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XXII. 𝑰𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒂𝒎𝒆 𝒐𝒇 𝒍𝒐𝒗𝒆

ELA SENTIU O VENTO gelado a atingir, o chão de pedra abaixo de si. Abraxos saiu do castelo, deslizando pela relva, coberta pela neblina da noite. Verena sentiu o instinto assasino de Abraxos e o gosto do veneno na língua. Saindo da mente da serpente, ela abriu os olhos azuis. Fazia um tempo que não se conectava com a mente de Abraxos de forma involuntária.

Jacaerys dormia calmamente ao seu lado, a mão do príncipe estava envolta em sua cintura, Verena olhou para seu próprio pulso, onde o bracelete de obsidiana estava. Soltando a mão de Jacaerys do seu corpo delicadamente, ela saiu da cama, calçando os sapatos e colocando a capa do príncipe sobre seus ombros. Verena abriu a porta sem fazer muito barulho, alguns guardas faziam a ronda nos corredores e quando a garota passava eles abaixavam minimamente as cabeças, em sinal de respeito, voltando para seu trabalho. No topo da torre do castelo, ela se apoiou na janela, vendo o céu começar a arroxear, indicando que o sol estava prestes a aparecer. Ela girou o bracelete no pulso.

— Ele não sabe sobre tudo, não é? – a voz de Éris se fez presente atrás dela.

Verena se virou para o irmão mais novo, dos filhos de Lysander Alighieri, Éris era o mais observador, ele sempre sabia das coisas.

— Não. – a mais velha respondeu.

— Não está pensando em tirar o bracelete, está? – Éris pergunta.

Verena olhou para o pulso do irmão, onde o bracelete dele estava. Era uma tradição, ganhar o bracelete assim que terminava o treinamento em Asshai, significava que você estava pronto para o mundo, que você estava pronto para ir em busca de suas próprias conquistas, mas Asshai sempre estaria ali, por você e com você. Os filhos da terra das sombras sempre estariam conectados com as terras e a magia da cidade, em qualquer lugar em que estivessem.

— Nunca pensou que a imortalidade parece tão sem graça se não tiver alguém para dividir? –Verena pergunta.

— Eu tenho Eros, o papai e você. – o garoto sorriu. — E gostaria que continuasse assim, por um bom tempo. Gosta dele a esse ponto? Você é a herdeira Verena, você se sentará no trono algum dia, você não eu ou Eros, se lembre disso quando for fazer escolha. Não quero que se sinta obrigada, mas se lembre que sem você a terra das sombras algum dia morrerá com o papai.

— Estou perdida. – ela contou.

Asshai escolhia o filho mais forte entre os herdeiros do rei ou da rainha governante, para ser o futuro da terra. Ela foi escolhida por Asshai assim que nasceu, diziam que os céus estouraram em estrondosos trovões e a terra parecia vibrar, todo mago, feiticeira, bruxa e sacerdotisa sentiu o chamado de Asshai por sua herdeira. Se ela desistisse de tudo por Jacaerys e pela família materna, toda a magia de Asshai deixaria de existir assim que Lysander também deixasse de existir. E isso fazia a sua cabeça doer.

— Você é a nossa rainha. Asshai escolhe o mais forte, lembra?

Asshai escolhia o mais forte.

Verena beijou a bochecha do irmão mais novo, correndo de volta ao quarto do príncipe. Quando chegou na cama, ela pulou em Jacaerys, o acordando, ele abriu os olhos, em um ato involuntário ele agarrou a mão da garota.

— O que foi? – ele pergunta ainda sonolento.

— Vamos nos casar! – Verena puxou o príncipe, que a encarou com uma careta de confusão.

— O que?

— Vamos no casar, anda. – ela puxou as mãos do príncipe, que levantou da cama atordoado.

— Meu amor, calma, respira, o que está querendo dizer? Sim, nos vamos nos casar, quando a guerra estiver ganha e minha mãe no trono de ferro.

— Rhaenyra provavelmente vai me mandar para Harrenhal e eu quero me casar com você, agora! – Verena diz.

— Verena. – o príncipe a olha.

— Jacaerys. –Verena sorriu.

Jacaerys mordeu o lábio, segurando a vontade de rir.

— Você é doida, bruxinha, sem sombra de dúvidas.

— Sou doida por você, príncipezinho.

