t h i e r r y . d e z ©
Oláaaa meu povo olha nós aqui de novo!! Cap fresquinho da pantera e do tigre pra vcs. Boa leitura espero que gostem. E....
Não se esqueçam dos comentários e votos.
Beijinhos das amigas autoras:
Clara e Luiza
Fiquei a tarde toda pensando em voltar na casa da Rebekah para terminar aquela conversa.
Ela não me convenceu com aquela história de que teve casos aleatórios com várias pessoas, mesmo a conhecendo pouco, eu sei que esse tipo de comportamento não se encaixa em seu perfil ! Com plena certeza ela disse isso para me despistar. Embora não tenha surtido efeito, muito pelo contrário , foi ali que percebi que ela me escondia algo . Resolvi me recolher para formar uma estratégia,deixa-la mais arisca poderia prejudicar uma aproximação com a criança.
Agnella
A menininha de cachinhos que poderia ser minha filha se chamava Agnella.
Com um sorriso estúpido no rosto encerrei mais um expediente, mas em meio ao caminho de casa lembrei-me dos documentos que Fernando vinha me pedidindo noite e dia para assinar .
Voltei e na recepção tive a agradável surpresa em encontrar Rebekah conversando com alfredinho, e eu não perdi a oportunidade de convida-la para subir ao meu escritório para conversar .
A morena parecia aflita pois sem pestanejar aceitou meu pedido. Quando ela começou a contar a história da irmã, percebi que era muito semelhante a história da ex namorada irresponsável do meu irmão. A diferença é que ela dizia que a Nay era a porra louca e ela a sensata. Eu sabia que ela estava dizendo a verdade porquê felizmente eu sempre tive o senso aguçado em saber quando alguém prestava ou não e infelizmente Nay se encaixava na segunda categoria . Ela e meu irmão eram o casal perfeito de irresponsáveis, deveria ser esse o motivo pelo qual Calvin que nunca durou com ninguém tenha passado tanto tempo com ela , no entanto o relacionamento de ambos pareceu esfriar quando Nay sumiu grávida com o dinheiro que eu havia dado a ela.
Ao saber que o pai da filha da sua irmã nao era eu , eu tive a sensação que Rebekah pareceu aliviada .
Será? Bom se ela pensa que eu represento risco, ela está muito enganada.
Meu irmão além de irresponsável, é mal carácter e egoísta, não o vejo como pai , sei que esse julgamento pode parecer errado ,mas a verdade é que eu conheço bem Calvin , sei do que ele é capaz e jamais me perdoaria se ele ferisse os sentimentos de uma criança.
Ele não se importaria de passar em cima de qualquer um para conseguir o que quer, é preguiçoso e indolente. Por isso nomeou o babaca arrogante do Stephen para representa-lo na empresa.
O Stephen é bastante manipulador e dissimulado, e à vem manipulando o Calvin como um maldito fantoche para fazer mais e mais merdas, não me surpreenderia se amanhã ou depois ele aparecesse como dono de tudo que ele tem. O passado do Stephen é misterioso e obscuro. Ninguém nem mesmo o Calvin, sabe as origens dele. O Calvin disse que o conheceu em uma viajem e se tornaram amigos. Ele a Nay e o Calvin andavam sempre juntos, depois que meu pai faleceu o Calvin trouxe o Stephen pra representa-lo aqui. Confesso que ele é bem competente no que faz, mas como segundo diretor financeiro ele me deixa meio cismado. Mas até agora não mostrou as garras. Mas estarei pronto quando esse dia chegar e o Fernando também .
-Então Rebekah? O que acha de apresentarmos Agnella aos nossos amigos comuns como nossa filha? Assim a manteriamos a salvo do meu irmão e ela teria a convivência com a família do pai, além do mais ela também teria os direitos dela sobre a fortuna da família garantidos. -sugiro fitando a morena que parece não gostar da idéia.
- Falando assim parece fácil,mas quero lembra- lo que Agnella já tem cinco anos e uma vida toda estruturada com amigos e familiares do lado da mãe dela. -fala estreitando os olhos.
Uma coisa que observei é que ela estreita os olhos quando está irritada ou nervosa, o que a deixa ainda mais linda.
- Quando você diz familiares está se referindo ao seu namorado? Porque eu sei que você não tem nenhuma família a não ser Agnella. Ou tem?-Sei que a deixei irritada ainda mais.-Acho que posso oferecer a ela bem mais que o seu namorado.-Não é arrogância é a pura lógica das coisas .
Com classe ela se ergue e dá a volta na mesa ,parando em minha frente. Seus lábios estão crispado e pura raiva e seu peito se agita em uma respiração descompassada.
