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Capítulo X - Carlos


Decidi chamar essa postagem de "X" por ser um número indeterminado, desconhecido, assim como nós. Somos como três grandes perguntas. Perguntas que sabem de todas as respostas. Claro que até essa parte na história, nem ao menos Luís conseguiu descobrir tudo. O que ele descobriu até agora? Como as postagens viralizam, que não somos humanos e que... Ele não tem escolha contra o destino.

Ah, me desculpe, devem estar se perguntando porque estou falando do Luís em terceira pessoa, bem, isso é porque não sou ele. Sim, estou o atrapalhando num momento importante da história, mas ele não irá se importar. Ele não tem escolha.

Não atrapalharei a narrativa dele, só gostaria de aparecer um pouco. Não importa se vão gostar ou não dessa postagem, afinal, sei que irão compartilhar com todos mesmo assim, mas de todo modo, quero que seja uma boa experiência para todos.

Luís é alguém que provou ser capaz de descobrir a verdade por de trás das fotos. Não direi quais são, não quero estragar a surpresa de ninguém, deixarei que ele conte pelo ponto de vista dele mesmo. Ele é alguém incrível, não é? Mesmo não sendo tão inteligente assim, ele tem uma percepção superior à muitos e está se aproveitando disso para descobrir a verdade por trás das fotos, mas até onde isso irá ajudá-lo? Até agora ele só tinha visto coisas "humanas", com exceção das fotos do futuro, como ele irá lidar com um "ser desconhecido", que é a nossa bela dama de vestido negro? Obviamente, eu sei a resposta, todos aqui sabem, mas ainda assim, não é intrigante ver a história pelo ponto de vista dele?

Minha postagem é exatamente para fazer o oposto, quero mostrar para vocês o nosso ponto de vista de uma parte diferente. Não responderei nenhum dos mistérios que Luís está escondendo, não se preocupem com isso.

Começamos a observar Carlos um bom tempo antes de postarmos a foto de "O Sorriso". Ele tinha uma vida feliz para os padrões dele, mas então tudo começou a mudar. A empresa em que ele trabalhava tinha falido, fazendo Carlos perder o emprego e toda a renda que entrava para sua casa. Sua filha de 4 anos estava doente, algumas dessas doenças humanas que podem matar, então para salvá-la, precisavam usar bastante dinheiro com hospitais, remédios e etc. De início, eles conseguiram lidar muito bem, pois tinham bastante dinheiro guardado no banco e tudo parecia estar indo ok. Certo dia, Carlos foi chamado para uma entrevista de emprego em uma empresa de renome.

Até hoje me recordo bem do dia em que ele chegou em casa depois da entrevista:

- Querida! - Carlos gritou enquanto se enrolava na bolsa enquanto tentava tirá-la. - Eu consegui! Realmente consegui! Irei trabalhar para a fábrica da Vision!

Ele trabalhou nesta área há anos, então ele foi incrível na entrevista. Gabaritou todas as provas que o enviaram e possuía diversas recomendações de empresas anteriores. Era claro que ele conseguiria o emprego.

- Querida? - Perguntou Carlos entrando no quarto deles.

Mas não importa o quanto você consegue ir bem em algo. O destino sempre consegue passar por cima.

Carlos viu sua mulher caída no chão do quarto. Perto dela, havia a pequena filha deles chorando, tentando acordar a mãe que ali estava. Casado com ela há 22 anos, Carlos percebeu na hora que o corpo que estava ali no chão, não possuía mais vida.

A esposa de Carlos morreu de ataque cardíaco. Ambos sempre souberam que ela tinha problemas no coração, mas nunca pensaram que algo aconteceria se ela sempre fizesse check-ups periódicos. Acontece que com Carlos indo de um lado para outro fazendo entrevistas, com a criança cada vez mais doente, o stress e o medo do dinheiro acabar acabou sobrecarregando ela.

