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Capítulo 6

Abri a geladeira, inclinando-me levemente para ver o que tinha. Depois, voltei à minha posição, quando ouvi um pequeno grito vindo da sala. Portanto, fechei a geladeira após tirar a jarra de suco. Deixei-a sobre a mesa, juntamente com os pratos, talheres e copos. Após servir todos os pratos, olhei para a comida que preparei e sorri satisfeito, pois estava com a aparência até que bonita. 

Depois, aproximei-me da bancada da sala e chamei as crianças, que passaram por mim como um flash. Então, voltei para a cozinha, vendo eles já sentados. Assim que servi o suco, sentei-me e comecei a comer. 

Amanhã, seria o show do Patati e Patatá, porém eu ainda não havia contado a eles que tinha conseguido comprar os ingressos. Ontem, até os peguei falando sobre, mas me segurei para não abrir a boca, pois queria lhes fazer uma surpresa. Foi graças à Larissa que consegui comprar. Havíamos entrado nesse assunto e, após falar sobre eu não ter dinheiro para isso, ela logo me ofereceu emprestado. Óbvio que fui contra aceitar de primeira, mas quando me lembrei dos rostinhos tristes, acabei aceitando.

— Tenho uma notícia para dar a vocês. — Iniciei, sorrindo para eles.

— A mamãe acordou? — Alícia perguntou, eufórica, com brilho em seus olhos pela hipótese, o que fez o meu sorriso morrer. No entanto, limpei a garganta. 

— Ainda não, amor. — Ela murchou na cadeira. — Vocês se lembram do show que queriam ir?

— Do Patati e Patatá? 

— Sim. Irei levar vocês. — Então, ambos trocaram olhares surpresos, antes de descerem da cadeira e virem até mim correndo, um de cada lado. Eles me abraçaram, apertando meu pescoço, e agradeceram várias vezes repetidas, o que deixou meu coração quentinho ao vê-los tão felizes. 

[...]

— Vamos, papai. — Gabriel me chamou. 

Então, olhei para baixo, vendo meu pequeno me encarando ansiosamente. Depois, peguei-o no colo, parando em frente ao espelho. Gabriel sorriu para o nosso reflexo.

— Onde está sua irmã? 

— Lá embaixo. — Assim que balancei a cabeça, saí do meu quarto, com o garoto em meus braços.

Após chegar na sala, olhei para o sofá, estranhando por ver Alícia com um lindo vestido rosa, mas muito quietinha do que o costume. Então, deixei Gabriel no chão e me aproximei dela, ficando a sua altura. Olhei para Gabriel, que se sentou ao lado de sua irmã, e, depois, olhei para ela. 

— Não está animada para o show, minha princesa? — Ela balançou a cabeça, afirmando. — E, então? Por que essa carinha? 

— Queria que a mamãe estivesse aqui para ir também. — Soltei um suspiro e respirei fundo, sentindo meu peito doer. Depois, segurei suas pequenas mãos e ela levantou a cabeça. 

— Por enquanto, iremos apenas nós três, mas não fique triste, haverá outras chances e quem sabe ela não irá conosco, hum? — A pequena respirou fundo e balançou a cabeça. — Não fique triste, tá bom? Você queria tanto ver o show dos palhaços. — Puxei ela para que ficasse de pé e a abracei. — Papai te ama muito. 

— E eu? 

— Você também, meu príncipe. — Ele sorriu e me abraçou apertado. 

[...]

Quando entramos no local, luzes iluminavam tudo. Além disso, as crianças estavam eufóricas, mas não eram apenas elas, todos ali presentes exclamavam sua alegria. 

Procurei os assentos, os quais eram indicados no ingresso, enquanto puxava os dois bracinhos. Então, comecei a andar até as cadeiras 5, 6 e 7 do terceiro bloco. Assim que chegamos, ajudei os pequeninos a se sentarem e eu fiquei no meio deles. 

Depois, fiz uma leve careta quando o local foi preenchido por gritinhos infantis. Assim, olhei para o palco e lá estavam eles, os dois palhaços. Então, Gabriel desceu da cadeira e começou a pular com os braços para cima, o que me fez sorrir. Não sabia que ele gostava tanto. Eu até tinha visto eles assistindo, mas não estava a par do amor dos meus filhos pelos palhaços. Após, olhei para o meu outro lado e tudo que vi foi uma criança murchinha em seu assento. Portanto, inclinei-me para ficar próximo dela. 

— Não está gostando, amor? — Ela me olhou e, depois, abaixou a cabeça, mexendo nos dedinhos. — Achei que fosse gostar.

— Eu estou gostando, papai. 

— Mesmo? — Ela afirmou e sorriu pequeno. — Tudo bem. 

