Zaya sorriu enquanto apertava as mãos de Gael enquanto ela dava seu suspiro após expelir Willow para fora. O choro da menina ecoou por todo o recinto enquanto a enfermeira a trazia para perto e colocava o pequeno serzinho sobre o peito de Gael que sorria para o rosto da filha recém nascida e suja.

— Ela é perfeita – Gael soou fraca, seu rosto estava suado após fazer força por quase uma hora até enfim a menina nascer. Os olhos escuros da irmã piscaram cheios de lágrimas antes de virar-se para Zaya. — Eu quero que você seja a madrinha, você e David.

— Eu? Mas, eu não sei... Eu não sei como cuidar de uma criança, Gael. – A menor deu os ombros, ainda lhe encarando.

— Eu sei, mas eu sei que ela não estaria em um lugar melhor do que ao seu lado. Você cuidou de mim, Zay, cuidou e me ensinou tudo o que eu sei e eu só quero que ela tenha você como eu tive. – Zaya sorriu, se encolhendo antes de assentir uma vez.

— Tudo bem, eu... Eu aceito, é claro que eu aceito. – Gael sorriu antes de voltar-se para a filha e a lágrima correu por sua bochecha enquanto alisava o risinho inchado da criança que se acomodava com as mãozinhas pequenas perto do rosto.

— Fala oi para a titia, Will. Ela vai te amar tanto quanto eu te amo.

Zaya alisou os cabelos da irmã antes de apoiar a cabeça na maca do hospital e sorrir para o rostinho da menina recém-nascida que parecia fazer parte interina do seu mundo a partir de agora.

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Olá Monamours! Tudo bem? Surtos da quarentena parte 2: Qualquer gato vira-lata.

Depois de surtar e escrever "Todos os Caminhos levam a Roma", eu espero que Qualquer Gato seja uma históriazinha para aquecer os corações de vocês e que ninguém passe raiva por aqui (sem promessas, como sempre).

Espero que gostem dessa história e tenho de declarar: O Dorian tem dona, e essa sou eu. Espero que o amem tanto quanto eu amo.

Beijitos, Mona.

(nas mídias temos Dorian (vulgo veterinário gato-vira-lata) e Zaya, os meus novos amorecos)