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Capítulo 145: POV Sebastian Regen

Eu pensava que já tinha sentido tudo, que já tinha passado por tudo que eu passaria em toda a minha vida. Só de ver Nina descendo correndo do helicóptero já pensei que aquele seria o máximo, que não existiria nada no mundo que fosse conseguir fazer a minha felicidade passar daquilo.

Mas eu não sabia de nada. Eu ainda não tinha visto nada.

O sol já tinha se posto, mas todas os convidados ainda estavam ali, esperando pacientemente. E só meus pais sabiam, só eles, Charles e Gabrielle. E eu. Andei até o altar pela lateral da igreja com todos os olhos em mim. E todos aqueles que me conheciam bem, até Thomas e Jasper me olhavam de lado um pouco tensos. Eu não queria explicar porque eu sorria. Não queria ter que falar que era verdadeiro. Queria deixar que todos ficassem confusos e entendessem juntos. Enquanto eu estaria ocupado demais em só conseguir olhar para ela.

Estava vagamente pensando nas câmeras quando a música começou a tocar. Percebi alguns olhares curiosos sendo trocados quando as pessoas ouviram que o que tocava não era a marcha nupcial. Com um aceno de cabeça, eu agradeci à banda que estava um pouco longe de mim. O violinista só me devolveu o aceno e continuou a música que levava o meu nome e o dela.

E então eu ouvi as portas se abrindo. Sem nem pensar direito, eu segurei minha respiração. Mas não existia falta de ar que fosse me preparar para o que eu veria. Não era nem o jeito que Nina estava agarrada ao braço de seu pai, nem as flores que trazia em sua mão esquerda. Nem foi o suspiro de surpresa e o murmúrio de todos que me fez perder o chão. Seu vestido se arrastava enquanto ela andava e seu cabelo brilhava embaixo de algumas poucas flores brancas que ela tinha tirado do jardim logo antes de nós nos separarmos. Eu contava os segundos para ela chegar até mim, mas não era isso que tinha me hipnotizado. Foi quando ela levantou os olhos para mim e encontrou os meus. E eu vi nela tudo que eu sentia em mim. Aquela felicidade de antes não era nada. Eu me achava o máximo antes? Eu não tinha visto nada. Ela andava até mim, guardando atrás de seus olhos tudo que eu guardava em mim. E eu senti uma força enorme me enchendo por dentro, uma força que eu nem sabia que eu tinha, que me arrasava ao mesmo tempo que me levantava. Era como se eu tivesse levado um soque no peito que me acendesse. Eu não conseguia encontrar palavras, eu não conseguia saber como agir. Era bom demais para ser verdade. Eu tive que piscar algumas vezes, respirar como dava, olhar em volta, depois voltar a mirá-la. Eu tentava, mas era muito difícil conseguir acreditar que era ela mesma que estava ali.

Eu levei minhas mãos à boca e olhei para o teto da igreja enquanto o pai dela a dava um beijo no seu rosto. Era ela mesmo que estava ali? Eu ia mesmo me casar com ela?

Era como se a minha ficha estivesse caindo de novo, várias vezes seguidas, sem parar. Era a Nina. Era ela, mais ninguém. Eu podia ter me ajoelhado na frente dela. Nem me reconhecia mais. Era como se todas as vezes em que eu tivesse tentado ser forte na minha vida inteira estivessem transbordando dentro de mim. Eu já não me importava em como me viriam, eu não estava nem aí com a minha posição, as pessoas à minha volta.

Assim que ela se virou para mim, eu fui até ela e a abracei pelo pescoço. Sabia que não era bem o que eu deveria fazer, sabia que eu estava indo contra todos os casamentos do mundo e que estava sendo tudo gravado. Mas quem se importava?

Eu não me aguentava. Eu precisava abraçá-la, quase amassá-la. Ela estava ali e mais um segundo longe dela seria demais para mim.

