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provoque-o em uma festa.

Setembro — Quinta-feira

O sinal das quatro horas da tarde vibrou, sinalizando que os treinos em conjunto daquela tarde e o horário da detenção haviam se encerrado. Portas sendo abertas e um conjunto de vozes preenchem o local, em questão de poucos segundos o corredor já estava cheio de alunos pingando de suor e outros já com suas duchas tomadas.

Era engraçado ver que todos os alunos contavam os segundos para encerrar o turno escolar, mas choramingavam quando batia aquele bendito sinal. Bom... Menos Krystian, ele não via a hora do sinal tocar para que pudesse sair daquele inferno junto com Bailey May. O ponto positivo de sua detenção era que o único momento em que os dois não podem abrir a boca para provocar um ao outro, se não corriam o risco de ficarem mais dez minutos lá dentro, era aquele. E ficar na detenção, ainda mais com a companhia de Bailey, era a última coisa que Krystian queria em sua vida.

E lá vinha ele, nem precisava dizer que as garotas babavam naquele garoto e comentavam entre si o quanto ele estava fantástico. Continuava usar aquela jaqueta do time de basquete que lhe deixava mais lindo ainda. Mas quando o chinês não era lindo para as cheerleaders-baba-ovo? Pergunta difícil.

Enquanto saia da sala às pressas para evitar o rapaz mais novo, Krystian ia esbarrando em uns alunos ceguetas, fedidos e suados durante o caminho. Encontrou Hina durante o percurso e dá-lhe um beijo, arrancando uns olhares, já Josh, fizeram seu handshake. Também encontrou Joalin no meio da muvuca do corredor e se apressou em se encontrar com a garota.

Wang e Loukamaa se conheciam desde que a mais nova cagou pela primeira vez. Suas mães eram bem amigas e desde então, Krystian e Joalin eram tão próximos que, provavelmente, eram grandes amigos até em suas vidas passadas. Algumas pessoas estranhavam a amizade dos dois, sempre dizendo que amizade entre uma garota e um garoto só duravam quando existia uma pegação entre os dois atrás de tudo, mas eles eram a prova de que isso não fazia o menor sentido.

— Joalin Loukamaa!

— 'Tá bom, Krystian. — A loira, ainda desacreditando, resmungou enquanto ajeitava a alça de sua bolsa em seu ombro, se preparando para ir embora e retornar ao seu dormitório. Em passos lentos caminhava pelo corredor do colégio juntamente com Krystian. — Vou acreditar que você e o Josh nunca quiseram se pegar pelo menos uma vez sendo colegas de quarto. Ainda mais ele, que é obrigado a te ver peladão no quarto.

— Não, ué... — Krystian suspirou, dando de ombros. Claro que não ia dizer a verdade para a loira, aquilo era um pouco constrangedor. — Eu namoro, garota. É a mesma coisa que imaginar nós dois, Jo, não tem nexo. — Tentou convencer a finlandesa sobre, mas a garota apenas balançou a cabeça negativamente.

— Não é a mesma coisa, nunca. Até porque nós dois podemos muito bem se pegar. —  Mandou, fazendo o queixo de Krystian cair no chão, literalmente. — Krys, você é 'mó gatinho, você acha que eu te negaria?

Krystian fez uma careta e deu um tapinha na nuca da garota, que continuou a rir.

— Ei, Joalin! — A cheerleader latina chamou Joalin com um grande sorriso no rosto, assim que os amigos viraram um corredor. — Te vejo hoje na festa? — Piscou para Joalin, esta que apenas deu um sorrisinho e assentiu levemente com a cabeça. — E a Sofya vai estar lá Krystian, aproveita. — Deu uma risada e Krystian bufou.

— Vamos logo, Sabina, eu preciso encontrar com o Noah. — Heyoon puxou Sabina pelo pulso, levando-a para mais distante.

Joalin permaneceu calada vendo Sabina, Heyoon e Sina caminharem para fora do colégio enquanto paravam e conversavam com outros alunos que cruzavam no trajeto. A garota olhou para Krystian com um biquinho em seus lábios.

— Já disse que não.

— Eu já tenho quase dezoito anos, Krystian. — Resmungou e cruzou os braços na altura do peito.

— Mas ainda continua sendo meu bebê. — Krystian disse com uma voz fofa, rindo da cara de brava e da encenação forçada de ânsia de vomito que Joalin fez. — E eu já disse que você não vai naquele lugar com uma identidade falsa. Krystian Wang é um gênio, baby, tenho um plano perfeito para você entrar lá. — Tocou sua cabeça duas vezes com o indicador.

— Krystian...

— Joalin... — Suspirou e parou em frente aos armários do corredor. — Eu realmente não entendo como você consegue andar com essas garotas, principalmente com a Heyoon. São todas má influência, querendo te motivar a fazer uma identidade falsa. Onde já se viu? Isso é crime. — Mais uma vez, Krystian insistiu para que Joalin não fizera aquela ideia maluca.

— Você implica com tudo, Krys, até parece que você nunca fez isso. — Falou, fazendo Krystian rir. Abriu seu armário e guardou todos seus pertences, logo voltando a andar. — Aliás... — A loira arrumou sua postura e ficou séria ao lembrar-se de um assunto que estava curiosa em perguntar para Wang. — Por que a Sabina falou da Sofya? Você não é de ficar procurando garotas. — Olhou desconfiada. — Você, sei lá, está gostando dela ou-...

— Joalin, eu e ela gostamos do mesmo fruto. E antes que você pergunte, ela não gosta de mim porque ela namora e Bailey May é um fodido do caralho por isso. Eu só ia tentar... — Respirou fundo. — Pegar ela ou convencer ela de sair comigo, tenho até o próximo campeonato para fazer isso. — Joalin balançou a cabeça positivamente, compreendendo. — Eu apostei com aquele pirralho. Uma aposta ridícula? Com certeza, até porque mulher nenhuma é motivo para aposta e tals, mas aquele idiota me provocou. Além de que a Sofya é gente boa, então não seria ruim sair com ela.

— Você não sabia, Krystian? Ela namora o Alex, ele faz parte do seu time ainda, e com certeza o Bailey sabia disso, pois os dois fazem parte do grupo estudantil. — Diz, mas não recebeu nenhuma resposta. — Ahn... Falando em Bailey... — Mordeu o lábio inferior e murmurou a última frase para si mesma, assim fazendo com que Krystian não ouvisse. — Acabei de me lembrar que preciso te contar uma coisa.

— Que você me ama? Já sabia. — Brincou.

— Não, idiota! — Ela começou a rir, sendo seguida por uma feição indignada ao ver que o mais velho tomou sua garrafinha de água de suas mãos para beber o líquido. — Eu acho que estou gostando de alguém.

— Você está maluca? De novo?

— A fila anda, Krys...

— Anda rápida, hein? Você terminou com o irmão do Josh semana passada. — Disse e engoliu outro gole de água, arrancando outra risada da loira. — E quem é o sortudo? Ou... Sortuda? — Cutucou Joalin com seu cotovelo, que arqueou uma sobrancelha. — E nem vem me contrariar, eu vi muito bem seu sorrisinho quando Sabina perguntou se veria você na festa.

— É um garoto, Krystian! Eu acho que estou gostando do... — Olhou para os lados e encarou novamente Krystian bebendo sua água. — Bailey. — Sussurrou. Por pouco Krystian não cuspia toda a água que estava na sua boca. — Sei que a Heyoon também gosta dele e eu não tenho chance nenhuma, na verdade, eu só acho, não tenho certeza, mas e-...

— Bailey May?! — Cortou a fala da garota em um grito e Joalin bateu em sua testa com sua palma da mão em arrependimento, vendo que Krystian chamou atenção de muitos alunos que estavam presentes na entrada do colégio. — Aquele feioso e babaca do time, vulgo a pessoa que mais odeio nessa vida inteira? Por quê?!

— Não sei, Krys, não sei. Eu apenas acho, tenta entender, eu sei que você não simpatiza muito com ele, mas...

— Meu Deus, além de roubar tudo de mim, vai roubar minha melhor amiga. — Murmurou. — Joalin, justo ele? Você sabe muito bem que ele é outra má influência. — Joalin suspirou. De novo aquele papo. — Não tinha como você gostar de outra pessoa? Tipo... — Parou para pensar, olhando ao redor. — A Sabina?

Krystian ficou desacreditado com a confissão da melhor amiga. Não esperava ouvir isso.

— Deixa de ser chato! Eu falei que acho, não tenho certeza. — Resmungou e encarou o chinês com desdém. — Eu não entendo, você começou a odiar ele por nada! E Sabina namora o Pepe, você sabe.

— Não foi por nada, pirralha. — Aumentou o tom. Krystian não gostava quando os outros tocavam nesse assunto. — Bailey e eu nos conhecemos há anos, você entrou aqui no colégio faz pouco tempo e não sabe de nada.

— Eu pensei que eu era sua melhor amiga e você me contasse tudo. — Fez um bico, fingindo estar triste.

— Me desculpe, Jo. — Ele passou o braço por cima de seu ombro e a abraçou de lado. — Vamos no refeitório pegar algo pra comer, e a gente conversa, pode ser?

★★★

Se arrependimento matasse, provavelmente Krystian já estaria morto desde o momento em que concordou em ir para a maldita festa de Sabina Hidalgo.

— Eu não quero ir mais. — Krystian teimou, parando em frente ao espelho. Gostava do que via, mas ainda estava inseguro. Terminou de arrumar seu cabelo e através do espelho conseguia ver a garota mais nova olhando Krystian com uma cara nada feliz.

