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XLI - Pandora Duncan

Pandora Duncan




Deixai todas as esperanças, oh, vós que entrais! — Virgílio sussurrou em meu ouvido e eu o empurrei para longe, percebendo que havia um homem com um manto negro sobre o corpo em cima de um barco — Caronte, esta é a Viajante que amou.

Viajante que amou? O que ele queria dizer com aquilo?

— Vivos não podem subir em minha barca — sua voz era gélida e gutural, de alguma maneira era como se dentro de minha cabeça eu tivesse escutado unhas sobre o quadro negro de tanta aflição que senti.

— Não, não podem, porém não te lembras dela? — Virgílio me empurrou para frente e os olhos, ou órbitas oculares, de Caronte encararam meu rosto por mais do que os segundos que me deixariam confortável com seu olhar.

— Vejo, vejo o motivo para subires aqui — ele deu um passo para frente e sua barca continuou parada — suba, menina que reviveu.

Eu engoli a seco e olhei para Virgílio, que não estava mais ao meu lado e em nenhum lugar visível perto de mim. Respirei fundo e subi, esperando que a barca afundasse e eu me afogasse naquele rio, Aqueronte, assim como havia sonhado algumas vezes — eu me afogando em sangue.

A barca nem pareceu sentir meu peso, apenas começou a navegar por aquelas águas desconhecidas e jamais desbravadas antes por um vivo.

— Dante desbravou essas águas — Caronte comentou ainda olhando para frente.

— Você consegue...? — senti um arrepio percorrendo minha nuca com a ideia de que aqui nem mesmo meus pensamentos eram meus.

Isso me lembrou de minha mística e sobrenatural conexão com Frederico, onde um conseguia sentir e ler os pensamentos do outro quando ele estivesse com emoções muito fortes a flor da pele — e, de acordo com Lúcifer, ela só se romperia quando um de nós morresse.

Isso poderia explicar o motivo para, desde o meu retorno à terra dos vivos depois de ter uma adaga cravada em meu peito, eu não escutei mais Frederico em minha mente — principalmente quando ele morreu.

Eu meneei minha cabeça me proibindo de pensar nisso. Não importava se ele havia morrido, pois eu estava prestes a resgatá-lo.

— Sim — foi tudo o que respondeu, contudo o barulho foi mais estridente do que um caminhão de taças de cristal capotando e todas elas colidindo ao mesmo tempo.

Eu estava pensando em outras perguntas inteligentes para fazer para ele, contudo, assim que eu comecei a deixar meus olhos vagarem pelo lugar, percebi que ele me lembrava demais dos meus sonhos e isso fez meu coração comprimir-se com a lembrança, pois nenhum sonho meu era repleto de unicórnios graciosos ou arco-íris.

— Prepara-te, estamos chegando — ele ciciou e suas palavras ecoaram por todos os cantos, nocauteando-me na barca e fazendo com que eu...

~*~

Abri meus olhos em um solavanco e olhei para cima. Virgílio me olhava como se estivesse aborrecido.

— Dormiste na barca de Caronte? — ele transbordava indignação — como pudeste dormir na barca de Caronte?

Eu o olhei e indaguei internamente se eu era louca por dormir naquele barco tenebroso ou por ficar ultrajada com a acusação do soberano dos infernos.

— Eu não dormi! Eu desmaiei — expliquei como se eu devesse alguma satisfação para ele, algo que eu não devia e sabia muito bem disso.

— Efeitos iguais por meios diferentes — ele estalou a língua no céu de sua boca — tens sorte, pois teu Frederico caiu no segundo círculo do Inferno.

— De nove círculos? Ele está nos círculos superficiais? — eu sorri com o pensamento. Ele não era uma má pessoa como muitos pensavam, era apenas um garoto incompreendido.

— Vamos? — ele me ofereceu o braço, porém eu apenas passei por ele olhando ao meu redor, tentando decorar o lugar para saber o caminho de volta, porém algo me dizia que não importava o quanto eu tentasse decorar, seria em vão — temperamental — ele resmungou.

Eu sorri e olhei ao meu redor, desta vez, realmente, enxergando o que eu enfrentaria.

— Quanto tempo até eu chegar até Fred? — indaguei, ouvindo gritos desesperados e aterrorizados.

Franzi minhas sobrancelhas e virei meu corpo, percebendo que ali havia um abismo que eu não havia reparado antes — eu realmente deveria ter lido a Divina Comédia antes de aceitar esta viagem louca — que parecia não ter um fim.

Aproximei-me com relutância daquele lugar e inclinei meu rosto para mais perto, notando que ali era mesmo um poço sem fundo e havia vozes saindo dele, ecoando pelas suas paredes até chegar a mim.

Eles berravam por ajuda e salvação, porém eu não poderia fazer nada por eles, afinal: aqui se faz, aqui se paga, não é?

— O que é aquilo? — Eu apontei para baixo, ainda, razoavelmente, hipnotizada pelas trevas do abismo. Eu nunca havia visto algo tão negro que chegava a absorver a luz ao seu redor.

— Ali estão os pecadores. Pessoas que tu não precisas te preocupar — Virgílio olhou para baixo e para seu pulso, fingindo ter um relógio ali e fazendo uma careta de quem estava atrasado.

Coloquei a mão em meus bolsos para tocar em minha relíquia, porém ela não estava mais em minha posse, mesmo eu não me recordando do momento em que ela foi retirada de mim.

— Beatriz a deixou com Maleki para que eu não a roubasse de ti. Aparentemente, eu não sou confiável — ele arrumou a gola de sua camisa e passou a mão pelo seu cabelo como se tentasse arrumar algo que estava já arrumado.

— Tu não és confiável — eu dei um sorriso amarelo em sua direção e voltei a olhar para o abismo me perguntando quanto tempo demoraria uma queda e se havia algum jeito de pará-la.

— Tu? Estás começando a falar como nós, os antigos? — ele cruzou seus braços sobre seu peitoral com um olhar de apreciação.

— Por que vocês falam assim? — eu me policiei para não usar, novamente, sem perceber, a segunda pessoa do singular e dar mais motivos para ele gracejar para cima de mim.

— Por que tu não falas?

— Nasci em um lugar que falar "você" é normal.

— Fui criado em meio de segundos... segundas... e formalidades — ele levantou uma sobrancelha.

— Por que minha avó falava como você?

— Ambrose? Pois ela me conheceu.

— Não, se isso fosse verdade então ela é também... — eu parei em minha frase ao perceber as implicações do que ele atestava ser verdade. — não.

— Sim.

— Não.

— Sim, ela era uma Viajante assim como tu és.

— Meu avô morreu em um assalto pouco antes de minha mãe nascer — eu afirmei, pois essa era a história que me doutrinaram a acreditar desde que eu nasci.

— E tu acreditaste? Tua avó deixou Benjamin para morrer quando percebeu que os Guardiões do Caos a haviam encontrado — ele sorriu — não tão bela a história de tua família, não é? Um assalto soa bem melhor do que uma traição, do que a falta de amor.

Eu não respondi, apenas voltei a olhar para o abismo como se aquilo fosse sugar também estas inverdades que ele clamava acreditar. E que eu começava a pesar a possibilidade de serem verdades.

— E Lúcifer? — eu indaguei sem ao menos ter pensado sobre o assunto — ele é um Guardião do Caos? Ele diz que matou um bruxo e por isso...

— Não, ele é apenas um Renegado.

— E o que isso significa? — eu o pressionei.

— Quem tu achas que matou Maleki? — eu o olhei surpresa — também não sabias disso?

Isso era demais para mim. Lúcifer era o homem que matou Maleki? Ele já tinha o sangue assassino nos tempos do Egito antigo? Então o que aconteceu com...?

— Ele queria matar minha irmã, por quê?

— Pois ele viu que ela poderia te matar.

Lúcifer fez aquilo para me proteger? Será que tudo o que ele fez ao longo desses anos foi mesmo para me proteger?

— Ele matou Maleki! Por causa dele...? — eu não conseguia mais pensar com clareza, apenas senti as mãos de Virgílio me guiando para longe do abismo, perto de um lugar em que as pessoas estavam sentadas.

Pessoas não, mortos.

Todos ali estavam mortos.

Minha vida foi uma mentira. Eu vivi acreditando em uma mentira maior do que a outra, e ninguém pensou que me dizer a verdade seria mais fácil. Minha avó sabia de tudo isso e não quis me contar as implicações de ser uma Viajante.

Por que ela não me contou?

— Não chores, Viajante — ele comentou sem muitos sentimentos inclusos em sua frase.

— Meu nome é Pandora — eu o olhei com raiva, pois sabia que tudo o que ele estava fazendo ali era para me desestabilizar para eu falhar em minha missão de encontrar Frederico.

Dei alguns passos para frente e senti o odor pútrido ácido alcançar meu nariz, fazendo-me hesitar. Quando abri a boca para chamar Virgílio, senti como se tivesse engolido ferro líquido em minha garganta, fazendo-me desistir de minha tentativa rapidamente.

Eu continuei andando, pois um passo para trás naquele lugar não significava voltar para o início, porém morrer em um abismo com várias pessoas que cometeram pecados realmente graves.

Eu sou forte.

Andei mais um pouco até que cheguei a uma área em que meus olhos não ardiam e eu conseguia respirar com menos dificuldade — vide que eu ainda não conseguia respirar direito, o odor de enxofre era intragável.

