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⁷|Fatídico e inocente dia

   De certa forma, o silêncio da sala, com apenas o leve zumbido dos equipamentos, me tranquiliza.

     É a segunda vez que estou deitada nessa cama, mas em vez de ser mais fácil, torna-se pior, pois se estou aqui novamente é porque falhei.

      Respiro fundo, tentando pensar em outra coisa para acalmar minha mente.

     No entanto, devo estar fazendo um péssimo trabalho porque logo ouço a voz da Dr Martinez:

     — Sei que a primeira vez não foi fácil, Lorelei, mas é importante lembrar que esses processos nem sempre acontecem de imediato. Seu corpo está saudável e as chances são boas.

     Eu simpatizei com a Dra Martínez desde a primeira consulta. Talvez porque ela me lembre a minha mãe. Não apenas fisicamente, mas esse seu jeito calmo e quase maternal ás vezes. Mas confesso que detesto esse seu lado otimista, o que é ridículo, pois ela só está tentando me confortar. Além disso, eu sei que há verdade nas suas palavras. Antes de optar pela inseminação, eu pesquisei. Vi muitos relatos de mulheres que não conceberam na primeira tentativa. É algo normal, comum, e até mesmo esperado.

     Então por que você se cobra tanto?

    Porque cada mês que passa parece um lembrete cruel de que o tempo não espera. Porque cada novo ciclo sem resultado me deixa mais ciente de que minhas chances diminuem. Porque, mesmo sabendo que a medicina avançou, ainda sinto que meu corpo me trai. É biologia. E é uma merda.

          — Obrigada — digo a doutora, engolindo em seco. E porque estamos apenas nós duas aqui, confesso algo que eu só admito para mim mesma: — Às vezes eu me sinto meio… fracassada.

     Gentilmente, a Dra Martínez aperta minha mão.

     — Você não é fracassada, Lorelei. Ter um filho é um desejo lindo, e o caminho até ele pode ser cheio de desafios, mas vamos continuar tentando juntas, certo?

     Anuo, me sentindo um pouco mal por ter reclamado do seu otimismo. Uma de nós ainda tem que ter um pouco.

     — Certo.

     A doutora parece satisfeita ao se afastar, e eu aproveito esse momento para fechar os olhos e respirar fundo.

     Dessa vez pode ser diferente.

     Enquanto a doutora preparava o cateter, penso sobre a minha escolha — inseminação intrauterina. Eu sei que existem outros métodos, como a fertilização in vitro, mais invasiva e complexa, mas eu queria algo que fizesse eu me sentir mais próxima do natural. Por isso optei pela inseminação intrauterina: mais rápida, menos invasiva, e, segundo os médicos,  com boas chances de sucesso.

     — Você vai sentir um leve desconforto agora — a Dra Martínez avisa, apesar de eu já estar ciente de como funciona o procedimento.

     Anuo mesmo assim, mas não consigo forçar um sorriso, como fiz da primeira vez. Estou ainda mais nervosa, por isso fecho os olhos e tento focar na minha respiração para tentar me acalmar.

     Por que ainda parece tão difícil?

     Estava pronta, mas ainda sinto um leve desconforto quando o cateter é inserido. Os espermatozoides, cuidadosamente selecionados no laboratório, são depositados diretamente no meu útero — agora só resta torcer para que a natureza siga seu curso.

     — Pronto, foi tudo bem — a doutora avisa, retirando suas luvas. — Agora, fique deitada por mais alguns minutos e depois poderá ir para casa. Nos vemos em duas semanas para o teste de gravidez.

    Também ciente dessa etapa – apesar de não ter precisado vir aqui para descobrir que não estava grávida – eu anuo.

     Deixo um suspiro escapar. Duas semanas de espera. Duas semanas de esperança.

     Dessa vez será diferente.

🍸

     Quando chego em casa, eu sei que a primeira coisa que eu deveria fazer é tomar banho, mas minha barriga está roncando. Porém, quando abro minha geladeira, só encontro restos de comida de delivery. Não me orgulho desse hábito. Sempre almoço em algum restaurante perto do escritório nos dias de semana e, na maioria dos finais de semana, como na casa dos meus pais. Então, no resto do tempo que preciso comer, acabo optando pelos aplicativos de comida que entregam as comidas dos meus restaurantes preferidos.

      Mas agora, o que sobrou do meu jantar de ontem a noite não parece tão atrativo.

     Então, lembro-me que tenho uma massa pronta para torta na geladeira. Já vi Jocelyn preparar uma quiche com essa massa. 

     Bom, não deve ser tão difícil, se a minha irmãzinha pirralha conseguiu fazer.

     Quase uma hora depois, eu sei com certeza que essa foi uma das piores decisões que eu já tomei na minha vida. 

     No entanto, eu não fujo de um desafio, então me orgulho de dizer que estou colocando a quiche no forno nesse exato momento.

      Depois de colocar os pratos na secadora, vou para o banheiro, onde me livro das roupas sujas e preparo um banho com sais e óleos para mim. 

      Como diria o ditado: um bom banho cura mais que terapia. (Obs: eu acabei de inventar isso, mas não deixa de ser verdade).

     Relaxar… Eu só preciso relaxar por alguns minutos…

      No começo, acho que estou sonhando com algum apocalipse culinário. Depois percebo que o cheiro de queimado é real, assim como o barulho irritante de uma sirene na rua.

      Esse lugar está me dando cada vez mais motivos para me mudar.

     Mas, então, percebo que o barulho está muito perto, como se fosse… no meu apartamento!

     Abro os olhos num sobressalto, saindo da banheira. Lembro apenas de pegar um roupão para enrolar no corpo enquanto corro para a cozinha. 

      A fumaça que sai do fogão cria uma névoa na casa que me faz tossir, e só piora quando abro o forno, após desligar o fogão.

     Visto a luva de cozinha e pego a assadeira, correndo com a mão estendida para jogá-la dentro da pia. Assim que faço isso, ligo a torneira, deixando a água jorrar no que um dia foi uma quiche de frango, mas agora está mais para carvão.

     Parabéns, Lorelei, você conseguiu queimar mais uma comida.

     Coloco as mãos no ouvido, olhando feio para o aparelho do alarme. Aposto que se fosse um incêndio de verdade, esse negócio não iria funcionar, mas só porque foi um fatídico e inocente acidente, ele está berrando a ponto de ameaçar romper os meus tímpanos.

     Mas felizmente meus ouvidos demonstram bom funcionamento quando ouço alguém esmurrar a minha porta.

     Se for algum vizinho idiota querendo reclamar do barulho, eu juro que. . .

     Abro a porta com tudo, pronta para uma discussão, mas sou tomada pela surpresa de ver um rosto familiar.

     De fato é um vizinho um pouco idiota.

     — Você está bem? — A voz de Anthony vem carregada de preocupação, mas seus olhos percorrem o apartamento, analisando a cena caótica. Quando ele volta a me encarar, parece estar segurando um sorriso. — Pelo barulho, achei que você tinha explodido o prédio.

      — Muito engraçado — murmuro, finalmente sentindo a vergonha se instalar em mim. Mas tento manter a compostura, cruzando os braços e erguendo o rosto. E daí que eu queimei uma quiche idiota? Isso pode acontecer com qualquer um. — Eu estou bem. Foi só um… acidente.

     Anthony anue, suspirando. É impressão minha ou ele parece mais relaxado agora? Parece quase aliviado ao passar a mão pelos fios curtos do cabelo.

     — Que bom. — Assente de novo. Então, seus olhos estão em outro lugar e ele está comprimindo os lábios, antes de olhar de volta para mim.

     Só então que percebo que na pressa de correr para desligar o forno, eu não apertei muito bem o laço do meu roupão. E agora, na posição que estou – braços cruzados na frente do corpo — Anthony acabou de ver um pouco dos meus seios.

     Rapidamente ajeito meu roupão e ele olha para outro lugar, o descarado, como se não estivesse encarando até um segundo atrás.

     Felizmente, o telefone nos livra de estender esse momento de constrangimento. 

     — Preciso atender — digo, sem me preocupar com despedidas ao entrar no apartamento.

     Pego o telefone fixo, levando-o a orelha, enquanto tapo o outro com a mão para abafar o barulho.

     — Alô…?

     — Boa noite, Srta Keen. Aqui é a Central de Segurança do condomínio. Recebemos o alerta do sistema de alarme em sua unidade. Está tudo bem? 

     Fecho os olhos, sentindo meu rosto esquentar com a vergonha. A pior parte, é que essa não é a primeira vez que eu recebo esse tipo de ligação.

     Pigarreio, buscando alguma compostura.

     — Ah, sim... só... só queimei a comida. Está tudo sob controle.

     — Entendido. Podemos ouvir um pouco de fumaça vindo do local. Se precisar de alguma assistência, estamos à disposição. Lembre-se de manter as janelas abertas para ventilação adequada.

     — Obrigada. — Minha atenção é desviada para Anthony, que entrou no meu apartamento. Eu tenho certeza que não o convidei. — Já estou lidando com isso.

     — Ok, Srta Keen. Qualquer coisa, nos avise. Tenha uma boa noite.

    — Boa noite. 

     Assim que desligo o telefone, o alarme é desligado.

     Fecho momentaneamente meus olhos, apreciando o silêncio. 

     — Lá se foi o seu jantar, hein — Anthony diz, quebrando o silêncio após ter entrado no meu apartamento sem ser convidado.

     — Fecha a porta quando sair. — Não olho para ele após ir até a cozinha para desligar a torneira. 

     Sinto os olhos de Anthony em mim, mas não vou me envergonhar de estar de roupão na minha própria casa, quando ele que é o intruso.

     — Jante comigo.

     Eu paro. Talvez pela surpresa ou porque eu não ouvi direito.

     Não, eu ouvi direito, sim.

     — Obrigada, mas eu estou bem. — E preciso recusar.

     — Vamos, pare de ser teimosa. Você queimou o jantar e eu acabei de terminar de preparar o meu. Tem comida de sobra no meu apartamento.

     A proposta, eu confesso, é tentadora. Já provei da comida de Anthony durante a minha visita a casa da sua família. Ele e seus irmãos foram realmente abençoados com o dom da culinária. 

     Mas eu não posso aceitar. Parece algo simples. Mas me acompanhar até o meu quarto no hotel também, e nós sabemos onde isso nos levou. Dito isso, um jantar também não é apenas um jantar.

     Viro-me para ele, esperando que olhando-o nos olhos, ele entenda como estou decidida e vá embora.

      — Agradeço a oferta, mas… — Paro no meio da frase, percebendo como Anthony se aproximou e agora estamos perigosamente a um passo de dividirmos uma respiração. Vê-lo tão de perto sempre me tira o fôlego. Eu acho no mínimo injusto como ele é facilmente bonito, sem esforço, mesmo aqui, no meio da minha cozinha, com fumaça ao nosso redor e o cheiro de queimado.

     — Mas…? — Anthony arqueia a sobrancelha, esperando que eu termine a frase. Mas eu nem lembro mais do que estava falando. E, como se soubesse que estou sob algum feitiço – ou talvez seja apenas o cheiro de quiche torrada –, Anthony diz: — Vejo você em quinze minutos — se despede com um meio sorriso, já se afastando antes que eu possa protestar. Como se soubesse que, no fim das contas, eu não resistiria.

    Então, ele me dá as costas e vai embora.



     Eu poderia não ter vindo. Eu não era obrigada a vir. E daí que ele ficaria me esperando? Anthony me conhece o suficiente para saber que eu não apareceria.

    Mas você apareceu.

     É, porque estou com muita fome e eu saberia que me arrependeria mais tarde, quando estivesse comendo pizza no meu sofá, desejando uma comida caseira.

    Respiro fundo e espero não me arrepender. Então toco a campainha.

     Mesmo sabendo que é idiota, eu dou uma rápida olhada nas minhas roupas. Estou com peças casuais: calças confortáveis de algodão e um cardigã, além de pantufas verdes de crochê nos pés. 

     São roupas que claramente dizem: é só um jantar e nada estará acontecendo essa noite. Ou qualquer outra noite.

     Quando Anthony abre a porta, a primeira coisa que noto é que ele também tomou banho. Não sei se são porque suas roupas mudaram ou se é o cheiro de colônia masculina que me atinge. É fresca e suave. Me lembra de um dia chuvoso em uma floresta.

    Ele não diz nada, dando um passo para o lado para eu poder passar, mas pelo canto do olho, eu vejo seus olhos percorrerem meu corpo. Ignoro o arrepio que desce pela minha espinha.

     Não sei exatamente o que eu esperava do seu apartamento, mas algumas coisas me surpreendem, enquanto outras fazem total sentido.

    A paleta de cores em tons de off-white, marrom e cinza? Normal. A prateleira cheia de livros em cima da TV? Surpresa. Um aquário com um casal de peixes? Eu sabia que ele gostava de animais, então não me surpreende. Agora, o piano no canto mais afastado da sala? Isso sim é uma surpresa das grandes. É algo que me faz parar por um momento, piscando, antes de tentar fingir naturalidade.

     — Se importa de comer no balcão? — Anthony pergunta, apontando para a cozinha minimalista. Em cima do balcão, a mesa está posta, com dois pratos, copos, talheres e uma travessa com o que presumo ser o jantar. O cheiro está delicioso.

     — Por mim tudo bem.

     Eu o sigo então, olhando uma última vez para a estante de livros e o piano. Talvez eu pergunte a ele sobre isso.

     — Vinho? — pergunta quando me sento no banco.

    — Suco ou água. — Não vou correr o risco. Preciso pensar que já estou grávida, e grávidas não devem consumir bebida alcoólica.

     Anthony não parece decepcionado com a minha dispensa ao pegar uma jarra de suco na geladeira. Ele também traz uma taça de vinho com ele.

     Um silêncio quase agradável nos cerca enquanto Anthony nos serve. Não é a primeira vez que ele faz isso: coloca comida no prato para mim. Eu poderia reclamar e dizer que sou capaz de me servir sozinha, mas eu estaria apenas sendo implicante sem motivo algum. Posso nos dar uma trégua hoje.

     — Não sabia que gostava tanto de ler — comento depois de algumas garfadas na comida. A verdade é que estou me esforçando para controlar minhas reações desde a primeira. Esse com certeza é o melhor spaghetti a carbonara que eu já comi.

     Alheio ao derrame degustativo que estou tento, Anthony olha por cima do ombro, para a sua estante na sala.

      — Eu gostava bastante quando era criança. Hoje já não leio tanto. Na verdade, eu costumo reler as mesmas histórias quase sempre. 

     Franzo as sobrancelhas. Isso parece entediante.

     — Mas você não enjoa? Não seria melhor começar uma história nova?

     — Não enjoamos daquilo que gostamos de verdade. — Dá de ombros, como se o que ele disse fizesse algum sentido. Certamente se fosse eu, jamais conseguiria ler o mesmo livro várias vezes. Parece loucura. Além disso, porque alguém gastaria tempo lendo a mesma história se pode começar uma nova? — Pela sua cara, você não é muito de ler, né?

     Penso nas vezes que li alguns livros por insistência da minha irmã. Não foi uma das minhas melhores experiências.

     — Para ser sincera, não. Eu fico entediada. Sinto que eu poderia estar gastando meu tempo com outra coisa. 

     Anthony não parece se importar com os meus maus hábitos de leitura. Isso é bom. Não que eu me importe com a sua opinião, mas porque não quero mais conversar. Não me leve a mal, ok? Mas a comida está muito boa para gastar tempo falando.

     No entanto, eu devo ser a única pensando assim, porque, apenas alguns minutos após a nossa conversa sobre hábitos de leitura, eu sinto Anthony me encarando. Eu sinto mais do que vejo que ele quer perguntar algo, mas está se segurando.