Ela riu em meu peito, apoiando sua testa em me ombro e me abraçando de volta. Quando me afastei dela, seus olhos estavam lacrimejando.

"Eu não estou sonhando, não é?" Eu perguntei, só a fazendo rir ainda mais. "Porque se isso for um sonho, é um sonho muito cruel."

"Não é um sonho," ela cochichou por entre sua risada e eu pensei comigo mesmo que eu tinha mesmo chegado em um ponto que eu daria meus pulmões para ouvir aquela risada de novo.

Era absurdo demais pensar que eu a conseguiria em todos os dias da minha vida. De graça.

O pai de Nina pigarreou trás dela e eu não pude evitar de olhar para ele, que levantou uma mão para apertar a minha. Ele tinha estado um pouco apreensivo quando nós falamos do casamento, mas ali ele parecia quase tão emocionado quanto ela.

Depois de apertar sua mão, ele passou por mim e foi se sentar do lado do meu pai. Enquanto isso, eu ofereci meu braço para Nina e ela passou o seu em volta do meu. Nós íamos começar a andar, mas ela olhou para mim e eu olhei para ela. E de verdade, eu não consegui me aguentar. Eu soltei de seu braço e enrolei os meus em volta de seu pescoço de novo.

"Isso só pode ser um sonho!" Eu repeti.

"Vossa Majestade gostaria de falar seus próprios votos?" Ouvi o padre me perguntando, mas eu mesmo não conseguia parar de olhar para Nina.

"Sim," eu disse, fazendo-a levantar as sobrancelhas. Não tinha preparado nada, mas eu não precisava daquilo. Era só falar o que me viesse à cabeça. Segurei as suas duas mãos nas minhas e respirei fundo uma vez. "Se eu não tivesse te odiado tanto, talvez não te amasse tanto agora. Mas eu te odiei e eu te amo. E talvez eu odeie um pouco o quanto eu te amo. Porque eu sou seu e não tem o que eu possa fazer. Você pode me quebrar, me amassar, você pode me arruinar. E esse é um poder que ninguém conseguiria tirar de você, Nina. Não importa aonde eu esteja ou o que venha a acontecer, eu te amo com tudo que eu sou, com todas as minhas forças e cada milímetro do meu ser. É o ciclo da água, não é?" Ela franziu as sobrancelhas para mim, enquanto algumas lágrimas contornavam a sua bochecha. "Não importa quanto tempo eles passem separados, a chuva sempre encontra o seu caminho de volta para o mar."

Eu vi quando ela entendeu em seus olhos e senti em suas mãos, que apertaram a minha com bastante força. Ela até se colocou nas pontas dos pés e quase se inclinou para mim, mas voltou a abaixar quando percebeu que ainda não era a hora. Mas eu entendia. Eu realmente entendia. Eu queria tanto beijá-la quanto ela. Abraçá-la era o meu jeito de me segurar por mais um pouco de tempo.

Mas antes que eu pudesse colocar meus braços em volta dela de novo, o padre a perguntou se ela também tinha escrito seus votos. Seus olhos encontraram os meus no segundo de pânico que passou por eles, mas ela logo voltou a olhar para o padre.

"Escrevi," ela disse, com um sorriso. Mas quando se virou para mim, eu pude ver que ela estava um pouco assustada. Eu sorri para ela, tentando acalmá-la. Não queria assustá-la, não queria que ela se sentisse pressionada. Mas se ela tinha alguma coisa para dizer, eu queria muito mesmo ouvir.