Depois, o restante do show se passou com risadas e mais risadas. Até que eles foram um pouco engraçados, mas claro, só em alguns momentos. Gabriel não parava de rir e, de vez ou outra, eu olhava para Alícia e suspirava aliviado quando a via rir também. Era bom vê-los felizes. Tirar sorrisos dos meus filhos era como ganhar na loteria, não, era ainda melhor. Ouvir as risadas era o melhor combustível de todos os dias. 

Após o fim da apresentação, chamei outro táxi e, enquanto esperávamos, Gabriel não parava de falar o quanto havia gostado. Era bom vê-lo falando assim, pois normalmente Gabriel era bem calado. Por outro lado, a menina que antes era a mais falante, agora permanecia quietinha, tanto que já estava até ficando preocupado com o seu jeitinho. 

Quando o táxi chegou, acomodei as crianças no banco e, depois, entrei. Gabriel havia dormido no meio do caminho, então, assim que cheguei em casa, o levei para a cama e o cobri. Antes de sair, beijei seus cabelos. 

Assim que voltei para sala, encontrei Alícia, que até agora pouco estava acordada, dormindo no sofá. Suspirei, antes de me aproximar, e a peguei no colo. Depois, subi as escadas e a coloquei em sua cama. Então, ela se aconchegou no cobertor. 

[...]

O despertador tocou um pouco mais cedo que o normal. Portanto, olhei pela janela e vi que estava chovendo um pouco. Depois, espreguicei-me, descendo as escadas, e fui direto para a cozinha para assim alimentar meus filhotes. 

Abri a geladeira e tirei de dentro leite e, depois, fui até o armário e peguei alguns pães para preparar sanduíches bem feitos. Após, deixei-os nos pratos em cima da mesa. 

Quando saía da cozinha, na intenção de acordar as crianças, vi que Gabriel acabava de descer as escadas, coçando os olhos, e Alícia vinha logo atrás. Arfei ao ver a menina mais branca que o normal, com os lábios ressecados e as bochechas vermelhas. Então, em um passo, coloquei-me perto dela e me abaixei em sua frente. Assim que coloquei minha mão em sua testa, gelei. A menina estava quente, muito quente. Depois, a peguei no colo.

— Gabriel, sente-se aí no sofá. — Falei, enquanto corria com a menina em meus braços em busca de um termômetro. Quando achei, me virei para voltar e encontrei o menino olhando para a irmã com os olhinhos levemente arregalados. — Não pedi para ficar no sofá? 

— Alícia está dodói. — Ele falou, fazendo um biquinho, como se fosse chorar a qualquer momento. 

Então, sentei Alícia no sofá e Gabriel se sentou ao seu lado. Depois, coloquei o termômetro embaixo do braço dela. 

— Meu corpo dói, papai. — Alícia falou um pouco rouca, portanto presumi que estivesse com inflamação na garganta. 

— Fique aqui, tá bom? — Disse, antes de tentar me levantar, porém fui impedido por um pequeno corpo sendo jogado em meus braços. 

— Eu quero a mamãe. — Alícia falou, chorando em meu ombro. 

Então, abracei forte a minha filha, segurando-me para não chorar na frente deles. Depois, olhei para Gabriel, que estava com os olhinhos marejados e os lábios tremendo. Eles podiam se fazer de forte, mas era notório o quanto a ausência de Jéssica estava afetando os dois. Eu não sabia o que falar e não sabia o que fazer. Doía, doía muito a falta que ela me fazia, mas doía ainda mais ver o quanto meus filhos estavam sofrendo com a sua falta. Com a falta do afeto materno. 

Eram mais de 30 dias longe da mãe. 

[...]

Após medicar Alícia com o remédio para febre, ela dormiu em meus braços no sofá, portanto não me atrevi levá-la para o quarto e a deixei comigo. Enquanto isso, Gabriel estava ao meu lado assistindo à televisão. Graças a Deus, não teve aula para mim hoje, então pude ficar com eles em casa. 

Havia demorado para que Alícia se acalmasse, assim como Gabriel. Ambos choraram por um bom tempo, enquanto chamavam pela mãe. Foi doloroso, até mais que depois do acidente. 

Durante o dia, tentei animar ambos, brincando com eles. Gabriel até havia se distraído, mas Alícia continuava cabisbaixa, no entanto, não sabia se era por estar doente ou porque estava triste pela mãe, mas eu estava com medo de que ela desenvolvesse algum tipo de trauma e se fechasse.

Quando anoiteceu, ajudei eles a escovarem os dentes e os coloquei cada um em sua cama. Assim que apaguei a luz para sair do quarto, ouvi quando Gabriel se mexeu na cama, logo se levantando e indo até a de sua irmã. Acho que ele não sabia que eu estava o vendo. Depois, Gabriel se deitou ao lado dela e a abraçou. Antes que eu saísse, ouvi ele falar baixinho:

— Melhora logo, Licie, não gosto de ver você dodói.

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