Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo III

Anabete e Diana passavam horas no jardim, principalmente pelo fato de conseguirem enxergar perfeitamente a janela do escritório do Sr. Hamilton. De vez em quando, ele andava pela sala e Diana fazia questão de acenar sempre que podia, porém não era comum que Robert retribuísse tanta atenção.

- Ele não vai acenar de volta, Srta. Montez. - Anabete tirou os olhos de um livro que pegara na biblioteca da casa.

- Argh! - reclamou Diana, baixando a mão e andando de um lado para o outro. - Qual o problema dele? Não percebe quando uma moça está desejando sua presença?

- Ele é... difícil.

- Difícil? - a fitou. - O termo certo seria totalmente arrogante!

Anabete riu, fechando o livro e olhando para a janela. Robert voltou a aparecer e encarou as moças por alguns segundos, mas Diana não percebeu, continuou falando sobre inúmeros assuntos de uma só vez e perdeu o milagre do dia; o Sr. Hamilton levantou a mão em um breve aceno e sumiu de vista.

~•~

Logo cedo, em uma manhã ensolarada, Diana pulou sobre a cama de Anabete, a despertando do sono com um susto e dizendo:

- Levante! Levante! - ela balançou o ombro da jovem ainda sonolenta. - Temos que decidir o que vestir!

- Por quê? - Anabete sentou sobre o colchão, enquanto coçava um dos olhos com a mão. - Para onde vamos?

- Para nenhum lugar! - respondeu, descendo da cama e procurando vestidos em um baú de madeira. - Porém, o Sr. Hamilton dará um baile amanhã à noite! Ah, imagine quantos homens importantes estarão aqui!

- Srta. Montez - Anabete voltou a deitar-se. - , será mesmo que só pensa em arranjar marido?

- Por Deus, Anabete! - pegou um vestido azul e o colocou contra o corpo, indo em direção ao espelho. - No que mais eu deveria pensar?

- Em livros, em fazer algo importante... como pintar um quadro ou criar uma sinfonia...

Diana olhou para sua dama de companhia como se ela fosse louca e ignorou suas ideias.

- Bom, querida, se continuar pensando assim nunca casará!

- Mesmo que eu pensasse como a senhorita, ainda continuaria sem marido. - Anabete rebateu.

- Por que acha isso?

- Olhe para mim, sou uma simples empregada. Só estou nesta casa para trabalhar. Por isso digo; mesmo que só pensasse em conseguir um pretendente ainda assim não o teria.

- Está enganada! - Diana ergueu o indicador. - Minha última dama de companhia me deixou para ir morar na casa do marido. - ela desabou em uma cadeira, ainda segurando o vestido. - Ela casou-se antes de mim, Anabete! E com um bom partido! Acredito que você também conseguirá! - ficou de pé rapidamente. - Sabe, este vestido não combina comigo, mas tenho certeza que ficará perfeito em você!

- Srta. Montez, não posso aceitar um de seus vestidos. - Anabete negou com a cabeça.

- Claro que pode. Tenho mais cinco desses em casa. - disse, monótona. - Agora, venha aqui.

Anabete ficou de pé e caminhou até Diana, que a colocou de frente para o espelho e em seguida lhe entregou o vestido nas mãos. O tecido nem se comparava aos das roupas que sempre usara, os detalhes do decote, as mangas, tudo era tão elegante que ela não resistiu e se imaginou o usando no baile.

- Veja que maravilha! - Diana a olhou nos olhos pelo reflexo do espelho. - Tenho a sensação de que vai acabar casando antes de mim.

- Suas sensações devem estar enganadas. - Anabete riu.

- Eu nunca me engano, querida. Isso eu garanto.

~•~

À tarde, Anabete conseguiu escapar de Diana e refugiou-se na biblioteca do Sr. Hamilton. Ela pôs o livro que pegara emprestado sem a consciência do dono de volta na estante e quando estava escolhendo outro, a entrada repentina de seu pai a assustou.

- Papai! - sua mão estava sobre o coração. - Achei que fosse...

- O Sr. Hamilton? - ele fechou a porta e se aproximou.

- Sim. Achei que fosse ele.

- Anabete, está aqui sem a permissão dele, não é?

- Sim, papai. - admitiu, baixando a cabeça. - Pensei que não fosse um problema.

- Bom... não é, mas ele é o dono da casa, deve saber o que os empregados andam fazendo.

- O senhor tem razão. Falarei com ele. Prometo.

- Ótimo. - ele deu um beijo na bochecha da filha. - Sei que deve estar querendo ficar sozinha. A Srta. Montez não tem pena dos ouvidos de ninguém!

- Não mesmo!

- Vejo-a no jantar. - sorriu e finalmente a deixou com o silêncio.

Ela então tentou voltar a procurar um novo livro para ler, mas o fato de ter que enfim pedir a permissão do Sr. Hamilton para entrar e sair da biblioteca quando quisesse a incomodava. Talvez fosse o jeito com que ele a olhava, como se fosse superior, ou talvez tivesse a ver com a voz sempre inexpressiva. Talvez tudo naquele homem a incomodasse.

Anabete continuou pensando no que fazer e finalmente avistou uma mesa perto de uma grande janela. Sobre a mesa estavam papel e tinta, e ela sorriu ao ter uma ideia; primeiro, Anabete escreveria uma carta para o Sr. Hamilton com tudo que desejara lhe dizer, depois a leria e quando estivesse segura de suas palavras falaria com ele. A carta seria como um treinamento. E ela começaria naquele momento, por isso sentou-se à mesa, pegou a pena branca e a molhou na tinta preta para pousá-la sobre um dos papéis em branco.

Caro Sr. Hamilton,

Começou formalmente e deu continuidade, esperando que aquela carta jamais caísse em mãos erradas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro