VI. 𝑵𝒊𝒈𝒉𝒕𝒎𝒂𝒓𝒆! 𝒅𝒐𝒏'𝒕 𝒇𝒂𝒊𝒍, 𝒅𝒐𝒏'𝒕 𝒇𝒂𝒍𝒍
DRAGÕES ERAM SERES mágicos e inteligentes, mais inteligentes que homens de acordo com alguns meistres. Eles tem afeição por seus amigos e fúria para com seus inimigos. Os dragões eram fogo em forma de carne.
Verena era acostumada com a magia, sempre foi. Em seu treinamento em Asshai, ela estudou sobre a origem dos dragões, sobre as 14 chamas, sobre valíria, sobre a conquista e unificação de Westeros. Voar em Vermax a fez dar um novo sentido as feras, eles não eram só uma arma, eram tão incríveis que fizeram a garota pertubar Jacaerys o pedindo para contra tudo o que o principe conhecia sobre os dragões.
Com o início imenente da guerra, eles recorreram a semeação, onde os bastardos Targaryen tentaria reenvidicar os dragões sem montadores de pedra do dragão e arredores, para ganhar vantagens sobre os dragões dos verdes. Muitos camponeses do vilarejo foram até pedra do dragão, atraídos pela proposta que Jacaerys, Daemon e Lucerys ofereceram em troca de tentarem se tornar novos montadores de dragões.
Daemon os lembrou que querendo ou não, Verena era uma bastarda Targaryen. Por ser neta do rei Jaehaerys, então ela também deveria tentar a sorte com um dos dragões.
— Você tem sangue Targaryen Verena, pode tentar reenvidicar um dos dragões. Asaprata é uma dos mais dóceis de pedra do dragão. Talvez ela não queime você viva. – Daemon disse ao lado de Rhaenyra e Jacaerys levantou as sobrancelhas para o padrasto.
— Não imagino Verena montando um dragão dócil. – O príncipe balançou a cabeça.
Verena sorriu ladino para o príncipe consorte, ela estava amando os joguinhos que o homem estava fazendo. A chamar de bastarda não era lá uma coisa que a pertubava, ela foi criada em Essos. primeiro em Asshai e depois em Lys, as pessoas lá não se importam muito com as origens de alguém.
Verena caminhou para fora da sala da mesa pintada, se despidindo de Rhaenyra. Nos três dias que ela havia ficado no castelo, Daemon roubou toda a atenção de Jacaerys, com assuntos da guerra, então constantemente a garota ficava com Rhaenyra, ou as gêmeas, Baela e Rhaena, filhas de Daemon.
Jacaerys pegou sua mão, a levando para uma das sacadas do castelo, de lá era possível ver a praia abaixo.
— Não dê ouvidos para Daemon, se não quiser não tem que reenvidicar um dos dragões, seus exércitos serão suficientes. – O príncipe a confortou.
— E se eu quiser ser montadora de dragão? – Verena sorriu, pasando a língua pelos lábios. Jacaerys acompanhou o movimento.
— Vai tentar domar Asaprata? – ele perguntou, levando a mão ao rosto de Verena.
O príncipe a empurrou contra a parede e a de cabelos prateados colou seus corpos.
— Vou até o ninho dos dragões selvagens. – Verena disse, cada vez mais próxima dos lábios de Jacaerys.
O príncipe arregalou os olhos.
— Você é completamente doida. Sabia disso, bruxinha? – O príncipe desceu a mão até seu pescoço.
— Você mesmo disse que não me via montando um dragão dócil. – A frase saiu maliciosa dos lábios de Verena. Jacaerys sentiu a sensação que se tornou famíliar para ele, em seu estômago. — Apesar de achar Asaprata fascinante, como todos os outros dragões. – Verena olhou nos olhos do príncipe.
— Ainda quer conhecer meus aposentos? – Jacaerys beijou o canto da boca de Verena. Sua mão deslizou por seu pescoço, por seus ombros, pela sua cintura e parou em suas costas, onde os botões do vestido roxo que ela usava estavam. Com um só puxão Jacaerys abriria todos eles.
— Tentador principezinho, mas tenho uma coisa para fazer, talvez volte até aqui e queime seu padrasto, mas não é nada certo ainda. – Verena disse, levando os braços até a nuca de Jacaerys e puxando os fios castanhos do príncipe.
— Minha mãe não ficará feliz. – o Velaryon sorriu.
— Que pena! – Ela colou seus lábios nos do príncipe. Jacaerys aprofundou o beijo, e quando o ar faltou, ele desceu para o pescoço de Verena, beijando e mordendo a pele.
Verena não sabia exatamente o que os dois eram, mas ela gostava das sensações que o príncipe provocava nela.
O som de alguém limpando a garganta fez o príncipe parar os beijos e soltar a cintura da garota. Os dois esqueceram completamente que estavam em um corredor, em plena luz do dia, com o risco de serem pegos por qualquer um.
Daemon cruzou os braços na frente do corpo, as sobrancelhas do príncipe consorte estavam arqueadas.
— Estou indo, Jace. – Verena sorriu para o príncipe, dando um último beijo nele e saindo do corredor.
Jacaerys que se resolvesse com Daemon, ela tinha um dragão para conquistar.
[...]
Verena amarrou o cabelo para trás. A garota havia trocado o vestido por calças e blusa de montaria de couro fervido.
Quando entrou no ninho do dragão, as sombras ficaram ainda mais intensas. Os ossos espalhados pelo chão não a assustaram, mas a fizeram caminhar mais lentamente.
O ar parecia denso dentro da caverna, era escuro, mas ela foi criada para a escuridão, sua visão era perfeita. ela viu o enorme dragão negro levantar de onde estava e esticar a cabeça na direção do som de passos. Terra, musgo e ossos foram esmagados embaixo das botas de Verena.
A fera abriu os olhos. O rugido ensurdecedor que ele deu estremeceu a caverna. Verena, usou as sombras a seu favor, ela se misturou a elas, ficando invisível aos sentidos da fera.
As enormes asas do dragão arrastaram no chão de pedra, ele olhou em volta, parando o olhar bem onde Verena estava. A garota encarou os olhos verdes da fera, suas pupilas dilataram, ele abriu a boca, as chamas verdes ficaram visíveis.
Verena não tentou falar a palavra em valiriano que significava servir. Um dragão não era um escravo, aquele em específico também não era muito de aceitar ordens.
Verena saiu das sombras, ficando frente a frente com a fera, que encarou os olhos azuis da garota. Por um segundo Verena achou que o dragão fosse a matar, mas o enorme dragão piscou, e por um momento, o verde virou azul, a mesma coisa aconteceu com a garota, o azul virou verde.
O dragão rugiu novamente, batendo as enormes asas. Verena tinha certeza que o barulho foi escutado até mesmo no castelo. A garota estendeu a mão, esperando pelo próximo passo do dragão. A fera abaixou a cabeça e o coração de Verena estava acelerado, mas ela não demostraria qualquer fraqueza ou receio, se o fizesse, ela estaria morta no mesmo segundo. Foi a mesma coisa com a serpente que havia ganhado do pai.
O dragão abaixou a cabeça, encostando o focinho na mão de Verena.
— Somos um só agora. – a garota disse na língua dos asshai'i.
O dragão soltou fumaça pelas narinas, retirando o focinho da mão da garota.
Verena subiu no dorso da fera, enquanto ela comia algum dos restos de carcaça de seu covil. Quando a fera a sentiu, ele abriu as asas e saiu da caverna. Verena se segurou onde conseguia e quando o dragão subiu aos céus seu coração bateu freneticamente dentro de seu peito. O vento bateu em seu rosto.
Verena de Asshai era a primeira montadora da fera mais temida da dinastia Targaryen. O dragão selvagem apelidado de Canibal. O dragão rugiu alto, chamando a atenção de todos no castelo. Daemon e Rhaenyra foram para as ameias, juntos de Jacaerys e Lucerys.
— É o Canibal? – Lucerys perguntou.
— O que ele tá fazendo? – Rhaenyra perguntou.
— Ela não foi louca de ir até ele. – Jacaerys disse em tom indgnado.
— Ela quem? – Daemon perguntou entre dentes.
— Verena, ela foi até o ninho dos dragões selvagens. Achei que ela fosse atrás de fantasma cinza ou Roubovelha, não que ela fosse até o Canibal. – o príncipe Velaryon disse, um fundo de orgulho foi notado por Rhaenyra.
— Ela domou o Canibal? – Rhaenyra perguntou em tom surpreso, olhando para cima onde o enorme dragão voava acima das nuvens.
— Bruxinha doida. – Jacaerys riu. — Eu tomaria cuidado querido padrasto, você não está nas boas graças da nova montadora do Canibal. – O principe riu. acompanhado do irmão mais novo.
Rhaenyra conteu a risada, levando a mão a boca e Daemon resmugou.
★̶̲ . Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡
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