c a m e r o n

Abri os olhos lentamente já que a claridade invadia meu quarto pela janela aberta. Fui obrigado a levantar e fecha-la.

Ebony.

Seu nome veio instantaneamente em minha cabeça e ao olhar para a cama percebi que ela estava vazia.

— Ótimo, sozinho outra vez.

Ouvi um barulho vindo do banheiro e lá estava Ebony com uma camisa minha, pernas expostas e seu inseparável sorriso.

— A única pessoa que está radiante pela manhã.

— Você deveria sorrir mais, Dallas. — caminhou até mim e sentou sobre minhas pernas, ficando de lado. — Bom dia. — beijou minha bochecha e rodeou meu pescoço em um abraço apertado.

— É carinho demais para digerir. — ela riu.

— Um dia você se acostuma e passa a gostar. — disse sugestiva e se levantou.

— E quem disse que eu não gosto? — sussurrei.

— Espera o que?!

— Eu não vou repetir.

— Não importa, eu escutei. — sorriu e terminou de vestir sua calça. — E é bom gostar porque eu tenho muito carinho para distribuir ao mundo.

— Ao mundo?!

— Ih, já com ciúmes Alexander?

— Eu não estou com ciúmes. — cruzei os braços sob o peitoral.

— Ahan, vou fingir que acredito. — abriu a janela e passou uma perna por ela. — Até depois baby. — subiu na árvore e desceu até o gramado.

Um sorriso brotou em meu rosto, o que me deixou pensativo. Talvez Ebony Aky seja um ponto de felicidade. Talvez ela seja meu lado bom que tanto procura.

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vou ficar sem internet até o dia 15, então quando voltar eu faço aquela maratona marota proceis