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Capítulo 01: Sobre amar ao próximo

Primeiro livro de Pedro, capítulo 3 versículo 8:

E finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, misericordiosos e afáveis.


Desde pequena o amar o próximo é algo que sempre fez parte de mim. Sempre fui do tipo amigável de mais, que gosta de conversar e de fazer amizades, sejam com quem fosse.

Nasci e cresci dentro da igreja, a Casa de Deus, e isso permitiu que eu fosse aprendendo e entendendo muitas coisas.

Me lembro como se fosse ontem. As tias do ministério infantil nos ensinavam sobre o evangelho de Jesus de uma maneira que era muito fácil para as crianças entenderem.

Dentro de mim a vontade de conhecer a palavra sempre crescia, então, quando peguei idade suficiente para entender as pregações fora da salinha das crianças, pedi a meus pais que me deixassem ali, sentada no lado deles, ouvindo o pastor.

Foi diferente e complexo no início, mas com o tempo, conforme eu crescia eu fui entendendo melhor.

O tempo passou, muitos anos, e eu continuo ali, próxima ao altar. A diferença é que agora faço parte do ministério de louvor junto à outros irmãos.

Hoje com dezoito anos eu percebo que nada mudei, apenas cresci, mas os meus interesses e príncipios continuam os mesmos.

Na verdade... Tem uma coisa sim. Algo de diferente em mim.

Eu estou gostando de um garoto da escola. O nome dele?

Park Jay.

Jay é o típico garoto simpático que encanta a qualquer um — inclusive a mim — com seu jeitinho. Ele também é o aluno mais inteligente da escola quando o assunto é Exatas.  Física, matemática, seja o que for, nada era difícil de mais para seu cérebro super, ultra, mega avançado.

Ele foi o primeiro menino que eu gostei, e o único até o momento atual. Os meus sentimentos por ele surgiram no quarto ano do fundamental, tínhamos nove anos na época. Me lembro do momento que me apaixonei claramente, como se tudo também tivesse acontecido ontem.

Íamos apresentar no show de talentos a peça Cinderela. Eu era a Cinderela e ele, obviamente, o príncipe encantado, o qual procurou por todo o reino por mim, tendo de recurso para me encontrar apenas um único sapatinho de cristal... simplesmente lindo.

Depois daquele dia eu me apaixonei por aquele garoto, mas nunca fui capaz de contar a ele como me sentia, me faltava coragem o suficiente pra isso. A única pessoa que sabia dos meus sentimentos por ele era Sabrina, a minha melhor amiga.

Hoje estamos no terceiro ano do ensino médio e na metade do ano letivo. E como se era de se esperar eu continuo tão apaixonada por Jay como antes.

Sabrina estala os dedos na frente dos meus olhos me assustando.

— O que foi?

— Fecha a boca ou vai encher de mosquito. — Ela brinca e olha na direção que eu estava olhando antes. Depois disto faz uma careta. — Credo Sara, você não enjoa desse garoto não?

Jay corria pelo campo com uma camisa do Barcelona, bermuda e tênis. Um quase uniforme de educação física. Quase, já que ele nunca ficava com o uniforme completo e os professores simplesmente desistiram de chamar sua atenção.

— Eu não enjoo. E sabe o por quê?

— Me deixe advinhar, esse garoto é sua "cara metade". Ah não, sua "outra metade da laranja". Espere, não, não, não, ele é a "tampa da sua panela"!

Revirei meus olhos.

— Nada disso. — Olho na direção do garoto de cabelos escuros. — Eu tenho a sensação de que esse garoto foi colocado no meu caminho como um presente.

— De quem?

— De Deus. — Ela abre a boca chocada.

— E Deus sabe disso?

Fiz o máximo para não revirar os olhos mais uma vez.

Além de sermos melhores amigas desde pequenas, sempre fomos da mesma igreja. É por isso que somos tão abertas e confortáveis uma com a outra.

— Sasa pensa comigo: acha que Deus colocaria no seu caminho um garoto que em oito anos que estudam juntos ele nunca, sequer, jamais, em hipótese alguma, te der um bom dia ou um boa tarde?

— Isso é por quê eu não estou fazendo a minha parte para chamar a atenção do Park.

— Eu não acho que você deveria se esforçar pra chamar a atenção dele. Quem quer dá seus pulos, e os únicos pulos que ele deu até hoje foi quando ele jogou como goleiro.

— Até a minha mãe disse que eu precisava interagir mais com as pessoas da minha idade. — Sempre foi mais fácil pra mim fazer amizade com pessoas mais velhas, adolescentes são... complicados. As vezes.

— Eu concordo com a tia. — Sabrina comenta e nossos olhares se dirigem para a quadra mais uma vez, onde uma onda de gritos surgiu após Jay fazer um gol. — Mas os outros se resumem à ele?

— Em questão romântica? Acredito que sim.

Sabrina suspira, cansada de debater comigo esse mesmo assunto mais uma vez.

— Sabe que não falo essas coisas pra te magoar não é? — Olhei para ela. — Você é minha melhor amiga, eu tenho medo que uma garota tão especial como você seja machucada por alguém.

Dei um sorriso e a puxei para um abraço.

— Eu sei. Mas olhe, você não precisa se preocupar com isso, eu não vou me machucar. — Sabrina abre a boca para me falar algo, mas desiste e concorda com a cabeça.

O sinal tocou e saímos da quadra indo para o refeitório já rumo a fila para o almoço. Depois de pegarmos nossa comida fomos até a mesa que sempre costumávamos nos sentar.

Colocamos ao mesmo tempo as bandejas sobre a mesa e fechamos nossos olhos, dando início à nossa oração de agradecimento pelo alimento. Sempre fazemos isso, seja dentro ou fora de casa. Pouco tempo depois começamos finalmente a comer.

— Aquele trabalho de matemática que o professor Seong disse que ia passar... — Apertei meus olhos e suspirei.

— Ah... É hoje né?

— É. Ainda não consegue entender a matéria? Sara, eu já te disse que você pode pedir ajuda ao meu irmão, ele é bom em exatas.

— Não quero incomodar o seu irmão com coisas assim.

— O que pensa em fazer então?

Suspirei mais uma vez.

— Não sei... Vou pensar em alguma coisa.

(...)

Dentro da sala de aula, após passar a matéria, o professor Seong deixou os últimos 20 minutos da aula para explicar sobre o trabalho.

— E agora vamos às duplas.

— Duplas? Imaginei que ia ser individual. — Sabrina pergunta e alguns colegas nossos concordaram.

— Decidi fazer pequenas alterações no trabalho. Assim será mais fácil para vocês realizarem. Duas cabeças pensam melhor do que uma, não acham?

— Dependendo de quem for a outra cabeça... — Ouvimos uma voz vinda do fundão, aquilo arrancou algumas risadas de uns colegas.

— Bom, vamos às escolhas das duplas...

— Normalmente nós escolhemos com quem iremos fazer. — Uma outra colega comentou e o professor abriu um largo sorriso.

— Resolvi mudar isso também. Vamos fazer um sorteio dessa vez.

Me viro para o lado e segurei nas mãos da minha amiga. Ela fecha os olhos e começa a repetir "Sara e Sabrina" várias vezes.

Eu já era péssima em matemática e meu raciocínio era bem lento quando o assunto era cálculos, mas outros não precisavam ficar sabendo. Além disso, eu sempre, sempre mesmo, fazia dupla com Sabrina.

Era como se nós fossemos gêmeas — de mães, pais, meses e nacionalidades diferentes, já que Sabrina era Australiana.

— Sara e...

Sara e Sabrina, Sara e Sabrina, por favor, Sara e...

— Jay.

Abri meus olhos.

— O quê?

Sabrina olhou pra mim surpresa, mas não tão surpresa quanto eu. O professor continuava a sortear as duplas e elas iam se juntando, iniciando os preparativos para o trabalho.

Olhei para o lado e vi Jay andando... Na minha direção. Por um momento o tempo pareceu ter congelado. Ele caminhava em câmera lenta com os cabelos balançando. Uma explosão de pétalas de cerejeira surgiu e todos os lados, um aroma masculino encheu o ambiente conforme a distância entre nós foi diminuindo e...

— Yoon Sara?

— Oi...

— Oi. — Ele deu um pequeno sorriso.

Jay sorriu pra mim.

Oh meu Deus.

Ele olha para Sabrina sentada ao meu lado e faz um movimento com a cabeça, pedindo para que ela saísse do meio entre nós dois.

Por um momento eu me esqueci de que ela ainda estava sentada do meu lado.

Ela resmunga e pega sua mochila, depois segue na direção de Sunoo, um colega nosso com quem ela iria fazer o trabalho.

Volto minha atenção à Jay e o vejo se sentar na cadeira ao meu lado.

— Tem alguma ideia de onde começar?

— Na verdade não. — Dou um sorriso sem graça, com as bochechas queimando.

— Tudo bem, eu já tenho algumas coisas em mente. — Era claro que ele tinha.

Ficamos conversando sobre o trabalho durante poucos minutos até que o sinal tocou. Contive um suspiro desanimada ao perceber que nosso bate-papo tinha chegado ao fim. A voz daquele garoto era tão linda que mesmo não entendendo nada do que ele dizia, eu sorri e concordei com cada palavra que saiu de sua boca.

— Me emprestar seu celular. — Tirei o aparelho do bolso e o entreguei. Ele digita alguma coisa e depois me devolve.

Era um número de telefone.

— Me manda mensagem depois.

— Tá, claro. — Ele dá um último sorriso pra mim andes de voltar a caminhar rumo aos portões da escola.

— E aí? — A voz de Sabrina surgiu do meu lado.

— Ele pode ser facilmente o garoto mais inteligente que eu já conheci.

Sabrina me olha com uma cara de tédio.

— Você é mesmo uma apaixonada incurável Sasa.

•••

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