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Capítulo 2

Plágio é crime: Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184 – Código Penal, que diz: Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

Capitulo sujeita a revisão.

Boa Leitura!


Seis meses depois que estávamos juntos, notei que Yoongi era e é muito mais do que imaginei. Ele me parecia ser uma tempestade, mas notei que eu que era, e ele a calmaria que faltava em minha vida.

Já era noite e eu estou na casa dele. Chove bastante e faltava energia, e a previsão da volta era quatro da madrugada.

Estou no sofá deitada, enquanto ele faz cafuné em mim e a iluminação era só com velas.

— Hey...-disse Yoongi, quase em um sussurro.

— Hm...

— Sou um cara de muita sorte em ter você.

— Palhaço. -digo dando um beijo nele.— Eu te amo muito, Yoongi.

— Eu também te amo muito...

Ficamos em silêncio por um longo período e descobrimos que nós apreciavamos isso. Aos poucos acabamos adormecendo

No outro dia acordo na cama, imaginando que ele me trouxe aqui enquanto estava adormecida. Procuro Yoongi pela cama e não acho.  Me levanto cambaleando e vou até a cozinha e não o encontro.

— Yoongi?

O silêncio foi minha resposta. Ele não estava em casa. Procuro algum bilhete na mesa e dou uma pequena corrida até meu celular vendo se tinha alguma mensagem, mas nada. Fico preocupada e ligo para ele.

— Yoongi?

— Oi. Desculpa por não ter avisado que iria sair...

— Eu só fiquei preocupada. Onde você está?

— Quando eu terminar, eu te ligo e nos encontramos para falar sobre isso. Se quiser ficar na minha casa, pode ficar.

— Vou te esperar aqui, então.-digo dando um grande suspiro.— Se cuida. Te amo.

— Também te amo.

Desligo o celular e vou fazer minha higiene diária e começo a arrumar a casa.

Yoongi nunca havia feito isso quando eu estava em sua casa e quando fazia deixava algum bilhete ou me mandava mensagem no celular.
Duas horas depois, quase início de tarde, Yoongi chega e coloca duas sacolas em cima do balcão da cozinha.

— Estou em casa...-ele nota que eu estou o observando. — Você está ai. Tudo bem?

Ele vem até mim, me dá um beijo e senta do meu lado.

— Estou bem...- digo acariciando seu rosto.

— Desculpa ter preocupado você. Eu precisei sair urgentemente porque um amigo de infância me chamou com urgência...

— Não sabia que você tinha amigo de infância aqui no Brasil.-digo um pouco animada. — Como ele se chama?

— É... Ha!

— Ha?

— Haru. Um velho amigo.

— Hm... Espero que um dia possa conhecer ele. -digo um pouco desconfiada.

— Trouxe algumas coisas para o café. Vamos tomar. -disse se levantando e pegando em minha mão, mudando totalmente de assunto.

***

2 meses se passaram depois do sumiço. Yoongi por algum motivo estava um pouco mais fechado, brigamos algumas vezes e às vezes por mais que eu quisesse se reconciliar com ele no mesmo dia, ele ficava quieto. Desligava o celular e ficava dois dias inteiros sem dar notícias, só não ficava mais porque eu ia na sua casa. E por incrível que pareça essas brigas aconteciam na sexta feira e ficávamos sem se falar o final de semana inteiro, até segunda feira que era quando trabalhávamos.

— Yoongi, depois do trabalho quero conversar com você. -digo e ele concordar.

O final do período chega e nos encontramos na entrada do prédio.
Andamos até a praça e sentamos no banco.

— Yoongi, queria saber o que está acontecendo com você?

— Nada.-disse.

— Agora você vai começar a mentir para mim?- ele fica quieto. — Yoongi, eu te conheço! Nunca brigamos desse jeito. Na semana que você foi encontrar seu amigo Haru, tudo começou a mudar. Você começou a se fechar novamente e eu estou assustada com isso, sabe? Não faz ideia a preocupação e a tristeza que eu senti em não falar com você os dias que me ignorava. Não quero relacionamento assim... Você foi a única pessoa que eu tive a coragem de tentar cultivar e ver suas lindas pétalas. Agora parece que veio a noite e começou a te fechar. Eu quero saber a verdade, não importa se venha doer, eu preciso saber.

Ele me olha e hesita por um momento.

— Me desculpa. Eu não tenho nenhum amigo chamado Haru.-ele dá um longo suspiro. — No dia que eu "sumi" foi porque minha mãe me ligou pedindo que eu voltasse o mais rápido possível. Eu recusei e disse que iria daqui cinco meses, no início do ano. Mas só para visitar porque havia encontrado meu lugar. Ela, por um momento hesitou e me disse que estava doente...-ele coloca a mãos em seu rosto para esconder sua cara de choro. — Tem tratamento, mas é difícil... Eu iria precisar morar lá de uma vez por todas. Eu não quero te deixar e disse para ela que daria a resposta por mensagem porque gostaria de pensar. Depois que te levei para casa, mandei uma mensagem para ela dizendo que iria em daqui três meses, pois queria arrumar as coisas por aqui.

— Yoongi... Você só tem um mês... Quer dizer menos de um mês.-digo com os olhos cheios de lágrimas.

Ele me olha e vejo uma lágrima escorrendo em seu rosto. Ele me abraça fortemente e eu tento retribuir com toda minha força.

— Desculpa... Eu não queria ter escondido, mas estava em guerra comigo mesmo. Eu não podia deixar minha mãe, meu pai e meu irmão, mas também não quero te deixar.

— Quero que você vá para a Coreia.-digo dando um sorriso caloroso e ele me olha surpreso.— Pais você só tem os que estão lá. Namorada? Você arruma em qualquer lugar. Então, vá.

— Você não é qualquer namorada. Você é a melhor pessoa que eu pude conhecer.

— Temos que ir para casa...-digo mudando de assunto e segurando o choro.

Me levanto e pego em sua mão e caminhamos até sua casa em silêncio. Durante todo o percurso, achei o silêncio a melhor coisa que podia estar acontecendo. Eu estou sofrendo, tinha vontade de gritar e chorar igual uma criança, mas vi que ele precisava que eu fosse adulta. Precisei parar de pensar em mim e no meu bem, para pensar nele. Somente nele.

— Vou comprar amanhã minha passagem. Vou ficar só essa semana e a outra.-disse. — Fique essa noite aqui em casa. Não quero ficar sozinho.

Eu apenas concordo e entro na casa.
Yoongi pega algumas peças de roupa e me dá para troca de roupa depois do banho.

Entro no chuveiro e enquanto a água quente caia sobre minha cabeça, me abaixei no chão e comecei a chorar. Eu não me aguentava em pé. Estou sendo uma egoísta, mas penso quem não ficaria assim ao saber que quem você ama tem que ir embora? Eu não tenho dinheiro para sustentar uma vida na Coreia. Eu ia ficar sozinha, como sempre fiquei.

Saio do banho vestida e secando meu cabelo com a toalha. E Yoongi está sentado no sofá com outra roupa.

— Tomou banho? -pergunto.

— Sim, usei o outro banheiro.-disse. Depois de uma longa pausa, ele retorna a falar. — Hey, queria que você fosse sincera comigo e consigo mesma. Eu te amo e por mais que não demonstre tanto agora, eu estou sofrendo com isso.- olho para o teto segurando o choro, mas não durou muito para que finalmente as lágrimas saíssem.—Me diga o que você acha de tudo isso? Pense em você.

Eu olho para ele e começo a chorar e ele se levanta e vai até a mim.

— Não quero que você vá, amor. Eu... Você foi a única pessoa que pude ser eu mesma. Eu estou sendo egoísta, porque sei que sua família precisa de você mais que qualquer coisa, mas eu te amo tanto e não quero te deixar ir porque parece que você não vai voltar mais para meus braços. É errado ter tal insegurança, mas é mais forte que eu...

Começo a soluçar e ele me abraça. Quando o olho, ele estava chorando. Yoongi me beija com todo seus sentimentos. Pela primeira vez senti algo que nunca havia sentido. Uma sensação tão forte que eu queria ama-lo cada vez mais.
Tiro sua camiseta e ao passar as mãos em suas costas, senti o quão quente estava e tive a impressão que ele ficou arrepiado.
Yoongi me empurra até sua cama, sobe em cima de mim me beijando e desgrudando nossos lábios por alguns centímetros.

— Eu te amo e sempre vou te amar, não importa a nossa distância.-disse um pouco ofegante.

Naquela noite nossos sentimentos entraram em erupção, nossos beijos foram quentes e nossos corpos foram finalmente um só.

***

— Não esqueceu nada, não é?

— Nada. Cuide da minha casa, enquanto eu estiver fora, por favor.

— Duas ou três vezes por mês passo lá e limpo para ver se não tem insetos ou algo do tipo.

— Vou te ligar quando chegar...

— Não importa o fuso horário, me liga mesmo! -digo o interrompendo.

— Eu vou tentar voltar o mais breve possível para te buscar.