— Aqui, se tu continuas a pensar, é o Limbo, algo que não é tão ruim quanto parece e nem tão bom quanto esperado, porém permaneças aqui por algumas horas e enlouquecerás — Virgílio comentou limpando uma sujeira inexistente de seu palitó.

— Há quanto tempo eles estão aqui? — eu sussurrei as palavras com medo de chamar atenção demais.

— Séculos — ele sussurrou de volta e piscou para mim para, então, voltar a andar.

Eu engoli a seco acompanhando-o fielmente, pois eu sabia que minha única esperança de encontrar Frederico e sair com vida daquele lugar era estar com a única pessoa que ditava as regras do Inferno.

Algo naquele lugar me dizia que ali era o local que eu menos enojaria em estar, porém eu sabia que não poderia ficar por muito tempo ali, senão acabaria perdendo meu foco.

Ouvi pedras caindo e olhei para cima, as paredes tremeram, contudo se mantiveram firmes. Eram as mesmas paredes de meus sonhos, porém eu não via nenhum vulcão em erupção com lava quente escorrendo — ao menos algo não era tão ruim quanto meu sonho.

— Vamos mais rápido? — eu pedi a Virgílio, percebendo que ele estava parando aos poucos.

— Por que tu vieste? Por que estás arriscando tua vida por um garoto? — ele indagou, parando por completo de andar.

Ele queria falar da minha vida amorosa neste exato momento? Eu realmente precisava apenas sair dali, pois estava me sentindo sufocada e os olhos dos mortos estavam começando a me perceber e isso estava me enlouquecendo e isso não facilitaria minha busca por Frederico e...

Virei um tapa no rosto de Virgílio e ele me olhou confuso, segurando seu rosto — com uma expressão assustada — com medo que o mesmo pudesse sair rolando.

— Eu não vou cair em seus jogos mentais — eu sussurrei com meu melhor olhar de assassina, o mesmo olhar que lancei em Miguel Dessen no dia que ele aterrorizou Aponi no corredor da faculdade, algo que foi apenas uma encenação.

Parecia que foi há tanto tempo e não deveria ter passado um mês.

— O tapa foi pelo que? Por dizer a verdade ou por te guiar pelo Inferno? — ele perguntou, deixando sua mão cair do seu rosto, mostrando a mancha vermelha de minha mão.

Eu, basicamente, acabei de bater no capeta. Será que isso me faz ganhar pontos no Paraíso ou me torna ainda mais pecadora? Eu sou uma pecadora? Eu não sei.

— Por amaldiçoar Maleki em primeiro lugar — eu grunhi e fiquei frustrada quando ele começou a rir — isso não é engraçado.

— É engraçado quando tu tentas me intimidar, e o tapa não doeu, só para tu saberes. Fez mais barulho do que ardeu, tentes treinar mais para ele realmente ser eficiente — ele deu um sorriso torto, voltando a andar.

Se eu tivesse uma arma, provavelmente ela já estaria descarregada e Virgílio teria mais de sete balas em sua cabeça.

— Apenas me leve até onde Frederico está — eu rosnei e ele voltou a rir.

— Ainda não me disseste o motivo para estar aqui, e não lá fora como todas as outras.

— Por que está me ajudando se me deixar perdida é a sua melhor oportunidade para acabar com esta briguinha com Beatriz? — eu retruquei a pergunta.

— Deixá-la vencer por te abandonar aqui, apenas provaria a... — ele hesitou — alguém, que ela vence com honestidade e eu não consigo jogar perante as regras dos outros.

— Mas ela trapaceou.

— E eu também, então nos resta apenas sermos honestos uma vez e resolvermos nossos problemas como pessoas grandes — ele bufou e me olhou com tédio, me analisando — eu acho que você é fraca e sucumbirá, ela diz que não, que o seu amor é forte. E o que você me diz?

— O que você quer ouvir?

— Três palavras, Pandora Duncan. Quero mesmo ouvir uma Viajante dizendo as três palavras, pois essa é minha última oportunidade — ele voltou a sorrir, como se achasse minha tragédia um filme de comédia — ou não, afinal você não achava que amava Daniel há poucas horas? Humanas... sempre amando aquele que bem lhe é conveniente.

— Não é verdade e você sabe — eu disse olhando em seus olhos — ou melhor, não sabe, pois você não é humano.

— Já fui — ele comentou, voltando a andar e me deixando boquiaberta no meio do Inferno.

Virgílio já foi humano?

— Como assim? — eu berrei atrás dele, porém ele estava ficando longe demais, rápido demais.

Eu estava prestes a acompanhá-lo quando senti uma dor pungente em meu braço e percebi que ele estava torcido em um ângulo que não lhe era natural. Tentei dar outro passo e minha perna caiu no chão, fazendo a rótula de meu joelho colidir com o chão fatal, arrancando pedaços de minha carne.