Jacaerys a puxou pelas mãos, a guiando até a torre dos meistres, ele acordou Gerard, o mesmo meistre que casou Rhaenyra e Daemon alguns anos antes. O velho homem nem questionou as ordens do príncipe, apenas os entregou as roupas brancas e vermelhas da cerimônia, separando as coisas que ele precisaria. O meistre mandou que se arrumassem e fossem para a praia.

Dentro do quarto, Verena arrumou a coroa em sua cabeça, deixando os cabelos prateados caírem até sua cintura, a túnica caiu perfeitamente em seu corpo, quando se virou para a porta, Jacaerys estava entrando, com a túnica nas mesmas cores que a dela, o príncipe sorriu a vendo vestida de noiva.

— Você está linda. – o príncipe diz a puxando pelas mãos, os dois saíram pelos corredores, evitando os guardas e os criados que começavam a acordar para começar a preparar o desejum da família real.

Quando chegaram a praia, o meistre já os aguardava. Verena e Jacaerys ficaram um de frente para o outro. Jacaerys pegou o anel, cortando os lábios de Verena, ele levou os dedos até o sangue que saia do corte o levando até a testa da mulher a sua frente, os olhos azuis dela nunca o abandonando. Verena repetiu o processo da cerimônia no príncipe, deslizando os dedos suavemente pelos lábios do homem que amava, depois por sua testa.

O meistre recitou as palavras na língua ancestral de Valíria. Jacaerys levou a adaga até às mãos deles, fazendo um leve corte e entrelaçando as mãos com as de Verena, como mandava a cerimônia, deixando que o sangue escorresse até a taça, quando terminou o processo, Verena levou a taça a boca, depois Jacaerys repetiu a ação dela, bebendo o conteúdo. Todo aquele rito cerimonial, seguiu as tradições típicas de Valíria, para manter o sangue valiriano puro, os dois eram Targaryen afinal de contas, Jacaerys e Verena possuiam o sangue dos dragões, os dois foram feitos um para o outro. Compartilhando o mesmo sangue e juntos eram os mais fortes.

Verena pulou no príncipe, colando os lábios nos do agora marido que a beijou com certa pressa, levando as mãos a cintura da agora, esposa, ele a puxou mais, colando seus corpos.
O meistre recitou outro verso em valiriano, os declarando marido e mulher. Quando o beijo terminou, Jacaerys olhou nos olhos azuis que tanto amava, Verena sorriu, fazendo o príncipe voltar a beijar-la.

Depois da cerimônia, o sol já estava alto no céu, Jacaerys levou a esposa para dentro do castelo, em meio a sorrisos bobos, os dois evitaram os guardas e criados novamente. Verena puxou o príncipe para dentro do quarto.

— Amo você, até o fim dos meus dias. – Jacaerys levou as mãos ao rosto de Verena.

— Amo você e vou amar-lo até que o sol se apague, até que cada estrela vire escuridão, até que cada oceano vire areia.

Jacaerys puxou Verena para ele, colando novamente seus lábios.

[...]

Com as informações que Aleksander mandava da fortaleza vermelha, Rhaenyra, achou melhor enviar um dos montadores de dragões para auxiliar Daemon em Harrenhal. Aemond só atacaria se Daemon estivesse sozinho. A rainha realmente scolheu mandar Verena, sobre alguns protestos de seu filho mais velho.

Caraxes não era comparado ao tamanho de Vhagar, mas seu montador era formidável e Canibal era o dragão mais assustador da dinastia, até mesmo Aemond concordavam com aquilo, um dragão que matava os de sua própria espécie, assustava até mesmo o mais insano dos Targaryen. Verena não gostou muito de ter que se distanciar de Pedra do dragão, se ela deixasse Jacaerys com os irmãos mais novos, principalmente com Eros, seu marido surtaria, ela tinha certeza. O casamento deles continuava sendo segredo, ninguém sabia da cerimônia secreta.

— Se precisar de qualquer coisa, mande uma mensagem, que irei até vocês. – príncipe diz.

— Voce é o príncipe herdeiro, sua mãe precisa de você aqui. – ela retrucou.

— Eu te amo!

— Eu te amo! – Verena abraçou o príncipe, o apertando em seus braços. — Tudo o que Eros lhe contar, é mentira.

— Adeus Vere. – Eros gritou da entrada do castelo. Éris levou a mão a testa.

— Minha esposa. – Jacaerys susurou.

Verena beijou a bochecha dele, seguindo para onde Canibal estava, seu destino estava um pouco além do mar, Harrenhal, onde Daemon a esperava.

̶̲ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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