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Amor de Mãe

Fui me remexendo na cama e me afastando lentamente de Edward, que ainda ressonava grudado ao travesseiro. Abri meus olhos e o fiquei admirando por algum tempo. Ele era lindo, mesmo dormindo. Eu estava me sentindo muito mais leve nessa manhã. Uma parte da culpa que estava me corroendo foi embora. Mas eu ainda teria que encarar a minha mãe de frente hoje. E me dar conta do olhar de triste dela, me fez perceber o quão injusto eu fui com ela. Pois ela sempre me amou e sempre esteve do meu lado. E o quão ingênua e imatura eu fui naquele momento. Eu simplesmente olhei a situação apenas pelo meu lado. Eu tinha certeza de que ela me perdoaria, mas levaria algum tempo para tirar aquela dor estampada em seus olhos. Ela estava feliz por me ter de volta, mas triste pelo significado da minha parte. Agora que conseguia entender melhor a situação e e enxergar ocorrido por outras perspectivas, sentia que ela estaria com o sentimento de que falhou como mãe. Mas isso não seria verdade.

Levantei da cama e me dirigi ao chuveiro. Queria estar pronta quando ele acordasse.

Quando estava terminando de me vestir, Edward despertou e ficou me assistindo colocar as roupas. Ele tinha esse hábito. Ele gostava de ficar me vendo se arrumar, enquanto espreguiçava-se na cama. Assim que coloquei a última peça, ele levantou-se e foi banhar-se. Enquanto isso dirigi-me a cozinha preparar nosso café da manhã. Eu precisava colocar-me me ação, para a ansiedade não me corroer.

Enquanto terminar de colocar o café na mesa, Edward chegou por trás e colocou os braços ao redor de minha cintura e me puxou para si. Me aconcheguei a ele e disfrutei do momento de paz que isso me trazia. Estar em seus braços era meu lugar favorito.

Enquanto vivi com meus pais, eu nunca havia sequer chegado perto do fogão, porém essa nova realidade me fez aprender a cozinhar e a gostar de fazer isso. Eu não era a melhor das cozinheiras, mas o básico já constava na lista de habilidades adquiridas. Assim toda manhã eu fazia uma café passado no filtro de pano e cortava umas fatias de pães que compra de uma venda que havia perto daqui. Estava na lista de metas, um dia aprender a fazer pão. Para completar nossa mesa simples, havia manteiga, linguiça e ovos.  Eu sempre colocava um vaso com alecrim e manjericão. Não eram flores, mas davam uma cor a mesa. Eu fui acostumada a comer em pratos de porcelana e taças de cristais. Isso não era o mais importante, mas as flores na mesa eu sentia falta. Eu sempre gostei de flores. Por isso não abri mão de um vaso.



E lá estava eu novamente em frente a porta da casa de meus pais. De minha antiga casa. Só que dessa vez, eles sabiam que eu estaria ali e estava sendo esperada. Estava menos nervosa do que no dia anterior, mas ainda sim, parecia que meu estômago estava dando voltas. Afinal de contas era a minha mãe que eu teria que encarar olho no olho e me redimir. Eu sabia que a conversa não seria fácil. Mas que era extremamente necessária.

Meu pai havia me dito que eu não precisava esperar que abrissem a porta da casa para mim, que ali era meu lar. Mas eu sentia que ali já não era mais a minha casa e não sentia a vontade para entrar sem bater. Por isso puxei aldrava e escutei o barulho ecoar  longe. Logo alguém apareceria para me receber.

Charlie foi quem veio abrir a porta. Quando me avistou abriu um largo sorriso. Eu não desperdicei a oportunidade e lhe dei um abraço bem apertado. Agora que estávamos num clima amigável, iria aproveitar cada momento junto deles. Assim que nos soltamos, caminhamos em direção a sala de estar. Minha mãe estava sentada lá, nos aguardando. Fiz um sinal discreto ao Edward para que levasse meu pai dali, para que pudesse ter um momento com minha mãe. Assim ele começou a conversar um assunto aleatório com meu pai e o levou para outro cômodo.

Me aproximei lentamente de minha mãe, enquanto ia pensando no que iria falar. Sentei-me na poltrona em frente e a mirei em seus olhos.

-Mãe, está na hora de conversarmos... Peço desculpas por tudo que a fiz passar. Somente agora, após reencontrar Edward e ele me falar sobre vocês, que me dei conta do quão cruel eu fui, principalmente contigo. Eu fui egoísta e só pensei em mim e no que eu consegui interpretar da situação. Achei que vocês nunca nos aprovariam e por isso nem tentei, apenas fugi. Isso foi tão errado. Agora eu sei. Havia muitas outras formas de resolver essa situação. Demorei muito tempo para me dar conta que se tivesse lhe contato a senhora teria me auxiliado. E que me passar por morta foi a pior coisa que poderia lhe acontecer. Eu sinto muito por tê-la feito sofrer tanto.

Muitas lágrimas rolavam pelos olhos de minha mãe. Ver seu sofrimento estava acabando comigo. Me fazia sentir-me mais culpada ainda.

-Minha filha... Quando a vi entrando pela aquela porta ontem, junto com Edward, fui um dos momentos mais felizes de minha vida. Mas ao mesmo tempo um dos mais triste. Eu estou nas nuvens por você estar viva e aqui comigo, não tenho palavras para agradecer essa situação. Porém, essa sua volta tem um significado muito pesado. Significa que falhei como mãe, que não a consegui compreender direito, ou então que você pudesse se abrir comigo. Eu não teria aceitado facilmente o Edward, pelo menos não no tempo em que vocês se conheceram, mas eu acabaria por entender e perceber que o amor de vocês, era real, puro e que ele a faria feliz. Tudo que uma mãe quer, é que seus filhos sejam felizes. E eu seria capaz de passar por cima do fato de que na época ele não era uma pessoa da sociedade e arranjado uma maneira de lidar com seu pai. Podemos parecer apenas alguém que se importa com os status e aparências, mas nós a amamos. Seu pai e a amamos desde a primeira vez que colocamos nossos olhos sobre você. És a nossa garotinha. Pensávamos que havíamos feito o melhor para ti. Mas pelo visto estávamos redondamente enganados. 

-Quando recebi a notícia de que estava morta, meu mundo se desmoronou. Eu havia perdido o bem mais precioso que conhecia em minha vida. Seu pai também sentiu enormemente, tanto que ficou algumas meses sem trabalhar ou fazer se quer qualquer negócio. Nós apenas nos afundamos em sobreviver e lidar com o fato da sua perda. Não foram dias fáceis. Edward e algumas outros poucos foram se aproximando e assim de alguma maneira seguimos frente. Mas nunca mais fomos felizes completamente. Porque faltava você. Sem você nada mais era a mesma coisa. 

-Eu a perdoo, você é minha filha, minha garotinha, meu maior presente. Não haveria como não perdoá-la. Tudo que quero é estar ao seu lado, vê-la feliz. Eu te amo profundamente. Eu estou feliz que você está aqui e que possamos estar juntas novamente. Sinto que ganhei uma nova oportunidade e não quero desperdiçá-la. Só me prometa que nunca mais fará algo parecida. Sempre que precisa eu estou aqui. Eu sou sua mãe e sempre irei lhe apoiar, não importa o que seja.

Reneé levantou-se da poltrona e me puxou para um abraço, daqueles bem apertado, em que sentimos coração com coração. Nossas almas estavam se tocam e naquele momento eu senti o maior amor que poderia haver no mundo. O amor de uma mãe.



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