XI. 𝑩𝒓𝒐𝒏𝒛𝒆 𝒇𝒖𝒓𝒚
RHAENYRA ACORDOU no dia seguinte com a notícia de que Cassandra Baratheon, a filha mais velha de Borros e pretendente de Jacaerys já estava em pedra do dragão. A mulher foi receber os convidados com um Daemon sorridente ao seu lado.
A rainha mandou que os filhos fossem chamados em seus aposentos. A mais velha estranhou quando Daemon deu a proposta do Casamento de Jace com uma das filhas de Borros. Para ela, Jace pediria Verena em casamento a qualquer instante. Ela era mãe e sabia que o filho estava apaixonado pela filha de Saera Targaryen, mas o seu marido disse que ele já havia conversado com o garoto e Jace havia aceitado a proposta.
Quando Rhaena chegou ao lado de Lucerys a rainha sorriu para os dois, atrás deles Baela apareceu. Rhaenyra deixou que os outros convidados descansem mais.
— Onde está Jacaerys? – Rhaenyra perguntou para Daemon e Lucerys.
A filha de Borros parecia perdida.
Daemon franziu as sobrancelhas, ele havia deixado Jace no bordel, com qualquer que fosse a cortesã que havia chamado a atenção do príncipe, mas esperava que o enteado voltasse para o castelo cedo.
Verena apesar de não ter sido chamada, apareceu na sala, com Abraxos nos ombros e Jacaerys ao seu lado. O príncipe a segurava pela cintura. Rhaena e Baela a cumprimentaram. Jacaerys olhou para a garota desconhecida e depois para a mãe e o padastro com as sobrancelhas arqueadas. Rhaenyra se virou para o marido com uma feição acusatória. Cassandra ficou palida com a presença da enorme serpente que estava nos ombros da garota de cabelos prateados, ela se lembrava de Verena, a bruxa que havia ameaçado seu pai em Ponta tempestade.
Cassandra sentiu as pernas fraquejarem e quando notou as sombras crescerem ao redor dela, seus olhos encheram de lágrimas. Rhaenyra estranhou a ação da garota, e mais uma vez, ela ficou curiosa e se perguntava sobre o que realmente aconteceu em Ponta tempestade quando mandou Jace, Luke e Verena para transmitirem sua mensagem a Borros Baratheon.
— Jace, essa é Cassandra Baratheon, sua futura noiva. – Daemon diz.
Verena franziu as sobrancelhas, Jacaerys olhou para o padastro com uma feição de pura descrença.
— Eu lembro claramente de ter dito que não estava livre para casamento. – a expressão de Jacaerys era dura.
Rhaenyra encarou o marido, em descrença.
Daemon abriu a boca para falar algo, quando o príncipe de pedra do dragão levantou o dedo indicador, mandando que o homem ficasse em silêncio.
— Quando me nomeou herdeiro, disse que eu me casaria com quem eu quisesse. – Jacaerys virou o olhar para a mãe. — Eu quero a minha bruxinha.
Verena colocou uma das mãos nos ombros do príncipe e depois subiu o olhar para Daemon, que trincou o maxilar.
— Eu pedi a mão de Verena em casamento ontem, ela é minha noiva, e não importa quem vocês colocarem na minha frente, eu vou escolher ela, sempre vai ser ela. – o príncipe olhou para os dois adultos.
O Velaryon dirigiu o olhar para a Baratheon, que ainda estava parada em seu lugar, a garota ainda estava com os olhos presos a Verena e Abraxos.
— Peço perdão senhorita, mas não haverá união com a sua casa. – Jacaerys disse calmo e Verena apertou seu braço em protesto, o príncipe apertou sua cintura.
— Já pode voltar para casa agora. – Verena sorriu maliciosamente soltando Abraxos no chão. — Mande lembranças minhas ao seu pai.
Cassandra saiu o mais rápido que conseguia sem parecer desesperada, seus guardas depois de fazerem uma última reverencia na direção de Rhaenyra e depois a Jacaerys, saíram atrás da garota.
— Jacaerys. – Daemon começou.
— Não, eu te disse todas as vezes em que me falou de alianças de casamento. – Jacaerys virou o olhar para o padrasto. — Eu não vou me casar com ninguém que não seja Verena.
A garota sentiu algo muito parecido com borboletas no estômago, um sentimento meio novo tomou conta de seu corpo, ela não era acostumada com aquele tipo de gostar, mas poderia começar a se acostumar:
— Você entende que isso pode fazer com que Borros Baratheon acabe com nossa aliança? – Daemon disse, sua expressão ainda era de raiva.