— Eu estarei te esperando. E se der vou te visitar.-digo com olhos lacrimejados 

Yoongi me beija e olha no fundo dos meus olhos.

— Obrigada por tudo e por favor me espere. Te amo .- disse acariciando minha bochecha com o polegar.

— Eu também te amo muito, meu Suga. Sugar... Açúcar. Docinho da namorada. Quem é o neném mais lindo que vai voar para longe e não vou conseguir proteger do mundo. Quem é? Em?- dou uma risada exagerada.

— Sinceramente...-disse revirando os olhos e dando um riso. — Tchau, amor. Até em breve.-disse me abraçando

— Tchau, Min Yoongi, meu amor.

***

8 meses se passaram.
Durante esses 8 meses vim pensando que o que eu fiz foi o mais correto. Mas eu sofri muito em não ver ele. Falávamos por Skype duas vezes por semana e Yoongi me ligava todos os dias de madruga me dizendo que  tinha havido uma melhora em sua mãe e que ela, seu pai e seu irmão estavam ansiosos para me ver.
Disse para Yoongi que havia comprado uma passagem para Coreia depois de juntar dinheiro para isso, mas eu estava indo com pouco dinheiro e ele ficou surpreso e eufórico.

— Não tem problema! Vamos da um jeito. Eu só quero te ver.-disse. Suas palavras me fazem sorrir.— Quanto tempo você ficará?

Ficaria três dias, apenas. A passagem para uma semana ficaria muito caro e  passava do meu orçamento. Ele não se importou e percebi uma felicidade no seu tom de voz. Iria no feriado prolongado para não atrapalhar meu trabalho, ou seja, amanhã de manhã estaria partindo.

Após chegar do trabalho começo a arrumar roupas e algumas coisas de higiene pessoal. Vou para o aeroporto de madrugada para fazer Check in.

Depois de longas horas esperando o vôo, finalmente embarquei. Me sento na poltrona da classe econômica e suspiro.

Estou indo, amor...-penso comigo mesmo.

                           ***

Chego no aeroporto depois de horas de viagem, era madrugada quase manhã na Coreia. Ligo para Yoongi ao desembarcar e pegar minha mala.

— Eu cheguei.

— Já estou te esperando. Venha rápido.

Encerro a ligação guardando o celular na minha mochila e respiro fundo. Minha ansiedade não estava fácil de lidar, muito menos minha saudade. Cada passo que eu dava naquele corredor, minha emoção crescia de uma forma inexplicável. Chego até o final do corredor e vou caminhando devagar até ver uma mão acenando. Seus cabelos estavam escuros e sua pele um pouco rosada. Caminho um pouco mais rápido e tento segurar minha saudade, mas foi em vão. Ela sai de forma de lágrimas e acelero um pouco mais o passo me encontrando com ele. Ele me abraça e me levanta nos girando e depois que para, me olha nos olhos e me dá um longo beijo de "Senti sua falta..."

As lágrimas estava rolando descontroladamente em seu rosto.

— Eu senti tanta sua falta, Yoongi...-digo um pouco fanha devido o choro.— Seu cabelo, você pintou de novo. Esta tão lindo...

— E você cortou o seu.-disse passando a mão em meu cabelo.— Eu senti sua falta.

Ele volta a me abraçar e caminhamos de mãos dadas fazendo muitos que passasse por nós nos olhasse.

— Eu estou feia...? Estão nos olhando demais.

— Ninguém mandou a gente ser um casal bonito.

Eu seguro em seu braço e ele me olha dando um lindo sorriso fazendo olhar para ele com ternura.

Estamos no táxi e ele fala em coreano com o motorista.

— Você vai ter que me ensinar coreano... E ser meu tradutor para falar com sua família. Então, não me deixa sozinha com sua família em nenhum momento, porque imagina a vergonha que vou passar se eles me perguntaram alguma coisa.

Ele da risada.

— Fica tranquila, vamos treinando seu coreano.

Chegando na casa de Yoongi ele me disse alguns costumes deles e pediu que eu fizesse o que ele fizesse.

Entro com ele e me deparo com sua mãe falando alguma coisa e ele responde.

Eu apenas dou um sorriso caloroso para ela.

— Ela disse que você é linda e não é necessário ficar tão tímida.

— Como posso agradecer em coreano?

Yoongi me diz e eu me enrolo um pouco me fazendo ficar envergonhada e a minha sogra apenas coloca a mão em meu ombro que parecia estar dizendo que havia entendido e que estava tudo bem.
Conheci o resto da família e são todos muito adoráveis e com uma educação que nunca havia visto. Por um momento quis sumir dali porque era horrível estar falando com pessoas que você não entende um A que eles falavam, mas eu ficava tranquila pelo fato que Yoongi estava me ajudando demais com minha situação.