-Primeiro que não é meu namorado, é meu noivo. Pretendemos nos casar em breve e segundo, o senhor é muito pretensioso.-Ela se afasta uns dois passos, Mas ainda sinto o perfume embriagante dela. -Saiba que o Henry é além de meu noivo, o meu melhor amigo, ele estava lá no dia que Agnella chegou na minha vida. Secou minhas lágrimas quando chorei a morte dos meus pais e depois da minha irmã. Viu Agnella crescer, nascer os dentinhos e dar os primeiros passinhos. Resumindo ele é a Clary são a melhor família que alguém poderia ter e eu tenho muita sorte em te-los em minha vida. -Ela respira fundo quando termina e pela primeira vez eu sinto inveja de um homem , e isso me faz agir como um completo babaca .
Fico de pé ,e a encurralo ao encara-la nos olhos .Com um sorriso arrogante eu sussurro ;
-Mas será que ele te levou as estrelas como eu o fiz em apenas uma noite?-Sua mão vem em direção ao meu rosto no mesmo instante .
Meu primeiro impulso foi revidar, mas a agarro em meus braços e a beijo, ela se remeche em uma tentativa de se soltar , embora acabe por se esfregar ainda mais em mim me deixando demasiadamente excitado. Minha língua trava uma luta ferrenha com a sua , sinto meu pau latejar dentro das calças. Ela para de lutar e eu solto os braços dela, Rebekah então ergue o braço e crava suas unhas em meu pescoço lanhando minha pele ao mesmo tempo em que morde meus lábios tão forte que sinto minha boca se encher de sangue. A solto e ela fica na minha frente como uma verdadeira pantera arisca, pronta pra dar o bote.
-Ficou louca? Você quase arrancou meus lábios. Sem falar no meu pescoço, tudo isso por um beijo?- passo as costas das mãos nos lábios .
-Não lhe dei permissão para me beijar !-esbraveja afetada , toda corada e excitada .
- Realmente tem razão sobre isso !-admito .-Só não precisa fingir que não gostou , eu posso ver seu pulso bombear e se eu colocasse a mão dentro de sua calcinha a acharia enxarcada porque assim como eu , você está muito excitada !- Revoltada ela ergue a mão pra me bater e eu a seguro para trás , ela tenta me acertar com a outra mão que tem o mesmo destino que a primeira. Me aproximo de novo e ela vira o rosto para evitar o beijo , acabo rindo .
O pescoço longilíneo fica exposto e eu o beijo e mordo o lóbulo de sua orelha, ela solta um suspiro e eu percebo que ela está tão excitada quanto eu, distribuo beijinhos rápidos por toda extensão do pescoço , aquela pele macia e negra me cativa . Pego sua mão que estou segurando e a levo até meu pau para que ela sinta minha ereção, Rebekah o aperta um pouco e tira a mão rapidamente. Continuo minha incursão pelo seu pescoço e rosto , a mantenho apertada em meus braços e a sinto amolecer . Ela aproxima a boca carnuda muito perto da minha e fica esperando que a beije. Não o faço, pelo contrário ,a
solto sem aviso , deixando -a desorientada ao ponto de se encostar na mesa e piscar os olhos várias vezes sem entender minha reação .
Se ela queria jogar ,nos jogariamos ,entretanto eu não faria nada fácil para ela . Meu celular toca nesse momento mais eu não atendo de imediato, consigo parecer que não ouve nada, mas estou tão trêmulo quanto ela.
Agarrando a bolsa ela faz menção de sair , mas eu a paro, pegando -a pelo braço.
- Ainda não terminamos nossa conversa Rebekah, vá pra casa e pense na minha proposta. - aconselho usando um tom sério para que ela entenda que o que eu propus é a saida mais viável.
A sua resposta não vem de imediato, até me surpreendo quando ela muito malcriadamente diz ;
- Eu vou ! Tenha uma péssima noite e passe muito mal senhor Tiger! - Ela sai chispando mas eu sei que vai voltar.
Acabo dando risada ao ouvir o som alta da porta batendo .
O aparelho em minha mão volta a berrar e na tela o nome de Didi brilha .
- Fala Minha gostosa! Já está sentindo falta daquela pegadinha na sua bunda? Pode deixar que vou apertar muito ela quando chegar ai.- brinco ao atender e ela bufa do outro lado .
- Você me respeite seu moleque safado que eu já troquei suas fraldas sujas de merda!!!! - A voz da Didi soa estridente ao telefone.- Você disse que estava chegando e até agora nada, onde você está? O Calvin esteve aqui na portaria, o Nilton não o deixou entrar e ele fez um escândalo. Disse que a cobertura era dos pais e portanto é dele também. Prometeu voltar e não quero estar sozinha aqui quando isso acontecer !
Passo a mão na testa .
