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Quando O Sol Nasce No Ocidente | onze.

Chego em casa às quatro e quinze da tarde. Zach está a caminho, pois não se aguenta de curiosidade em saber o que aconteceu na casa do Alec. Antes do banho, ligo o computador e entro em um site pornô para aliviar um pouco da tensão que passei naquela manhã. Tranco a porta do quarto, pego um creme hidratante, coloco meus fones de ouvido e seleciono um vídeo aleatório. Não demoro a gozar, mas o tesão acumulado é tanto que entro no chuveiro ainda de pau duro. Uma punheta não é o suficiente para acabar com minha carência... E um vídeo pornô não é o suficiente para tirar da minha cabeça alguns pensamentos incongruentes.

Algo não está certo. Alguma coisa não se encaixa. Não sou bobo e sei que tem relação direta com Alec Stevens, mas não parece natural. Sinto que estou sendo forçado. Talvez pela aposta do Asher e por todos os benefícios que vou ter se ganhar. Saber que tenho vantagem pelo fato do Alec ter um crush por mim me dá confiança, mas não deixa de ser errado. Errado por ser uma aposta idiota, por ele ser meu amigo e por eu não ser gay. De qualquer forma, algo não está certo e claro em minha cabeça...

Não me parece tão terrível ter um momento de intimidade com o Alec. Ele é legal, tem o cabelo cheiroso e...
Não faço ideia do que estou pensando.

— Quero detalhes — diz Zach, assim que entra em meu quarto. — Conversou com ele?

— Não tive coragem — admito, prostrado em minha cama.

— Como assim, Arthit?! Vai deixar as coisas do jeito que estão? Se ele descobrir por outras pessoas...

Suspiro.
Tem tantos pensamentos malucos embolados na minha cabeça.

— Preciso transar — digo, sem pudor.

Zach parece confuso com minha confissão.

— Não me diga que...

— Eu tô carente, Zachary! Sabe a quanto tempo não transo? Sabe a quanto tempo não saio com uma garota?

— Desde que terminou com a chata da sua ex-namorada. Ela não te merecia, Arthit.

— Mas dava pra mim.

— Nem sempre, mas te entendo!

Só percebo depois de um tempo em silêncio que Zach está me encarando. Ele está com uma expressão ansiosa, um meio sorriso tão irritante que sinto vontade de socá-lo.

— O quê?! — questiono.

— O que aconteceu entre você e o Alec ontem?

— Nada!

— De repente você está carente e com vontade de transar? Você nunca disse algo assim para mim, Arthit! Somos melhores amigos há quantos anos mesmo?

— O que tem demais em estar carente?

— Você está estranho — diz meu amigo, cruzando os braços. — Nunca te vi tão sério e inquieto como agora.

Nem eu tinha me visto daquele jeito antes.

— É carência! — enfatizo.

— Ok! — Zach exclama. — Como sou seu melhor amigo, vou ajudá-lo a resolver essa terrível e cruel situação, meu caro guerreiro.

Zach propôs uma festa da piscina em sua casa no próximo final de semana. As festas da piscina na casa dele são famosas pela infinidade de garotas que aparecem. Ele convida garotas não só do colégio, mas calouras e veteranas da faculdade local também. Nossos amigos do time sempre se dão bem.

— Vai convidar o Stevens? — pergunta Zach, ainda me encarando com aquele sorriso irritante.

— Você tá folgado hoje, hein?!

— Não vai convidar seu amigo nerd?!

— Não acho que ele vá gostar de uma festa da piscina como a que você faz, Zach. Não chamá-lo é o mesmo que poupá-lo de um constrangimento, meu amigo!

E quero evitar que Alec Stevens veja ou ouça certas coisas. Pretendo transar nesta festa e não vou deixar nada atrapalhar meus planos.

A semana no colégio está cheia. Treinos, trabalhos, atividades em grupo... Teve duas provas surpresa que, se não fosse por ter estudado com Alec naqueles dias, eu teria me dado muito mal. Meu amigo e eu temos estudado bastante depois dos meus treinos de basquete. Quando não vou para o cybercafé passar a tarde com ele, passamos horas no telefone revisando matérias.

— Tem certeza que não estou atrapalhando? — pergunto, depois de plugar e colocar meus fones de ouvido. — Sua chefe não vai ficar brava?

