Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 88: POV Sebastian Regen

Meu irmão e eu somos bastante diferentes de vários jeitos. Ele se prepara para o pior, enquanto eu sempre espero o melhor. Ele tem mais medo, é mais precavido. Já eu prefiro pular de cabeça e fazer perguntas depois. Ele planeja as coisas antes de fazer, eu estou mais acostumado com fazer o que me dá na telha. Ele sempre quis encontrar o amor da vida dele, eu só queria nunca ter que me apaixonar.

Nossos pais nos criaram juntos, é claro, e muito bem, por sinal. Eu não conseguiria imaginar uma educação melhor do que a nossa. E não porque nós nascemos em berço de ouro. Aliás, em um berço real. Não, não era por isso que eu sabia que nossos pais tinham nos criado melhor do que qualquer outros no mundo. Mas era pelo jeito generoso deles, o jeito justo. Eles tentavam sempre fazer-nos colocar os pés no chão, sermos bons com os outros, tentar ver o lado das outras pessoas.

Mas ainda assim, nós éramos os príncipes. E todos os outros à nossa volta nos tratavam assim. No meio dessa bajulação de um lado e dos nossos pais tentando nos manter racionais do outro, Charles e eu poderíamos ir para qualquer um dos lados. Ele tomou conta da razão, enquanto eu deixei a realeza subir à minha cabeça.

E uma grande razão daquilo era também um dos maiores fatores que nos diferenciava. Charles era racional, precavido, responsável. Claro, ele seria o rei. Eu não tinha nenhuma responsabilidade como aquela, eu não tinha que fazer nada. Eu tinha a glória da realeza, sem ter que me preocupar em tomar o trono e o controle do país. Por isso mesmo, eu me importei menos em tentar ser perfeito. Pelo contrário, às vezes eu até gostava de ser imperfeito.

É, pois é. Eu gostava de quem eu era, eu gostava de ter o ego enorme. Eu sabia o que eu era, sabia que eu conseguiria qualquer menina no mundo. Eu só não conseguia ficar satisfeito com aquilo. Já meu irmão estava tendo sérios problemas com a seleção. Era engraçado pensar que eu abraçaria trinta e cinco meninas que me queriam facilmente, enquanto ele perdia a pose!

A única conclusão que eu podia chegar era que o mundo se separava em dois tipos de pessoas: aquelas que estavam gratas por tudo e aquelas que não se contentavam com nada. E era engraçado, pois quanto menos meu irmão pedia, mais parecia que as pessoas queriam lhe dar. Até eu. Enquanto que eu era o contrário, eu nunca estava satisfeito. Eu queria sempre mais, eu nunca achava que o que eu tinha na minha mão era bom o suficiente.

E tinha sido um golpe de mestre da parte do destino ter colocado logo a Nina na minha vida. A única menina que não me queria, a única que eu não conseguia ter. A única que eu olhava e sabia, não só que ela era boa o suficiente, mas que ela boa demais para mim. Eu não a merecia, não daquele jeito que eu era. Mais do que qualquer outra coisa, ela me fazia querer ser uma pessoa melhor. Eu passava o dia inteiro analisando silenciosamente minhas ações na minha cabeça, me perguntando se ela acharia aquilo bom ou não, se aquilo a faria pensar em mim como um cara altruísta, generoso, bom de verdade.

Golpe de mestre, eu falei. Quem diria que eu algum dia ia ficar preocupado com o que uma menina pensaria de mim? E não da minha aparência, do relógio que eu usava, do terno de alfaiate que me cobria. Não, eu só queria mesmo era que ela visse em mim alguém digno de sua adoração. Alguém que tivesse o coração do tamanho do dela, que a merecesse.