— Ah, você vai sim! — Joalin deu uma risada sarcástica, um tanto assustadora. — Josh e eu estamos te esperando há uma hora e meia, você vai nem que eu te leve arrastado.

— O Bailey vai estar lá. — Choramingou, já imaginando o que o jogador mais novo causaria.

— E desde quando você liga para o Bailey? — Josh, este que estava largado na cama, quis saber.

— Verdade. Quer dizer, não é isso... É que... Ah, sei lá. Eu não 'tô estranho? —  Perguntou, olhando sua veste no espelho.

— Krystian, você é a pessoa mais estilosa daquele colégio. — Disse Josh, com sua atenção totalmente voltada em seu celular. — Mas se você quiser uma opinião sincera, eu te pegaria se eu fosse uma garotinha, com toda certeza. — Brincou e Krystian rolou os olhos.

— Exato, vamos logo, já estamos atrasados. — Joalin falou com pressa, abrindo a porta do quarto de Krystian. — E rápido, ninguém pode me ver aqui dentro.

Krystian deu uma última olhada no espelho e suspirou. Os três seguiram para fora da torre onde se localizava os dormitórios e entraram no táxi que Josh havia pedido minutos atrás.

— Sério, essa festa vai ser incrível. O colégio inteiro parece estar lá. — Josh comentou, abrindo a porta do veículo.

— Caramba... — Krystian murmurou, olhando para seu relógio, imaginando o quão tarde irá acabar aquela festa e como iria estar parecendo um zumbi no dia seguinte no colégio.

Sentiu seu celular vibrar e deu um suspiro ao se constatar de quem se tratava.

Hina: Lindo, não vou conseguir ir na festa da Sabina.

Hina: Eu já tinha um compromisso com uma amiga minha e só me lembrei agora.

Hina: Mas não fique chateado, ok? Na próxima vez nós saíamos juntos.

Krystian: Tudo bem, Hina. Se divirta com sua amiga.

Krystian: Não se preocupe com isso.

Hina: Vou me divertir sim. :)

Hina: Boa noite, babe. Te amo <3.

Krystian: Boa noite.

— Falsa do caralho. — Revirou os olhos, murmurando baixinho.

Passava um pouco mais de dez horas da noite e a festa da Sabina já havia começado há um bom tempo. A casa da mexicana poderia muito bem ser utilizada para celebrar seu aniversário, mas não, sua mãe insistiu para que a filha reservasse a noite em uma casa noturna apenas para seus colegas, então foi isso que Hidalgo fez. Até porque não há nada melhor que comemorar seus dezoito anos fazendo coisas que pessoas de dezoito anos podem fazer e em um lugar onde pessoas de dezoito anos podem entrar.

A rua estava pouco iluminada, mas em um lugar ou outro era possível encontrar um grupinho de adolescentes andando em direção à casa noturna que aconteceria a festa. Enquanto Krystian e seus amigos conversavam, eles podiam ouvir os adolescentes conversando do lado de fora da festa, e a empolgação estava crescendo. Todos estavam ansiosos para aproveitar a noite.

A corrida do táxi durou apenas alguns minutos, assim não demorando muito para que o táxi estacionasse em frente do local.

Antes que pudessem adentrar a fila, que por sinal estava bem cheia, os três jovens se agruparam em uma roda.

— Espero que não dê errado. — Torceu e logo olhou para a única garota dali. — Vamos para o plano operação entrada da neném JoJo na casa noturna. — Disse e Josh riu, achando graça daquela situação. — Josh, não se esqueça do que tem que fazer.

Krystian puxou Josh pela mão em direção a fila e Joalin foi logo atrás dos dois garotos. Ao entrar na fila Krystian sentiu os olhares dos outros em si, até porque grande parte dos adolescentes naquela fila conheciam o rapaz. Assim como muitos outros olhares foram para Joalin, ela não enganava ninguém, todo mundo ali sabia, ou pelo menos imaginava, que ela era de menor.

— O que vocês vão fazer? — Perguntou em um sussurrou, mas não obteve uma resposta.

Quando estavam bem próximos da entrada, Krystian virou para a garota e então sussurrou para ela: "deixa com o mestre". Cada vez mais que a fila se movia, a loira se sentia nervosa e seu coração ia à mil por hora, fazendo-a querer desistir de entrar naquele lugar a todo momento.

Haviam seis pessoas em sua frente. Conversando com os seguranças haviam duas garotas, logo atrás haviam um casal se abraçando e na frente de Wang e Beauchamp haviam dois garotos, ambos mexendo no celular. Joalin não estava ciente do que Krystian e Josh iriam aprontar, então arregalou os olhos quando viu Krystian se agachar ao lado do rapaz em sua frente e levar a mão até a coxa da garota que estava na frente e deixar um belisco nada forte.

Ao sentir o toque, a garota deu um pulinho e olhou para trás com uma cara nada boa, então chamou a atenção do garoto que estava abraçado com ela.