— Eu duvido muito disso. – Lucerys disse pela primeira vez. O príncipe estava ao lado de Rhaena e Baela.
— E como tem tanta certeza disso, Lucerys? – Daemon perguntou ainda em tom zangado.
— Por minha causa. – a voz de Verena chamou a atenção de todos. — Eu garanto que Borros não causará problemas.
Daemon apertou o cabo de Darksister que estava embainhada em sua cintura com força.
Rhaenyra deu de ombros, puxando Jacaerys e Lucerys para outro canto do castelo. O príncipe mais velho deu um último beijo na bochecha de Verena, antes de sair com a mãe. As gêmeas os encararam com sorrisos maliciosos estampados nos rostos.
[...]
Rhaena andava de um lado ao outro na entrada da caverna, em sinal de nervosismo.
— Como você fez? – ela virou o olhar para Verena.
As gêmeas junto de Verena estavam nas cavernas de monte dragão, com o término da semeação, eles tinham conseguido apenas dois novos montadores de dragões, Verena que domou Canibal e Addam do casco, um recém descoberto filho de Laenor Velaryon, que domou Seasmoke, depois de algumas mortes e vários feridos, as pessoas pararam de tentar domar algum dragão Targaryen.
Rhaena, encorajada por Verena e Baela resolveu que ajudaria na guerra, e como nenhum ovo dela chegou a choquar, ela estava tentando a sorte com um dos dragões que sobraram.Em monte dragão ainda estavam Vermithor e Asaprata, no ninho dos selvagens estavam Fantasma cinza e Roubovelha.
— Eu só me conectei com o dragão, queria irritar seu pai. – Verena esticou as pernas,
Baela levou a mão a boca contendo a risada.
— Isso ajuda muito. – Rhaena disse, alisando a calça de montaria que usava.
— Você é uma Targaryen Rhae, será uma montadora de dragões, como eu, nosso pai, nossa mãe e nossa avó, será a melhor de todos nós. – Baela encorajou a irmã.
Rhaena respirou fundo e entrou na caverna, Baela virou o olhar para Verena, um sorriso malicioso enfeitava seus lábios.
— Que horas chegou no castelo? não a vi novamente no vilarejo.
— Desculpe por isso, não era para ter abandonado vocês lá, perdi a noção do tempo.
— Jace disse que pediu sua mão ontem, ficou com ele até tarde? – Baela sorriu.
— Na verdade, fiquei a noite e a manhã inteira com ele. – Baela abriu um sorriso malicioso. — E como voltaram para o castelo sem minha ajuda?
— Lohar nos trouxe. – Baela respondeu.
— Meu irmão? – Verena franziu as sobrancelhas.
— Ele foi muito atencioso comigo e com Rhaena. – Baela contou.
— O Lohar? – Verena perguntou.
Baela fez um aceno positivo com a cabeça.
— Olha só que pilantra, ele não é atencioso nem comigo.
— Depois que Rhaena sumiu com Luke e você com Jace, ele me pagou algumas bebidas, ficamos conversando por um tempo, ele me contou sobre as maravilhas de Lys, quando Rhaena resolveu aparecer com Lucerys, ele nos trouxe de volta ao castelo.
— Essos é muito melhor que Westeros, isso eu confirmo. – Verena sorriu.
Um rugido alto chamou a atenção das duas, Verena se levantou em um salto, Baela apertou as mãos, quando as duas olharam para a entrada da caverna, prontas paga correrem atrás de Rhaena, um enorme dragão saiu, subindo aos céus, o brilho dos cabelos prateados de Rhaena fizeram Baela e Verena suspirarem aliviadas. O dragão voava acima das nuvens em circulos, chamas foram produzidas por ele.
Rhaena Targaryen era a segunda montadora de Vermithor, apelidado de fúria de bronze, o dragão que foi a montaria do rei Jaehaerys, o conciliador. Vermithor era o segundo maior dragão de Westeros, perdendo apenas para Vhagar.
— Nossa mãe ficaria orgulhosa. – Baela sorriu, uma lágrima teimosa desceu por seus olhos violetas.
— Vamos esfregar na cara de seu pai que a Rhaena também tem um dragão maior que o dele agora. – Verena bateu palmas animada ao lado de Baela, que riu da empolgação da garota.
— Você não presta. – Baela riu, puxando a mão da garota para que voltassen para o castelo.
— Calada!
— Pronta para a viagem para o norte? – Baela perguntou, entrelaçando seu braço com o de Verena.
— Ouvi dizer que os nortenhos são rígidos. – Verena fez careta, Baela soltou uma risadinha em seu lugar.
★̶̲ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.
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