Eu estava no meu quarto, naquela noite, me olhando no espelho. Eu vestia a fantasia que eu tinha escolhido fazia alguns meses, mas naquela hora, ela me parecia a pior ideia que eu já tinha tido. Zeus? Sério, Sebastian?, eu me perguntei. A Nina não ia gostar daquilo, ela acharia que eu era um idiota de cabeça tão inchada, que eu não conseguiria passar pela porta. Larguei meus raios de plástico na cama e fui até o meu armário, tentando achar alguma coisa que eu já tinha usado em outra festa. Tinha uma de Henrique VIII, mas eu a dispensei na hora. Pior do que Zeus, só um rei autoritário. E que rei autoritário.

Continuei vendo algumas que tinha lá, Conde Drácula, Hércules, César, todas tinham alguma coisa de mim que eu queria enterrar. Por que eu não tinha pensado em alguma coisa mais simples? Mais normal? Tipo, cachorro?

Eu ri comigo, me imaginando vestido de cachorro. Sabia bem porque eu nunca tinha escolhido uma fantasia daquelas.

Peguei a de Drácula, que parecia naquela hora a menos pior e comecei a me trocar ali mesmo, sabendo que eu estava bem em cima da hora.

Quando saí do meu quarto, me questionei de novo se aquilo seria uma fantasia que Nina fosse gostar, ou se ela só me acharia insuportável, irritante, desprezível. Fiquei alguns segundos com a mão na maçaneta, me perguntando se não era melhor eu ficar no meu quarto e esquecer todo esse negócio de festa de Halloween.

Mas a minha mãe me mataria. Aquela era a nossa festa, nossa tradição. Minha avó, meus tios, estavam todos ali. Menos Kota, mas ele nunca vinha mesmo. Era quase a única chance nossa de reunir todo mundo e eu não poderia encontrar uma desculpa boa o suficiente para me esconder no meu quarto.

E, por mais que eu não estivesse certo se Nina ia gostar ou não da minha fantasia, eu pelo menos poderia vê-la. A ideia de uma nova festa era como uma promessa de uma nova chance com ela, só mesmo pelo que tinha acontecido na outra. Era besteira pensar assim, mas eu não conseguia não me animar, lembrando do meu aniversário. Por pior que tivesse sido o final, eu pelo menos ainda podia guardar um pouco de lembrança boa daquele dia.

Os guardas à minha volta não se mexeram enquanto eu ainda me questionava ali, e acabei soltando da maçaneta e começando meu caminho escada a baixo, sentindo a minha capa levantando com o movimento que eu fazia.

Estava chegando ao segundo andar quando ouvi algumas meninas rindo do andar debaixo. Olhei no meu relógio e percebi que já deveria estar no Grande Salão uns dez minutos antes. Eu ia começar a descer as escadas para a festa, quando ouvi uma criada saindo do quarto que eu sabia que era de Nina.

"Com licença," eu disse, fazendo-a parar para me olhar.

"Majestade," ela me fez uma reverência, equilibrando as roupas que tinha em seus braços.

"Lady Nina ainda está no quarto dela?" Perguntei.

"Está sim, ela está atrasada," ela explicou.

Eu concordei com a cabeça e esperei que ela percebesse que eu não queria mais nada dela e continuasse andando. Apesar dos três guardas que estavam pelo corredor, eu fui até o quarto dela e bati na porta. Ninguém atendeu, então eu bati de novo.

Depois de mais alguns minutos sem nenhuma resposta, eu abri a porta devagar, olhando para dentro do quarto. Ela não estava em lugar nenhum, mas eu podia ouvi-la no banheiro. Ela ouvia uma música um pouco triste e melancólica, mas também muito bonita. Eu só conseguia ver uma fresta pela porta entreaberta, mas conseguia ouvir a saia de seu vestido arrastando pelo chão.

Eu andei até ela, planejando perguntar se ela queria que eu a acompanhasse para a festa, mas alguns papéis em cima da sua mesa me chamaram a atenção. Eu vi que estavam em cima de alguns livros e eu nem iria me importar muito com o que estava escrito ali. Mas quando eu estava passando pela mesa para bater na porta do banheiro, eu avistei meu nome. Por instinto, peguei os papéis e fui comecei a ler. Era uma carta, uma carta para mim.