Ela olhou em volta de nós a todos os olhos cheios de expectativas dos convidados. Depois voltou a me mirar. "Eu não sei, eu realmente não entendo como nós chegamos aqui," ela disse, balançando a cabeça de leve, como se ainda tentasse entender. "Você chegou do nada para mim, Sebastian, e eu acho que você vai ficar feliz de saber que eu te odiava também." Todos que ouviam riram e ela também. Eu mesmo mordi o lábio, tentando me segurar para não acabar com o sorriso dela com um beijo. "E eu te odiava muito! E foi bem difícil para conseguir aceitar que você estava me conquistando cada dia mais. Mas não existe nada nesse mundo que consiga me fazer parar de te amar. Você deu um significado para a minha vida. Você me deu vida. Foi engraçado mesmo encontrar tudo que eu mais queria na pessoa mais insuportável do mundo. E você é. Insuportável, eu quero dizer. Esse jeito que você me olha, como sorri para mim," eu olhei para o chão por um segundo, logo voltando a mirá-la. "Insuportável," ela repetiu, balançando a cabeça. "Me faz derreter por dentro e acreditar com toda a certeza no mundo que eu não conseguiria sorrir de novo sem você na minha vida." Foi a minha vez de engolir algumas lágrimas. "Eu não sei como você fez isso, Sebastian, mas eu simplesmente não conseguiria viver sem você."

Eu não esperei o padre me dar permissão, não esperei que as regras me deixassem beijá-la. Já não conseguiria passar mais nem um segundo longe dela. Não sabia nem se ela tinha terminado. Mas se ela não conseguiria viver sem mim, eu não conseguia viver sem ela. Eu dei o último passo que tinha entre nós e me abaixei para ela até meus lábios encontrarem os seus. Era como se eu a estivesse mesmo prendendo com o beijo. Ela se colocou nas pontas dos pés e me abraçou. Por alguns segundos maravilhosos, eu esqueci que tinha outras pessoas ali.

"Hãn, pode beijar a noiva," o padre disse atrás de nós, me lembrando de onde estávamos. "As alianças?"

Assim o casamento acabou, eu sabia que tinha que sair com Nina da igreja e cumprimentar os convidados. A ideia era andar devagar, ir falando oi, sorrindo para todos. Mas eu segurei na mão dela e nós dois corremos para fora. Foi como se tivesse sido combinado, nós nem precisamos perguntar nada, só segurar um no outro que nós já nos entendíamos.

Quando pisamos fora, nós dois nos viramos para nos olhar.

"Nós nos casamos?" Nina me perguntou, arregalando seus olhos.

Era estranho pensar assim mesmo. "Não sei," eu disse, me virando para olhar para dentro da igreja. "Eu acho que sim."

Ela soltou uma risada como aquela que estava entalada na minha garganta. Era medo. Mas um medo bom. Um medo ótimo. Um medo que eu nunca tinha sentido antes, mas que eu queria em mim para sempre.

Me inclinei para ela até sentir seus lábios nos meus, que sorriam até mesmo em nosso beijo. Mas eu queria olhar para ela ao mesmo tempo que precisava daquele beijo. E no segundo em que eu me afastei para olhar em seus olhos, eu senti alguma coisa me acertando na cabeça.

Meu instinto foi olhar para cima, onde o céu de final de tarde estava nublado de nuvens de chuva. Era engraçado, porque deixava mais claro do que a noite, mas mais escuro do que o dia. E a chuva foi se intensificando, gotinha por gotinha à nossa volta até eu me voltar para ela, que descobria o que estava acontecendo junto comigo.

"Está chovendo," ela disse, incrédula. "É culpa sua isso, Regen," ela me piscou um olho e depois ainda riu de si mesma, do jeito que ela mesmo tinha falado.

Eu não conseguiria imaginar nada no mundo que fosse mais bonito do que aquilo.

"Desculpa aí," eu disse, lhe dando um beijo rápido.

Os primeiros convidados estavam começando a sair da igreja e eles se escondiam da chuva. Alguns nos cumprimentaram ao passar por nós, mas as gotas estavam aumentando e eles começaram a não parar nem para nos olhar antes de correr para dentro do castelo.

"Nina?" Eu a chamei, trazendo seus olhos para os meus. "Sabe o que está faltando?"

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