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XXX. 𝑩𝒐𝒓𝒏 𝒕𝒐 𝒔𝒂𝒗𝒂𝒈𝒆𝒓𝒚

JACAERYS ACORDOU com a sensação fantasma do peso de Verena sobre ele. O príncipe estava com saudades de sua esposa, tanta que ele estava deixando todos ao seu redor bem irritados. Jacaerys se tornava rabugento longe de sua bruxinha e todos em pedra do dragão notavam e certamente já estavam cansados daquilo.

Abraxos, a serpente de alma ligada a da sua mulher, deslisou por seus aposentos, saindo pela porta entre aberta. Três meses haviam se passado desde a morte de sua avó,  Rhaenys. Três meses em que ele não via sua esposa. Seu casamento ainda era um segredo. O príncipe sorri ao se lembrar do momento em que Verena, na noite de núpcias, com um brilho travesso nos olhos, sussurrou palavras de magia estranhas, enquanto deslizava uma fita prateada em torno de suas mãos, selando seu voto e o marcando como dela, para sempre.

Lembranças da noite de seu casamento o aqueceram por dentro, mas o sentimento de vazio rapidamente retornou. Verena estava em Harenhal, cuidando de suas responsabilidades e se preparando para a próxima fase de sua luta, ao lado de seu padastro, Daemon, enquanto Jacaerys estava preso em Pedra do Dragão, esperando notícias e tentando manter a moral de seus homens.

Ele se levantou lentamente, sentindo o peso das responsabilidades sobre seus ombros. Jacaerys sabia que não podia se dar ao luxo de ser consumido pela saudade, especialmente em tempos de guerra. Mas Verena não era apenas sua esposa; ela era sua força, sua aliada mais poderosa. Sem ela, ele se sentia incompleto.

Enquanto caminhava pelos corredores de Pedra do Dragão, Jacaerys listou os eventos recentes em sua mente. A morte de sua avó Rhaenys ainda era uma ferida aberta em seu coração, e a ausência de Verena só tornava a dor mais aguda. Ele sabia que Verena estava ocupada com seus próprios deveres, mas a distância entre eles era insuportável. Ele precisava encontrar uma maneira de trazer Verena de volta para ele. A guerra continuava a espalhar seu caos, e a presença dela ao seu lado era mais do que um conforto; era uma necessidade.

Jacaerys parou diante de uma janela, olhando para o horizonte. O mar estava agitado, refletindo o tumulto em seu próprio coração. Ele sabia que precisava agir. Havia muito em jogo e ele não podia deixar a guerra os separar por mais tempo.Ele chamou um de seus conselheiros de confiança, um homem experiente e leal.

— Sor Brakyn, preciso que envie uma mensagem a Harrenhal — disse Jacaerys, sua voz firme. —Diga a Verena e Daemon que precisamos deles aqui, em Pedra do Dragão, o mais rápido possível.

O homem o olhou desconfiado, mesmo ele, sabia sobre os sussurros sobre o príncipe e a bruxa estrangeira, mas saiu para cumprir as ordens do príncipe.

Resolvendo que era hora de contar a sua mãe o segredo que estava o corroendo, ele voltou seu caminho até os aposentos da rainha. Ao entrar, sua mãe estava sentada sozinha, lendo outro de seus livros sobre a história Targaryen.

— Mãe. — disse ele, a voz carregada de apreensão.

Rhaenyra levantou o olhar do livro, suas sobrancelhas se arqueando levemente ao ver a seriedade no rosto de seu filho.

— Jacaerys, o que o traz aqui a essa hora? — ela perguntou, fechando o livro e colocando-o de lado.

Ele respirou fundo, preparando-se para o que estava por vir.

— Eu tenho algo importante para te contar.

Rhaenyra ficou em silêncio, seus olhos fixos no filho mais velho, esperando pacientemente que ele continuasse. Ele se sentou diante dela, suas mãos tremendo ligeiramente.

— Há três meses, antes da batalha que levou à morte de minha avó, eu... me casei em segredo – ele confessou, observando cada reação em seu rosto.

Os olhos de Rhaenyra se arregalaram de surpresa, mas ela permaneceu em silêncio, absorvendo a informação.

— Com a Verena? – ela perguntou, sua voz calma, mas carregada de curiosidade.

Jacaerys sentiu um nó se formar em sua garganta.

— Sim, mãe. Nós nos casamos em segredo, Eu a amo.

Rhaenyra se levantou, começando a andar pela sala enquanto processava o que tinha acabado de ouvir. Finalmente, ela parou diante de Jacaerys.

— Você fez uma escolha corajosa, Jace– disse ela finalmente, sua voz suave. — E embora eu desejasse que você tivesse confiado em mim desde o início, eu entendo suas razões. Verena é uma mulher poderosa, e com ela ao seu lado, você é mais forte. Mas saiba que isso trará complicações. Você está preparado para lidar com as consequências?

Jacaerys assentiu, a determinação brilhando em seus olhos.

— Estou, mãe.

— Por que você não me contou antes? — perguntou ela, sua voz carregada de um misto de preocupação, frustração e carinho. Apesar de tudo, a rainha estava contente com a felicidade do filho.

— Porque... – ele começou, procurando as palavras certas — Porque estávamos em meio a tantas incertezas e perigos. Eu queria protegê-la, e a nós. Mas agora, com a guerra e a perda de Rhaenys, percebi que não podemos mais esconder isso. Não temos tempo para perder, não a quero longe e sei que a senhora não quer ficar mais tempo afastada de Daemon. Eles já conseguiram nossos exércitos em terra, está na hora de atacarmos a capital com tudo que temos, está na hora de atrairmos Aemond para uma emboscada e tomar seu trono de volta.

— Você os chamou de volta? – Rhaenyra pergunta, um sorrisinho em seu lábios.

— Me desculpe por passar por cima de uma ordem sua, mas... sinto que ela precisa de mim, É estranho e bobo e não sei como me sinto em relação a tudo isso, mas pelos deuses, nesse mesmo momento, parece que o ar dos meus pulmões foi arrancado e meu peito esmagado por um martelo de guerra, estou apavorado sem ela.

Rhaenyra sorriu, puxando o filho para um abraço, tomada por uma sensação gritante de dejavu.

— Estou orgulhosa. – ela beija a testa do príncipe, suas mãos acariciam delicadamente as bochechas de Jacaerys.

[...]

O salão principal de Harrenhal está silencioso, iluminado apenas pelas chamas vacilantes das tochas nas paredes. Verena, com uma expressão preocupada, está sentada em um banco de madeira, seus dedos tamborilando nervosamente no braço do assento. Daemon se aproxima, percebendo a inquietação da bruxa.

— Não sei o motivo mas Jacaerys te ama. Ele te vê como uma aliada, uma parceira. Um filho não será um fardo, será uma alegria, um presságio do final da guerra e de novos recomeços, para todos nós. E se eu conheço meu enteado, ele vai ver isso como um sinal de esperança, algo pelo qual lutar ainda mais.

— Não seja fofo, isso me assusta. — Verena fez careta para o mais velho, que revirou os olhos. — O que fez com Alys aliás?

— Ela me mostrou algumas coisas... – o príncipe se tornou distante por um segundo.

— Credo!

— Não desse jeito bruxa, por que tudo para você toma esse rumo.


★̶̲Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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