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16 - Dança comigo?

Bia está fugindo de mim.

Ainda não visualizou as mensagens que mandei dias atrás, foge para o escritório toda vez que nota minha presença na confeitaria e se esforçou muito para ignorar minha presença Domingo passado quando fomos Letty, ela e eu almoçar com JP e Hellen no apê deles. Minha amiga estava animada, nós ainda não tínhamos ido lá desde a sua mudança.

Graças ao bom Deus o almoço foi responsabilidade do meu primo e não dela. Não estava afim de parar no hospital com uma intoxicação alimentar.

E, claro, eu não esperava uma reação diferente de Bia, mas não torna menos frustrante.

Porém, para o azar dela, ontem foi meu aniversário e passei o dia com meus pais, mas nos últimos anos virou uma tradição fazer um almoço de aniversário na casa dela, e seria muito, muito estranho se ela resolvesse quebrar essa tradição agora. Claro que não forcei a barra, Hellen apenas deduziu que assim seria e me avisou sexta que já tinha combinado com a mãe. Óbvio que não fiz objeção.

Espirro o perfume sorrindo.

É a chance perfeita para me reaproximar. Bia me quer tanto quanto a quero, se entregou a mim sem reservas aquela noite, o problema é que ela tem muitas barreiras. A boa notícia é que eu sei ser persistente.

A parte mais difícil era fazê-la ceder, já consegui uma vez, ela admitiu que me queria, não acho que será muito mais difícil daqui para frente.

Não pretendo desistir agora. Eu amo aquela mulher, estou decidido a faze-la sentir o mesmo por mim, ao menos vou tentar. Tentar muito.

Um dia Beatriz vai me dizer sim no altar e me chamar de marido.

Passo as mãos no cabelo sorrindo. Quase pisco para o espelho, mas me contenho no último segundo.

Durante o percurso, mal consigo ficar quieto. Batuco os dedos no volante e mexo os joelhos para cima e para baixo.

Nervosismo e ansiedade me consomem.

Catorze dias.

 Já se passaram catorze dias desde aquela noite, no entanto, se fechar os olhos, ainda sou capaz de ouvir seu gemido baixo. De sentir seus toques, sua pele macia sob meus dedos.

Foi ela quem tomou a iniciativa de me beijar mas, apesar de estar um pouco impaciente, deixou o comando em minhas mãos. Contrariando sua ousadia inicial, ainda tinha bastante de sua timidez presente ali.

Foi simplesmente a melhor noite da minha vida. Quando finalmente nos tornamos um só, a sensação foi indescritível.

Quis morar naquele momento.

 Nossos corpos unidos, nossos olhos aprisionados um no outro. Um milhão de sensações passando por meu corpo ao mesmo tempo.

Nunca foi tão bom.

Nunca foi tão intenso.

Estou como um idiota revivendo aquela noite em minha mente todos esses dias. Todas as noites quando deito para dormir, é aquele momento que vem em minha mente.

Deus... Eu amo aquela mulher. Preciso achar um jeito de fazê-la me amar também.

Cumprimento seu Genivaldo na portaria, ignorando seu olhar curioso e especulativo. O mesmo olhar que me lançou quando saí daqui naquela manhã.

— PARABÉNS, GUDELÍCIA! — Letícia abre a porta e grita, jogando-se nos meus braços.

Cambaleio para trás rindo e pensando que queria que outra pessoa me recebesse com tanto entusiasmo.

Entramos juntos e, automaticamente, procuro por ela. Meu primo e sua querida esposa me abraçam, parabenizam e voltam a sentar no sofá. Porém eu não sento, estou ansioso para ver ela.

— E Bia, cadê?

— Aqui.

Viro para trás sorrindo e analiso seu corpo. Veste um short jeans levemente folgado e blusa de botões com mangas três quartos, a metade direita é rosa claro e a metade esquerda é azul claro. Não sei se ela lembra, mas fui eu quem deu para ela no aniversário do ano passado.

Ela está com uma garrafa de refrigerante na mão direita e me abraça meio de lado.

Meu coração acelera, eufórico com o mínimo contato.

— Feliz aniversário — deseja ao se afastar.

Quase reclamo da curta duração do momento.

Ela me entrega a garrafa de refrigerante e alguns copos descartáveis, e avisa que vai terminar de confeitar o bolo.