      Eu não o encorajo, mas ele não se segura por muito tempo.

     São necessárias seis palavras para me fazer parar de comer.

     — Eu sinto muito… pelo seu ex-marido. — Notando minha reação, Anthony completa. — Desculpe tocar no assunto agora, mas é que me dei conta que eu nunca havia dito isso.

     Tomo um  pouco de suco, fazendo disso uma tarefa desnecessariamente demorada. Está tudo bem. Ele só está sendo legal.

     — Obrigada — digo então, esperando que o assunto se encerre. Seria muita falta de educação dizer que já estou cheia, agradecer pela comida e ir embora? De repente já não estou mais com tanta fome assim.

     — Como você está lidando com isso? — Diferente de alguns “amigos” no velório de Patrick – que na verdade eram apenas abutres buscando algo para fofocar depois –, a preocupação de Anthony parece ser genuína.

     — Vivendo um dia de cada vez — dou a resposta mais genérica possível, esperando que ele entenda a deixa. 

     Não estou lhe encarando, mas vejo pelo canto do olho quando assente. Sua mão se move sobre o balcão, como se ele fosse me tocar, mas desiste no meio do caminho.

     — Isso é bom — diz, agora parecendo meio sem jeito, provavelmente pela minha falta de emoção. Espero que esteja arrependido de ter tocado no assunto. — Sei como pode ser difícil…

     — Sabe? — Não pretendia que minha voz saísse tão ácida, mas o que ele disse é quase uma piada. O que ele entende sobre o que eu passei? Sobre o que estou passando? — Acredite, você não faz nem ideia do quanto é difícil.

     — Desculpe, não queria chateá-la — diz, parecendo meio retraído. — E você está certa, eu não entendo a sua dor, mas se quiser conversar, a porta do meu apartamento estará sempre aberta para você.

     — Anthony, nós não somos amigos. — É cruel, eu sei. Ele não fez nada além de ser legal, e eu estou sendo grosseira, mas há limites aqui e ele precisa ser lembrado.

     Anthony tenta disfarçar, mas eu vejo o exato momento que minhas palavras o atingem. Mesmo quando ele tenta esconder com um sorriso sarcástico.

     — Eu sei. A rainha com o coração de gelo não pode ter amigos. — A acidez na sua voz não combina com ele. Nem o sorriso cada vez mais amargo, que ele esconde tomando um gole generoso do vinho.

      — Eu tenho amigos. Você simplesmente não é um deles. — Há uma pegadinha nessas palavras, que nem um de nós diz em voz alta, mas ambos sabemos: minhas únicas amigas são suas cunhadas e minha irmã.

      Anthony apoia o cotovelo no balcão, tentando, mas falhando, em manter a postura relaxada. A tensão em seus ombros o entrega.

     — O quê? Não sou o suficiente para você? — Essa pergunta não é sobre amizades.

     Mas eu estou cansada. Do dia de hoje, dessa conversa. Da vida, até.

     Então, eu interpreto. Eu me torno a rainha do coração de gelo que ele sempre me acusa – com razão – de ser.

     — Você demorou para perceber.

     Outra vez. Outra rajada de palavras que claramente o magoam. 

     — Obrigada pelo jantar — digo, colocando o guardanapo em cima do balcão, e descendo do banquinho em seguida. — Boa noite, Anthony.

     Ele não responde. Ele não diz nada. Mas eu sinto seus olhos me encarando durante todo o caminho até a porta, quando vou embora o mais rápido possível, para que ele não perceba a mentira nas minhas palavras.


💚
Estavam com saudades de um capítulo grande?🤌🏽🤭

Aconteceram algumas coisas nesse capítulo, mas oq mais me pegou foi a Lorelei sendo grossa com o Anthony de propósito. Eu fico "mulher tu não tá vendo que esse homem te ama??!!!!”
Juro. Muita judiação com o meu bebê🥺😭

Por hoje foi isso. Espero que tenham gostado dos capítulos!
Até terça-feira!🙌🏽🫶🏽

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2bjs, morês 💚🫶🏽

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