Nove
Oscar depois que foi embora do estacionamento, foi para uma lanchonete comer alguma coisa, não tinha comido nada ainda desde ontem. O pai da Jéssica o vê e o cumprimenta.
- E aí, como vão as férias, e a Jéssica não veio com você? - Oscar se senta não dando muita atenção para o homem, mas o mesmo se senta na mesa junto com ele esperando a resposta.
- Olá! Sebastian né! Eu não estou mais com sua filha, percebi que ela não é digna, digamos de minha companhia! - e voltou a morder o sanduíche.
Depois de refletir Sebastian age.
- Oh como ousa falar da minha filha desta maneira! - ele falou se levantando agarrando a gola da camisa entreaberta de Oscar.
Oscar friamente largou seu sanduíche, no prato sobre a mesa, segurou as mãos de Sebastian, levantou da cadeira.
- Não, é da sua conta, é se me der licença preciso comer! - apertou forte os pulsos do homem que fez uma cara de dor. Que pensou "Aghata está certa, esse homem e esquisito, Jéssica está melhor sem ele!" Passou as mãos no pulso e saiu da mesa sem dizer mais nada, simplesmente revoltado.
Oscar voltou a sentar e comer, não se importando com os olhares das pessoas.
Jéssica está determinada a descobrir se Oscar foi embora ou se ainda está na Cidade, por ser pequena não seria difícil.
Ligou para seu apartamento onde ele morava e caiu na caixa postal, ela desligou sem deixar mensagem, tentou ligar em seu serviço mas a informaram que ele ainda estava de férias e aliás tinha prorrogado elas.
Na sala de Ághata .
- Vamos ao assunto, o que aconteceu com August?
- Ele era só seu amigo? Certo! Ou vocês tinham uma relação sexual?
- O quê você quer dizer com isso? E o que isso tem a ver com a morte dele? - Aghata ficou indignada com as acusações dele, ele nem a conhecia, "como ele ousa?".
Bonito e também muito charmoso, Jhoe transpirava mistério, Aghata também ficou impressionada com sua beleza, ele não lhe dava sensação ruim de desconfiava, mesmo com seu ar arrogante. Mas não gostou nem um pouquinho do tom da acusação.
Jhoe tem ombros largos por praticar natação nas horas livres, alto 1,90, cabelos não muito liso, curto como de exército, castanho claro, olhos verdes, nariz ereto, boca média com lábios fartos, pele morena, mas bronzeado do sol, braços fortes, pulsos grossos e mãos, "ah que mãos!" Fortes com dedos grossos, Aghata reparava nas mãos em cima da mesa mexendo com os dedos.
- Você sabia se ele tinha alguma alergia? - Aghata, o olhou levantando uma de suas sobrancelhas em desconfiança da pergunta. Mas não respondeu.
- Bem senhora! Ele morreu digamos em um lugar inapropriado, morreu transando, e como foi você o último contato em seu celular, que era uma ligação sua... e a propósito, mandou um bom dia para ele também, para constatar que estava morto? Tudo indica que pode ter sido você, quando descobriu seus casinhos, e por ciúmes poderia o ter envenenado. - Aghata ficou tão ofensiva e revoltada que levantou de sua cadeira bateu na mesa com as duas mãos.
- Oh! Como ousa! - Apontou o dedo em sua direção. - Ele era meu amigo e sobre seus casos não tenho nada a ver com a vida dele, escuta aqui! Quem você pensa que é? Com esse ar de superioridade e arrogância, me acusando, eu seria a última a pensar neste absurdo, não preciso disto. E aliás eu poderia te processar se eu quisesse. - todos da revista olharam para sua sala disfarçado, Aghata se conteve respirou fundo e se sentou, Cibele que já ia levando a xícara de café, deu meio passo e voltou para trás.
- Olha senhora se acalme! - disse balançando as mãos no ar. - Só estou fazendo meu dever investigando, se você não deve não tem nada a temer, agora se me der licença vou ver como anda a investigação! - apoiou as mãos no braço da cadeira arrastou levantando abriu a porta. - A propósito, a mensagem de bom dia sem identificação que você recebeu mas cedo é meu número, caso queira me dizer alguma coisa. Tenha uma boa tarde! - Saiu e olhou para Cibele. - Deixe o café para a próxima! - Cibele o viu passar pelo corredor, lhe mandou xau com a mão e admirou sua bunda.
Jhoe não imaginou que a reação da mulher seria assim, nunca uma mulher havia gritado com ele, além de sua tia.
Aghata passava as mãos pelo seu cabelo, rosto, estava revoltada, a vida dela virou de cabeça para baixo, "Sou tão controlada, mas depois de Oscar perdi o controle, e August, será mesmo que foi assassinado? Quem seria?"
Cibele bate na porta, e Aghata dá permissão.
- Que homem é esse! - diz ela ao entrar, se abanando com a mão.
- Cibele! Um homem arrogante e prepotente, sem coração!
- Por quê? O quê ele te falou? - Ela se senta onde Jhoe havia estado momentos antes.
- Me acusou de assassinato! Foi isso o que ele fez!
- Do August?
Aghata confirma com um aceno de cabeça.
- Você tem que se acalmar, Aghata, veja o que fez no seu cabelo! Onde está aquela mulher controlada, confiante?!
- Foi por ralo abaixo desde o dia do jantar.
- Tem mais alguma coisa que você não me contou, né? - Aghata assente com a cabeça. - Você quer desabafar? - pergunta Cibele, gentilmente. E a mulher, que outrora fora controlada, começa a chorar, deitando a cabeça sobre a mesa.
- Oscar me beijou... - A amiga pula da cadeira. - Calma, deixa eu te contar! Sente-se! - Cibele atende a amiga. - Não foi demorado, logo o coloquei no lugar dele. Tentei abrir os olhos da minha filha, e agora ela está com raiva de mim. Ele terminou com ela, e pior, Jéssica acha que foi por minha causa! - Cibele se aproxima mais da mesa, arrastando a cadeira.
- E você gosta dele?! Não me diga iss...
- Não! E não é porque é meu ex genro... Ele me dá calafrios. É bonito, é sedutor, mas não consigo... ele me causa uma impressão ruim.
- Eu também me senti incomodada com a presença dele. Mas ele te beijou, digo, tentou te beijar depois que eu e Julia fomos embora? - Cibele sussurra.
- Não. Quando fui buscar o vinho - confessa Aghata. Cibele arregala os olhos
- Que descarado! - Cibele grita em sussurros. E ao ver que Julia sai de sua sala, ela se levanta e volta para sua mesa.
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