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| Ga b r i e l e |(23)

Gabriele Moretti

Assim que Dimitrious parou o carro eu desci, não queria prolongar o tempo fechada com ele dentro do carro, mas confesso que estava morrendo de preocupação, pelo pouco que conheço dele, sei que vai investigar o clube e com o que o Daemon me disse sobre tudo , isso pode ser muito perigoso. Observo do pequeno alpendre de minha casa seu carro se afastar e avisto outra máquina  esportiva, sei que pertence a Ralph.

O barulho de vozes exaltadas me faz entrar em casa imediatamente e todo meu sangue esquenta ao ver Diana com toda sua arrogância na sala da minha casa. Ao me ver,  Toby vem correndo em minha direção. 

— Diana,  o que você está fazendo aqui? —tento conter meu ódio,  entretanto é  impossível quando eu ouço o seguinte relato de Toby.

—Ela quer me levar,  mama! Eu não quero ir   porque ela me chama de perebento. Não deixa ela me levar mama. —Ele grita agarrado a minhas pernas.

Atrás da Grazzi a Nella está  assustada que tem os olhos parados, como se estivesse em choque. O Ralph que parece protega-las   está com os punhos fechados pronto pra briga.

Estreito meus olhos para ela.

— Ninguém vai levar vocês daqui, amore. A tia Diana está apenas brincando. — tentei tranquiliza-lo e pedi a Grazzi. — Você pode levá-los para irem tomar milk shake? —Ela puxa a mão de Ralph que parece não querer sair do lugar.

Não irei deixa-la aqui sozinha com essa.. senhora! — Diz Ralph lançando -a um olhar de desprezo.

—Oras, agora minha adorável sobrinha tem um cão de guarda?  Isso faz parte de umas das regalias de ser amante do  patrão?! —Destila o veneno e Ralph avança nela que recua assustada.

— Retire o que você acabou de dizer sua cobra velha asquerosa, antes que eu quebre meu código de não encostar em mulheres —ameaça e Diana abre a boca chocada. —Agora!

— Sinto muito Gabriele.. —Gagueja amedrontada.

Ignorando -a eu peço a Ralph —Por favor leve as crianças com vocês. —Diana em um lampejo de coragem se impõem.

— Essas crianças não vão a lugar nenhum, a não ser para minha casa que era o lugar onde a mãe deles, minha irmã queria que eles ficassem, você não ia querer contrariar a sua mãe depois de morta não é Gabriele? —Indaga cinicamente com ar que está preste a aprontar.

— Diana,  não atente meu juízo! A mama foi enterrada a pouco, tenha um mínimo de respeito por ela.  Mesmo que você desconheça essa palavra! Deixe as crianças em paz! —rosno  e aceno para Ralph e Grazzi.

A contragosto Grazzi pega na mão da  Nella que está quase paralisada de medo enquanto Ralph coloca o Toby no colo.

—Vamos estar por perto se precisar Brié . — Ele fala olhando ameaçadoramente para Diana.

— Obrigada pelo cuidado Ralph. Mas eu sei me virar,  a Diana não me causa medo algum —falo,  sem tirar os olhos da dita cuja.

Quando eles saem eu me aproximo ameaçadoramente de Diana. A mama sempre nos ensinou que guardar rancor ou sentir ódio era como tomar veneno e esperar que o outro morra,  no entanto eu não consigo reter esses sentimentos ruins que sinto em relação a essa mulher. Só de lembrar de tudo que minha mãe teve que passar em nome de sua inveja sem medida e maldade eu tenho vontade de mata-la. Diana era como uma erva daninha. má, ardilosa e capaz de tudo pelos seus interesses.

— Agora Diana, você vai pegar a sua bunda magricela  e sair da minha casa antes que eu chame a polícia, acho que a delegada Stein ia gostar muito de ouvir as histórias que eu tenho para contar. —ameaço e ela dá  risada.

—Pode parar de blefe Gabriele,  que aqui quem está em desvantagem é você porquê eu tenho a procuração assinada pela sua mãe e você pode ver que é verdadeira. —Ela  estende um  papel pra mim e eu reconheço a letra da mama.

Como ela fez pra ter uma procuração autêntica assinada pela minha mãe? Ela toma o papel de minha mão 

—Reconheço a letra sendo da mama,  só não sei como você fez para ter essa procuração. Mas vou te dizer uma coisa, você não vai levar meus irmãos daqui, nem que pra isso eu tenha que morrer. E eu sei que você não hesitaria nem um segundo em me matar —pego meu celular na bolsa.
—Porém antes te coloco na cadeia.  Sua cafetina dos infernos!  Como você tem coragem de levar crianças para prostituição? —Eu avanço nela que dá vários passos para trás com medo.

—A Samantha não é mais uma criança!  Ela está lá por escolha dela. — Ela fala tentando saber se estou a par de mais alguma coisa.

—Quem disse que estou me referindo  somente a ela? Você não se faça de boba,  sabe muito bem o que fez a Daniely e a tantas outras que eu não sei! Teria feito o mesmo comigo se
Se não fosse a tia Lili. Hoje eu seria mais uma na sua conta. — Os olhos dela dobram de tamanho. —  Sei de tudo Diana! E tenho inclusive provas, que vão levar você e toda sua corja diretamente para cadeia.

—Você está delirando Gabriele — ela fala e faz menção de guardar a procuração na bolsa mas eu sou mais rapida  a tomo da mão dela. — Pode ficar com essa, eu tenho a original, essa ai é só uma cópia. Eu vou vender essa casa e deixar você sua tia e esse garoto perebento na Rua! — com odio vou para cima dela que sai correndo.

Covarde

— Próxima vez que voltar aqui irei te esperar com a polícia para te por na cadeia sua criminosa. — Ela passa que nem um foguete por Ralph e Grazzi que estavam voltando com as crianças.

— A senhora bateu nela mama? — Toby pergunta e  o Ralph ri alto.

Me abaixo e beijo seu rosto.

— Lembra o que a mama disse sobre usar a violência contra os outros?! —Ele concorda abanando a cabeça. —Você não precisa usá-la,  apenas conversei com ela e deixei claro que a colocaria para correr caso voltasse aqui para nos  importunar. Agora vá com a Nella assistir TV — peço ficando de pé

— Vamos Nella —Ela a chama e essa olha-a com seus imensos olhos azuis amedrontados.

Aproximo -me dela preocupada.

— Promete que não vai deixar ela me levar Brié ?  Eu tenho medo do amigo dela. Ele... — ela sai correndo  me deixando com um mau pressentimento.

Aquela desgraçada tentou fazer algo com minha irmãzinha, mas agora ela vai  ter o que  merece, eu não vou parar por nada, até conseguir coloca-la   na cadeia.

—Prometo com minha vida,  Nella. —digo para mim mesma.

Eu não permitiria que ela levasse mais  ninguém para aquela  casa nojenta dela  Me sento no sofá e o Ralph  senta ao meu lado e segura minhas mãos.

—Não se preocupe Brie, não vamos deixar essa mulher se aproximar das crianças, vamos pedir para escorpião examinar esse documento. Se ele for forjado ele vai descobrir e se não for, tenho certeza que acharemos uma forma de anula-lo. —  quero acreditar nele no entanto tenho muito medo do que ela é  capaz.

—Você não entende Ralph, a razão do meu desespero, é que a Diana é muito perigosa e se ela está querendo a Nella, com certeza deve ter algum plano maligno. Sabe o acontecido com a Dany? Ela planejava fazer o mesmo  comigo. Era eu que deveria ter sido estuprada. Só não fui porque minha tia desconfiou e passou a me levar pra todos os lugares, eu não saia sozinha e nem com a Diana. Por isso ela levou a Dany. — Ele se levanta e demonstra uma raiva intensa.

—Que vontade de matar alguém! Desculpe -me , mas uma mulher dessas não merece viver. — Ele infla de tanta raiva.

Levanto e toco seu ombro.

—Ela terá o que merece, eu só preciso proteger as crianças até que o Dante  veja o documento. Você ficaria aqui com elas? — Indago e ele parece um pouco indeciso. —Mas se você tiver algo para fazer não precisa eu peço a Graz... — sou interrompida.

— O Dimitrious me deixou livre de afazeres,  Brie! O problema está em ficar no mesmo lugar que a Graziele mais tempo que o necessário  —o encaro confusa. — Gabriele,  Eu e a Grazzi... —diante da dificuldade dele em se expressar eu chego a conclusão de algo.

Abro bem os olhos,  surpresa.

— Você é  o cara que a Graziele é  apaixonada? — pergunto incrédula,  pois nunca chegaria a essa conclusão sozinha. —Isso é  perfeito,  somente assim vocês põem os pingos nos is.

Ele faz uma careta.

—Não  tem nada que por pingo em nada, a Grazzi e eu temos o que temos. A única  forma de mudar algo, seria ela largar a vida fácil e isso ela não quer. —Fico triste pelos dois.

Grazzi escolhe esse momento para aparecer e pelo seu olhar magoado eu sei que ela ouvi tudo.

—O Ralph não quer saber de acertar nada comigo Brie. Tudo que ele quer é se aproveitar de mim como todos. —Ela comenta amargurada.

—Me aproveitar de você?! Por favor,  Graziele! Já te falei um milhão de vezes , no momento que você deixar essa vida que leva eu paro de te tratar como prostituta. E quanto a me aproveitar, bem... Eu sempre pago o programa. Então não me acuse de aproveitador . —Deus,  Eu quero sair daqui me sinto uma intrusa em meio a essa discussão dos dois.

O silêncio de Graziele me deixa preocupada, pois  ela não é de levar desaforo para casa. Estou olhando para ela que encara Ralph antes de ir para cima dele com ódio .

—Desgraçado, filho da puta! Como se atreve a falar assim comigo? — Grazzi  tenta socar Ralph  que  consegue se desvencilhar e segurar  os pulsos dela com cuidado .

Encarando -a sério ele diz. — Se acalme Graziele! Não estamos em sua casa!  Você sabe que estou certo. Você não quer largar essa vida, então não tem como trata-la de outra forma. Mas sabe que te respeito na medida do possível. Eu não posso reivindicar nada com relação a você . —Ele a solta e ela dá um passo atrás parecendo mais calma mas intensamente magoada.

Olhando -me envergonhada ela fala —
Sinto muito Brie, mas é que e se homem me tira do sério. E não se preocupe que antes de vir pra cá eu verifiquei se o Toby estava quietinho lá em cima, eu jamais faria algo que magoasse meu príncipe. —fala como se me pedisse desculpas.

—Sei disso  Grazzi. Agradeço por ser tão boa amiga e por gostar  tanto dos meus irmãos —falo,  agradecida.

O celular do Ralph toca e ele sai pra atender, logo depois  ele volta aparentando estar  nervoso.

—O que foi Ralph? Aconteceu alguma coisa? Você parece nervoso. — inquiro.

—Não aconteceu nada. Apenas o  Dimitrious  que precisa que eu faça algo pra ele. Dimitrious havia me pedido que arranjasse seguranças para ficar a sua disposição e da sua família . Pediu que você não saísse de casa enquanto eles não pudessem acompanha-la  Eu vou ligar para  escorpiao para que ele venha até  aqui. — Tenta oferecer.

—Claro que não! Primeiro que o seu patrão só me da ordens quando estou na boate. Depois eu não vou ficar presa com medo, eu preciso anular esse documento que a mama assinou. Não posso viver com o risco dessa louca levar meus irmãos, Ela falou algo sobre tirar nossa casa. Não posso permitir nada disso. — Falo e pego minha bolsa e a pasta de documentos da mama que estavam ali em decorrência de sua morte já que foram preciso para formular seu atestado de óbito.

Até  em então em meio a toda essas confusão a lembrança da morte da mama era algo adormecido em meu peito,  ver esses documentos me faz lembrar que de hoje por diante eu não  terei mais sua presença nos meus dias. Que terei que viver apenas com as recordações de tudo que vivemos. Isso machuca e eu me vejo quase fraquejando.

— Nada disso. —a voz de Ralph me trás  de volta. Passo a mão no rosto discretamente e viro para encara-lo. — Se eu deixar você sozinha, o Leão não  vai me perdoar, te deixo no escritório do Leão . —insisti e eu não tenho forças pra negar.

—Então vamos Ralph —cedo. —Grazzi, eu prometo demorar o mínimo possível,  por favor cuide deles até minha tia chegar? Eu não sei onde ela foi e o celular dela dá  apenas caixa postal. — peço e ela concorda.

—A Lili  precisou ver alguém que está  na cidade,  não explicou direito. —Ela cede a informação que me deixa ainda mais curiosa em saber de quem se trata. — Não se preocupe irei ficar com as  crianças e as protegerei com minha vida. _Ela coloca a mão no peito solenemente. Beijo -a e saio atrás de Ralph  que já está abrindo a porta do carro pra mim.

— Vamos ver o Dante  aqui em Boston mesmo. Ele veio ver um cliente e está em seu escritório que mantém  com outros associados. —Explica e eu apenas meneio a cabeça.

Me instalo no carro e quando o mesmo  está em movimento Ralph me faz uma pergunta um tanto estranha.

— Me fale sobre essa sombra do Dimitrious, porquê ele te persegue? Acha que ele pode fazer algo contra o Dimitrious? — diante a minha confusão ele , diz  — O Dimitrious, além de meu patrão é um dos meus melhores amigos. Sei tudo da vida dele, sei inclusive da cafagestada que ele fez com você. Mas isso é conversa pra outro momento. Agora estou muito preocupado que esse homem faça algo contra vocês .  Nesse pouco tempo que a conheço, é para mim como uma irmã mais nova. Não vou permitir que ninguém te faça mal ou aos seus irmãos. Confia em mim? — Segura minha mão e  aperta levemente. Esse pequeno gesto me traz uma segurança muito grande.

—Sim Ralph, confio em você. Também é como se fosse um irmão para mim. É bom saber que alguém se importa comigo. — Falo e abaixo a cabeça pra não deixar transparecer a tristeza que sinto.

Ouço ele puxar uma respiração profunda.

—  Entenda que não estou justificando as ações dele,   mas o  Dimitrious teve uma infância difícil, a experiência dele com mulheres não se pode dizer que foi a melhor possível. Então acho que ele desenvolveu um Modo de defesa  e  quando conheceu você, foi tudo contraditório. Tudo que ele disse que jamais faria ou viveria com alguma mulher, ele viveu com você, posso dizer que o mais perto que o Dimitrious chegou de uma família, foi com você. Isso deve ter assustado ele. Eu me arriscaria dizer, que o Dimitrious gosta de você —franzo as sobrancelhas achando loucura o que ele diz, precisamente a parte que ele afirma sentimentos que sei que Dimitrious não possui. —Não  faça essa carinha. — Ele fala sorrindo. — Agora me conta desse sombra.

Eu passo o resto do caminho resumindo tudo que eu vi e ouvi da boca do próprio Daemon. Quando chegamos ao escritório do Dante  ele faz menção de subir comigo.

— Olha Ralph,  não precisa subir. Sei que está apressado.

—você vai ficar bem? Quando acabar a conversa com o Dante, peça pra ele deixar você em casa. —sorrio e fico nas pontas dos  pés para beija-lo no rosto.

—Pode ir tranquilo! Eu vou terminar aqui com o Dante e vou para casa, fica bem você também  e não se preocupe comigo.

Nos despedimos  e subo até o escritório do Dante. O seu ambiente de trabalho é  imponente e luxuoso, a secretária  me diz para entrar.

O encontro em pé me esperando ao lado da porta. Simpático ele me indica a cadeira a frente de sua mesa para sentar-me.

—Como vai Gabriele?! —oferece -me a  mão e me surpreendo -me quando ele beija dorso como um verdadeiro cavalheiro. — Sente -se por favor.

Não me faço de rogada e afundo na cadeira.

—Estou bem na medida do possível. —sussurrei. —Quero agradecer por me receber assim em cima da hora.

—Sinto muito por sua mãe Gabriele soube pelo Dimitrious. —mordo meu lábio sentindo as lágrimas se formarem em meus olhos,  Dante  me dá um aperto de mão reconfortante .

—Outra  vez obrigada Dante.

—Se precisar de algo não hesite em me procurar. —oferece e continua. —Por que não me diz o que está te acontecendo?

Suspiro.

—As coisas não tem sido fácil,  e para piorar a Diana,  a minha tia  apareceu hoje a tarde com esse documento onde a mama a deixava responsável por tudo, a letra é autêntica. Minha mãe assinou esse documento. Não sei como ela conseguiu isso, mas ela disse que esse documento a deixava responsável  pelos meus dois irmãos menores, disse que tinha ido buscá -los e os aterrorizou, será  que ela realmente tem esses poderes? Eu estou assustada com a idéia  dela poder leva-los. Acho que você está por dentro de quais atividades minha tia está envolvida e que as crianças correm perigo ao lado dela. —Ele pega o documento  que eu o entrego e ler  durante um tempo.

—Isso não dá poderes a ela de ter seus irmãos, mas aos bens materiais e de todo o resto. —Explica me deixando parcialmente aliviada.

—Mas como será que ela conseguiu isso? Tenho certeza que a minha mãe jamais daria tal procuração de livre e espontânea vontade e se o fizesse não seria a ela. —Falo e ele  mexe em algo no computador.

—A casa onde vocês moram pertence a vocês?  — pergunta.

—Sim. Ela foi deixada pelo meu padrasto pra minha mãe quando ele faleceu.

— Ela estava hipotecada? —segue o questionamento

— Sim,  mas a mãe a pagava todos os meses. — digo.

—Parece que ela não esteve pagando durante um tempo, diz aqui que em virtude do atraso a casa lhes ia ser tirada, a sua tia Diana arrematou as promissórias. Aposto que foi assim que conseguiu a procuração. — Eu estou ouvindo o que ele diz mas não consigo acreditar, a mama esteve escondendo isso todo esse tempo.

—Tem como revogar essa procuração? e isso dá direito a ela de ficar com meus irmãos?  —temerosa e morrendo de medo eu tenho que perguntar. —Dante,  eu não posso perde-los. — Ele tira a atenção do computador e me fita compartilhando um olhar de solidariedade.

—Não dá se você estiver empregada e puder dar uma vida confortável a eles, ela não pode tira- los. Quanto a revogar a procuração, acho que se fizer um acordo amigável seria mais interessante. Creio que você terá que pagar as promissórias a ela,  ai sim  poderá revogar a procuração.

Fico de pé desesperada, como vou pagar essas promissórias se não tenho dinheiro? Pedi um empréstimo não era possível,  os juros eram altos de mais sem falar que precisaria de algum avalista . Em meio ao meu desespero uma idéia  me vem. Teria que engolir meu orgulho, passaria por qualquer coisa para manter meus irmãos comigo e deixa-los longe  daquela bruxa da Diana.

Fito o gigante de terno e abro um singelo sorriso.

—Dante muito obrigada por tirar minhas dúvidas! Só de saber que ela não vai poder levar meus irmãos me tranquiliza. 

—Eu vou leva-la em casa, o Ralph me fez prometer, que a deixaria em casa e depois, eu quero que me leve até a casa da sua tia. Quem sabe não faremos um acordo? — Fala levantando e pegando a chave do carro.

Ao lado de fora,  no estacionamento avisto um carro lustroso. Meu pequeno ficaria louco com a Ferrari de Dante. Entremos em seu carro e seguimos para minha casa . Não   consigo nem me concentrar em uma conversa com ele , Estou em um beco sem saída,  mesmo que a Diana aceite esse acordo, como eu vou pagar essas promissórias? Será que o Dimitrious vai me emprestar esse dinheiro?

Nem vejo que já chegamos em casa, mal o carro pára  na calçada de nossa residência , a Grazzi, a Dany e a tia Lili vem correndo. Desço correndo sentindo algo ruim.

—Desculpa Brie ,  eu prometi cuidar deles, mas ela veio e os levou! Não tive como não  deixar, tinha dois homens com ela. Arrastaram os dois para carro. — diz Grazzi em prantos,  viro para Dante  ao meu lado e rogo.

— Por favor eu te imploro me leva até a casa da Diana.

— Claro vem. —Me chamou e antes de eu ir,  digo a Grazzi. — Se acalme Grazzi que eu vou traze-los de volta. Me esperem não vão embora,  por favor. —Digo já  entrando no carro,  tia Lili nos acompanha.

—Está bem Brie. —Ela  funga. — Tomara que você consiga.

O Dante arranca com o carro e vamos para casa da maldita hoje ela vai ver que o sangue italiano que corre nas minhas veias está mais quente que nunca. Antes de terminar de estacionar já estou saindo do carro, ela me vê da janela e abre o portão e a porta.

—Pode entrar Gabriele que eu não tenho medo de vocês duas. — Quando vê o Dante ela diz — Ora, ora hoje você trouxe outro cliente. Podem entrar que eu tenho o amparo da lei.

—Você tem direitos sobre a casa, não sobre os meus irmãos. Eu vou leva-los agora e se precisar passar sobre você será um prazer. —empurro -a  com força e entro na casa chamando pelos meus irmãos

—Nella! Toby!! Onde vocês estão?! —Diana que parece ter se recuperado do empurrão vem atrás de mim.

—Eles não vão a lugar nenhum! Respeite a vontade da sua mãe,  ela os queria aqui. —ignoro -a cada vez mais desesperada.

Entro em todos os quartos e em um deles encontro Toby deitado sobre uma cama,  corro até ele e quando o toco me assusto do quão quente ele está. Pego -o em meus braços com cuidado e beijo sua testa.

—Tudo vai ficar bem amor! —sussurrei e rosnei pra cadela. —Sua puta  irresponsável! Ele está ardendo em febre!

—Essa criança é muito fresca, não existe essa coisa de febre emocional, isso é coisa de boiola que é o que essa criança vai virar com tanto mimo, mas agora ele está no lugar certo, logo logo para com essas frescuras e vira homem. —passo por ela e entrego  Toby nas mãos da tia Lili.

Furiosa caminho até Diana e agarro pela garganta empurrando -a até a parede. Ela tenta se desvincilhar mas eu estou tão furiosa que aperto seu pescoço muito mais.

No fundo ouço tia Lili gritar por Nella e Dante dizer que vai ligar para alguém. No entanto eu ignoro tudo,  inflada pela raiva eu acerto com a mão livre um tapa tão forte em Diana que corta seu lábio,  ela pisca assustada.

— Me solta! —grita e eu bato de novo.

— Ande seu cadela!  Diz onde está minha irmã?! —grito apertando seu pescoço com mais força que ela se engasga. —Agora porra!!! —Ela  aponta com a mão pra um corredor que leva até a varanda.

Solto-a e ela se encosta na parede segurando o pescoço,  antes dela abrir a boca eu acerto um soco exatamente na cara  dela. O grito de dor soa alto.  Giro e corro até onde ela indicou ao chegar lá meus pés parecem colar no chão com a cena que vejo.

Nella está encolhida no chão enquanto um homem de aproximadamente cinquenta anos usando apenas um cueca alisa seu rosto com um sorriso doente. Eu não penso  praticamente vôo em cima do homem que com o impacto acaba caindo no chão me levando junto. Eu distribuo socos e pontapés nele, arranho sua cara e grito entre a dor e a frustação.

Sinto braços me puxarem para cima mais eu luto. Me debato até que ouço a voz de Dante.

— Gabriele... se acalme —Ele pede me virando,  lágrimas caem dos meus olhos e ele olha entre mim e o velho que está se levantando. Quando o reconhecimento aparece em seu olhar ele me solta e vai para cima do velho lhe acertando um soco  que o faz desmaiar na hora.

Em choque eu só assisto.

—Nos temos que chamar a Polícia,  esse pedofilo tem que ser preso —Dante ruge.

Vou até a Nella que continua no chão e abraço,  ela começa a chorar.

—Shhh... vai ficar tudo bem meu amor,  Eu prometo — acalentando -a em meus braços. —eu juro. —choro junto a ela.

Os gritos de Diana me fazem olhar para cima.

— polícia não!  — fala desesperada com sangue escorrendo da boca e nariz. — Podem levar essas crianças idiotas, mas polícia na minha casa não. 

Dante a encurra-la e grita na sua cara.

—É claro que vamos chamar a polícia! Se ele encostou um dedo nela, eu mesmo vou mata-lo. —Ela engole em seco.

—Ele não fez nada! Ele estava comigo, pergunta se ele fez algo a ela. — A vadia ainda tem coragem de pergunta a Nella que esconde o rosto em meu pescoço.

Rosno pra ela. E em vista do seu medo o homem deve se tratar de algum magnata milionário. Ouve- se um baque e a casa é invadida por vários  policiais e a delegada Stein.

Ela sorrir sastifeita quando ve Diana.
—Então nos encontramos de novo Diana. É com muito prazer que lhe informo que você está presa pelos crimes de aliciamento de menores e incentivo a pedofilia, além de sequestro dos menores, Antônio  Moretti e Antonella Moretti. — A vagabunda maldita ainda tem a ousadia de olhar para delegada com desafio.

—Você sabe que não vou ficar muito tempo na cadeia, tenho amigos influentes.

A delegada rir.

—E Eu tenho esperança de conseguir manter você um bom tempo la, Algema ela por favor. — Fala e um policial algema ela e saem levando não antes de me lançar um olhar mortal.

—Me perdoa  amore! Eu prometo cuidar de você,  eles te fizeram alguma coisa? — meu coração dói com a possibilidade que aquele homem imoral tenha feito algo a ela.

—Não fizeram nada, mas a tia Diana não me deixou cuidar do Toby, ele estava muito mal Brie! Até desmaiou. — Fala chorando.

—Nos vamos cuidar dele tudo bem? —Ela concorda. — Você não viu a Samantha ?

—Não! 

Nos levanto e a encaminho para o carro  e tia Lili  já  está  dentro com Toby. Lanço um olhar e balanço a cabeça informando -a silenciosamente que nada mais grave ocorreu a nossa princesa. O caminho até a  casa é  feito comigo tentando tranquilizar a Nella que Diana não voltará a machuca-la. Quando chegamos em frente a nossa casa,  eu desço pegando Toby de minha tia e vou  com o  Dante para o hospital

Ao chegar ao hospital as  enfermeiras já sabem e chamam a Simone que logo aparece para levá-lo. Me sento no sofá na sala de Sebastian  e Dante senta ao meu lado. Ficamos em silêncio,  mas por dentro estou desmoronando,  meu coração dói dilacerado. O tempo se passa como uma eternidade até que Sebastian aparece e eu fico de pé e Dante segue o exemplo.

—Como vai Gabriele? Sinto muito pela Evie!  — Ele toca meu rosto.

—Obrigada Sebastian.  Me diz que meu pequeno está bem, que vou poder leva-lo pra casa. —peço com a  voz tremida.

Sua expressão se intristece.

—Infelizmente eu vou ter que deixa-lo aqui até amanhã. Se a febre dele baixar até amanhã cedo eu o libero. — Eu sempre tive uma fé inabalável mais ao ouvir isso eu não posso deixar  de questionar por que  Deus me dá tantas provações.

Por que eu estou constantemente lidando com perdas e sofrimentos.  O que foi que eu fiz pra passar por tudo isso? Sem conseguir falar eu saio da sala de Sebastian  e ligo pra tia Lili e conto que o Toby vai ficar internado.

Fecho os olhos e me encosto na parede. Os abro com a voz de Simone.

—Gabriele, eu já acabei meu plantão. Sei tudo que você já passou hoje, eu quero que vá pra casa descansar, eu fico com o Toby essa noite,  você sabe o quanto gosto dele. —eu tento dizer que não mas ela insiste. —Eu gostaria muito que aceitasse. Por favor Brie,  me deixa ficar com ele.

—Está bem Simone! Amanhã bem cedo eu venho busca-lo. —falo  e ela me dá um abraço feliz em poder ajudar.

Entro no quarto que Toby está internado e o beijo. Fico um pouco ao seu lado e saio com Dante que me esperava na porta do quarto.Encontramos Ralph na porta do hospital.

—Obrigada Dante! Agora você pode ir cuidar das suas coisas,  eu levo a Brie para casa. — O Dante me abraça.

—Preciso resolver umas coisas mas vou ver também sobre a procuração, assim que tiver uma posição eu ligo pra você. — Ele fala me dando um beijo em cada bochecha e entra no carro e vai.

Ralph me segura pelos ombros e me abraça. Encosto a cabeça em seu peito e o ouço.

—O Dimitrious foi até o clube e acabou com tudo. Mandou demolir a suíte  da sombra e deu ordens expressas para que ele não entre no clube, a polícia foi chamada mas Dimitrious se apressou e o cara fugiu, acho que não volta ao clube, mas avisei a ele ,  que não se machuca cobra, pra ficar de olho aberto. — aperto seu braço preocupada por Dimitrious  e ele continua. —
E quanto a você Brie, só vai sair acompanhada pelos seguranças que Dimitrious contratou, ao menos até o sombra ser preso.  —Ergo o rosto e resmungo.

—Meu Deus que perigo que ele correu indo lá sozinho! Apesar que eu também fui, mas eu nunca poderia supor;  que as coisas eram daquele jeito. Ainda bem que ficou tudo bem. — Suspiro e me afasto de seu abraço.

—Enquanto esse psicopata estiver solto, nada está bem, Daemon não está sozinho, tem muita gente trabalhando com ele, pessoas importantes e ricas. A quadrilha é enorme, a delegada pegou vários funcionários dele, os que eram coniventes com tudo que acontecia la dentro, é muito mais terrível que se possa imaginar. — Vamos pra casa que você precisa descansar, amanhã cedo estarei lá para trazer você aqui.

Quase nem ouço o que ele diz, me deixo conduzir por ele pelos ombros e entro no carro pensando. Preciso sair da cidade! Tirar meus irmãos da influência maligna da Diana.Talvez um recomeço seja tudo que estamos precisando e até  sei para onde ir.

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