Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

VIII - Frederico Bertolini

Frederico bertolini

— Você viu para onde a bruxa foi? — mais um dos caras do time de futebol me perguntou no intervalo de dois minutos que o anterior havia tentado.

— Não, não faço ideia — eu dei de ombros e eles voltaram a sua busca pela procurada Pandora Duncan.

Essa garota estaria encrencada quando eles a encontrassem. Como nunca fui um grande amigo de Daniel, não me senti no dever de ajudá-los na busca, na verdade eu achei bem merecido o que ele levou, mesmo que eu mereça o mesmo.

Eu bem sabia o paradeiro de Pandora, contudo manteria aquela informação apenas para mim mesmo, pois ela não estava em condições de enfrentar o time de futebol inteiro.

Para ser mais exato, ela ainda estava desmaiada.

Sorte dela que eu estava ali para segurá-la e escondê-la dentro do meu carro. Azar, pois eu acabei, acidentalmente, queimando-a com o meu cigarro no momento em que fui segurá-la.

Eu sabia que meu charme era fatal, mas não esperava que as garotas desmaiassem de fato, principalmente uma garota como ela.

Senti uma mão gelada contra a minha e eu olhei para baixo, Pandora Duncan estava acordando com o olhar mais dissimulado e oblíquo — Machado que me perdoe — que uma mulher poderia oferecer a uma alma inocente como a minha.

— O que...? — ela começou a perguntar, porém eu vi alguns amigos de Daniel se aproximando, então abri a porta do carro e me joguei em cima dela, assustando-a — o que...?

Novamente eu a interrompi, fingindo um beijo ardente sem realmente beijá-la, apenas para o time de futebol pensar que eu estava ocupado demais para ser interrompido.

Eles passaram rindo e comentando sobre a cena, mas não ficaram por perto.

Com esta iluminação, neste ângulo, nesta posição, eu conseguia entender o motivo para Pandora Duncan ser o estereótipo de beleza da faculdade, pois, ao mesmo tempo em que ela demonstrava ser forte, seus olhos clamavam fraqueza — mesmo que eu jamais entendesse de onde essa fraqueza viesse.

Eu me afastei dela antes que ela percebesse o que havia acabado de acontecer.

— Quer carona para casa? — eu ofereci, novamente, me dirigindo para o banco do motorista.

Ela limpou sua garganta e olhou para fora do carro, saiu dele e sentou-se no banco de carona, ao meu lado.

O que estava pensando?

Ela respirou fundo e juntou as pernas contra o corpo, estremecendo de frio, puxou seus cabelos para o lado e eu avistei uma tatuagem que nunca tinha percebido antes além do seu infinito no pulso.

Eu retirei meu casaco para entregar a ela, porém antes que eu pudesse colocá-lo sobre seus ombros, ela se esquivou e me olhou com desconfiança, como se eu fosse um louco psicopata. Como se ela não me conhecesse.

— Pelo amor de Deus, Pandora, não vou machucá-la — coloquei o casaco sobre seus ombros e ela o apertou contra seu corpo — vou levá-la para casa, tudo bem?

Ela assentiu, levemente, deixando um pouco de silêncio preencher as notas musicais que faltavam em meu carro.

— Você lembra onde eu moro? — ela indagou com um pouco surpresa.

— Difícil não lembrar — dei um sorriso torto e ela assentiu, sem sorrir de volta.

O que era difícil mesmo era difícil de lidar com ela, ainda mais hoje.

Ela ficou calada. Eu liguei o carro. Ela continuou em silêncio. Eu coloquei uma música. Ela olhou para fora. Eu fiz a curva. Ela suspirou. Eu batuquei com meus dedos no volante. Ela me olhou. Eu fingi que não vi. Ela continuou a me encarar. Eu espirei de soslaio.

— O que foi? — perguntei ao desligar a música.

Aquilo não tinha sinfonia, apenas barulho.

— Obrigada — ela comentou já sem me olhar.

Eu absorvi as palavras dela.

Pandora Duncan estava me agradecendo.

— Um dia eu cobrarei o favor — comentei como se fosse algo normal e ela ficou tensa — o que foi?

— Bruxas não fazem favores — ela constatou com obviedade.

— Então digamos que estamos quites — eu virei a terceira rua. Estávamos próximos da casa dela.

— Quites pelo que?

— Olhe o seu ombro amanhã.

Ela não se aguentou e abaixou o casaco enxergando a queimadura do meu cigarro.

— O que você fez? — questionou-me em horror.

— Eu estava fumando e você caiu.

— Por isso você me queimou?

— Foi um acidente!

— Você me queimou!

— Não vai nem ficar a cicatriz... faz uma bruxaria e pronto, não precisa ficar toda brava por isso.

Ela ficou calada e recolocou o casaco. Acho que eu havia tocado em um assunto delicado.

Eu parei o carro e ela não se moveu, acho que não havia percebido que havíamos chegado a sua casa.

Limpei minha garganta e ela ainda não havia se movido, então eu cutuquei seu braço e percebi que seus olhos estavam encarando o vidro da janela com tanta intensidade que ele poderia se partir a qualquer instante.

Ela soltou o ar de dentro de seus pulmões com fragilidade e eu percebi o que a havia aterrorizado:

De dentro dela não estava saindo ar, estava saindo uma fumaça que congelou o vidro, criando uma fina camada de gelo a sua frente.

Seus dedos deslizaram pelo local como se ela estivesse alucinando.

— O que está acontecendo? — ela se perguntou em voz alta e eu contive o meu impulso de retrucar.

Como eu poderia saber?

— Chegamos — eu murmurei com calma perto dela, acordando-a do seu transe.

Seu olhar era desesperado e desesperançoso, contudo eu soube que não era para mim que ela o estava dirigindo, era para ela mesma.

— Eu tenho que ir — ela abriu a porta do meu carro com força e saiu correndo para dentro de sua “mansão” sem se preocupar que logo o sol iria raiar e era um dia letivo.

Ela ficou com minha jaqueta, não poderia fazê-la se esquecer de me entregar, eu gostava dela. Da jaqueta.

Olhei em direção do banco em que ela estava sentada e fiquei frustrado.

Ela tinha mesmo que congelar a trava da minha porta?

A/N:

MAIS UM CAPÍTULO 

UHUUUL!

como se já não fosse óbvio que o casal da história é a Pan e o Fred <3 Fran <3 hihi

aqui é só um gostinho do que vem por aí

espero que gosteem, votem e comentem

beeijos

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro