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Capitulo 1

 -        O que faz aqui? - Ouço ele perguntar para alguém que não consigo ver direito, me aproximo com minhas amigas e consigo ver com quem ele está falando.

-          O mesmo que você - Responde em forma de deboche. Carinha insuportável!

-          Ninguém te convidou.

-          E eu lá preciso de convite?

-          Para a minha casa? Totalmente! - Digo me colocando em meio aos dois, me viro para o intruso - Sai da minha casa, Piter! - Digo séria.

-          Que isso, Gata? - Disse tentando se aproximar, mas eu não deixo.

-          Vai embora! - Minhas amigas dizem em uníssimo.

-          Sai! - Digo mais uma vez, e empurro seu ombro para que se afaste de mim.

Piter levanta as mãos em rendição e se afasta devagar na direção da porta ainda olhando para nós dois, quando ele chega na porta, Piter para e olha para ele.

-          Ei! Théo! - Chamou a atenção dele - Aproveite meu resto!

Eu fico paralisada com o absurdo que ele fala e só consigo sentir um vento do meu lado esquerdo e um monte de gente gritando "BRIGA!"

Eu me recupero e vejo o exato momento em que Théo e Piter estão trocando socos na frente da minha casa e um monte de gente gravando e sem fazer nada para ajudar.

-          PAREM! - Grito indo até eles, tento tirar Piter de cima de Théo, mas ele me empurra, e com isso ele trocam de posições e Théo difere mais socos em Piter, tento novamente tirar um de cima do outro.

Théo também me empurra e eu acabo sem equilíbrio e caio de cara no chão da rua, nessa hora, eles param a briga e vão até mim.

Théo me senta no chão e Piter acaricia meu sobre cilho, e sinto arder.

-          Amor, desculpa - Théo pede, e eu aceno concordando.

-          Perdão Kiki, não foi minha intenção, me perdoa - Piter murmura implorando.

-          Ok, ok, eu só quero levantar e mandar todos aqui pra puta que o pariu. - Eles me ajudam a levantar.

Quando ficamos de pé, ouço gritarem em nossa direção, em seguida ouço um barulho forte e olho para o lado vendo um carro vindo em nossa direção, empurro os dois para longe e encaro as luzes cegantes do farou do carro sem reação nenhuma.


3 meses antes.

Katherine Parker

Acordo com o alarme insuportável de Bianca pela terceira vez nessa manhã. Sinto um travesseiro sendo chocado com meu rosto.

-          Acorda, Kat! Vamos chegar atrasadas! - Carla fala ao tirar o travesseiro que ela mesmo deveria ter me lançado.

-          O primeiro horário é Educação Física, eu posso matar essa aula? - Pergunto manhosa já me sentando na cama. As duas já arrumadas para mais um dia nesse internato infernal.

-          Não pode, sabe que não! - Bianca fala ao ajeitar suas meias.

-          Por que não? A professora já me odeia mesmo!

-          Por isso mesmo! - Carla joga um ursinho seu no meu rosto, bagunçando ainda mais meu cabelo, assopro-os frustrada - Ela quer mais é te reprovar, não vamos dar motivos para isso...

Ela está certa, na maioria das vezes, ela está sempre certa, mas eu não quero correr as seis da madrugada, sério! Queria saber quem gosta de fazer isso!

-          Mas eu me recuso a correr! - Aviso me levantando da cama e quase caindo no processo. Me tranco no banheiro.

-          Vamos estar no vestiário - Ouço Carla falar e o ranger da porta se abrindo.

-          NAO DEMORA! OU VOU VENDER SEUS LIVROS! - Bianca ameaça brincando, ouço suas risadas altas.

Amo as risadas delas, a melhor música pra mim em manhãs em que eu não quero nem sair da cama.

-          HA-HA... você está brincando, né? - Elas riem mais uma vez - Não é? - Pergunto mais uma vez e só escuto o bater da porta. Elas foram embora.

Vacas!

Bianca Alves e Carla Wells, minhas melhores amigas desde... que me lembro.

