enquanto isso, eu olhava para nossos pés, tentando seguir o ritmo e não pisar no seu.

- Olhe para mim. - Ela me pediu e assim o fiz, perdendo-me totalmente em sua íris cor de mel. Jéssica sorria genuíno, conforme nos movimentávamos.

- Estamos dançando valsa na sala de sua casa.

- Uhum. Mas a gente poderia estar dançando em outro lugar. - Soprei um riso, entendendo sua fala.

- Sério? Onde? - Perguntei, me fingindo de desentendido.

Então, a girei, segurando sua mão e sorrindo. Na última volta, ela colocou os braços em volta do meu pescoço. Portanto, sorri ladino e beijei sua têmpora.

- Vamos nos sentar. - Ouvi ela bufar quando me sentei no chão.

Jéssica adorava jogar indiretas bastante diretas para mim. Ela havia arquitetado tudo com a música e a valsa, que eu sei. Mal sabia ela que eu compartilhava da mesma vontade. E que logo dançaríamos juntos novamente.

- Janta com a gente? - Ela perguntou, mudando de assunto, portanto, dei graças a Deus por isso. Depois, peguei uma garrafinha de água, que estava ao meu lado, e entreguei a ela quando se sentou.

- Hoje não vai dar. Minha mãe vai receber visita e ela me quer lá.

- Vai assistir a minha apresentação amanhã, não é? - Jéssica estava fazendo aula de dança e, amanhã, teria um evento onde todas as alunas teriam que apresentar uma performance, em que a melhor ganharia uma passagem para o Nordeste.

- Hum... Ainda não sei. Talvez, amanhã, eu esteja ocupado. - Ela bateu no meu braço, fazendo-me rir. - Ai, amor, sabe que estou brincando, não perderia por nada.

- Estou com medo de não me sair bem. Se ao menos eu tivesse praticado desde pequena... - Sua cabeça estava baixa, olhando para a garrafa em suas mãos. Então, suspirei e puxei delicadamente seu queixo, fazendo-a olhar para mim.

- Amor, você vai arrasar, pois, embora não tenha feito aulas quando criança, você porta um enorme talento. - Ela sorriu, envergonhada, e me abraçou de lado.

- Você não conta, porque está apaixonado por mim.

- Convencida! Estou apaixonado, não cego, então sou capaz de opinar sobre o talento da minha namorada. - Ela alargou o sorriso. - Que tal irmos ao parque? Você precisa descansar a mente para amanhã.

- Claro, deixa eu só tomar um banho.

Então, enquanto Jéssica não voltava, levantei-me, dando uma última olhada para o corredor para ter certeza que ela não estaria por perto. Depois, peguei meu celular e disquei.

- Estou nervoso... - Falei assim que fui atendido.

- Vai dar tudo certo, não se preocupe.

- E se ela não aceitar?

- É claro que vai, Bernardo. Por que tanta insegurança? A Jessi ama você. - Respirei fundo. Ela tinha razão, tudo iria dar certo. Então, desviei minha atenção para o celular que tocava sobre o puff. Assim, aproximei-me do aparelho e juntei as sobrancelhas, olhando para o corredor.

- Mãe, preciso desligar.

- Depois me conta como foi. Tchau. - Então, desliguei e guardei meu celular no bolso da calça.

Após, segurei o celular da minha namorada, encarando o nome do Marquinhos na tela. Por que ele estava ligando? E para quê?

- É o meu celular? - Olhei para trás, quando Jéssica entrou já com outras vestes. - Quem está ligando?

- Marquinhos. - Ela sorriu.

- Ah, o que pode ser? Normalmente, ele só me liga à noite. - Falou naturalmente, pegando o celular de minhas mãos. Por minha vez, arqueei minhas sobrancelhas, incrédulo. - Depois, falo com ele. - Ela pegou minha mão e tentou me puxar, mas eu continuei parado. - O que foi?

- Por que ele estava ligando para você? Não, por que ele te liga à noite?

- Ah, é porque eu estou o ajudando em algumas coisas.

- Precisa te ligar toda noite?

- Eu não falei que ele me liga todas as noites, disse que normalmente ele me liga à noite.

- E por quê? - Ela respirou fundo.

- Amor, o Marquinhos gosta da Bruna, então ele vem me pedindo conselhos. Ele também me pergunta o que ela gosta, essas coisas, sabe? Agora, mude essa carinha, vai. - Pediu, apertando minhas bochechas.

- Desculpe. - Ela sorriu.

- Podemos ir agora?

[...]

Vi quando o sorriso de minha namorada se alargou em seu rosto, assim que entramos no parque de diversões. Estava quase de noite, o que deixava as luzes ainda mais brilhantes. Além disso, havia várias pessoas ali, como crianças que corriam de um lado para o outro, enquanto riam.

- O que vamos fazer primeiro? - Perguntei.

- Ali. - Ela apontou para uma barraca de tiro ao alvo.

Então, fomos até a barraca e o moço nos entregou duas armas. Assim que segurei a minha, mirei no alvo, fechando um olho para focar melhor. Depois, respirei fundo, antes de apertar o gatilho, e suspirei quando não obtive sucesso. Então, olhei para Jéssica no momento em que ela atirou, também errando o alvo. Portanto, ela murchou os ombros, suspirando.

- Errei. - Falou, evidentemente chateada.

- Vou tentar novamente. - Após pagar ao moço da barraca, concentrei-me no meu alvo e atirei, dessa vez conseguindo acertar. Portanto, sorri aliviado e Jéssica começou a dar pulinhos, animada.

- Você conseguiu, amor. - Comemorou ela, como se fosse a coisa mais incrível do mundo.

Depois, o homem da barraca se aproximou de mim e me entregou um urso grande e peludo. Então, peguei a pelúcia em minhas mãos e agradeci. Quando olhei para minha namorada, ela fitava o urso, totalmente admirada. Portanto, soprei uma risada e o estendi em sua direção. Ela imediatamente o pegou e o abraçou.

Olhei com admiração para a garota em minha frente, eu a amava mais que tudo na minha vida. Portanto, suspirei, sentindo o nervosismo tomar conta de mim, mas eu não podia esperar mais. Então, segurei sua mão e a puxei até que estivéssemos em um lugar mais afastado. Depois, paramos um de frente para o outro e ela me olhou confusa. Antes que falasse alguma coisa, respirei bem fundo e me ajoelhei diante dela.

- O que você...

- Há muito tempo, venho esperando pelo momento certo... Não sei se esse é o momento, mas eu não podia esperar mais. Eu te amo tanto que chega a doer, Jessi. Eu preciso de você para sempre ao meu lado, então quero que seja minha assim como eu serei seu. Então... - Ela arregalou levemente os olhos marejados, quando tirei uma caixinha do bolso do casaco. Depois, a abri levemente, mostrando um lindo anel que, com a ajuda de minha mãe, havia comprado há mais ou menos um mês.

- Amor...

- Jéssica, você aceita se casar comigo?

- Eu... Eu... Achei que não fosse me pedir. - Falou, enxugando as lágrimas. - Eu aceito, Bernardo, eu quero tudo com você, meu amor. - Sorri, aliviado, e me pus de pé. Então, segurei sua mão e deslizei o anel em seu anelar esquerdo.

- Eu te amo. - Ela sussurrou, quando me abraçou, e eu a apertei em meus braços.

- Para sempre?

- Para sempre é muito pouco...

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