— Brava ela já é naturalmente, Arthur — responde Alec, sussurrando. — Quase não teve movimento na loja. Podemos estudar tranquilamente.

— Me avisa se aparecer algum problema?

— Pega o livro de biologia logo!

Meus pais não tem ficado no meu pé. Como passo boa parte do tempo estudando, eles não me incomodam com sermões ou perguntas sobre os treinos de basquete. Meu pai até autorizou, sem questionar, minha ida no sábado para a festa na casa do Zach.

Asher tem se concentrado nos treinos e não tem mais incomodado o Alec. O treinador está exigindo demais do time e, consequentemente, dele por ser o capitão. Não temos conversado como antes. Asher e eu temos nos estranhado nos corredores e trocado olhares nada amigáveis. Parte pelo assunto pendente que temos em relação ao Alec, mas o motivo principal é por eu não ter me dado bem nos treinos antes do primeiro jogo do campeonato intercolegial.

O treino de sexta-feira foi cruel. Chego em casa cansado e com o corpo dolorido. Ligo para Alec depois de tomar banho e fazer um lanche rápido. Já é costume fazer companhia para ele no trabalho ou conversando no telefone até o anoitecer. Mesmo cansado, preciso ouvir a voz do meu amigo. Não quero estudar, mas será impossível passar a tarde sem falar com ele.

— Desculpa não te dar atenção no colégio — digo, largado em minha cama. — O treinador está acabando com a gente nos treinos.

— Eu vi você correndo na quadra — diz Alec, trabalhando.

— Foram cinquenta voltas fora as flexões, exercícios e o treino de basquete.

— Você nem deve estar afim de estudar, né?

— Queria ir ao cinema, mas você está no trabalho e nem pode me acompanhar.

Alec fica em silêncio. Ele não parece ocupado com clientes na loja, então estranho ele não ter respondido.

— Alec? — chamo, curioso.

— Oi?! Desculpa!

— Está ocupado?

— Não! Só me distraí por um segundo.

Mais um momento de silêncio.

— Por que não vai ao cinema com seus amigos? — pergunta.

— Zach está em casa preparando uma... Sei lá o que ele está fazendo agora, mas não pode ir comigo. Brian e Tristan estão ajudando ele. Asher, quero que vá para o inferno!

— Nenhum outro amigo?

— Quero ir com você, mas você não é vagabundo como todos os meus outros amigos.

Um cliente chega no cybercafé. Enquanto ouço Alec trabalhar, sinto mais uma vez aquele frio estranho no estômago. Isso me da ansiedade e inquietação. Me sinto incomodado, pois tudo isso me deixa muito confuso. Penso em encerrar a chamada, mas não quero deixar de conversar com ele.
Sei que parte do que sinto é culpa. Alec e eu estamos cada vez mais próximos. Não ter coragem para falar abertamente com ele sobre o que está acontecendo me faz sentir culpa.

— Chegou um cliente, desculpa — diz, voltando para a chamada.

— Melhor eu desligar, pois não quero te atrapalhar.

— Ele já foi, Arthur! Que tal assistirmos um filme agora?

Sinto uma coisa estranha no peito. É como se meu corpo caísse do último andar de um prédio muito rápido, mas continuasse no mesmo lugar.
Certeza que é o cansaço físico.

— Assistir um filme por telefone?

— A gente aluga o mesmo filme na internet e aperta o play ao mesmo tempo.

A ideia me faz sorrir igual a um bobo.

— Que filme vamos alugar? — pergunto, levantando da cama para pegar meu notebook na escrivaninha.

— Gosta de filmes de terror?

— Mais ou menos.

— Qual é o seu filme de terror favorito? — pergunta, com uma voz rouca e forçada.

— Deixa eu pensar por um momento.

Ele começa a rir.

— Ta na cara que você nunca assistiu Pânico, Arthur!

— Pânico?

— Aquele filme com um assassino de preto e máscara branca. Nunca viu o filme do Ghostface?

— Não! Já ouvi falar, mas nunca vi.

— É meu filme favorito! Eu já vi todos os quatro filmes que saíram da franquia. Sou viciado!

— Se você gosta tanto, quero assistir!

Alugo o filme favorito do Alec para assistirmos juntos. Nunca assisti um filme por telefone com alguém. Nunca passei tanto tempo no telefone com um amigo...
Nunca senti aquela inquietação antes.

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