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Capítulo 14 - Tess

Amores, eu sei. SÉCULOS!

Mas já sabem: A escrita voltou a ser a prioridade. Agora é só o Covid 19 deixar o ser humano em paz. 

Vamos acabar esta história maravilhosa nas próximas semanas! 

Beijo a todos 

Cat


***

Vejo-o afastar-se querendo dizer-lhe que espere. A cada passo que ele dá, o meu coração dá uma batida forte. O quão estúpida estou a ser por estar a nutrir sentimentos por ele à medida que me forço para não me lembrar da sua existência? Queria deixar o tempo varrê-lo da memória. Dizem que o tempo tudo cura. Talvez seja verdade, ou, talvez, o tempo apenas limpe os errados para dar vez aos certos. Mikael é errado, o tempo já o devia ter levado da minha vida... Mas, o que é uma semana para esquecer como ele faz o meu coração bater? Como sete dias podem limpar da minha memória as sensações que as suas mãos no meu corpo e os seus lábios nos meus, me fizeram sentir? O tempo é relativo. Sete dias são o suficiente para amar alguém. Sete dias são o suficiente para esquecer alguém. O problema não é o tempo, mas sim o tamanho da marca que a pessoa deixou em nós. Algumas o tempo leva em dias, outras precisam de anos. *Estou sentada no sofá da sala com uma embalagem de gelado de chocolate no colo. Só preciso decidir se é Temperamento Pré Menstrual ou Pós Mikael. — Não me digas que aquele projeto famoso deu para o torto. Olho perdida para Diana. — Ahm?— O projeto famoso?! — Ergue as mãos e passa-as pelo abdomén simulando lombas. — Não sei do que estás a falar. — Volto a minha atenção para a televisão. — Estás com cara de quem está a sofrer por amor. Simulo um riso. — Quase teve piada, Diana. Diana esboça um sorriso largo e senta-se ao meu lado. — Estás tão apaixonada. — Não estou. — Estás. — Não, estou!— Estás! E não precisas teimar que não. Para de ser criança, Tess. Tens idade para ir atrás das coisas que queres.— E o que é que eu quero? — Aquele tanque maravilhoso. Ou vais deixar que uma lambisgóia qualquer fique com aquilo? Diana agarra no meu telemóvel e sai do sofá.— Diana! — Levanto-me e começo a correr atrás dela. Não quero que ela encontre o número dele. Não quero que ela quebre esta barreira que estou a tentar construir para me proteger. — Vamos lá ver se encontro o Deus Grego. Não será dificil, a tua vida não tem emoção nenhuma. Aposto que é fácil, se olhar a tua caixa de mensagens e...— Diana, dá-me o telemóvel! Não tem piada. — Bingo! Mikael. Corro para Diana e ela manda o telemóvel para o sofá. — Porra, Diana! Quem é a criança agora?!Diana ergue as mãos em sua defesa. — Só te queria provar o quão enganada estás em relação aos teus sentimentos. — Não preciso de uma psicóloga. — Não estou a ser tua psicóloga, estou a ser tua colega de casa e amiga. Admite!— Admito o quê?!— Admite que gostas dele e estás feita parva porque tens medo. Bufo um riso. — Primeiro, não gosto dele. O que acaba com a conversa. Mas podemos ir para o ponto dois, não tenho medo. E ainda te arranjo um terceiro. Não dá para gostar de uma pessoa que... — Tess.... — Chega! - Olho para o telemóvel, caído no sofá, e vejo a tela acesa com o cronómetro da chamada. O coração dispara e corro para desligar. — Ligaste para ele?! - Fito Diana. — Como foste capaz?! — Desculpa, Tess. Não queria que...Viro costas e caminho para o quarto. Tranco a porta, coloco fones e deito-me a ouvir música com o som no máximo enquanto as lágrimas rolam como manifestação do turbilhão de sentimentos que tenho dentro de mim. O pior de tudo, é este sentimento contraditório. É ter conversas comigo mesma sobre o quão impossível é e, no fim, dar por mim a agarrar-me a uma centelha de esperança. É saber que a tempestade está a acontecer dentro de mim porque estou a alimentar um monstro que cresce com negativismo e desespero. Todos pensamos no quão diferente seria a nossa vida se aquele determinado momento não tivesse acontecido. Diana tem razão, estou a ser infantil. Uma pessoal adulta racional teria metido tudo para trás das costas e esquecido. No entanto, aqui estou eu, a sentir as lágrimas rolarem porque teimo em alimentar um monstro que anda de mãos dadas com a esperança. ***Acordo com as pestanas coladas, a baba a escorrer pelo canto da boca e sem saber em que planeta estou. Saio da cama com esforço e abro a persiana. O dia cinzento e chuvoso fazem-me passar as mãos pelos braços em reconforto. Dia perfeito para ficar em casa, mas tenho que ir trabalhar. Faço o caminho até à cozinha em modo automático. Arrasto-me para levar a caneca à maquina do café e enchê-la. Levo a caneca à boca quando oiço a porta do quarto de Diana abrir. O sentimento de culpa surge. Como Charles Chaplin disse: A vida vista de perto é uma tragédia, de longe uma comédia. Não quero levar a tragédia comigo. — Desculpa. — Digo. Diana olha-me confusa. — Estás a usar as minhas capsulas de avelã outra vez?É por isto que nós somos amigas. — Por ter falado mal contigo, ontem. — Peso na consciência, ahm? — Pergunta cruzando os braços. — E na alma. Diana aproxima-se da ilha e senta-se num banco. — Escuta, eu sei que exagerei, não devia ter-lhe ligado, mas... estão os dois a ser teimosos. — Os dois? — Sim. Está na cara que está interessado em ti, então, não vejo porque duas pessoas que gostam uma da outra não estão juntas, a não ser por serem dois teimosos.

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