Me mudei com cinco anos de idade para os estados unidos, meus pais com uma oportunidade incrível de trabalho, minha mãe é brasileira e meu pai canadense, eles dirigem juntos uma empresa de cosméticos e tecnologia, uma multinacional famosa, e com isso resolveram ter a brilhante ideia de jogarem um internato em algum lugar de Nova Orleans e outra para não vão precisar conviverem comigo por muito tempo, por isso esse internato, O WILLIFE SILTFEY SCHOOL NEW ORLEANS, foi o lugar onde passei minha vida toda, sou praticamente dona desse lugar.

Chego no vestiário onde encontro minhas amigas.

-          A bela adormecida acordou! - Debocha Bia.

Reviro os olhos em resposta e abro meu armário.

-          Você não tem nada para fazer? - Pergunto.

-          Tenho, encher o saco das duas.

Bianca é uma mulher complexadamente incrível de se conviver, ela é uma pessoa maravilhosa - quando ela quer ser - e uma pessoa muito... o termo que eu posso usar é: filha da puta quando quer também. Faz um sucesso com os garotos e garotas daqui.

Sua beleza é incrível, loira, cacheada e humor ácido, melhor combinação! Dependendo do dia, ela gosta de abraços e carinhos, e tem outros que nem podemos olhá-la, pois é xingamento de graça. E tem outros como hoje, que ela está com seu humor amargamente engraçado e risonho.

E nós três dividimos o mesmo neurônio

-          Bia, não faça isso! - Carla me defende - Ela não tem culpa de ser preguiçosa - Elas riem da minha cara de tédio com o que escuto.

-          Para quê inimigos, não é mesmo? - Debocho.

Carla é uma pessoa adorável, o contrário de Bia em várias coisas, mas também bastante igual em outras. Ela é o tipo garota que...

-          Olhem só o novo garoto que vai entrar para o instituto! - Diz Bia me tirando dos meus pensamentos. Ela mostra uma a foto do Instagram de fofocas do colégio.

-          E a rádio corredor faz sua próxima vítima! - Carla debocha com raiva, esse é o nome do perfil "Rádio corredor" e todas nós já passamos por lá alguma vez ou outra, mas Carlinha teve o azar de ser exposta, mas não falamos sobre disso...

-          Ele ao menos dá pro gasto - Bi dá de ombros e eu concordo, ele não é de se jogar fora.

-          Agh! Cansei desse perfil de fofocas! Quero ir pra educação física, logo! - Carla corta já estressada com o tópico.

-          Ok, você quem manda! - Digo e vamos para o ginásio.

^^^

Estamos todos reunidos em um grande círculo numa parte do espaço, já que a outra é ocupada pelos cérebros de ameixa, conhecidos como time de vôlei do instituto.

-          Todos se aquecendo! - A professora fala, e começamos a fazer uma série de movimentos.

Quando me abaixo para alcançar meus tornozelos, sinto um olhar em minha direção. Antes que eu possa virar para ver quem poderia ser, ouço a professora gritar mais uma vez.

-          Ótimo! Agora correndo pela quadra! Cinco voltas!

E começamos a correr, na segunda volta eu já estava morta!

-          São sete horas da manhã! Quem gosta de correr as sete da manhã? - Minhas amigas levantam as mãos já me ultrapassando e me deixando xingá-las em murmúrios.

Vacas!

Eu tento acelerar um pouco mais e acabo em colisão com uma parede de músculos, e caio no chão.

-          Olha por onde... ah, é você! - Conheço essa voz.

-          Théo? - Sorrio em sua direção, ele oferece a mão, eu rejeito, me levanto sozinha - Você por aqui?

-          Pois é, eu também estou surpreso de te ver por aqui...

-          É porque não estou aqui de verdade...

-          Sério?

-          Sim! É uma miragem que vê, sabe muito bem que eu odeio esportes, na verdade, estou na biblioteca devorando um livro de...

-          Putaria? - Completa sem minha permissão. Atrevido! - Ouvi dizer que você curte muito esse tipo de coisa... - Babaca. Arrogante. Sem noção e completamente certo.