Sebastian,

Para falar a verdade, eu nem sei o que estou fazendo aqui. Eu não sei o que te falar. Eu poderia falar tudo de uma vez, mas acho que aí seria arriscado demais. Eu estaria te dando todas as armas possíveis para acabar comigo, e eu não sei se estou nesse ponto. Eu não sei em que ponto estou. Eu só sei que preciso falar, eu preciso tirar essas palavras de dentro de mim.

Eu não sei bem como cheguei até aqui. Ou melhor, como nós chegamos aqui. Eu te odiava, de verdade, eu te odiava demais. Eu estava determinada a te odiar para sempre. Eu não conseguia entender como alguém podia ser tão irritante como você! Você é bem anti-herói mesmo, sempre fazendo tudo errado, tudo ao contrário para que os outros não vissem seu lado real, seu lado humano. Mas eu vi. E eu fui vendo, cada dia mais, eu fui te entendendo. E sem querer, eu acabei me convencendo de que eu podia me deixar levar, que eu podia perder o controle. Eu realmente cheguei a desejar que meus princípios encaixassem em tudo que você fazia, para que eles encaixassem no que estava acontecendo. E eu ainda me atrevi a me deixar cair, de vez assim, do nada. Quem sabe a pessoa mais errada para mim também pudesse ser a mais certa? Quem sabe meu lugar fosse do lado do cara mais improvável.

Eu fui besta, eu sei disso. Eu fui me convencendo de pouquinho em pouquinho, cada dia me reprimindo menos, cada dia negando menos, cada dia percebendo coisas em você que eu gostava. E aquilo foi tomando conta de mim, eu fui me perdendo. Eu me odeio por isso, me odeio por não saber onde estou, por não ter ideia de como cheguei assim. Eu jurava que eu era melhor que isso, eu jurava que era imune, principalmente a caras como você. Pelo menos, como eu achava que você era.

Eu demorei muito para perceber que eu já não conseguia viver sem você. Eu já não sou a mesma, você balançou a minha vida inteira. Tudo está no lugar errado, tudo está de ponta cabeça. E mesmo assim, tudo está onde deveria estar. Eu fui de te odiar a não conseguir pensar em outra coisa que não fosse você. Sério, você está mesmo tomando conta da minha cabeça, dia e noite. E eu esperneio, eu tenho me fazer esquecer de você, mas não dá. Você me assombra como um fantasma, e o que eu sinto por você me assusta demais. Nem em um milhão de anos eu achei que isso poderia acontecer.

E eu sei que entrei na Seleção porque queria me apaixonar. Eu realmente esperava que isso fosse acontecer. Não com você, claro que não, mas com Charles. O problema é que eu nunca nem pensei que um amor desse tamanho fosse possível. Eu nunca achei que eu era capaz de um sentimento tão forte, que tomasse conta de mim. E eu encontrei em você, logo em você, tudo aquilo que eu sempre quis, até mesmo se eu não entendesse isso de primeira. E eu não sei o que estou fazendo aqui, não sei porque estou te falando isso.

Por que mesmo eu estou te escrevendo isso? Eu nunca posso te entregar essa carta! Eu sou louca, desvairada! Eu não acredito que pensei que isso seria uma boa ideia! Qual o meu problema? O que eu estava pensando?

Esse é o problema. Eu não estava pensando. Eu não consigo raciocinar direito quando o assunto é você. Eu só sinto essa força tomando conta de mim, me empurrando para você como um ímã. Eu não consigo imaginar uma vida onde você não exista. Não tem como, não dá mais. Você sempre será uma parte de mim, uma boa parte, mesmo que eu nunca me torne nada para você. Eu já não consigo respirar quando penso em deixar o castelo. Eu nem consigo respirar quando estou pensando em você. Você realmente está me tirando o ar e a pior parte é que eu gosto disso!

