XVIII. 𝑻𝒉𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 𝒕𝒉𝒆 𝒕𝒊𝒎𝒆
"O᥉ ᥆᥎᥆᥉ dᥱ Aᥒtιᥴᥲ ᥱᥴᥣ᥆dιrᥲ꧑, trᥱ̂᥉ ᥒ᥆᥎᥆᥉ drᥲg᥆̃ᥱ᥉ Tᥲrgᥲrᥡᥱᥒ ᥒᥲ᥉ᥴᥱrᥲ꧑, ᥆ ꧑ᥲι᥆r dᥱᥣᥱ᥉, tᥱ꧑ ᥱ᥉ᥴᥲ꧑ᥲ᥉ t᥆tᥲᥣ꧑ᥱᥒtᥱ ᥒᥱgrᥲ᥉ ᥲ᥉᥉ι꧑ ᥴ᥆꧑᥆ ᥉ᥱᥙ f᥆g᥆, ᥲᥴh᥆ qᥙᥱ ᥎᥆ᥙ ᥴ᥆ᥣ᥆ᥴᥲr ᥆ ᥒ᥆꧑ᥱ dᥱ Bᥲᥣᥱrι᥆ᥒ, ᥱ꧑b᥆rᥲ ᥒᥲ̃᥆ ᥲᥴh᥆ qᥙᥱ ᥲᥣgᥙ꧑ dᥱ᥉᥉ᥱ᥉ ᥒ᥆᥎᥆᥉ drᥲg᥆̃ᥱ᥉ ᥲᥣgᥙ꧑ dιᥲ fιqᥙᥱ ꧑ᥲι᥆r qᥙᥱ qᥙᥲᥣqᥙᥱr drᥲgᥲ̃᥆ d᥆᥉ ᥆ᥙtr᥆᥉ ᥣ᥆rdᥱ᥉ ꧑᥆ᥒtᥲd᥆rᥱ᥉ dᥱ Vᥲᥣίrιᥲ.
Aᥴh᥆ qᥙᥱ ρᥲρᥲι ᥒᥲ̃᥆ g᥆᥉tᥲ qᥙᥱ ᥉ᥱjᥲ꧑᥆᥉ tᥲ̃᥆ ιᥒfᥱrι᥆rᥱ᥉ ᥲ᥆᥉ ᥆ᥙtr᥆᥉ ᥣ᥆rdᥱ᥉."
— Dᥲᥱᥒᥡ᥉ Tᥲrgᥲrᥡᥱᥒ
VERENA VIROU A página do livro de capa vermelha que ela descobriu se tratar de um diário. O diário que pertenceu a Daenys Targaryen, A sonhadora. Uma dos inúmeros Targaryen famosos nos livros. Daenys escrevia páginas e mais páginas contando de sua infância em Valíria e sua conexão com o futuro e com os dragões. Verena acabava de ler sobre o nascimento de Balerion, O lendário terror negro, a última memória de Valíria, que havia morrido alguns anos antes. Qualquer meistre do continente mataria milhares pela chance de por as mãos naquilo.
— O que tanto anda lendo, bruxinha. - Jacaerys apoiou as mãos ao lado do corpo da garota.
— Nada de mais. - ela fechou o diário, o deixando de qualquer modo na mesa ao seu lado.
Jacaerys se deitou, entrando debaixo das pesadas cobertas, eles não estavam mais ligando para o que era ou não apropriado. Os nortenhos que lidassem com aquilo.
— Bruxinha, você já pensou em filhos? – Jacaerys se virou para ela.
Verena franziu as sobrancelhas.
— Minha mãe disse que ela é muito nova para ser avó. – ela virou para o príncipe. — Todos nós respeitamos a decisão dela, por que isso agora?
— Um dos termos de nosso acordo com o norte, fala de aliança por casamento.
— Quem irá se casar com o Cregan?
— Não o Cregan. Nossa futura filha, será prometida ao filho mais velho dele. — Jacaerys respirou fundo.
Verena riu.
— Não!
— Bruxinha, nós nem sabemos se teremos filhos, não sei nem se vamos sobreviver a essa guerra pela coroa. – Jacaerys suspirou se virando de barriga para cima, encarando o teto do quarto.
— Você não vai morrer. – Ela abraçou a cintura do príncipe, colocando a cabeça no peito do noivo. — Eu não lhe dou permissão. – Verena apertou Jacaerys em seus braços, vendo o príncipe conter o sorriso. A mera possibilidade daquilo a deixava com dores de cabeça.
Quando ganhou o bracelete do pai, Lysander a alertou de que a pior parte de não envelhecer, era ver todos com quem sem importava partindo. Ela não ligou muito para isso, como poderia? ela tinha 10 anos, viver para sempre era um sonho, mas depois que foi morar com a mãe e os irmãos, depois que se apegou a Jacaerys, a imortalidade não parecia mais tão divertida.
