r e b e k a h . d o i s ©
Nunca foi tão dificil escolher uma roupa para uma reunião de trabalho. Modéstia a parte geralmente eu sou uma pessoa de bom gosto. Mas hoje estou aqui diante do meu closet diante de dezenas de vestidos sem saber qual escolher. Por isso que eu agradeço a Deus por ter uma best friend que é estilista e tem um ateliê de alta costura.
A campainha toca e eu corro pra atender, ignorando todos avisos que não se deve descer uma escada correndo, ainda por cima de salto alto. No entanto, eu estou um pouco atrasada.
Abro a porta e praticamente dou pulinhos de felicidade.
— Amiga você demorou! Me ajuda não sei o que vestir! Estou desesperada diante daquele closet! — exclamo — Nunca pensei que diria isso mas não tenho nada pra vestir! — Falo a ponto de chorar, o que faz Clary revirar os olhos.
— Se acalme! Não é só uma reunião de trabalho? Está parecendo que vai a um desfile de modas. Detalhe que quando vai a desfiles você não fica assim tão nervosa. — aponta.
— Clary, eu não sei a dimensão dessa reunião! O senhor Thompson manteve a lista de contratações em total sigilo. Não sei se terei um antigo colega de trabalho lá ou não! —exponho enquanto subimos para meu quarto. — Além do mais que se trata da melhor escritório de Arquietura do país?! Estamos falando Louis & Join, e eu tenho uma entrevista de emprego lá! — Falo tudo de uma vez e ela faz uma cara de tédio.
— Okie!!!! Respira Rebekah! Assim você vai ter uma síncope! E pelo que você mesma disse o "chefão " não vai estar. Entretanto que isso não quer dizer que você não precisa ir a altura a essa reunião. — aconselha se metendo dentro do meu closet. — Enquanto eu monto seu look, por que não vai refazendo sua maquiagem? —grita la de dentro.
— Certo —Sento -me enfrente a penteadeira e me maqueio, tomando cuidado para não exagerar.
Olhos marcados por lábios e rímel, em meus lábios um batom em um tom de vermelho fechado que combina com meu tom de pele negra. Mantenho meus cabelos crespos, armados e modelados. Sou muito orgulhosa de meus fios.
Estou finalizando a make quando Clary volta do closet segurando duas ombreiras, uma bolsa preta balanciaga, um presente dado por ela.
— Vai experimentar, acredito que essa proposta seja perfeita para entrevista. — e me entregá o que trazia em mãos.
Tirei as roupas das ombreiras toamnndo cuidado para não amassa-las. Era uma calça de alfaiataria nude e camisa branca com manga sino. Vesti-me sobre o olhar atento de Clary que continuou a me ajudar. Preservei os saltos bico fino de vinil nude e pronto estava preparada.
— Perfeito! — bateu palminhas e eu tive que concordar.
Mediante de todo meu estresse não havia visto sequer essa roupa no closet. Meu corpo esguio mas cheio curvas nos lugares certos, ficou ainda mais bonito e sofisticado com o look escolhido.
— Eu não sei o que seria da minha vida sem você, cunhada. —agradeci, abraçando -a.
— Também me perguntou isso! Embora você já seja linda, ficou um arraso! Se você já não namorasse meu irmão eu diria que ia voltar com um namorado. — se diverte.
—E eu diria que quem tem uma irmã como você não precisaria de inimiga — quase dou um pulo de susto com a entrada inesperada de Henry.
—Como que você entra desse jeito? Quase nos mata de susto —irritada, Clary questiona com a mão sobre o peito.
Henry sorrir e ergue a chave que ele tinha de meu apartamento.
—Tenho a chave do apartamento da minha namorada e a porta do quarto estava aberta, então entrei. — seus olhos escuros estão em mim, cheio de luxúria. Ele assobia — Está exuburante, Beck. —aproxima-se ignorando por completo a irmã beija-me no pescoço, lentamente. — Juro que se não tivesse tanta coisa para fazer hoje eu iria acompanha -la.
E assim o nervosismo voltou.
—Ia coisa nenhuma! A última coisa que preciso agora é namorado ciumento! —lhe dou um beijo e ele meneia a cabeça. — Preciso ir que estou atrasadissima ! — Pego minha bolsa e as chaves do carro. — Clary não se esqueça de pegar sua afilhada no colegio e você seu Henry. — Ele aponta pra si mesmo como se perguntasse "eu" — Sim você mesmo! Vai trabalhar — dou uma piscadinha.
Despedimo-nos de Clary e saímos do apartamento. No elevador duas senhoras ficam nos olhando, eu me posiciono na frente do Henry e de propósito esfrego minha bunda no pau dele que imediatamente fica duro.
— Covardia isso! Sabe que vai ser dificil disfarçar, elas vão notar. — cochicha no meu ouvido, apertando -me e pressionando o membro duro contra minha bunda
—Então não disfarça, vamos dar assunto para elas contarem para as amigas. —respondi.
Uma das senhoras olha para mim e dá um sorrisinho enquanto a outra bate no braço dela. Eu levanto o rosto e Henry entende o recado e me beija se esfregando ainda mais na minha bunda. O elevador para e as duas saem quase correndo, Henry vem atrás de mim se escondendo.
Eu me despeço dele rindo e entro em meu carro . Faço o trajeto até o edificio que abriga a Louis & Join. sorrindo esporadicamente ao me lembrar das duas solteironas no elevador, será que são irmãs?
Chego ao edifício que é um dos mais lindo de toda cidade, todo espelhado em um tom de negro. No estacionamento deixo meu carro na vaga destinada a visitante e vou até o saguão, à decoração do lugar é de muitíssimo bom gosto. Todos funcionários estão bem vestidos, homens com ternos escuros e mulheres com conjuntos da mesma cor com o diferencial de um lindo broche na lapela.
Vou até a recepção onde uma das recepcionista me entregá um crachá, noto dois seguranças, e um deles me chamou a atenção. Era um homem bonito, moreno e forte . Ao notar que eu o olhava, tratou de abaixar o óculos escuro revelando um par de olhos verdes amigáveis, sorriu de lado me encarando de cima a baixo.
O moreno de sorriso simpático me cativou na hora, e eu me vi retribuindo o sorriso e acenando antes de tomar o elevador que me levaria até o andar da reunião.
(.. )
Ao abrir as portas do elavador eu me vi transportada para outro ambiente, ainda mais suntuoso que do hall. Ali com certeza era onde ficava a alta cúpula do escritório.
Andei com firmeza, não demonstrando o nervosismo.
— Bom dia! Sou Rebeka Stewart, eu tenho uma reunião marcada com o senhor Fernando Campbell. — informei a moça atrás da mesa de mogno.
Uma loira vestida com um conjunto de tailleur cinza me recebe com um sorriso simpático. Ela se move elegantemente detrás de sua mesa e se aproxima de mim
— Seja bem -vinda, Senhorita Stewart, eu sou Luany, secretária do senhor Campbell que a aguarda em sua sala. Aceita algo para beber? — Além de educada e solicita.
—Não obrigada, preferia ver logo o senhor Campbell se fosse possível — Ela sorrir.
— Compreendo —a baixa o tom — Mas não se preocupe não há o que temer. Vamos?
Assinto e a acompanho por um corredor curto até uma porta de madeira invernizada onde ela bate e espera.
Uma voz grossa vêem do outro lado da porta, e Luany vira a maçaneta e coloca só a metade do corpo dentro da sala. Ela conversa por segundos com quem eu acredito ser o senhor Campbell ate que se volta para mim. Sorrindo, diz ;
— Pode entrar senhorita Stewart. —Abre mais a porta e dá um passo para trás, dando -me passagem para entrar. — Boa sorte querida espero que aceite trabalhar conosco. — noto que ela é verdadeira.
— Obrigada, Luany — Agradeci e adentrei a sala espaçosa.
E mesmo que soasse repetitivo quanto mais eu conhecia a Louis & Join mais impressionada ficava. Meus olhos vaguearam pelo lugar até que pararam na figura estonteante de camisa social branca com suspensório e gravata azul marinho, que saía detrás de uma mesa.
Ele sorriu e eu quase suspirei. Que homem lindo! Era alto, viril, cabelos escuros e pele bronzeada. Tinha um cavanhaque bem cortado adornando o queixo e bochechas, e usava óculos de grau, o que lhe dava um ar de nerd de livros eróticos.
— Senhorita Stewart que prazer finalmente conhece-la. — estirou a mão, o ato fez com que o punho da camisa revelasse seu pulso e eu juro ter visto contusões. — Eu sou Fernando, e irei conduzir sua entrevista ate que meu chefe possa se juntar a nós — o sorriso dele é contagiante — A senhorita deseja tomar algo, café, suco ou qualquer coisa que desejar?
—Não senhor muito obrigado, não costumo comer nada de manhã, mas obrigada. — Por trás dos oculos eu notei que ele tem um dos olhos meio arroxeado e eu não consigo parar de olhar.
Será que foi assaltado?Quando ele levanta a mão pra ajeitar o óculos eu consigo ver mais nitidamente as marcas vermelhas no punho e não contenho a curiosidade.
— Sem querer ser indiscreta mas o senhor foi assaltado? É que notei o olho roxo e as marcas no punho . —perguntei realmente preocupada e ele arregalou os olhos enquanto olhava os machucados em questão e murmurou algo baixinho.
—Desculpe? —insisto confusa.
—Não foi nada. Obrigado por se preocupar. Isso foi só um acidente doméstico. — Fala Fernando parecendo constrangido. E eu percebo que ele está louco pra dar o assunto por encerrado.
—Ah sim! Desculpa pela indiscrição. — peço envergonhada.
—Está tudo bem. — Ele diz, —Vamos conversar na sala de reuniões,lá é mais agradável .
Fazemos o caminho até a sala de reuniões em silêncio, eu só não entendi que raio de acidente doméstico faz alguem ficar com olho roxo e marcas nos pulsos. Aquilo la estava parecendo marcas de algemas. mas eu não vou questionar mais nada, não posso marcar meu primeiro dia na empresa como uma pessoa curiosa. A sala de reuniões é bem ampla com uma mesa enorme .Há tabletes e computadores sobre a mesa. O doutor campbell se comporta como um verdadeiro cavalheiro e puxa a cadeira para que eu me sente e senta logo em seguida .
—Srta Stewart, o escritório Louis & Join , tem o prazer de recebe-la em nosso quadro, sei que é complicado começar em um novo emprego mas esperamos que fique a vontade entre nós. Aqui somos uma verdadeira familia, da qual a senhorita fará parte de hoje em diante se aceitar trabalhar conosco. — Empurra umas folhas de papel para o meu lado. — Se a senhorita levar pra casa e ler com atenção, pode trazer amanhã assinado e entregar no RH . Fica também convidada a participar de um coquetel, onde a senhorita conhecerá os funcionarios do escritório. Também estarão aqui alguns funcionários do seu antigo trabalho que aceitaram trabalhar conosco.
Conversamos por cerca de meia hora, O Fernando é um homem muito simpático e educado.
— Eu não sabia que o escritório já não pertencesse a Família Louis & Join. — deixo escapar surpresa e ele trata de me esclarecer.
— O grupo para qual eu trabalho herdou o escritório, e o senhor Tiger preferiu manter o nome... —Eu paro de ouvir o que ele diz com a menção do sobrenome Tiger.
— Desculpe —eu o paro e ele franzi a testa. — Você acabou de dizer que o grupo que agora admistra o escritório da Louis & Join é a Tiger interprise? —clamei silenciosamente que a resposta fosse não, todavia quando Fernando sorriu confirmou minha falta de sorte.
— Você estar bem Srta Stewart?— a voz de Fernando me trás de volta.
—Ah sim, desculpa! estou bem sim, vou levar pra casa e prometo trazer amanhã sem falta. — Falo me levantando pra sair.
Nesse momento a porta se abre e o homem mais lindo que eu ja tinha visto em toda minha vida se materializa bem na minha frente,usava um terno três peças cor de chumbo com risca de giz. O rosto anguloso era moldado por uma barba espessa e lindo olhos verde-amarelos que me fitavam seriamente de forma intensa. Ele fez meu coração falhar por um segundo. E quando volta a bater é descompassado. O homem grita perigo a quilômetros . Além de lindo, ele tem um alto teor de testosterona que estava me embaralando os sentidos.
Eu que sempre fui ponderada e discreta, me via olhando para o homem sem pudor algum. E ele fazia o mesmo, praticamente me comia com aquele olhar sedutor.
Ficamos segundos ou talvez minutos nos medindo e eu tive que olhar para Fernando para disfarçar. Esse olha para nós dois como se nao entendesse nada. Saindo da cadeira e vem para perto de mim.
—Srta stewart! Esse é Thierry Tiger, diretor executivo da Louis & Join —uma sombra passa no olhar de Thierry Tiger e eu me pergunto se foi esses olhos bonitos foram o motivo de levar a minha irmã a loucura.
— É um prazer em conhecê -la Srta Stewart. — Sua voz é grossa, imponente. Eu estendo minha mão na esperança que ele a aperte, no entanto, Thierry a leva os lábios e beija o dorso sem nunca tirar os olhos de mim, uma corrente eletrica passa por todo meu corpo, preciso correr, sair dali o mais rápido possivel.
Era um perigo ficar ali.
Que pena! Pelo pouco que li do contrato eu acho que iria gostar do trabalho, e além disso o salário era que era quase o dobro do que eu ganhava no antigo emprego.
—O prazer é meu, peço desculpa por precisar ter que sair agora, mas tenho que ir, muito obrigada e até amanhã.
Ainda sendo alvo do olhar de Thierry eu saí dali sem esperar ouvir o que ele tinha a dizer.
Não posso correr o risco de ter meu segredo revelado.
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