O emprego novo que Carlos havia conseguido, agora devia ser esquecido. Ele precisava cuidar da filha sozinho. Ele tentou ligar para familiares, mas a maioria vivia longe demais ou não podiam ajudar. A família da esposa sempre o odiou, agora ainda mais, pois diziam que foi ele quem a matou. Eles disseram que tomariam conta da menina, não queriam que ela corresse perigo ficando com um "lixo desses".

O amor que Carlos tinha por sua família sempre foi imenso. Ele adorava a felicidade que alcançou nesses anos e abrir mão disso agora era... doloroso.

"Felicidade acima de tudo" era seu lema. Sua esposa sempre dizia que só casou com ele por causa de seu sorriso. Era um sorriso sincero.

Após pensar por alguns dias, Carlos chegou na conclusão que iria abrir mão da filha. Ele não se culpava pela morte da esposa, mas não queria que a filha dele crescesse em uma situação crítica por egoísmo dele. Tudo que ele mais desejava naquele momento era que a sua filha pudesse ter um futuro feliz. E dizendo por mim mesmo, já que conheço o futuro, ela realmente teve um ótimo futuro.

A última vez que eles se viram, foi no parque onde ela adorava ir para brincar. A última imagem que ele queria ver dela, era um sorriso.

Pouco tempo depois, ele foi despejado da casa onde morava, pois não tinha como pagar o aluguel. Ele não conseguiu aquela outra vaga, pois ele acabou não aparecendo no primeiro dia, então ninguém mais o queria por lá. Mesmo tentando em vários outros lugares, ele não conseguia mais nenhum emprego. Cada noite ele encontrava um lugar diferente para dormir. Albergues, casas abandonadas, debaixo de pontes, todo dia era uma batalha diferente para ele. Foi aí que nos encontramos.

Nós três já havíamos traçado o seu destino. Não havia mais o que ele pudesse fazer, a não ser... Se tornar o que vocês chamam de "O Sorriso". Nós o contamos toda a verdade e qual seria o seu propósito fazendo aquilo

- Prometemos cuidar do destino da sua filha, caso aceite nos ajudar. - Nós três dissemos.

- Não ousem mexer com a vida da minha filha... - Carlos dizia, quase sem voz. - Eu aceito fazer isso por vocês, mas não precisam cuidar da minha filha... Eu acredito nela.

No dia da explosão, pouco antes de levarmos Carlos para o local da foto, decidimos mostrar o futuro de sua filha, como uma forma de agradecimento por ele ter aceito nos ajudar. Ele começou à chorar de alegria. Ele se sentiu recompensado. Quando chegou a hora da foto, ele ainda estava chorando, mas tentava esconder isso.

O momento que fez todos chamarem aquela foto de "O Sorriso", não mostrava um sorriso sinistro ou bizarro, era um sorriso de felicidade. Um sorriso sincero.

E foi assim que nós encontramos e escolhemos a pessoa por trás do "Sorriso", o que começou tudo isso. Carlos, um ser humano incrível e que vivia pela sua família, mas devido ao seu próprio destino, teve tudo seu tirado à força. O mesmo aconteceu com a Anna, não é? Ou Bot0, ou "O Anjo", não importa como quer que vocês chamem. Ela também, morreu com um sorriso no rosto.

Quem sabe não falamos sobre outro alguém um outro dia? Não tem graça deixarmos toda a graça da narração para o Luís, pois somos partes importantes da história também. Todos nós somos.

Não quero tomar mais do tempo de vocês, só queríamos lhes contar uma parte da história que o Luís nunca poderia contar. Assim você também pode nos conhecer um pouco mais, porque se for depender do Luís, as respostas podem demorar a vir um pouco. Nós três sempre estivemos aqui, desde o início da história do Luís, mas algo que ele nunca soube, é que ele também sempre esteve desde o início da nossa história.

Já que é necessário um nome para poderem diferenciar quando somos nós e o Luís, eu pensei em algo.

Daqui para frente, vocês podem nos chamar de Purson.

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