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Capítulo 41: POV Gabrielle DeChamps

 "Eu não vou medir esforços. Te garanto," ele falou, me encarando.

Minhas duas mãos estavam agarradas à alça da minha mala, mas meus braços já não aguentavam mais carregá-la. Eu nem sabia se tudo o que eu tinha colocado ali era meu ou se tinha deixado mais alguma coisa para trás. Eu só sabia que eu queria estar o mais longe possível dali o mais rápido que desse.

Meus braços fraquejaram e eu soltei a mala, fazendo-a cair do meu lado. Meus dedos doíam e minhas pernas já estavam fracas. Eu mal conseguia respirar e carregar todo aquele peso para baixo não tinha ajudado.

Não consegui evitar me sentar no último degrau da escada a abraçar meus joelhos. Eu estava exausta demais para brigar com ele, mal conseguia fazer o ar entrar nos meus pulmões. Meu choro piorou quando ele se sentou do meu lado e colocou um braço em volta de mim, me puxando para ele. Eu estava respirando cada vez pior e o som dos meus próprios soluços estavam me deixando ainda mais desesperada.

Charles me abraçou mais forte, sem falar mais nada, e eu enterrei minha cara no seu blazer, molhando-o. Seus braços à minha volta eram firmes e me fizeram me sentir tão protegida, que meu choro começou a cessar, minhas lágrimas começaram a secar, minha respiração melhorou. Ainda não estava bem, sentia um peso no meu peito toda vez que inalava.

Quando parava para pensar em tudo que me tinha levado àquilo, voltava a sentir as lágrimas nos cantos dos meus olhos. Então tentava esquecer. Queria me concentrar na pessoa do meu lado.

"Desculpa," eu falei contra seu peito, sem saber direito pelo que estava me desculpando.

Senti seus dedos fazendo carinho no meu cabelo, mas ele não me respondeu. Um impulso para brigar com ele cresceu dentro de mim, gritando que ele não deveria ter simplesmente aceito minhas desculpas, e sim se desculpado ele mesmo. Mas o fato de eu ter só pensado nisso me fez rir de mim mesma.

Ele deve ter estranhado, porque até eu mesma estranhei. Mas depois de um tempo, quando me afastei um pouco dele, ele estava sorrindo para mim.

"Emoções a flor da pele," eu disse, me fazendo soltar outra gargalhada.

Ele me olhava como se eu fosse louca, mas meu riso era contagiante e ele acabou se juntando a mim.

Depois de alguns segundos de risadas de desespero, eu respirei fundo algumas vezes, chegando a me acalmar completamente.

"Eu entendo, de verdade," falei, me virando para olhar para ele. "Mas ainda me incomoda."

"Eu sei," ele falou, seu dedo fazendo carinho no meu braço.

"Acho que não estava preparada emocionalmente para a seleção," falei, observando seu rosto, contando as sardas em seu nariz.

"Nem eu," ele disse, sorrindo para mim.

Senti um impulso de me abaixar até ele, de sentir seus lábios nos meus e acho que ele me percebeu olhando para eles. Até comecei a me inclinar para ele, mas rapidamente lembrei da sala de espelhos e me levantei antes que me arrependesse do que tinha feito.

"Eu acho melhor eu ir dormir," falei, andando até a minha mala.

"Tem certeza?" Ele perguntou, me seguindo. Ele nem me deixou carregar, a pegou antes que eu chegasse até ela.

"Tenho," falei, abrindo-lhe um sorriso para convencer que eu estava bem.

Não acho que tenha funcionado, mas naquele ponto, duvidava que ele estava disposto a me contestar. Ele já tinha que ficar agradecido que eu não tinha ido embora.

Andei atrás dele o caminho todo e o assisti abrir minha porta, colocar minha mala dentro do meu quarto e se voltar para mim.

"Boa noite então," disse, sem saber direito aonde colocar suas mãos.

"Boa noite, Charles," falei, entrando no quarto e segurando a porta aberta para ele ir embora.

"Te vejo amanhã?" Me perguntou e eu concordei com a cabeça.

Antes de ir, ele se inclinou para baixo e me deu um beijo no rosto. Quando já estava sozinha, me deitei na minha cama e me escondi embaixo da coberta. Não me importava se a luz estava acesa, se eu ainda estava usando um vestido logo e sem minha maquiagem ia manchar o travesseiro. Eu só precisava parar de existir por algumas horas. 

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