Argh, eu realmente falei que eu gosto que você me faça perder o ar? Agora mesmo que eu não vou poder te entregar essa carta! Ah, como eu sou idiota! Eu estou aqui, me declarando, enquanto você deve estar com a princesa da França.

Mas só para constar, eu sou muito melhor para você do que ela! Eu te vejo, como eu nunca pensei que veria alguém. Eu consigo contar seus defeitos, é verdade. Mas eu não quero que você mude. Eu quero você do jeito que está, com a sua vaidade e seu sarcasmo. Quero que você venha para mim como é, sem tentar mudar sua arrogância e esse orgulho seu que me faz querer te bater e te beijar ao mesmo tempo. Eu quero te beijar o tempo todo. Eu não consigo esquecer daquele dia, do seu aniversário. Eu sou a pessoa mais idiota do mundo por ter te deixado lá! Eu nunca vou conseguir superar essa minha burrice! Eu perdi uma chance enorme. E agora eu estou aqui, sozinha, tendo que te ver com ela, pensando em você todos os segundos de todos os dias, te imaginando do meu lado, sonhando com você. Eu preciso tanto de você! Eu quero tanto você comigo! Por que você simplesmente não larga ela? Por que você não pode simplesmente ficar comigo?

Tá, agora mesmo que eu não vou te entregar essa carta! Eu só vou escrevendo, ela nem tá fazendo muito sentido! E eu estou sendo louca demais, como sempre. Eu estou aqui pelo seu irmão! Eu sei disso, eu fico tentando me convencer disso. Mas parece que eu esqueci isso há tanto tempo! Eu nem consigo pensar nele assim. Não dá, eu comparo vocês dois e até rio! Não tem competição, você ganha de lavada. Você ganha de todos os caras do mundo, é verdade. Eu não conseguiria nem imaginar alguém melhor do que você. Eu não te trocaria por ninguém, ninguém mesmo.

Logo eu que cheguei a pensar que não tinha nada no universo que me fizesse algum dia gostar de você! Eu realmente jurava para mim mesma que nada conseguiria me fazer te suportar. E quanto eu mais te odiava, mais você tomava conta de mim. Você me conquistou, essa é a verdade. E não tem mais nada que eu possa fazer.

Eu sou sua, disso eu sei. Já sou inteiramente sua. Mesmo que você não me queira, mesmo que eu fique presa no meu mundo para o resto da minha vida, eu ainda serei sua. Não importa o que aconteça à minha volta, não importa a vontade enorme que eu tenho de correr para você toda vez que eu te vejo. Mesmo que você não me queira, mesmo que eu tenha que assistir a sua vida em fotos pelos jornais, do lado da menina que seja, eu ainda serei sua. Não existe nada no mundo que pudesse me arrancar de você. Eu já não consigo voltar a trás, não consigo voltar a ser quem eu era. E eu nem quero ser.

Eu te amo, de verdade. Por você, por você ser quem você é. Eu não preciso que você me adore para eu saber que o que eu sinto por você é verdadeiro e forte e incondicional. É incondicional. Eu vou te amar para o resto da minha vida, onde quer que você esteja. Eu nunca vou conseguir te esquecer, ninguém nunca vai conseguir superar você. Eu preciso de você em mim, preciso que saiba disso.

Não que eu vá te entregar essa carta. Não mesmo. Já passei dos limites. Eu só tinha vindo aqui para falar oi! Não, na verdade, eu não sei bem porque comecei a escrever. Acho que precisava organizar os pensamentos na minha cabeça. Ou tentar me entender, tentar entender o que é isso que você faz comigo, porque você faz isso comigo.

Essa carta já nem faz mais sentido. E eu só cheguei à conclusão de que eu sempre vou te amar. E que eu preciso de você para ser feliz. Tem tantas pequenas coisas que você faz que eu amo, que eu sentiria muita falta. Eu me apaixonei de verdade por você, sem eu nem perceber. E agora estou aqui, consumida por isso, sem saber o que fazer de mim. Não sei se te falo isso, se escondo, se saio correndo - o que meu instinto me fala para fazer! Não sei o que fazer, só sei que eu quero você. Eu preciso de você. Sem você, eu não consigo respirar.