Asshai era um mistério, muitos sabiam pouco ou quase nada da cidade. A maioria de seus habitantes eram sacerdotisas vermelhas e a outra metade, eram feiticeiros, bruxos, videntes e todos os outros tipos de coisas ligadas a magia, boa ou ruim, seguindo suas vidas nas leis das terras sombrias e seu rei. A família real de asshai'i, havia descoberto o segredo da imortalidade á eras, eles mesmos escolhiam quando seu tempo acabava. A família Alighieri tinha uma lenda, contada de pai para filho, a lenda dizia que quando o mundo era apenas escuridão e gelo, antes mesmo dos primeiros homens, dos filhos da floresta e dos velhos deuses, Morana Alighieri, uma mulher nascida da escuridão, construiu seu reinado em Asshai. Morana juntou todo o conhecimento sobre a magia que podia, e o guardou entre as torres de pedra escura da cidade, incluindo aquilo que os tornavam imunes a ação do tempo.
Seu pai, o rei Lysander existiu por um século e existiria até que se cansasse de viver e assim a coroa passaria para ela, que escolheria quando seu reinado teria um fim e quando ela própria chegaria a deixar de existir, assim como o próximo Alighieri depois dela, aquilo tudo nunca pareceu tão assustador como agora.
[...]
Verena de Asshai e Jacaerys Velaryon caminhavam lentamente pela densa floresta de Winterfell. O ar estava gelado e pesado, e cada passo parecia os levar mais fundo em um mundo de sombras e segredos. Verena, a filha mais nova de Saera Targaryen, era uma figura enigmática e poderosa. Com seus olhos astutos e sorriso malicioso, ela era conhecida por sua indomabilidade e ambição. Ao seu lado, Jacaerys Velaryon, filho de Rhaenyra Targaryen, mantinha um olhar determinado, mas preocupado. A missão de obter aliados havia se tornado ainda mais complexa com a presença de Verena.
Eles estavam em busca de uma bruxa lendária, conhecida por suas profecias sombrias e por viver nas profundezas da floresta de Winterfell. Diziam que ela possuía conhecimentos antigos e poderia prever o futuro, embora suas visões fossem frequentemente envoltas em mistério e desespero. Verena soube da existência da bruxa através das conversas no salão de winterfell e ficou curiosa, ela arrastou o noivo até a floresta em busca da mulher.
Após horas de caminhada, chegaram a uma clareira onde uma cabana envelhecida e coberta de musgo se erguia. A bruxa, uma mulher de aparência frágil mas com olhos brilhantes e penetrantes, os aguardava. Verena adiantou-se, com um ar de confiança fria, enquanto Jacaerys hesitava por um momento antes de segui-la.
—— Vocês vieram buscar respostas. — disse a bruxa, sua voz um sussurro que parecia ressoar na mente de ambos. —— Mas cuidado, pois o conhecimento tem um preço.
A profecia começou a ser revelada enquanto a bruxa movia suas mãos sobre uma bacia de água escura:
—— A dança dos dragões não é apenas uma guerra pela coroa, mas um ciclo de destruição e renascimento. Vejo sangue e fogo, traição e dor. Vejo dois corações entrelaçados, destinados a grandes feitos, mas também a grandes sacrifícios. Verena, filha de Saera, tua ambição será tua força e tua ruína. És destinada a manipular e a ser manipulada, e no fim, tua busca por poder trará mais escuridão que luz. Jacaerys, filho de Rhaenyra, teu caminho é de honra e sacrifício. És um farol de esperança, mas essa esperança será manchada por tragédia. Vejo um grande dragão cair, e seu rugido será ouvido em todo o mundo conhecido. A aliança que buscou em Essos trará uma guerra ainda maior. E no fim, a coroa que desejam proteger será a causa de sua desgraça.
Com essas palavras, a bruxa silenciou, seus olhos fixos nos dois jovens à sua frente.
Verena sentiu uma mistura de excitação e temor. A promessa de poder estava lá, mas a advertência de ruína era clara. Sua mente já começava a maquinar formas de contornar a profecia e utilizar as palavras da bruxa a seu favor. Ela sabia que Jacaerys seria uma peça fundamental em seus planos, e sua determinação em possuí-lo só se intensificou.
Jacaerys, por outro lado, estava visivelmente abalado. A perspectiva de tragédia e sacrifício o preocupava profundamente. Ele sentia o peso da responsabilidade aumentar sobre seus ombros, mas também uma determinação renovada para proteger sua família e seus dragões. Assim, com a mente cheia de pensamentos e o coração pesado, os dois deixaram a cabana da bruxa e se dirigiram de volta à Winterfell. Sabiam que o caminho à frente seria cheio de desafios e perigos, mas também estavam cientes de que o destino de Westeros poderia depender de suas ações e escolhas. E assim, a Dança dos Dragões continuava a se desenrolar, com seus protagonistas se movendo conforme as teias do destino os envolviam cada vez mais.
—— Viu, Bruxas se parecem com ela, não comigo. — Verena brincou.
Jacaerys, ainda aterrorizado com a imagem da velha, apenas balançou os ombros.
★̶̲ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.
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