Quando chega a noite. Yoongi diz que  eu iria dormir no quarto de hóspedes. Me despeço de todos que estavam indo para seus aposentos e Yoongi me guia até o meu para trocar de roupa.

Pego meu pijama que é composto de uma regata e short e me troco, enquanto Yoongi estava no lado de fora.

— Pode entrar.

— Não sei porque isso, sendo que já vi...

— Shiu...-puxo ele para dentro e fecho a porta.— Fica quieto eles podem ouvir.

— Mas eles não falam português.

— É mesmo.-dou risada com minha própria lerdeza e ele me acompanha.

Eu sento na cama e ele senta do meu lado.

— Não vou poder dormir com você. Meus pais não gostam disso. -disse.

— Eu entendo perfeitamente.

Eu deito na cama e ele deitou ao meu lado.

— Senti saudades de você...-disse em quase um sussurro. — Dos seus olhos, sorriso, lábios...

Ele se aproxima mais e encostamos nossas testas.

Acabamos adormecendo naquela posição.

Acordo assustada e vejo o celular dele.

—YOONGI.-o empurro e ele acorda assustado.

— A gente dormiu. Corre para seu quarto, já está amanhecendo.

Ele levanta devagar e me olha. Me dá um beijo na testa e sorri.

—  Não quero encrenca para você. Vai logo.-ele se levanta e eu dou um tapa no seu bumbum.

—  Você tem sorte que eu estou sonolento e estamos na casa do meus pais. -disse dando um sorriso pervertido e sai do quarto.

***

Os dias passaram rápidos e precisei voltar. Nossa despedida foi dolorosa e não queria ir embora daquele país. Nos dias que fiquei pude apreciar a cultura e amar a companhia dos meus sogros e cunhado. Pude aprender algumas palavras em coreano e no último dia pude novamente amar Yoongi fazendo que nossos sentimentos e corpos se tornassem um só.
Yoongi chegou a me perguntar se a distância estava me incomodando. Eu precisava ser realista e disse que sim porque cada dia que se passava eu precisava dele com suas palavras, sorrisos, seu toque e até da nossas brigas bobas. Ele entendia perfeitamente, pois sentia a mesma coisa.

Passaram-se quase um ano depois da minha visita e Yoongi sempre me dizia que se sentia exausto e pedi para que ele pudesse ter força.
Algumas semanas depois ele me diz que sua mãe havia melhorado quase 100% e que agora não seria necessário ir sempre ao hospital e disse que voltaria Brasil. Não me aguento de felicidade e começo chorar e a agradecer ao destino  por ele ter me ajudado.
Depois de quase um mês Yoongi disse que iria voltar o mais rápido possível. Durante dois dias ele não manda mensagem ou liga. Segundo ele é que estaria muito ocupado e logo iria me ligar.

Estou no trabalho e meu celular vibra e eu vou para um lugar que ninguém pudesse me ver.

— Yoongi!

— Acho que não vou conseguir ir mais para o Brasil.

— O-O que? Como assim?-digo gaguejando.— Mas... Yoongi tenho que desligar depois nos falamos, tem gente vindo.

Desligo e espero a pessoa passar para eu sair do lugar.
Ele passa dois dias sem falar comigo para me ligar e dizer que não vem mais...?
Vou terminar meu trabalho para ver se me distraio.

Quando chega minha hora de sair, me despeço de todos e começo a ligar para Yoongi para saber o porquê, mas ele não me atende. Decido ligar quando chegasse na minha casa. Caminho até o ponto de ônibus e por sorte ele não demorou e nem estava cheio. Chego no ponto que ficava 15 minutos de casa e acelero meus passos porque já estava anoitecendo e o bairro ficava um pouco perigoso.
Abro a porta e vejo que a luz estava acesa e tento lembrar se sai e esqueci de desligar. Ouço barulho da tv e congelo.
Pego o guarda chuva que estava perto da entrada e coloco minha mochila no chão. Caminho devagar pelo corredor para chegar na sala e quando vejo que tem uma pessoa de costa sentada no sofá.

— Sai... É... Sai da minha casa ou eu vou chamar a polícia! -digo nervosa.

— Agora vai bater no seu namorado? E ainda chamar a polícia?!-disse se levantando

— Yoongi...-largo o guarda chuva. — YOONGI!

Corri e pulei em cima dele fazendo que ele me agarrasse.
Ele me beija e volta a me abraçar.

— Senti tua falta... E finalmente sozinhos também.-disse.

— Eu estou suando e ainda fedida.-digo.

— Nossa, amor. Você tá fedendo mesmo.

— OTÁRIO! -digo dando um tapa em seu ombro e damos risada.— Vou tomar banho. Já se falamos.

Ele me larga e eu entro para tomar banho. Fico feliz pela sua volta e muito eufórica. Ao sair vejo que esqueci minha roupas.

— Droga... -sussurro.

Me enrolo na toalha e vou até meu quarto e vejo Yoongi na cama. Ele me olha dos pés a cabeça e fica me encarando.

— Para de ser estranho. Fica me encarando...-dou um riso sem graça.

— Eu tenho tanta sorte em ter você.- disse dando um sorriso. Ele se levanta e vem até mim

Eu queria resistir, mas sentia falta dele e me entreguei de corpo e alma.

***

Estou deitada ao lado dele com minha mão sob seu peito nu.

— Você quer casar comigo?

— O que? -olho para ele dando um sorriso.

Ele se senta na cama com o cobertor cobrindo sua cintura para baixo e ele pega uma caixinha que estava acima do criado mudo e abre.
— Você quer casar comigo?

Me sento e olho para ele.

— Então...?

— Claro que sim! -digo dando o melhor dos meus sorrisos.
Ele coloca a aliança no meu dedo, me fazendo admirar.

Dou um pulo em cima dele e o beijo.

— Eu te amo muito e vou te amar...

— E respeitar...

— Na saúde...-digo emocionada.

— E na doença...

— Na riqueza e na pobreza...-digo.

— Todos os dias da minha vida.-disse Yoongi, me fazendo soltar as lágrimas.

— Até que a morte nos separe.-digo por fim.

                          ***

Quatro anos se passaram desde então.
Hoje falo fluentemente coreano e moro na Coreia do sul com Yoongi.

— Yoongi! MIN YOONGI! -grito.

— Oi? O que?

— A bolsa estourou. AH! -dou um grito.— Yoongi pega as coisas e leva para o carro, ela vai nascer. Corre!

Ele sai correndo e entra no carro.

— MIN YOONGI, AS COISAS! ESTA DOENDO DEMAIS. ME AJUDA PELO AMOR!

Eu dou uma risada rápida pela confusão que ele estava fazendo. Ele pega minha bolsa e me ajuda ir até o carro. As dores vinham constantemente e sabia que estava para nascer.

Depois do Yoongi falar que a bolsa tinha estourado para moça da recepção um grupo de enfermeiros veio e me colocaram na maca me levando para uma e Yoongi ficou do meu lado o tempo inteiro até ouvir o primeiro choro da nossa filha.

— Ela nasceu.-digo emocionada e exausta.

O médico me entrega a neném nos meus braços.

— Como vai se chamar?-digo.

— Mel -disse chorando.

— Ótimo nome, amor...-choro junto ele. — Acalma-se, Mel. Você será a menina mais feliz do mundo. Seus pais amam você demais.

 ***

— Mamãe! Mamãe!

— Oi, Mel.-digo me abaixando e ela me abraça.

— O papai quer me morder.

— Cade a Mel?! Eu vou morder suas bochechas gordinhas. Não se esconda! Então você está com a mamãe... VOU MORDER AS DUAS.

— Segura na mamãe, Mel.

Saio correndo pela casa e me sento no sofá protegendo contra o pai dela.

— Amor, você poderia sair para eu dar uma boas mordidas na bochecha dela?

— A vontade!

— MAMÃE! AAAH!

Min Yoongi pega nossa filha e joga ela para cima e morde levemente suas bochechas.

Fico parada por um momento e vejo que de um amor tão puro veio o fruto. Eu amo os dois de uma forma que não consigo descrever.

— Mamãe, vem cá.

Me aproximo dos dois e nos abraçamos.

— Sou o marido e o pai mais sortudo desse mundo.

— Sou a esposa e a mamãe mais sortuda desse mundo.-digo calorosamente.

— Sou a Mel e tenho...-ela dá uma pausa.- Quatro anos, mamãe?

— Sim, querida.

— E sou a criança mais feliz desse mundo porque amo a mamãe e o papai.

Nossa vida está sendo melhor do que se era planejado. Eu amo minha vida.

Yoongi me olha e me dá um selinho, enquanto observamos Mel brincar.

— Você me ofereceu muito mais do que um apoio, Yoongi.

— Se não fosse por você encher minha paciência durante um mês inteiro nada disso tinha acontecido.

Damos risadas e nos olhamos com afeto.

— Te amo, Yoongi.

— Eu também te amo muito.



Fim

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