— Qual é o seu problema, 'mano? — O rapaz se virou e disse bravo. Krystian reconheceu o rapaz, ele era um dos jogadores de basquete do colégio da cidade vizinha.

— O que? — O homem que estava em frente de Krystian perguntou sem entender nada. — Não sei do que você está falando.

O rapaz ao lado da garota não respondeu nada, apenas se virou para frente novamente. O homem em frente de Krystian levantou os ombros para seu amigo ao seu lado, não entendendo o que havia acontecido.

Krystian deu uma risada e olhou para Joalin, que estava desacreditado em que acabou de ver. Krystian ficou de ponta de pé e sussurrou algo para Josh, logo voltando a se agachar, mas desta vez para mexer com o rapaz, e esticou sua mão, beliscando a bunda do jogador. Se levantou em um movimento relâmpago e notou que nenhum dos garotos de sua frente havia visto o que tinha feito.

O rapaz se virou novamente.

— Estou de prova! — Josh, ao lado de Krystian, apontou para o rapaz em sua frente e assentiu com a cabeça.

— O que ele fez? — Seu amigo perguntou para o garoto em sua frente, também não entendendo.

— Oras, seu... — Não deu nem tempo do rapaz abrir a boca e logo sentiu o peso do soco em seu nariz.

— Ryan! — Sua namorada gritou.

O garoto sentiu seu nariz sangrar no mesmo momento, e então devolveu um soco no rosto de Ryan. Uma muvuca logo começou, tendo direito a gritos dos outros adolescentes que estavam na fila. Krystian puxou Joalin para fora da fila e sussurrou um "fica aí!" para Josh. Quando Krystian viu que os dois seguranças foram até os rapazes brigando, puxou Joalin para dentro da casa noturna, sem serem vistos, por muito pouco.

— Krystian, você é louco. — A garota não se conteve de rir.

O som dos gritos já não eram mais escutados, agora o som da música alta tomaram os ouvidos de Wang e Loukamaa. Krystian puxou Joalin pelo braço e se afastou um pouco mais da entrada.

— Mais fácil que eu imaginei. — Riu e suspirou aliviado. — Bom... Agora que estamos aqui dentro, é hora de você se divertir. Mas lembre-se: Faça o que quiser nesse lugar, só não volte grávida pelo amor de Deus, garota.

— Credo, Krystian... — Murmurou e sentiu suas bochechas esquentarem.

— 'Tá, vai se divertir com suas amiguinhas. — Fez careta e Joalin deu uma risada. — E não se esqueça que Bailey May é a pior pessoa desse mundo, então nem pense em encostar sua boca na boca daquele infeliz. — Disse e deu um beijo na testa da loira.

— Entendi, Krys... — Revirou os olhos. — E isso serve para você também, senhor Wang.  — Piscou o olho direito e se afastou de Wang.

— Quê?! — Joalin deixou Krystian falando sozinho.

Suspirou fundo, balançou a cabeça e voltou a andar. Alguns alunos passaram por ele com copos de plástico vermelhos, os rapazes estavam ótimos, admitia, mas as garotas estavam com um short que estava mais para uma calcinha. Não que Krystian ligasse, até porque o corpo é de cada um e cada um faz o que bem entende, mas ele sabia que elas faziam de propósito para chamar atenção dos garotos, não que isso também fosse de sua conta.

Algumas delas piscavam para Krystian e outras delas soltavam alguma cantada sem noção. Uma garota de outro colégio até mesmo teve a ousadia de fazer um gesto com suas mãos, levando-as em seus seios cobertos pelo cropped e apertando a região enquanto olhava para Krystian. Aquele ensino médio estava cada vez ficando mais nojento e impossível, pensou. O rapaz apenas revirou os olhos. Não deu atenção à garota, fingiu que não era com ele.

Trombando com vários adolescentes bêbados, o asiático xingava baixo enquanto caminhava para um canto qualquer à procura de algum de seus amigos, quase sempre tendo sua camiseta quase manchada pela bebida que eles quase derubavam. Alguns deles ignoravam o chinês e continuavam andando, porém alguns outros concediam à ele um pedido de perdão que vinham juntos de um apelidinho ridículo.

Escorou-se em uma parede ao lado de uma das poltronas do local e pegou seu celular ao notar que havia chegado uma notificação, supôs que fosse de Hina, já que a garota afirmou mais cedo que não compareceria na festa de Sabina, mas viu que estava totalmente errado quando leu o contato salvo.

Ele tirou o celular do bolso e viu uma mensagem de texto de Bailey que o deixou tenso.

Cabra: Olha só quem chegou. O Krystalzinho da festa. :)

Krystian cerrou os olhos e bufou, começando a aceitar o fato de que nem na festa de Sabina iria se livrar do garoto.

Krystian: Só hoje, me deixa em paz.

— Não vou ter paz nem aqui... — Murmura para si mesmo. Bufou novamente e bloqueou a tela do celular, colocando-o de volta no bolso de sua calça. Sentiu o aparelho vibrar novamente, mas não se deu ao trabalho de visualizar a mensagem.

Enquanto Krystian andava novamente, ia observando cada detalhe da casa nortuna, em específico os detalhes com luzes cor neon, que roubavam a atenção do rapaz.

— Bú! — Segurou a cintura de Wang e gritou a fim de assustar o mais velho, mas falhou.

— Bailey, eu já disse, não precisamos de problemas hoje. — Por incrível que pareça, Krystian falou calmo.

Bailey, no entanto, não parecia disposto a evitar uma provocação. Ele olhou ao redor da festa e depois voltou sua atenção para Krystian.

— É, Krystian, eu percebi uma coisa. Sua namorada não está aqui, não é? O que aconteceu, ela não quis vir com você? — Sorriu e escorou seu antebraço no ombro direito de Krystian.

— Vai cuidar da sua vida, inferno. Vê se me esquece pelo menos por algumas horas, May. —  Remexeu seu ombro e levantou o dedo do meio para o outro, que riu como resposta.

Krystian sabia que Bailey estava tentando provocá-lo, mas ele não queria que a situação escalasse na festa de Sabina. Ele respirou fundo e tentou ignorar ao máximo as provocações de Bailey.

Wang saiu de perto do filipino e pegou uma garrafa de água que havia em uma pequena bacia térmica cheia de cubos de gelo dentro perto do balcão do bar. Enquanto abria a garrafa, foi andando até um canto onde estava menos barulho.

O jogador pegou seu maço de cigarro em seu bolso, seu isqueiro e com seu cigarro entre seus lábios, o acendeu.

— Ei, Krystian. Aproveita a festa, você não vai ficar só fumando, né? — Chegou por trás.

— Beauchamp não começa. — Deu um trago comprido no cigarro de filtro branco e logo soltou toda a fumaça tóxica de sua boca. — Vai caçar uma garota para ficar, vai.

— Só curte, cara... Aliás... — Josh se aproximou mais de Krystian, passando a mão em sua nuca. — Faz tempo que a gente... — Sussurrou em seu ouvido.

Krystian se afastou de Josh, que o olhou sem entender.

— Não Josh, melhor não. É perigoso na frente de todo mundo e... Não é porque a Isabela te deu um pé na bunda mais cedo quando foi falar com ela na aula de química que eu vou suprir suas vontades. — Krystian falou estranhamente nervoso.

Josh e Krystian ficavam com frequência quando estavam na carência, sem ninguém, mas desta vez Krystian não se sentiu muito a vontade.

— Tudo bem, não vou te forçar a nada. — Sorriu e Krystian assentiu. — Ahn... Vou lá para a pista. Se comporta. — Riu e deixou um selar na bochecha do chinês, antes de se afastar.

Krystian riu e deu uma suspirada. Se aproxima do balcão do bar, cheio de charme, e faz o seu pedido.

— E aí, brow! — Chamou a atenção do rapaz e deixa sua garrafinha de água em um canto do balcão. — A mais forte que tiver.

O barman entregou a bebida para Wang, que faz uma referência com a cabeça em agradecimento e lhe entrega o pagamento da bebida. Olhou ao redor do lugar e avistou a figura loira que tanto procurava no outro lado do balcão conversando com outra cheerleader do colégio, Krystian também a conhecia. Aquela seria a hora perfeita para puxar um assunto e simpatizar com a loira, mas esperaria um pouco para se aproximar dela. Retirou o cigarro de seus lábios, suspirou e sem pensar duas vezes, Krystian vira a bebida toda de uma vez, logo fazendo uma careta ao sentir o líquido descer queimando em sua garganta.

Era a primeira de muitas naquela noite.

★★★

Krystian não era de beijar garotos em público, muito menos ele, mas antes de pensar em qualquer coisa, o garoto mais alto o puxou e lascou um beijo em Wang. O ósculo foi bom, não podia negar, mas Krystian não sentia nada além do gosto da bebida misturada com o cigarro que ambos garotos fumaram. Passaram-se horas desde que Bailey falou com Krystian pela última vez e desde então, ficou com o primeiro garoto que encontrou na frente.

Era assim como ele se encontrava naquele exato momento: escorado junto com o outro jogador de basquete na parede mais isolada da casa noturna. Passava suavemente uma de suas mãos pelo seu rosto, fazendo um carinho enquanto trocavam beijos, Krystian tinha esquecido a sensação boa que era beijar garotos. O rapaz era bonito, muito bonito, mas ele não fazia o seu tipo, então entre os dois não passariam daquilo.

Os jogadores continuaram a se beijar pela segunda vez naquela noite. Krystian não se encontrava bêbado ao ponto de querer arriscar que todos saibam sua sexualidade no colégio e depois, talvez, virar motivos de piadinhas nos corredores do colégio, mas sim raivoso, querendo mostrar o contrário para aquele garoto que insistia em estragar sua diversão naquela noite. Estávamos falando de Bailey May.

Tudo o que se passava em sua cabeça era a raiva que estava de May e por seus pensamentos de ódio estarem longe, o Wang, sem querer, morde o lábio inferior de seu parceiro um pouco forte, que rosna de dor. Krystian se afasta e encara o outro jogador.

— Desculpa, cara, não vai rolar. — Se desculpou ao notar as segundas intenções do rapaz, já que havia passado de apenas beijos com carinhos gentis no rosto e ido para mãos bobas. Pela segunda vez dispensou alguém.

— Ahn... Tudo bem. — Coça a nuca, envergonhado, mas sem saber o motivo.

— Então... Eu já vou indo.

Krystian se afasta do garoto, sem ao menos olhar para trás, e vai em direção ao balcão do bar novamente.

— Uma batida de morango, por favor. — Pediu para o barman e pousou sua cabeça no balcão gelado, suspirando pesado.

— Krystian Wang beijando homens? — Disse enquanto ria. Krystian nem havia notado a presença de Bailey sentado no banco ao lado de Lamar. — Ainda mais o seu rival no basquete e namorado da Joanna?

— Jessica. — Lamar o corrigiu e Bailey estralou os dedos, concordando. — E eles terminaram, não ficou sabendo? — Bailey balançou a cabeça.

— Olha só se não é o Bailey May obcecado por cada movimento que eu faço? Na moral cara, você é insuportável. — Perguntou debochado, causando uma risada soprada no japonês ao lado de Bailey e virou de uma vez o suco que o barman havia lhe entregado.

— E você está muito irritadinho, não acha?

— Vai para a puta que te pariu, Bailey. — O filipino deu de ombros. — Falando em puta, 'tá aí o motivo por qual voce estuda em um internato. Nem sua mãe te aguenta.

Krystian, satisfeito por ter conseguido atingir Bailey, manteve o sorriso irônico.

— Veja como fala da minha mãe. — Colocou a garrafa de cerveja sobre o balcão e se aproximou de Krystian.

— Tem razão, me desculpe. — Pediu, com sua voz em falso arrependimento. — Deve ser muito difícil ter um filho tão problemático. Não sei como ela aguenta ter um filho merda que nem você. — Ironizou, segurando um sorriso cretino nos lábios e, por um passe de mágica, Bailey perdeu a paciência.

O filipino engoliu alto, aquilo o atingiu de uma maneira meio diferente. Bailey, normalmente tão provocativo, ficou momentaneamente sem palavras. A menção de sua mãe o pegou de surpresa, e ele ficou visivelmente nervoso. Falar da mãe era golpe baixo.

Permaneceu alguns segundos em silêncio, balançando sua cabeça e lambendo seus lábios com um sorrisinho no rosto, mas logo pegou Krystian pela gola da camiseta de malha fina e o colou em seu corpo. Por sorte, as mãos de Lamar o impediu de fazer algo a mais. Krystian apenas permaneceu com seu sorriso duas vezes mais debochado estampado no rosto.

— Ei... Caras, vocês estão aqui para se divertirem.

— Eu já havia me esquecido do ocorrido mais cedo. — Ignorou a fala de Lamar e olhou nos olhos de Krystian. Estavam tão perto que podiam sentir a respiração do outro. — Cinco minutos lá fora para a gente se acertar.

Soltou a camiseta de Krystian e se afastou. Wang o olhou caminhando para a saída dos fundos da casa e deu mais uma risada, não era como se fosse apanhar ou bater em May pela primeira vez. Aquilo já havia virado uma rotina.

★★★

— Acho que devemos levar o Krystiam de volta... — Murmura Shivani, olhando para o estado de seu amigo no chão; apenas com sua boxer e todo molhado na calçada. Além de também estar com o rosto levemente machucado por conta da briga que teve com May.

— O que você fez com ele?! — Perguntou ao garoto que estava ao seu lado.

— Não fiz nada, eu juro. — Jacob se explicou para Josh. — Apenas cumprimos o desafio na piscina. Depois disso a Heyoon foi até lá e trouxe ele de volta.

— A Heyoon?! — Shivani perguntou, confusa.

Bailey encarava aquela situação curioso. Ao menos sabia o que fazia fora da casa noturna. Não era como se estivesse realmente se importando com Krystian estando ou não naquele estado, ele só estava de saco cheio. Aquela festa, para Bailey, estava um saco. Isso não era de acontecer, Bailey sempre era um dos que mais se divertiam nas festas, um dos que mais bebiam, um dos que mais beijavam na boca... Mas aquela noite foi diferente, no entanto que não beijou ninguém naquele lugar, e isso foi uma escolha sua. Um sentimento estranho lhe tomou conta naquela noite e não conseguiu fazer nada que não fosse beber umas garrafas de cerveja e jogar algumas rodadas de verdade ou desafio.

— O Bailey pode levar ele. — Surgeriu, chamando a atenção daqueles poucos que se agrupavam perto de Wang.

— Eu?! — Perguntou em um grito para Savannah. — Por quê?

— Você estava enchendo o meu saco para ir embora, então volta para o dormitório e aproveita para levar o Krystian. Te empresto o meu carro e depois pego carona com alguém. — Bailey fechou a cara. Estava cansado demais, mas ele tinha mil e um motivos para não querer levar Krystian para o dormitório. — Vai, Bailey.

Olhou para o estado de Krystian no chão e acaba desistindo de negar. Não queria ser babá de um babaca bêbado, mas também não queria decepcionar sua amiga. O May puxa o ar e respira fundo, tomando coragem para que concordasse.

— Tudo bem... Eu levo. — Aceitou, derrotado.

— Vocês vivem numa briga. Não confio em você, Bailey. — Diarra argumentou, rindo.

Mesmo que tivesse bebido, porém nem tanto como Krystian, Bailey aceitou levar Krystian com segurança de volta por um motivo. Apesar de todas as rivalidades e provocações, havia algo que o fazia se preocupar com o bem-estar de Krystian, afinal, eles eram colegas de escola e tinham um histórico de competição intensa.

Por mais que não fosse a melhor pessoa com Krystian, aceitou por não confiar em taxistas, em seus amigos bêbados — com exceção de alguns, já que para eles a festa só estava "começando" e não iriam querer ir embora — e, principalmente, não confiar em Noah, que, por sinal, até que era próximo de Krystian. Bailey sabia muito bem que Noah não conhecia seus limites e que, pervertido do jeito que era, tentaria fazer algo com Krystian daquele jeito.

— Eu juro que não vou fazer nada, longe de mim, por mais que Krystian seja a pessoa mais babaca que conheço em minha vida.

— Pode ir, Bailey, leve esse bêbado com segurança, uh? — Savannah sorriu para o mais novo, ela confiava em Bailey e sabia que além de implicar com Krystian de tudo que é forma, ele nunca iria fazer nada para que acontecesse algo ruim nem com Wang, nem com ninguém nesse estado. Bailey não tinha essa maldade.

— Eu não 'tô bêbado. — Krystian se levanta e começa a caminhar junto com Bailey.

Isso não era nem um pouco verdade. Krystian era extremamente forte com bebidas, porém nunca bebeu o tanto que bebeu naquela noite. Para sua sorte é que não ficava assim por muito tempo e logo logo o efeito do álcool passaria e não demoraria para que conseguisse manter o equilíbrio de suas ações.

— Tome isso. — Tirou sua jaqueta e entregou para Krystian. — O carro está um pouco longe, até chegar lá você pode, sei lá, pegar um resfriado. — Bailey olha para ele, ainda com seu braço esticado, esperando que pegasse a peça.

— Não estou com frio.

— E esse seu queixo tremendo? — No mesmo instante Krystian fez seu queixo parar de tremer. — Deixa de ser orgulhoso pelo menos uma vez em sua vida e veste logo.

Krystian desistiu de negar e acabou aceitando a jaqueta do mais novo.

— Você deveria pelo menos ter colocado sua calça de volta. Você está com uma cueca molhada andando no meio da rua. — Disse, enquanto olhava para a visão mais baixa.

— Gosta do que vê? — Fez a mesma pergunta que Bailey o fizera mais cedo no colégio, assim sendo a sua vez de provocar.

Bailey suspirou e balançou a cabeça, olhando para a tela de seu celular para se certificar das horas. — Ande mais rápido, Wang, está tarde.

Krystian caminhava razoavelmente mal, tropeçando e precisando da ajuda de Bailey para que não caísse desequilibrado no meio da rua.

— Não vou ir com você. — Sussurrou embolado e ficou parado no meio da rua. — Aliás, por que eu estou aqui com você?

— Você está bêbado, Krystian, vamos logo. — Bailey aumentou o tom, impaciente. Krystian negou com a cabeça e deu meia volta, voltando para a direção da casa noturna. — Por Deus, Krystian... — Respirou fundo, vendo que sua única alternativa era levar ele arrastado, ou melhor, carregado. Bailey se aproximou de Krystian, abaixou-se um pouco, em seguida pegando o chinês e o colocando em seu ombro.

— Bailey May! Me solta, seu pirralho. — Tentou se mexer na tentativa de fazer Bailey o soltar, mas pelo álcool correr pelas veias do mais velho, assim deixando-o fraco, falhou em suas tentativas.

Sem muitas falas, May conseguiu calar Krystian, que, por um milagre divino, permaneceu quieto em seu ombro por um bom tempo. Olhava para os lados e via algumas pessoas, que não eram muitas por causa do horário, olhando em sua direção. Bailey se encontrava totalmente constrangido naquela situação.