— O que está acontecendo? — eu perguntei em três suspiros, pois não conseguia mais respirar sem sentir pontadas doloridas em minhas costelas, como se alguém estivesse pisando em cima de mim e trincando-as.

Virgílio não estava em lugar algum perto de minha visão e eu senti que estava prestes a desmaiar de novo.

Ao meu redor cresceram sete muralhas de pedra que estavam cobrindo qualquer luz que pudesse entrar naquele pequeno buraco negro de sentimentos e vida.

Virgílio! — eu berrei, sentindo minha cabeça ser comprimida por um rolo compressor invisível.

Mais um pouco disso e eu não sobreviveria.

Não aguentaria.

Não.

Eu...

Então, subitamente, senti algo envolvendo meu coração, como uma mão, e o agarrando. Parei de respirar com medo de que apenas um suspiro pudesse ser o suficiente para a mão se fechar e me matar naquele mesmo lugar.

— Pandora? — ouvi a voz de Virgílio, bem ao longe, chamando pelo meu nome.

Tossi sangue ao perceber que a mão havia me abandonado e meu corpo estava se movimentando normalmente, de novo.

— O que foi isso? — perguntei ao limpar o sangue em minha boca.

— Tu experimentaste o que os espíritos fazem com os vivos que se atrevem a descer.

Respirei fundo e me levantei, testando a firmeza de minhas pernas, porém elas não estavam muito firmes.

— Estas muralhas ao nosso redor formam o Castelo da Ciência Humana — ele apontou e eu percebi que em um ponto as pedras mudavam seu formato — são sete muralhas ao todo.

— Então as pessoas no Limbo...?

— São intelectuais, a maior parte deles — ele começou a andar e eu o segui — cuidado com o Rio da Eloquência, uma vez que se bebe da sua água é bem difícil não querer beber de novo.

Eu olhei ao meu redor, porém não avistei nenhum rio, então apenas continuei seguindo Virgílio para que ele me levasse até onde Frederico estava.

~*~

Depois de algumas sofridas e cansativas horas — eu acho que eram horas, pois o tempo se arrastou como se fossem horas, porém eu não tinha um relógio para acompanhar quantos segundos se passavam entre um ofegar e o outro — as muralhas do Castelo Intelectual já não estavam mais a vista.

Eu sentia meus pés em carne viva, porém não diria uma só palavra sobre o assunto, pois não queria parecer fraca na frente do soberano do Inferno. Respirei fundo e percebi que a sola de meu sapato estava molhada, contudo, como não pisei em nenhum lugar molhado — se é que existia uma poça d'água neste lugar — eu sabia que não era nada além de sangue.

Virgílio falava, provavelmente ainda falava, contudo eu já não conseguia mais acompanhar suas frases, pois minha mente não estava mais apta a raciocinar desde que eu senti aquela mão em meu coração.

Quando me disseram que eu poderia mesmo morrer, eu não pensei que era algo tão... literal.

Então senti meu corpo colidindo com uma parede incolor enquanto Virgílio a atravessou sem problemas, sem olhar para trás e sem perceber que eu havia sido retida.

— Virgílio? — eu o chamei, mais uma vez, aparentemente a cada cinco palavras que deixavam meus lábios, quatro eram Virgílio e sete eram "o que está acontecendo?".

E sim, eu sei que a soma está errada, muito obrigada.

Virgílio se virou na minha direção e revirou os olhos, bufando audivelmente ao perceber que eu havia ficado para trás. Eu não fazia ideia do motivo para ele estar me guiando, pois, teoricamente, ele estava me ajudando a sair dali, não é?

Quando se aproximou, percebi que ele estava gargalhando aponto de chorar. Cruzei meus braços, esperando alguma explicação ou pedido de desculpas — ou até um agradecimento por eu ser um divertimento ambulante tão interessante que ele parecia nunca me levar a sério.

— Eu estou no segundo círculo do Inferno. O Vale dos Ventos, residência pós-vida de qualquer um que morreu corrompido pela luxúria — Virgílio me explicou e eu senti minhas bochechas queimarem.

Era óbvio que Frederico estaria ali.

— Pandora, tu não podes entrar no círculo do Vale dos Ventos, pois tu não pecaste a luxúria — ele explicou e eu voltei a levantar uma sobrancelha até perceber do que ele estava falando — tu não experimentaste a luxúria. Virgem, não é?

Minhas bochechas tomaram uma nova e mais forte coloração de vermelho quando eu tentei escondê-las da visão de Virgílio, porém ele já as havia visto e estava rindo ainda mais de mim.



A/N:

Achei gracinha o jeito do Virgílio (e já aviso que a Beatriz é uma bitch) hahaha então espero que vocês se divirtam muito com ele :D

A Pandora está passando por uma fase difícil, então a perdoem se ela fizer algo que vocês não gostem!

Espero que estejam gostando hehehe

Um beijo


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