Fico conversando um pouco com o pessoal, quando decidem colocar um filme, aviso que vou na cozinha tentar roubar uns cupcakes. O que não é mentira, mas também não é a verdade completa. Estou mesmo é com esperança de roubar uns beijos.

— Quer ajuda? — Dá um pulinho de susto e rio baixinho, me aproximando devagar. — Desculpa, não quis te assustar.

— Hum... Tudo bem. E não, não preciso de ajuda, mas obrigado.

É perceptível a tensão em seu corpo quando paro ao seu lado. Fico calado, encarado o perfil de seu belo rosto.

— Para de me encarar — pede encabulada, trocando o peso de uma perna para a outra. Mas não me olha.

Sorrio.

— Não consigo. Tu é linda demais.

— Gustavo...

— Posso pegar um cupcake? — Mudo de assunto antes que ela comece de novo o discurso que já decorei.

— Não.

— Qual é?! É meu aniversário, já não posso ganhar um beijo seu, mereço pelo menos um cupcake — dramatizo.

Seus olhos nervosos correm para a porta da cozinha.

— Relaxa, eles estão distraídos como filme.

— Relaxa nada, isso pode acabar nos complicando. Agora pega essa merda e some daqui — empurra o doce na minha mão.

— Não fica brava comigo, é meu aniversário — me aproximo para pegar outro cupcake e sussurro em seu ouvido. — E não é minha culpa se tua boca é tão viciante.

Seus pelos eriçam e sorrio, saindo da cozinha. Me jogo em uma das poltronas. Mordo o cupcake com cobertura de chocolate e lambo o chantilly do outro.

— Conseguiu roubar dois? — JP pergunta risonho. Todos eles acham graça do meu vício nesses doces.

Dou de ombros.

— É meu aniversário e Bia sempre cede a chantagem emocional.

Riem concordando.

— Ah, é? Vocês me manipulam e acham engraçado?

— Não se sinta mal por ter um coração gigante, Biazinha.

Letty levanta para ajudar ela a arrumar a mesa de jantar, me ofereço também mas ela me manda ficar quieto porque é meu aniversário. Hellen e JP vão ajudá-la também e fico sozinho, com meus pensamentos pecaminosos.

Os pensamentos pecaminosos viram pensamentos apaixonados e suspiro, lamentando ser tão mais novo que ela. Se tivesse uns dez anos a mais tudo seria muito mais fácil.

— Quem é?

Tomo um susto com a voz de Hellen perto do meu ouvido. Ela está inclinada atrás do sofá, com a cabeça ao lado da minha.

— Quem é o quê?

Ergue o corpo.

— A dona do seu suspiro. Quem é?

— Isso é cansaço, fia. Nada mais que cansaço.

— É? Certeza? — analisa meu rosto com cuidado balanço a cabeça, confirmando. — E qual a explicação pra você ter esquecido seu celular aqui quinze dias atrás e ter passado uma noite inteirinha sem ele?

— Uma deliciosa boce...

— Deixa de fazer corpo mole e vem ajudar, Hellen.

— Já vou, mãe. É rápido — volta a me olhar. — Isso eu já sabia. Mas quero saber o que a dona tinha de tão especial pra te fazer abandonar o celular.

— Nada — minto descaradamente. — Era uma garota qualquer com uma deliciosa b...

— Me ajuda aqui, Hellen!

Bia está parada na cozinha dividindo o olhar entre a filha e eu. Parece normal, mas está mordendo o cantinho de dentro da boca, daquele jeito que faz quando tá nervosa. É um gesto quase imperceptível, mas já observei ela por tempo suficiente para conhecer cada um dos seus jeitos e trejeitos.

Hellen resmunga, mas vai. Não antes de me avisar que essa conversa não acabou. Antes de seguir a filha, Bia me lança um olha repreensivo.

Fico pensativo, tentando lembrar se alguma vez fiz algo que pudesse demonstrar para Hellen que estou interessada por sua mãe. Não acho nenhum sinal. Tenho me esforçado bastante para guardar os sentimentos apenas para mim.

Depois de alguns minutos me sentindo inútil, levanto e obrigo Beatriz a me deixar ajudar, nem que seja pegando as bebidas para pôr na mesa.

Comemos naquele costumeiro clima descontraído. E já é oito da noite quando finalmente vamos embora.

Bem, eles vão embora. Eu faço uma pequena parte do percurso até perceber que novamente esqueci o celular e infelizmente vou ter que voltar lá para buscar.