Bailey se lembrava das centenas das vezes que revirou os olhos e resmungou a cada palavra dita por seus amigos, alguns dias antes , tentando convencê-los que achava que talvez não fosse uma ideia muito boa ele ir para um lugar tão inapropriado como aquelas casas noturnas de Los Angeles, Bailey odiava lugares que fedia a mijo de adolescente. No entanto, era o aniversário de dezoito anos de uma de suas melhores amigas e ele queria que Sabina ficasse feliz com sua presença. Então, em uma última alternativa e com um longo suspiro reprovador, ele viu a empolgação de seus amigos ao afirmar que iria na festa de Sabina. 

E, como era de se esperar pelo mais novo, foi ele quem acabou se saindo pior, em resultado final, agora, estando com um Krystian totalmente cambaleante em seu ombro, na maioria das vezes quase caindo desequilibrado por seu corpo estar mole. Bailey os xingava mentalmente e pensava que um dia iria se vingar dos traidores que ainda continuavam a beber naquele maldito lugar.

— Você já pode descer, não acha? — Bailey pediu ao atingirem alguns metros da porta do carro de Savannah.

Bailey foi completamente ignorado pela força bêbada do jogador. O chinês ria como se houvesse a coisa mais engraçada do mundo em sua frente, gargalhava, na verdade. Apertava os olhinhos, deixando-os pequenininhos.

— Bailey... Eu... Sou gay. — O May conteve-se a rir, aquilo não era novidade para ele, não mais depois que o viu de amassos com o cestinha do tive rival. — Muito. — Completou, olhando para o mais novo de baixo. Bailey tentava encontrar as chaves perdidas nos bolsos fundos de sua calça que Savannah havia deixado ali desde que haviam chegado na casa noturna, pensando até um momento que havia esquecido as mesmas, fazendo tentando manter o equilíbrio para manter o mais velho em seu ombro e achar as malditas.

— Vamos logo, precisamos chegar lá antes de amanhecer. — Exclamou assim que encontrou as chaves. Um sorrisinho surgiu nos lábios de Krystian. — Você 'tá fedendo a cachaça e cigarro, cara. Você fumou mais ainda? — Bailey falou com uma indignação evidente na voz.

— Eu... É, sim. — O May finalmente o tirou de seu ombro e lhe apoiou em pé com dificuldade. O rapaz mais novo abriu a porta do banco de trás e antes de ir para o banco de motorista, colocou o Krystian sentado com seu cinto de segurança.

— Você é nojento, Krystian. — Praguejou apenas para si, e partiriam em rumo ao colégio, onde também se localizava os dormitórios, seguido por um silêncio de longos segundos, sendo presente apenas a melodia de uma música aleatória tocando no rádio do carro. Se não estivesse tão bêbado para pensar em algo, Krystian estranharia o fato de que Bailey estava mais quieto que o normal.

O carro seguia pela estrada escura e tranquila enquanto Bailey dirigia. Krystian, ainda meio atordoado pela mistura de álcool e o cansaço da noite, estava inquieto no banco de trás.

— Você é um idiota! — Reclamou Krystian, depois de tanto tempo em silêncio, voltando ao assunto anterior.

— Idiota é você por beber e fumar essas merdas e depois ficar dando trabalho para os outros. — Bailey, mantendo os olhos na estrada, respondeu com calma.

— Então me leve de volta, Bailey, eu quero voltar para a festa! — Falou com uma voz estranha, fezendo um bico e cruzou os braços. O May apenas o olhou de canto e suspirou, sem paciência nenhuma para aguentar Krystian naquele estado. O que Bailey não fazia por sua melhor amiga, Savannah?

— Eu vou te levar para o seu dormitório e te dar banho. — Seu tom não era o mesmo em que usava quase a maioria das vezes que falava com Krystian, Bailey realmente estava falando sério. — Além de que também teremos que tomar cuidado, levaremos uma punição se souberem o horário que estamos chegando no dormitório.

Krystian, ainda teimoso, soltou um riso fraco.

— Você, cuidando de mim? Isso é engraçado. Você também quer me ver peladinho, Bailey? — Bailey suspirou, sabendo que Krystian estava apenas tentando provocá-lo.

— Mesmo que você não fizesse isso por mim, eu não sou mau.

Krystian, sentindo-se um pouco culpado pela preocupação de Bailey, ficou em silêncio por um momento. No entanto, logo ele estava inquieto novamente.

Visto que Bailey havia chego em frente de da torre do dormitório, Krystian o chamou novamente:

— Bailey.

Bailey o olhou, esperando que continuasse. Uma ideia relâmpago veio em sua mente. Provavelmente seja o álcool fazendo efeito.

Bailey ficou surpreso com o pedido de Krystian, mas ao mesmo tempo, ele percebeu que Krystian estava realmente precisando de ajuda. Após a fala de Wang, sente seu rosto esquentar, não por vergonha, e sim pelo que acabou de imaginar e pelo duplo sentido da situação:

— Dorme comigo?

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