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Capítulo 5


Olá Qu4renteners!!
Eu sei, eu sei... eu demorei...
Mas estou de volta! Foi mais de 1 ano e meio sem escrever! Eu nem tinha me dado conta que tinha passado esse tempo todo!
Muito obrigada pela paciência!
Espero que gostem da atualização!!
Não esqueçam de votar e comentar bastante, pois estou com saudade de vocês!!
E vamos para o penúltimo capítulo!

🎼Boa leitura!🎻

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Jungkook POV

— Ok, então tá... — Disse para mim mesmo depois de correr para dentro do apartamento. — Uma festa... vou dar uma festa... Ok... — Juntei as duas mãos pensando no que fazer. — Vamos começar pela música.

Passei os olhos pela estante, procurando pela minha caixinha de som. Estando na última prateleira, subi na minha cadeira de rodinhas que usava para trabalhar. Um pouco instável naquele acento que balançava mais do que deveria, puxei a caixinha na minha direção. Veio, mas também vieram uma porção de livros que estavam apoiados nela, se espatifando no chão em um estrondo.

— Jungkook? Está tudo bem aí? — Escutei Jimin gritar lá de fora.

— Está sim! — Voltei para a varanda com a caixinha de som em mãos, mostrando para ele. — É... você poderia escolher as músicas? Acho que não tenho nenhuma playlist de festa...

— Claro!

Jimin tirou seu celular do bolso, conectando-se à caixa de som via bluetooth. Em mais alguns segundos, uma música dançante começou a soar.

Coloquei a caixa no chão e voltei para dentro do apartamento. Agora na cozinha, vasculhei os armários atrás de algo que pudéssemos comer. Achei um pacote de batatinhas chips e um outro de salgadinho de camarão apimentado. Tirei da geladeira duas garrafas de soju e corri para fora novamente, quase derrubando tudo no chão ao ver Jimin dançando.

Mesmo com movimentos contidos, era, provavelmente, a melhor pessoa que já havia visto dançar pessoalmente. Seu corpo e a música pareciam uma coisa só e a brisa, que fazia seu cabelo laranja reluzente balançar, dava a ele um ar de idol.

— Jungkook? — Ouvi ele me chamar, me tirando do transe.

Jimin havia parado de dançar e estava me encarando com um sorriso curioso nos lábios. Será que eu tinha suspirado alto demais?

— Ah, bom... — Chacoalhei a cabeça tentando me recompor. — Tenho esses salgadinhos e soju! Qual deles você prefere? — Mostrei as duas embalagens.

— Prefiro as batatinhas, se não se importar. Tenho alergia a camarão.

— É mesmo? Não tem problema! Eu fico com ele, então.

Usei o mesmo truque que o Jimin, passando as coisas para ele com a ajuda de uma sacolinha e o cabo da vassoura.

— Bom... acho que temos tudo, não? — Perguntei olhando ao redor. — Música, comida, bebida...

— Hum... Acho que posso colaborar com uma coisa para a nossa festinha. Espere um momento.

Jimin entrou em seu apartamento. Tentei espiar, mas daquela distância eu só conseguia ver a mesa de cabeceira e um pedacinho de um lençol azul marinho.

Olhei para os prédios ao redor. O céu já estava escuro, mas nenhuma estrela era vista. Talvez estivesse nublado, ou talvez eram as inúmeras janelas acesas que atrapalhavam a visão. A impressão que dava era que todo mundo estava em casa. E essa imagem poderia até ser boa, se não fosse aquele contexto. Estar em casa era bom, mas ser obrigado era um tanto quanto angustiante.

— Aqui está! — Jimin anunciou, me fazendo virar novamente para ele. — Tente pegar essa ponta!

Ele segurava um longo fio, com pequenas lâmpadas redondas pendentes. Consegui segurar uma das pontas que foi arremessada na minha direção. Fiquei um pouco confuso, sem saber o que fazer com aquilo, mas logo entendi quando Jimin amarrou a outra extremidade na grade da sacada. Repeti o mesmo gesto, me certificando de que tinha ficado bem preso.

Jimin voltou para dentro de seu apartamento e segundos depois, aquele cordão se acendeu. As pequenas lâmpadas de cor âmbar davam um ar festivo àquelas duas varandas, e então, tudo parecia pronto.

Nos encaramos por alguns segundos e senti minhas bochechas esquentarem ao vislumbrar aquele homem tão bonito. Os cabelos agora mais acobreados por causa das luzes improvisadas, a roupa delimitando cada curva de seu corpo, a blusa branca por baixo do casaco expondo toda a pele clara de seu pescoço e colo.

— Konbae!! — A voz de Jimin me tirou do deslumbre.

Levantei minha pequena garrafa de soju em resposta, virei um pouco para o lado para baixar minimamente a minha máscara e dei meu primeiro gole, sendo seguido por Jimin. Não consegui evitar fazer uma pequena careta ao sentir a bebida descer pela garganta, fazia algum tempo que eu não bebia nada. Park, por sua vez, parecia ter bebido um copo de água, levando a garrafa quase que imediatamente aos lábios para mais um gole.

— Eu estava realmente precisando disso. — Jimin desabafou.

— Você costuma beber sempre?

— Bom... — Ele pareceu um pouco constrangido. — Não é com frequência, mas quando tenho a oportunidade, digamos que eu aproveito bem. — Ele riu para si mesmo. — E você? Gosta de beber?

— Na verdade, não muito. Não que eu não goste, eu gosto de beber com companhia, mas ultimamente não tenho tido muitas.

— Como assim?

— Digamos que eu não sou uma pessoa que sai muito... ou que é chamado para sair.

— Ah, isso não pode ficar assim. — Jimin colocou uma das mãos na cintura. — Assim que essa droga de quarentena acabar, eu levo você para sair comigo.

Fiquei alguns segundos sem reação. Jimin estava falando que me convidaria para sair?

Senti meu coração dar uma pequena disparada. Não era sempre que um homem daqueles me chamava para sair.

— Aposto que você vai adorar meus amigos.

— Ah, claro! Seus amigos... — Que idiota eu sou! Ele estava dizendo que sairíamos em grupo e não sozinhos. Eu sempre me precipitando com as coisas. É óbvio que aquilo não era um convite para um encontro. — Vai ser ótimo!!

Mais alguns goles de soju e eu já sentia meu corpo um tanto dormente. Mas me sentia feliz, leve. A companhia de Jimin era assim, confortável.

Park já havia terminado sua garrafa de soju e depois de alguns minutos em silêncio, começou a balançar o corpo, levemente, de um lado para o outro. Ele subiu o som da caixa pelo seu celular e fechou os olhos, sentindo a batida da música dançante.

Não sabia que música era aquela, mas pouco importava. Ver Jimin dançando era simplesmente prazeroso.

— Você não dança? — Perguntou ao ver que eu o observava.

— Sou meio desajeitado.

— Não é possível! Você toca o violino lindamente, tem a música toda dentro de si.

— Acho que não é a mesma coisa. São habilidades diferentes. Eu sinto a música dentro de mim, mas a externaliso pelos meus dedos. Você parece sentir a música no corpo.

— Pode ser mesmo. Sempre que escuto música parece que meu corpo ganha vida. Às vezes é um tanto incontrolável. Adoraria ganhar a vida assim... deixando meu corpo ser guiado pela música.

— Aposto que não seria difícil. Você realmente tem talento.

Jimin parou de dançar e me olhou, sorrindo timidamente, mas parecendo aceitar meu elogio.

— Você é talentoso também, Jungkook!

Só consegui responder com um sorriso, que certamente ele nem chegou a ver por causa da máscara. E ainda bem que eu estava com ela, pois minhas bochechas certamente estavam vermelhas.

Depois de mais algumas garrafas de soju vazias e algumas tentativas de Jimin me ensinar a dançar, estávamos os dois sentados no chão, cada um na sua varanda, virados para o horizonte observando as poucas luzes que ainda estavam acesas.

Já passava das onze horas da noite e então decidimos desligar o som para não incomodar os vizinhos, mas nenhum de nós parecia querer encerrar aquela pequena festa.

— Eu raramente fico sozinho... — Jimin quebrou o silêncio. — Nunca me dei conta do quanto eu não sei aproveitar a minha própria companhia. Essa quarentena me mostrou isso. Mostrou o quanto eu sou dependente da minha vida social. Não tem sido fácil ficar sozinho só com os meus pensamentos.

Observei seu perfil. O seu olhar parecia perdido, longe.

— Eu já sou o contrário. — respondi olhando também para o horizonte. — Não que eu esteja gostando do isolamento, mas eu estou bem acostumado a ficar sozinho. Foram muitas horas me dedicando à música e basicamente meu violino era a minha única companhia. Acho que é por isso que sou tão apegado a ele. Mesmo trabalhando como corretor, não consigo ficar longe dele.

— E a sua namorada? Ela não fica com ciúmes?

Jimin virou o rosto para o outro lado, como se estivesse arrependido de ter feito aquelas perguntas, apertando a ponta do casaco com os dedos.

— Namorada? — Senti minhas orelhas queimarem. — Eu... eu... não tenho uma...

Ele voltou a olhar para o horizonte, parecendo aliviado, talvez?

— E vo-cê? — Por que estou gaguejando? — Vo-cê tem uma namorada?

— Eu? Bom... — Ele pausou por alguns segundos olhando para cima. — Eu não gosto de garotas.

Espera... meu coração pareceu acelerar. Então ele não gostava de mulheres... Eu não consegui evitar um sorriso de satisfação e agradeci aos céus novamente por estar usando máscara.

— Namorado, então? — Tentei soar o mais desinteressado possível.

— Não... — Ele riu. — Estou solteiro. — Respondeu agora olhando para mim.

— Ah... sim...

Ficamos em silêncio por algum tempo. As luzes das janelas vizinhas eram cada vez mais escassas. A noite avançava, mas nenhum de nós parecia querer sair do lugar.

— Você também compõe, Jungkook? — Ele voltou seu corpo para a minha direção, as pernas cruzadas e os cotovelos apoiados nas coxas.

— Bom, não com muita frequência. Mas já fiz algumas músicas.

— Você tocaria alguma delas para mim?

— Agora? — Perguntei surpreso. — Acho que está um pouco tarde, não?

Não era que eu não queria tocar, eu estava mais é envergonhado por ele querer algo que eu tivesse composto. Eu nunca tocava as coisas de minha autoria para ninguém, era muito pessoal.

— Por favor? — Ele me pediu, colocando as mãos nas bochechas. Adorável.

— Está bem... — Me rendi. — Já volto.

Busquei meu violino que estava em cima da cama. Me sentei novamente, agora de frente para Jimin, que me olhava com expectativa. Apoiei o instrumento no ombro e afinei as 4 cordas brevemente. Sentia minhas mãos levemente trêmulas, não podia negar, eu estava nervoso.

Posicionei o arco em cima de uma das cordas, respirei fundo e fechei os olhos. O mais suavemente possível, comecei a tocar a melodia que vinha trabalhando nos últimos tempos.

— Uau, isso é muito bom. — Jimin aplaudiu depois de me ouvir tocar um pequeno trecho.

— Você gostou mesmo?

— Sim, é linda! Parece uma canção. Você já pensou em colocar uma letra?

— Não sou muito bom com palavras, então nunca tentei.

— Hum... tecnicamente, não sou um poeta, mas meu trabalho é criar usando palavras. Quem sabe a gente não tenta uma parceria?

— Vo-cê... escreveria a letra para minha música?

— Posso tentar... — Ele abriu um lindo sorriso. — Pode ser que não fique bom... se você não gostar não precisa usar, ok?

— Está bem! — Acho que eu iria gostar de qualquer coisa que ele escrevesse. Poderia até ser sobre o papel higiênico Floquinho.

Jimin se levantou e voltou para dentro de seu apartamento. Voltou com um bloquinho e uma caneta em mãos, sentando-se na mesma posição de antes.

— Me fale um pouquinho sobre quando compôs essa música. Me diz onde estava, no que estava pensando...

— Estava aqui em casa mesmo. Na verdade, eu tinha tido um sonho... Sonhava que estava em Busan, minha cidade natal.

— Você também é de Busan?!

— Não me diga que...

— Sim! Morei lá até terminar o ensino médio. Que coincidência! — Ele sorriu, até que seus olhos se fechassem quase que por completo. — Mas continue, me fale mais da música.

— Bom, eu sonhei que estava perdido, sozinho, acho que em algum lugar parecido com um deserto, só havia areia. Aí eu via uma pessoa se aproximar. Eu não conseguia identificar quem era, mas parecia alguém especial.

— Por que essa pessoa parecia especial?

—Eu não sei. Parecia que era alguém que eu estive procurando por toda a vida... — Suspirei.

— E acontece mais alguma coisa?

— De repente eu me dava conta que não estava em um deserto. De longe, parecia que eu escutava o som do mar. E eu sempre gostei tanto desse som...  Eu me sentia feliz, mas tão feliz que parecia que eu ia sufocar.

— Toque mais uma vez, por favor. Aliás, toque várias vezes. Vá repetindo para eu poder absorver a melodia.

Obedeci, tocando a música em looping. Jimin ouviu novamente com os olhos fechados, parecia querer se concentrar. Na terceira vez, o ouvi cantarolar a melodia. Quase parei só para ouvir a voz dele. Era suave, angelical, eu diria.

Jimin começou a escrever no bloquinho. Rabiscou algumas coisas, amassou e jogou algumas folhas fora.

— Acho que consegui alguma coisa! — Exclamou feliz! —Toque do início, por favor.

Quando a música voltou a tocar, Jimin começou a cantar.

"Você é sol que iluminou outra vez a minha vida
Uma reencarnação dos meus sonhos de infância
Eu não sei o que é esse sentimento
Ainda estou sonhando?

Há um oásis verde no deserto
A priori dentro de mim
Estou tão feliz que não consigo respirar
Meus arredores tornam-se mais e mais transparentes

Eu ouço o oceano de longe
Através de um sonho, passando pela floresta
Estou indo para aquele lugar que está clareando..."

Jimin parou, apoiando a caneta nos lábios, pensativo. Parecia ter chegado a um lugar sem saída. Ele cantou novamente, agora sem o acompanhamento do violino.

A letra criada por ele pareciam descrever tão bem aquele sonho inquieto de tempos atrás. Uma tradução quase que literal daquelas imagens entrecortadas que não pareciam fazer muito sentido.

Meu coração batia rápido. A melodia ganhara vida. Senti meu peito subir e descer freneticamente. O arco na minha mão direita parecia querer escorregar pela umidade da pele.

E então, eu sabia bem como terminar aquilo.

"Pegue minhas mãos agora
Você é a causa da minha euforia"

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Obrigada mais uma vez por estarem aqui!
Eu espero conseguir manter um bom ritmo de escrita para não deixar vcs esperando tanto!

Nos vemos no último capítulo!

Ah, e aqui está uma referência de como seria Jungkook tocando Euphoria no violino!

[Deveria haver um GIF ou vídeo aqui. Atualize a aplicação agora para ver.]

Beijos!

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