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Sem a Mamãe por Perto

A jornada da paternidade e os percalços que compunham esse pacote eram muito mais complexos que suas batalhas como um experiente Devil Hunter. Suas horas, já bastante escassas, de sono se reduziram a esporádicos cochilos apenas para, logo depois, manter o ritmo de cuidados com o filho. Tinha consciência que, ao conceber outra vida, as responsabilidades dobravam e haveria momentos que a exaustão estaria presente, porém nunca deixaria de supervisionar o pequeno, assistir de perto seu crescimento e suprir suas necessidades, sobretudo de afeto.

No entanto, não era uma tarefa fácil — na verdade, considerava o maior desafio que esteve a cargo. E não podia evitar se perguntar se seria capaz de proporcionar algo que nunca teve devido ao trauma de ter perdido a mãe em tão tenra idade. As vezes se pegava vigiando o sono de Gael pra garantir que nada o incomodasse, zelando pelo seus sonhos e desejando que pudesse ter uma infância tranquila e que não tivesse que passar pelo que ele e seu irmão passaram. Ele iria garantir que algo assim nunca se repita.

No segundo dia sozinho com o filho, cogitou ligar pra Diva, mas sabendo como a mulher é e quão preocupada ficaria com a ligação, acabaria deixando para trás toda a proposta de passar um período com os pais dela e retornaria pra tomar conta do bebê, e a última coisa que queria é impedi-la de visitar sua família por não saber como lidar com certos aspectos dos cuidados de uma criança.

Precisava aprender sobre o garotinho em seus braços.

Dante se perguntou se fora um bebê inquieto e se todo trabalho que dera a sua mãe tinha sido transferido com juros como carma em seu próprio filho. Gael era uma criança dócil e fácil de manejar mesmo com menos de um ano, mas somente quando Diva ou seu irmão estavam por perto para lhe brindar com atenção, caso contrário, era um verdadeiro esforço para mantê-lo entretido o suficiente para que não se debulhasse em lágrimas ou se irritasse pela falta estímulos visuais.

— Não começamos bem, garoto. — sussurrou, embalando o pequeno que se remexia com vigor e balbuciava ruídos incoerentes que, em sua idade, julgava ser a famosa linguagem dos bebês se desenvolvendo.

Nunca tinha passado muito tempo cuidando do pequeno sozinho, contando apenas com a sorte como companhia e nem era das melhores se considerar seu histórico. Aprendeu a diferenciar os choros dele há pouco tempo e sua única habilidade útil para cumprir o propósito se resumia a ter mais estamina e, por consequência, manter a vigilância mais firme durante o dia e noite. De modo geral, enquanto o menino estivesse acordado e ativo, serviria como um pai atento e protetor.

Esqueceu somente um detalhe relevante: trocar as fraldas. Não tinha costume com o processo e esperar alguma experiência de alguém que nunca cuidou de bebês seria um tiro no escuro.

— O que Vergil faz pra que você fique tranquilo? — questionou, tentando recordar o processo de cuidados e o modus operandi do seu gêmeo mais velho. Por mais que soubesse que seria um erro subestimar a capacidade de seu irmão, não conseguia entender como ele, que não teve a oportunidade de participar da vida de Nero tampouco contato com outras crianças fora os que Nero adotou, possuía tanta proficiência nesse tipo de atividade.

O que Vergil tinha que ele não tinha?

Claro, Vergil era a epítome de disciplina, frieza e compostura. Não existia nada que pudesse fazer para mudar o óbvio. Ele não possuía as virtudes do irmão, porém, desejava poder se conectar com o filho com a mesma facilidade que seu gêmeo. Segurando o bebê com cautela e a delicadeza mais que necessária, contemplou o pequeno menino com um macacãozinho azul que balançava as mãos rechonchudas sem direção alguma, a coordenação motora um pouco funcional como qualquer criança muito nova, matutando sobre que providências precisaria tomar para acalentar o garotinho.

— Sua fralda está limpa, você comeu e não tem cólicas. — catalogou todas as possíveis incomodidades para o bebê. Checou a temperatura de Gael e não encontrou nada de incomum que lhe despertasse preocupação. — Quer algum brinquedo? — o menino agarrou seu dedo e apertou com certa força, o que deixou o meio-demônio curioso. — Está aborrecido?

Não iria obter uma resposta para suas dúvidas, sobretudo, se as buscasse justamente na parte que menos lhe proporcionaria uma. Imerso em pensamentos, recordou de uma música, bastante perdida em meio as poeiras de seus arquivos de memórias. Na verdade, por um instinto retroativo, ele não desenterrava muito certas lembranças pelo receio de que saíssem de seu controle e, de súbito, fosse consumido por elas. Dessa vez, com a guarda baixa, se permitiu reviver aquilo com menos tristeza e dor em uma completa oposição ao que geralmente experimentava ao embarcar nelas novamente. Sua mãe, a mulher gentil e doce que cultivou nele os mais nobres sentimentos e o ensinou sobre o caminho correto, cantava para ele e seu irmão quando a solidão ou a melancolia se abatia sobre ambos, como uma maneira de apaziguar a tempestade furiosa que se calcava em seu interior.

Antes que pudesse se deter, a canção ecoou pelo escritório tão sutil e harmônica que se mesclava com o ambiente em uma simbiose única com a atmosfera pacífica impregnada ali, na redoma que queria construir entre ele e o filho.

“Lembre-se, você nunca estará sozinho.”

Embora não compreendesse o simbolismo da música, Gael parou de se agitar e mirou o pai com curiosidade, os grandes olhos azuis emitiam um fulgor inocente e surpreso. Ele simplesmente se acalmou para escutar a melodia e esboçou o que Dante chamaria de carinha de choro, contudo, diferente de outras ocasiões, não foi um pranto estridente e irritadiço, as lágrimas escorriam pelas bochechas rosadas do bebê enquanto ele permanecia atento.

Dante respirou aliviado e sorriu pensando no quanto sua mãe solucionou seu problema indiretamente.

— Você é meu garoto mesmo, não é?  — Gael mexeu os bracinhos como se estivesse concordando, algo que fez o caçador rir. — Vou mostrar pra sua mãe que posso dar conta de você sem problemas.

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