Calvin. Sempre ele
- Eu não acredito que você está com medo dele! E onde está a panela assassina? Só funciona comigo?- Provoco mas sei que o que a Didi sente é amor pelo Calvin, ela teme não resistir e deixá-lo entrar como todas as vezes em que ele veio.
- Não tenho medo dele! Como teria medo de um menino que ajudei a criar? Só achei que você estando em casa, não teria problema em deixa-lo entrar e comer alguma coisa.- A voz dela são chorosa.- Talvez só esteja com fome.
- Esqueceu das outras vezes em que você teve pena dele? Encheu a casa de vagabundos e drogados, até a polícia foi chamada pelos vizinhos. - não quero machucar a Didi. a verdade é que ela nos ama tanto que as vezes prefere não vê os defeitos que possuimos.
- Mas pode ser que tenha mudado, todo mundo pode mudar filho. - insisti
- Ele estava sozinho? Aposto que não, o seu pretendente, o Nilton.- a provoco de propósito para descontrai-la. - Tem ordens de deixa-lo entrar se estiver sozinho, se foi barrado não estava sozinho.
- Estava com alguns amigos, mas eram poucos dessa vez.- Eu sabia! Ele não muda nunca.
Caminho para fora da minha sala .
- Sabia que não estava sozinho! Chamo o elevador.- Estou a caminho Didi, não o deixe entrar de jeito nenhum. Quando chegar aí quero falar com você sobre um assunto.
- Pronto agora me deixou preocupada, pelo seu tom de voz parece sério. Fala agora . - ordena autoritária.
- Deixa de ser curiosa dona Didi! Daqui a pouco chego e falamos . Posso adiantar que você vai ficar muito feliz.
- Se a notícia é boa, eu espero. Dirige com cuidado meu filho. - diz se despedindo .
Desligo com um sorriso, sinto meu lábio arder e lembro da pantera. Pelo visto ela ainda é a mesma Cinderela que conheci tempos atrás na Cama. Só de beija-la se derreteu todinha em meus braços. Só de pensar nisso, meu pau fisga na calça até dificultando que eu ande .
(..)
Ao chegar no meu edifício o Nilton vem me encontrar antes que eu desça do carro.Parecia que ele estava ali á tempos me esperando .
- Boa noite senhor Tiger! Seu irmão apareceu aqui, estava com uns amigos arruaçeiros, como o senhor disse pra não deixar entrar acompanhado eu tive que barra-lo.- Ele fala meio receoso.
- Está tudo bem Nilton! Se voltar você me chama, não posso deixar que o que aconteceu se repita.
- Sim senhor!- assente- Tenha uma boa noite . - deseja .
- Você também Nilton. - bato em seu ombro e pego o elevador privativo.
A porta de madeira envernizada do meu apartamento se abre ao mesmo tempo que o elevador para . Didi está lá me esperando com o rosto cheio de preocupação .
- Quase morri aqui de preocupação. Isso não se faz viu? - diz toda chorosa me abraçando apertado .
Retribuo com o mesmo carinho e amor .
- Agora curiosidade mudou de nome.- Falo a beijando nas bochechas.- Você não se aguentava era de curiosidade isso sim. - rio baixinho e me desvencilho de seus braços .
Evito olha-la,pois percebo que a mesma olha muito atentamente para meu rosto , pois quando ela ver meus lábios inchados vai fazer muitas perguntas.
- Vou tomar um banho e volto pra jantar e te conto tudo. Prepara seu coração porquê como diria o Alfredinho,o babado é forte.- imitando o trejeito dele, ela ri depois me repreende com um tapa .
- Para de imitar o menino! Preconceito não faz bem a ninguém.- Isso é uma frase de alguma música da terra dela. Didi ama música e quase sempre tem uma frase de alguma música pra citar.
- Eu sei Didi e não tenho preconceito, o Alfredinho junto com o Fernando. São os meus melhores amigos, a quem confio até a minha vida.- digo com sinceridade e ela me dá um sorriso singelo
- Então vá logo tomar esse banho pra me contar esse bafo.- Fala rindo se dirigindo a cozinha para tirar o jantar.
Subo para o quarto e tomo um banho rápido, como não pretendo sair, visto uma calça de moletom cinza e uma camiseta branca. Desço até a cozinha e encontro Didi mexendo em algo no fogão. A mesa já está posta , o cheiro da carne de panela com batatas coradas me abre o apetite
Sento-me a mesa e já faço meu prato. Ela se serve apenas de um pouco de arroz e carne e muita salada.
- Está de dieta Didi? Não comeu batatas. - observo olhando seu prato .
- Estou diminuindo aos poucos, sabe como é, a gente vai envelhecendo e tem que cuidar da alimentação. - responde e eu quero rir mas tenho medo da panela assassina.
- Todo mundo tem que se cuidar Didi, isso não tem nada a ver com velhice, tem a ver com saúde. - dou uma garfada generosa e mastigo .
- Sim sim , isso também, mas me conta logo. Tem a ver com você ter chegado com o lábio cortado e o pescoço todo arranhado como se tivesse travado uma luta com uma jaguatirica?- Eu a olho surpreso, achei mesmo que ela não tinha visto. - O que foi? Pensou que eu não veria? Se meu menino chega com um arranhão eu vejo, imagina chegar todo lanhado desse jeito.- Chega mais perto e fala em tom confidencial. - Quem é a onça? Não é mulher casada não hein filho? Porque não foi isso que eu e sua mãe ensinamos pra vocês.-repreende com desgosto
- Claro que não Didi! Mas você quase acertou, quem fez isso foi uma pantera. - deixo meu prato de lado .
- Já sei! Você a agarrou a força e ela te mordeu e arranhou.- Ela bate palmas. - Até que enfim você achou uma mulher a sua altura. Como nos filmes, até já tenho o título. "O Tigre e a Pantera"
Reviro so meus olhos
- Acabou? Já voltou da lua Didi? Está muito romântica depois que está namorando- Ela me da um tapa. - Ai! Todo mundo quer me bater hoje.
- Aii nada! Eu não estou namorando ninguém, ainda mais um velho assanhado do cabelo engomado.- Não contento o riso. - Conta logo o que tem pra contar que vai começar a novela.
- Você se lembra da Nay? Aquela namorada do Calvin que foi embora grávida? - começo devagar
- Sim, que infelizmente morreu levando com ela o bebê que eu já amava, ia criar essa criança com muito amor. - os olhos dela se enchem de água eu seguro as duas mãos dela.
- Vamos nos sentar no sofá? É mais confortável. - ela concorda e eu seguro em sua mãos e caminhamos até o sofá. Espero que ela sente e começo a dizer .- O que aconteceu foi uma dessas coincidências do destino . A mulher que me mordeu ,ela se chama Rebekah e ela é irmã da Nay.
- os olhos de Didi ficam enormes .
- O quê? Então foge dela filho! Se é irmão da Nayrien, sai fora!
- Quem está sendo preconceituosa agora? Não é você mesma que diz que os dedos das mãos não são iguais? A Rebekah não é igual a Nay, É uma renomada arquiteta, inclusive vai trabalhar pra mim. - explico
- Isso que você falou é uma verdade, os dedos das mãos não são iguais, a prova disso são você e seu irmão. - a uma certa melancolia na forma que ela diz isso .
- Todavia não é apenas isso ! A criança que a Nay levava na barriga,- olho na para Didi - Ela não morreu- como eu previa Didi ficou pálida , afetada e as lágrimas já desciam de seus olhos .- Está viva e é a criança mais linda e esperta que eu já conheci .- minha segunda mãe parece que irá desmaiar a qualquer momento e isso me preocupa .-
Didi, você está bem?- Ela balança a cabeça que sim mas não diz nada e quando a Didi se cala, a porra ficou séria.
Corro até a cozinha, e quando volto ela está chorando baixinho .
- Didi....- Chamo sem saber o que fazer . sento-me ao seu lado e entrego o copo de água , ela bebe tudo e eu aliso seu rosto .- Você está me preocupando Didi. .- falo .
Ela funga .
- Você sabe que quando o Calvin disse que a namorada estava grávida eu fiquei muito feliz e preocupada na mesma proporção, no entanto eu tentei freiar esse segundo sentimento . Mas então a Nay fugiu e os meses que ela ficou desparecida foram agonizante não tanto quando soubemos de sua morte e a do bebê. Isso doeu muito , ainda hoje dói, porque de certo modo isso influenciou ainda mais nas atitudes de seu irmão - ela chora .- Mas agora você me diz que ela está viva ...Eu não sei como agir porque eu estou muito feliz , feliz demais por saber que minha netinha está viva é que eu não vejo a hora de vê -la ! Você pode me levar até lá ?- pede carinhosamente .
- Claro que posso Didi , porém não hoje .- aperto sua mão .- Agora a senhorita precisa descansar, foi muita informação para um dia só para essa cabecinha.- A abraço e a levo até o quarto dela. - Boa noite tia Didi. Durma com os anjos e sonhe com o Nilton..
- Mas não pode dar confiança que já vem com graça! Tenho que conversar com você com a panela na mão. Mas só não te bati hoje porquê você me deixou muito feliz com essa notícia. Boa noite filho.- beija meu rosto feliz e entra no quarto fechando a porta
Amanhã pretendo resolver tudo com a Rebekah, e só então levarei a Didi pra conhecer Agnella, tenho certeza que vão se entender muito bem e ama-la como eu faço .
Continua...
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