-          Eu ia dizer "Romance" - Ele balança a cabeça assentindo com um biquinho de quem não está acreditando no que eu digo.

-          Sei que sim, Kat.

-          Você não tem que jogar aquela bola pela rede e gritar gol?  Ou sei lá o que vocês fazem?

-          Se chama vôlei.

-          Vôlei? Ah, sim! Verdade..., mas ainda é uma droga...

- E mesmo assim é a minha vida!

- Sabe que eu sei disso - Ele assente - Só tô brincando... e então por que você ainda está aqui conversando comigo?

-          Porque eu quero...

Ele dá de ombros e cruza os braços evidenciando um pouco dos seus músculos, essas regatas do time de vôlei são incríveis pra não tampar nada, e ele todo suado...

Que merda é essa? Se recompõe, mulher!

-          A Bruna vai gostar nada disso...

-          Ela não tem que gostar de nada, não é minha namorada, - Disso eu não sabia..., espera, por que isso me importa? - Mesmo se fosse ainda, ela não pode me proibir de nada!

-          Oh, que coisa, não?

-          Para de fingir! - Ele me empurra de leve e sorrimos.

-          Não dá pra fingir, odeio aquela vaca desde nossos dez anos, garota nojenta, nem sei o que você viu nela

- É que na época, eu tava gostando de outra e eu fiquei com a Bruna para fazer ciúme na garota e ela nem ao menos olhava na minha direção...

- E quem era ela? Conheço?

- Sim, ela é...

-          ALVARES! - Nós viramos para a direção do grito, é o professor de educação física dos cérebros de ameixa.

-          O dever te chama...

-          O seu também - Ele olha para atrás de mim e o vejo sorrir antes de eu acompanhar seus olhos, vejo minha professora puta comigo. Novidade alguma. Bufo irritada e o vejo se afastar com um sorriso maroto.

Théo Alvares, um chato na metade do tempo, mas legal na outra, ele e eu somos amigos, mas adoramos brincar de cão e gato, fomos "jogados" aqui na mesma época pelos nossos pais, nossas histórias parentais não são muito distintas. Por isso nos damos muito bem.

Ele é o capitão do time de vôlei, tira boas notas, tem um senso de humor meio merda, mas aceitável, ele adora se vangloriar, tem um ego enorme e uma bunda bonitinha e...

-          Ei! - Carla me chama de volta.

-          Oi.

-          Você está secando-o novamente...

-          Quem? - Continuo olhando para Théo.

-          A namorada dele não vai gostar - Bia fala ao chegar perto de nós.

-          Não são mais namorados.

-          Como? - Dizem ao mesmo tempo.

-          Acabei de saber em primeira mão, pelo o próprio.

-          E você? - Carla pergunta.

-          Eu o que? - Indago, não sei onde querem chegar.

-          Não vai tentar nada? - Questiona Bia.

-          Por que eu faria isso?

-          Você é afim do Théo desde sempre, Kat! - Franzo o cenho.

-         "Desde sempre" é exagero, Carlinha.

-          Mas o ponto é que você gosta...

-          Não, eu não gosto... - Elas me olham enquanto eu continuo olhando-o defender a bola na rede - Tal...

Ouvimos o apito irritante da nossa professora bem atrás de nós, viramos para ela ao mesmo tempo e ela nos olhava com aquela carranca de sempre - essa mulher deve ser muito mal-amada, por qual outra razão ela descontaria sua raiva do mundo em crianças e adolescentes?

-          Eu mandei correr! Não para ficar de fofoquinha! - Ela fala de forma autoritária.

-          Olha, não precisa gritar... a gente já escutou. - Falo calma

-          Está me respondendo, Parker?

 Ela disse meu nome com total um desgosto.

Comprando briga comigo mais uma vez, e eu poderia ignorá-la, mas não conseguiria mesmo se quisesse, agora deixá-la sair empune depois de tentar diminuir mais uma vez!