É, quem diria. Você faz meu mundo parar.

Eu tive que me sentar na cama dela no meio da carta, porque minhas pernas fraquejaram. Eu reli algumas partes, tentei decorar outras. Não podia ser, eu tinha que estar imaginando. Era pegadinha de alguém, meu irmão tinha decidido me pregar uma peça. Ele devia estar escondido em algum lugar, rindo da minha reação. Não podia ter sido ela mesma que tinha me escrito aquilo.

Eu reli a parte em que dizia que gostava de mim mesmo com os meus defeitos só algumas mil vezes. Eu ficava me perguntando se o que eu fazia a incomodaria, se ela me odiaria por aquilo, mas no final era bem o contrário, ela não queria que eu mudasse. Ela não queria que eu mudasse, repeti na minha cabeça. Ela gostava de mim do jeito que eu era. Eu fazia seu mundo parar.

Eu não tinha nem conseguido deixar aquelas palavras começarem a fazer sentido na minha cabeça, quando um sinal alto e forte começou a tocar no castelo, ecoando por todos os cômodos como se houvesse caixas de som espalhadas em todo lugar.

Eu apertei minhas mãos nos ouvidos, me perguntando o que estava acontecendo, o que era aquilo. Até que eu lembrei. A última vez que eu tinha ouvido aquele alarme, eu tinha dez anos de idade. Meus pais tinham me prometido que eu nunca mais teria que passar por aquilo. Mas eles claramente estavam errados.

"O que é isso?" Nina perguntou berrando, quando ela saiu do quarto e me viu ali.

Eu tinha a sua carta dobrada na minha mão e a guardei correndo no bolso, rezando para que ela não visse.

O olhar de assustada dela me fez entrar em pânico. Não era só eu que estaria passando por aquilo, era ela também. E eu precisava levá-la para algum lugar seguro o mais rápido possível.

Eu a agarrei pelo braço e a puxei para fora do quarto, tentando me lembrar onde poderia ter um esconderijo ali. Mas eu quase nunca tinha passado pelo segundo andar em momentos assim, nem mesmo na época em que nós tínhamos um ataque por semana quase. E todos estavam na festa, eu me toquei de repente. Eles estavam todos juntos, todos teriam um jeito de encontrar um esconderijo.

Eu a arrastei pelo corredor, enquanto ela berrava ainda, me perguntando o que estava acontecendo. Alguns guardas passaram por nós, descendo as escadas e eu reconheci Woodwork.

"Alteza," ele disse, quando me avistou. "Por aqui," ele correu para o lado oposto do corredor e eu puxei Nina comigo.

Ela não parecia muito feliz que eu estava a segurando pelos ombros, empurrando-a para onde Thomas guiava. Mas ela deve ter percebido o pânico que corria pelo castelo, pois ela não me contrariou.

Woodwork chegou até uma lareira no final do corredor e empurrou um quadro que ficava em cima dela. Do lado, a parede começou a se mexer e ele nos apressou a entrar.

"Não é grande coisa, mas vai mantê-los seguros por um tempo," ele disse, quando eu puxei Nina para dentro.

"Thomas?" Eu chamei, quando a parede começou a se mover de novo. "Avise a alguém que nós estamos aqui, venha nos buscar."

"Pode deixar, Alteza," ele disse, concordando com a cabeça.

Ele sorriu, tentando nos acalmar, mas eu podia ver o nervosismo em seus olhos.

"E tome cuidado," falei, logo que a parede se fechou completamente e a escuridão tomou conta do esconderijo pequeno onde estávamos.

Eu ouvi a respiração de Nina, alta e instável.

"O que está acontecendo?" Ela perguntou, sua voz fraquejando.

Eu respirei fundo uma vez, lembrando da última vez em que tive que me esconder.

"Rebeldes."

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro