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Capítulo um

Voltar a rotina depois de um maravilhoso natal em família na fazenda dos meus pais em Laverham, foi algo realmente complicado. Se eu pudesse passaria todos os meus dias escondida naquele pedacinho do céu, a calma, a tranquilidade, e a paz de lá sempre me encantaram, no entanto toda a minha vida está aqui em Londres, o trabalho e meus dias trancada num escritório já me aguardavam.

Eu sou publicitária na Thompson's Publicidade, competência  e empenho realmente são um diferencial, e foram essas qualidades que com pouco mais de um ano de empresa me fizeram conquistar a vaga de diretora, e muito por conta disso, hoje, neste belíssimo primeiro de janeiro estou completamente atolada por ter tanto trabalho pra colocar em dia.

No fim da tarde tomarei um chá com o Sr. Otávio Jones Thompson, conhecido também como melhor chefe de todos, não tenho do que reclamar, é um amor de pessoa, ele e sua esposa, a Senhora Miranda, me tratam como uma filha. Sabem que trabalho com eles, mas que tenho o sonho de ter a minha empresa, e me dão todo apoio.  Seu filho mais velho, o Richard também também trabalha conosco, me diz que sou a sua irmã caçula, é um bom homem, ele tem uma esposa, Lacey e um filho, o pequeno Tom.

Sempre ouço falar do filho caçula, Henry, mas nunca o vi, pelo que entendi mora em outro país e só agora concluiu a faculdade. É um jovem milionário que não valoriza as coisas e que só pensa em farra e mulheres, um típico cafajeste.

Terminei de colocar algumas contas em dia, reajustei umas propagandas e ainda tinha alguns relatórios pra analisar, exausta, é a palavra que me definiria agora. A dor nas costas me dominou, respirei fundo me ajeitando no sofá, coloquei o notebook sobre a mesa de centro a minha frente, uma enorme papelada a cobria por inteiro, respirei fundo, apanhei a xícara de café que estava ao lado e me encostei em seguida, mas minha paz durou pouco, sebastian chegou como um furacão na sala.

- Não, não, filho por favor - Sebastian é meu cachorro, um border collie cor de caramelo, leva-lo para a fazenda onde ele encontrou lugar para correr, o deixou um tanto agitado e agora meu apartamento tinha ficado pequeno para sua euforia.

- Nada de subir na mesa - Disse juntando todos os papéis antes que alguma grande tragedia acontecesse - Vem aqui - Bati ao meu lado no sofá, onde ele subiu, deitando-se em meu colo em seguida.

Passei o resto do dia com a cara enfiada numa alternância sem fim, hora em contratos, hora nas contas que a empresa adquiriu, quando era quase quatro da tarde me arrumei e segui para a cafeteria, onde encontraria o Sr. Thompson.

Acabei me atrasando, já que foi preciso fazer um enorme retorno, pois algumas ruas estavam fechadas por conta da London parade, um enorme desfile que comemora a entrada do ano novo e que reúne muita gente. Assim que cheguei dei uma rápida olhada no lugar, e logo vi o Sr. Thompson sentado a uma mesa, caminhei a passos largos até ele.

- Boa tarde Sr. Thompson, me desculpe o atraso mas as ruas estão um caos - Ele se levantou e puxou uma cadeira para mim - Obrigado.

- Não se preocupe minha querida, eu mesmo acabei de chegar, desculpe te-la chamado para conversar em pleno feriado.

- Tudo bem - Sorri, estaria trabalhando de qualquer forma, pensei - Sem problema.

- Que bom então.

Depois de algumas xícaras de chá e uns bons minutos de conversa, Sr. Thompson enfim disse o motivo de estarmos ali.

- Bom, vamos o assunto pelo qual a chamei aqui, é que devo lhe contar que irá ganhar mais um funcionário neste inicio de ano - Coloquei a xícara sobre a mesa e o encarei sem entender muito bem.

- Perdão, mas um novo funcionário ? Eu não estava sabendo.

- Ninguém está, na verdade, trata-se de Henry.

- Seu filho ?

- Isso mesmo, ele está voltando, para morar aqui e irá trabalhar conosco, mais precisamente no andar que você comanda.

- Entendi, mas o Senhor me chamou aqui somente pra isso ?

- Não, devo dizer que Henry é um rapaz que nunca  soube lidar muito bem com responsabilidades - Ele tem uma fama, a qual eu já conheço - Muito festeiro e nada preocupado com a vida adulta.

- Terei trabalho não é mesmo ?

- Um pouco - Ele me encarou - Mas, venho pedir que não pegue leve com ele, foi uma estrategia minha coloca-lo para trabalhar em seu andar, se tem alguém na Thompson's que pode colocar Henry na linha, esse alguém é você - Sorri.

- Obrigado pela confiança.

- Isso não é possível - Murmurei enquanto, já em casa, lia alguns relatórios que Aron, meu assistente havia me mandado - Totalmente ridículo.

Disquei o telefone dele, que só me atendeu por volta do sexto toque, o que só fez minha irritação se elevar.

- Aron o que é isso que meus olhos estão lendo ? - Perguntei de imediato - Por favor me diga que é o rascunho, pensamentos aleatórios sobre o que eu te pedi.

- Senhorita Bertollazi, perdão - Ele gaguejou - Mas o relatório esta completo.

- Não pode ser, Aron você estava ciente da importância desses relatórios!

- Me desculpe, eu posso refaze-los.

- Não, passa no RH amanhã, eles vão resolver as coisas com você - Falei para o meu, agora ex assistente, desliguei a chamada e joguei o telefone no sofá,  enquanto massageava as têmporas.

Aron é um amor como pessoa, mas agora estava mais do que claro que como empregado é um tremendo desastre. Sei que é o meu terceiro assistente em um mês, mas o que eu posso fazer se eles não conseguem compreender as coisas. Amanhã terei mais esse problema pra lidar, além do filho do Sr. Thompson, já que é minha tarefa situa-lo na empresa.

Sai dos meus devaneios ao ouvir a campainha ser tocada freneticamente, abri a porta e me deparei com uma Chloe com olhos chorosos.

- O que houve  ? - Perguntei preocupada dando passagem pra que ela entrasse.

- Perdi a minha casa - Disse se jogando no sofá.

- Como assim perdeu a casa ?

- Você sabe que estou sem trabalho a um bom tempo não é ? - Perguntou e eu assenti - Eu não estava conseguindo manter meu padrão de vida e pagar o aluguel, fui despejada.

- Não acredito nisso - Disse me sentando ao seu lado - Por que você não conversou comigo sobre isso ?

- Eu fui notificada a uns dois meses, achei que poderia arrumar um emprego e fui empurrando com a barriga, deixando as coisas de lado até chegar a esse ponto - Disse voltando a chorar - Agora eu vou viver embaixo da ponte.

- Ei, fica calma. Você sabe que pode contar comigo não sabe ? - Perguntei e ela assentiu - Vamos resolver isso juntas.

- Obrigado Margô - Disse me abraçando - Por tudo.

Mais tarde naquela mesma noite, Chloe descansou e se acalmou, então saimos pra buscar suas coisas já que quando soube que foi despejada ela saiu desesperada e deixou tudo pra trás.

Chegamos ao prédio, e antes que eu pudesse estacionar Chloe saltou do carro, olhei sem compreender o que estava acontecendo e vi várias malas amontoadas na porta do prédio, estacionei e desci pronta pra resolver aquela situação.

Chloe estava gritando com o síndico quando me aproximei.

- EU MOREI AQUI DURANTE 3 ANOS, VOCÊS DEVERIAM TER O MÍNIMO DE CONSIDERAÇÃO - Ela estava dizendo, na verdade ela gritava.

- Você foi avisada do despejo e como saiu sem levar nada e o apartamento já foi alugado tivemos que...

- Como ? - Ela o interrompeu - Meu apartamento, minha casa, já foi alugada ?

- Sim, por isso estava trazendo suas coisas para cá.

- Desgraçados - Disse entre os dentes enquanto tentava ir pra cima do síndico, mas eu a contive.

- Chloe, Chloe, se acalma. O apartamento não é mais seu e brigar ou bater nele não vai te levar a lugar nenhum, vamos pegar suas coisas e ir pra minha casa - Falei me mantendo calma - Já está tudo aqui ? - Perguntei me virando para o síndico.

- Não, ficou mais algumas malas lá em cima.

- Eu vou pegar - Chloe disse tentando entrar no prédio.

- Não - O síndico a parou - Você está muito alterada.

- Eu não estou alterada - Disse forçando uma calma que ela claramente não tinha.

- Eu pego o resto das coisas - Falei - Fica aqui e vai colocando as malas no carro.

- Você vai me ajudar - Apontou para o sindico.

- Vai com calma Chloe - Falei e entrei no prédio, peguei o elevador e subi.

Depois de tocar a campainha, várias vezes, e ser totalmente ignorada. Resolvi bater na porta, e quando esmurrava a mesma ela foi aberta abruptamente por uma mulher que usava apenas uma camisa masculina pra esconder seu corpo.

Ela me olhou por inteiro até parar em meu rosto fazendo cara de poucos amigos, rolei os olhos, impaciente.

- Posso ajudar ? - Perguntou num tom prá lá arrogante.

- Espero que sim, foi você que alugou o apartamento ?

- Não - Disse uma voz masculina antes que ela pudesse responder - Fui eu.

Olhei além da mulher que me encarava de braços cruzados e vi um homem se aproximando, ele usava uma calça de moletom e aparentemente tinha acabado de tomar banho já que seu cabelo molhado pingava por todo seu abdômen exposto.

- Amor, vai se vestir - A mulher disse com uma voz esganiçada passando a mão pelo seu peito.

- Volta pro quarto Bethany, vou resolver isso aqui - Disse dando um beijo nela, a Chloe me faz passar por cada situação - Então - Se voltou sorrindo pra mim assim que a mulher se afastou.

- Minha amiga morava aqui, eu vim buscar o resto das coisas dela.

- Ah sim, entra.

- Não precisa, será que você pode pegar as malas dela por favor - Ele me encarou por alguns segundos, tinha um sorriso travesso nos lábios - Você pode ? - Repeti impaciente.

- Posso, só um segundo - Disse saindo, me encostei na porta e respirei fundo. Em poucos instantes ele voltou trazendo o que faltava.

- Aqui está.

- Obrigado - Disse tentando sair com as malas.

- Eu posso te ajudar.

- Não precisa.

- Mas não me custa nada ajudar uma bela moça - Disse dando um sorriso sedutor, a olhei incrédula, ele está tentando dar em cima de mim enquanto sua mulher o espera no quarto ? Eu não posso crer nisso.

- Não preciso que você me ajude, obrigado - Falei séria.

- Mas eu insisto - E quando me dei conta ele já estava comigo no elevador.

- Amor onde vai ? - A subordinada perguntou aparecendo antes que a porta fechasse.

- Já volto Bethany, pelos deuses volta pro quarto - Então a porta se fechou e ele se voltou sorrindo.

- Belo jeito de tratar uma mulher - Retruquei cruzando os braços.

- Ela é tratada como merece.

- Não acho que nenhuma mulher deva ser tratada como um objeto.

- E nem eu.

- Não é isso que você está demonstrando.

- Devo ter me expressado mal, que tal sairmos qualquer dia ? - Balancei a cabeça dando um sorriso irônico.

- Isso não pode ser real, meu Deus.

- Eu não mordo - Sorriu - A menos que você peça - Disse tentando se aproximar, mas a porta do elevador se abriu e Chloe veio em minha direção.

- Margô, que demora, tentei subir para te ajudar mas aquele homem está impossível. Quem é o bonitão ? - Essa é a Chloe, não tem papas na língua e muito menos analisa o que diz.

- Ele alugou seu apartamento - Disse seguindo para o carro arrastando uma das malas enquanto o "bonitão" trazia as outras.

- Então seu nome é Margô, eu nem me apresentei, sou...

- Não preciso saber - Disse dando a volta e entrando no carro - Vamos Chloe.

- Que grossa Margô - Ela falou assim que entrou.

- Esse cara é um babaca.

- O que houve ?

- O típico cafajeste - Dei partida - E se eu me lembro bem eu tive a cota desse tipo de gente atingida não é mesmo ? .

- Isso com certeza - Segui para casa. Ao subirmos com as malas me deparei com o Pietro em meu sofá, comendo e vendo tv sentindo-se em casa.

- Precisa de mais alguma coisa amigo ? - Perguntei irônica.

- Só uma massagem querida - Respondeu sorrindo cinicamente.

- Folgado - Falei rindo e o mesmo me mandou um beijo no ar.

- Que malas são essas Chloe ?

- Ela mora comigo agora.

- Como assim ? Garota me conta essa história direito - Os deixei conversando e segui para o banheiro, me despi e tomei um revigorante banho.

Logo depois voltei a sala, onde Chloe e Pietro estavam numa conversa pra lá de animada.

- E o boy era mesmo um gato ? - Pietro perguntou assanhado.

- Muito - Chloe respondeu sonhadora.

- De quem estão falando ? - Perguntei me juntando aos dois.

- Do cara que alugou meu apartamento - Rolei os olhos.

- Aquele cara é um estúpido.

- Mas é lindo - Ela disse enquanto me servia uma xícara com chá.

- Dando em cima de mim, enquanto sua namorada, esposa seja lá o que for estava no quarto.

- Ah, não - Pietro suspirou - Melhor esquecermos dele.

- Sim, na verdade já está esquecido.

- E mudando de assunto, Margô, muito obrigado - Chloe disse me abraçando.

- Não precisa agradecer, eu sei que você faria o mesmo por mim.

- Que lindas - Pietro nos abraçou.

Depois de um certo tempo Pietro seguiu para casa. Enquanto eu e Chloe fomos descansar, eu já imagino o longo e cansativo dia de amanhã.

Primeiro capítulo amores, espero que vocês se interessem pela história. Votem e comentem.

Obrigado desde 💙

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