Sinceramente, não quero!

-          Eu não estava, mas agora... - Finjo pensar - Ando devagar em sua direção, ela é um pouco menor que eu, então olhá-la por cima nunca foi tão divertido -  Agora está me desafiando?

-          A senhora me conhece desde pequena... acha mesmo que não estou?

-          E qual o meu lugar, Parker? - De novo esse tom?

-          Vou dizer a mesma coisa que minha mãe lhe disse da última vez que ela esteve aqui por sua causa...

- E o que seria?

- Eu tenho o poder, tenho o dinheiro, tenho as pessoas, não brinque com a minha reputação, ou da próxima vez... Puff! - Enfatizo com as minhas mãos.

-          Que seja! - Ela se vira e apita aquele troço novamente - Todas para o vestiário!

-          Que bom que não vou precisar chamar minha mãe...

-          Odeio sua família, peste dos infernos! - Ela murmura enquanto nos afastamos, me viro na mesma hora e simplesmente a olho com frieza, ela desvia o olhar rápido e continuamos a andar.

^^^

-          Eu disse que aquela mulher não gostava de mim! - Bebo um pouco do meu suco.

-         "odeio sua família" sinistro! - Repete Carlinha depois de morder seu sanduiche natural.

-          A senhora Piper não vai gostar disso, dessa sua afronta com ela...

-          Ah! Foda-se a Piper! Estou cansada dela. E dessa escola! - Olho em volta, e uma ideia surge na minha mente, sorrio para minhas meninas - Que tal uma festa?

-          Ah, eu topo! - Fala Bia.

-          Eu também!  - Carla fala em seguida.

Eu subo na minha mesa da cantina e todos já me olham.

-          Ai! Festa na minha casa depois da escola! Geral convidado!

Todos ficam eufóricos e batem palmas, eu brinco de fazer pequenas reverencias para todos.

- Menos a Martinha! - Aponto para a tia da cantina mais incrível da história - Não queremos matar ela do coração - Todos riem e ela apenas balança a cabeça e joga o pano de prato por cima do seu ombro e sai em direção a cozinha.

Sinto alguém segurar minha mão, me viro para pessoa e vejo Théo, sorrio e aceito sua ajuda para descer da mesa.

O sinal do intervalo toca e todos vão deixando a cafeteria aos poucos.

Minhas meninas também saem, deixando apenas nós dois e os atendentes da cafeteira.

-          A que devo sua magnifica presença? - Brinco me sentando na mesa e ele continua em pé em minha frente.

-          Eu preciso de ajuda... - Ele coça a nuca, ele 'tá nervoso.

-          Você está nervoso. - isso foi uma afirmação.

-          Bom... estou ferrado na matéria de português e literatura da Senhora Fisthgerald!

-          Não é pra tanto... é só você se esforçar mais e...

-          O treinador disse que eu não posso jogar no próximo jogo contra aquelas merdinhas da Highligue.

-          Puta que... - Ouço um "shiu" auto vir do balcão de atendimento e me viro para ver Senhora martinha me olhar de cara feia - Perdão, Martinha... - Ela acena contente e volta a fazer suas coisas e eu volto atenção para o meu menino medroso.

-          Pode me ajudar a melhorar minhas notas antes do próximo jogo?

-          Claro! - Dou de ombros - Por que não?

Théo sorri de orelha a orelha, me levanta da cadeira e começa a me girar, me assusto, mas depois rimos juntos.

Toco no seu ombro para que ele pare e me desça, nossos olhos se encontram, nossos rostos perigosamente próximos, nossas respirações descontroladas, ele me mantém perto, muito perto, tão perto que chego a ouvir nossos corações acelerados.

É como se o mundo parasse de girar, como se o ar que me faltasse eu encontro aqui, nesse minúsculo espaço entre nós, Théo alterna entre meus olhos e minha boca, e eu inconscientemente faço o mesmo como ele.

Foda-se eu vou quebrar esse caralho de espa...

-          Com licença, desculpe interromper, mas estou procurando a sala... 256...

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