Poxa, que pena! Nem estava afim de ficar sozinho com Bia.

— Não! — fecha a porta na minha cara e sorrio.

— Não? Mas nem falei o porquê voltei.

Segundos se passam.

— Por que voltou? — Questiona sem abrir a porta.

— Esqueci meu celular.

— Espera um pouco.

Não escuto barulho, mas deduzo que ela se afastou. Testo a maçaneta e sorrio. Ela nem trancou.

— Que coisa feia, largando as visitas do lado de fora.

Me olha rapidamente e volta a procurar o celular. Entro na sala de jantar e recolho o aparelho, que escondi em uma das cadeiras.

Pesquiso uma música e dou play assim que volto para a sala. Bia me olha, aparentemente, reconhecendo o toque de Can’t take my eyes off you, a música que dançamos no casamento de Hellen.

— Já que meu presente vai chegar atrasado, pode me recompensar com uma dança?

Nega com a cabeça, encarando-me fixamente enquanto me aproximo.

— Tu fez de propósito, né?!

Sorrio, sem negar nem confirmar.

Estico a mão.

— Uma dança, é tudo o que peço. Dança comigo? Por favor.

— Gustavo...

Olha para minha mão e para meu rosto. Me aproximo mais um pouco.

— Apenas uma dança, Bia. Prometo não fazer nada. Por favor.

Suspira.

— Uma dança e nada mais.

Sorrio.

Volto a música novamente para o início, coloco o celular no braço do sofá, com o fone virado para cima, e volto a me aproximar dela.

Sinto um comichão na barriga quando nossas mãos se tocam.

Can’t take my eyes off you

Não consigo tirar meus olhos de você

Pardon the way that I stare

Perdoe o jeito que eu olho

There’s nothing else to compare

Não há mais nada para comparar

The sight of you leaves me weak

A visão de você me deixa fraco

There are no words left to speak

Não há palavras para falar

But if you feel like I feel

Mas se você sente como eu sinto

Sussurro a música, sem desviar meus olhos dos seus. Como na noite do casamento, quero que ela entenda que não são palavras jogadas ao vento.

Não consigo tirar meus olhos dela. É a mulher mais linda que já vi. Vê-la me deixa fraco. Não encontro as palavras certas para falar, mas sei que ela se sente como me sinto.

Continuo cantando toda a música para ela, somos novamente puxados para a mesma bolha que nos envolveu na noite do casamento. Os toques finais soam, mas não ousamos nos afastar. Não conseguimos.

Todas as partes do meu corpo que tocam nela, parecem vibrar de excitação. Meu coração pulsa no ouvido, de tão rápido que está batendo.

Guiado pelo momento, inclino o rosto. Meus lábios estão a centímetros dos seus quando lembro da promessa que fiz, com a tristeza pesando meu coração, afasto meu rosto do seu.

Permanecemos ainda juntos. Meu peito colado aos seus seios. Ambos subindo e descendo com visível dificuldade.

É tão óbvio que ela se sente como me sinto. E é tão frustrante não poder fazer nada quanto a isso.

Finalmente me separo dela, pego meu celular, pausando a música que iniciou e viro para ela, quase sorrindo ao notar sua frustração.

Dou de ombros.

— Eu fiz uma promessa.

Pisca os olhos duas vezes antes de resmungar um “Mas que merda!”. Em dois passos chega até mim e cola seus lábios fartos aos meus, munida da mesma ousadia que catorze noites atrás.

Sorrio entre o beijo, passando meus braços ao redor do seu corpo e segurando-a firme contra mim. Desço as mãos lentamente até seu bumbum redondo. Aperto com força e ela ofega. Sorrio novamente e desço as mãos para suas coxas, puxando-as para cima.

— Quarto ou sofá?

— Quarto.

Subo na cama com ela ainda agarrada a mim, sento com ela em meu colo. Gemo quando ela rebola.

Apressada, arranca minha camisa. Beija meu pescoço e volta para os lábios. Acaricio seu corpo com calma, mas ela pega minha mão e enfia por dentro do tecido jeans.

Sorrio novamente, achando graça da sua impaciência.

Beatriz se afasta um pouco, arranca minha blusa e sua próxima fala me arranca um gemido do fundo da garganta.

— Me mostra o porquê sexo é uma das suas sete maravilhas do mundo.

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