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|g a b r i e l e. u l t i m o |(p a r t. II)


Bom dia galerinha !! Povo lindo que amamos . Quero agradecer a todos pelos comentarios lindos e pelos votos. como prometido aqui está a segunda parte hehe... seguindo o mesmo critério de comentários e votos, se alcançarmos a meta outra vez amanhã postaremos   á a terceira parte...

Beijos das amigas autoras Clara e Luiza


— Bem se não é a mamãe do ano! — a enfermeira Nadine brinca ao me vê. — É incrível como o bebê astro parece sentir a sua presença ... — abro um grande sorriso e muito ansiosa encontre-me com ela no meio do caminho. Todas  as enfermeiras se referiam assim a Benjamin. O pequenino era muito querido por todos.

O berçário está a todo vapor, alguns bebês dormem enquanto outros estão agitadinhos. Em um palpite, posso dizer que há bebês novos, pois deparo-me com alguns rostos gordinhos e fofinhos que eu não havia visto na minha última visita, que foi ontem.

— É a saudade que é demasiadamente grande, de meu pequeno homem. — as lágrimas penicam meus olhos quando Nadine o entrega a mim . Eu olho seu rosto gordinho com bochechas salientes e não me seguro em beija-lo. — Bom dia, amor! Está pronto para ir pra casa? — ele responde tentando pegar em meu rosto com suas mãozinhas.

Ofereço meu dedo e o pequeno o agarra fortemente.

— O papai não pode vir buscá-lo mais prometeu lhe compensar, meu bem. — Eu conversei com Benjamin que parecia entender pois por um segundo parou de tentar sugar meu dedo para me encarar com seus olhos idênticos aos de Dimitrious.

— Há mais isso não é problema Gabriele, o Dimitrious esteve aqui hoje mais cedo. — imediatamente Nadine ganha minha atenção.

— Desculpe -me, você disse que Dimitrious já veio aqui? — confusão enche o rosto da enfermeira que afirma o que acabará de dizer. — À  que horas?

— Eu estava acabando de chegar para meu plantão, era cedo talvez cinco da manhã. As enfermeiras que já o conhecem permitiu que ele entrasse para ver o bebê. — Busco na memória onde Dimitrious estava nesse horário e lembro -me dele ter dito que sairia para correr e demorou mais que o tempo que ele gasta.

Outra mentira!

Porque diabos Dimitrious estava me engando?

— Oh sim! Que cabeça a minha ele havia me dito. — torço os lábios realmente irritada tentando não passar meu mau humor para o bebê que se agita em meus braços. — Desculpe -me amore...— sussurrei pra ele e disse a Nadine — O John precisa que eu assine algo ou que tenhamos alguma conversa?

— Sim querida! No momento ele está em um parto e pediu que você o aguardasse para que possam conversar sobre o pequeno astro e assinar a alta dele. — assinto e ela se aproxima encarando Benjamin. — Nem acredito que ele já está indo para casa... — funga me dando um sorriso — Quando os anjinhos passam tempo na incubadora nós enfermeiras acabamos desenvolvendo um carinho especial por eles e com o Beny não foi diferente. — ela toca o rostinho de Benjamin que abri a boquinha e lhe dá o que parece um sorriso. — No entanto eu estou muito feliz em saber que ele finalmente irá pra casa onde terá os melhores pais do mundo. — fala, com carinho.

— Obrigada, Nadine! Eu tenho que te agradecer assim como todas as outras enfermeiras. Vocês foram maravilhosas para meu filho. — dou -lhe um abraço apertado. — Muito obrigada.

— De nada. — sussurra. — Porque você não espera pelo John em um dos apartamentos do hospital? Lá é confortável e você poderá ter privacidade em ficar com o Beny. — sugeri.

— Seria maravilhoso — aceito — Mas será que ele vai demorar? deixei a Evie em casa porque ela estava dormindo e tenho medo dela acordar. — comento e ela nega me acompanhando pelos corredores da ala infantil.

Percebo que ainda não vi Simone e nem Sebastian. Vir ao hospital e não vê -los era estranho. Os dois praticamente residiam aqui.

— Creio que não.. era uma cesárea e ele já estava na sala a um tempo. — informa.

— Nadine, você sabe se a Simone ou o Sebastian estão por aqui?

— Não! Os dois estão de folga, dá pra acreditar nisso? — dou um sorriso afirmando e entramos no elevador onde engatamos um papo sobre bebê.

Não demora muito para estarmos em frente a porta do quarto. Nadine muito solícita a abre pra que eu entre com Benjamin e eu fico surpresa ao encontrar o lugar cheio de rosas e balões coloridos, um em especial rouba minha atenção pelo que tem escrito nele.

" Seja bem vindo, campeão do papai "

— O Dimitrious pediu para decorar o quarto pois não poderia estar nesse momento com você — a voz de Nadine vem do meu lado e eu a espio pelo canto do olho já chorando baixinho.

— Ah Nadine... — Eu digo entre um soluço e ela me oferece um papel. — O que é isso? — pego a folha dobrada de suas mãos.

— Ele pediu que lhe fosse entregue, agora eu preciso realmente ir — ela beija Benjamin e depois a mim e sai do quarto. Me sento na poltrona ao lado da cama.

Benjamin está quietinho olhando a tudo com curiosidade. Abro o papel e leio o que tem escrito.

"Megera, eu realmente sinto muito não estar presente nesse momento que é tão importante para todos nós .. sei que á dias você vem sonhando nesse dia em especial no qual você denominou no seu segundo melhor dia da vida. Pois o primeiro foi quando você teve ao Benjamin e ganhou nossa Evie de brinde. Saiba que para mim também esse foi um dos melhores e mais especiais dias de minha vida.

No entanto hoje era seu segundo melhor dia.. o que seria finalmente levar nosso filho para casa... sei que neste momento estou em dívida tanto com você quanto com Benjamin, com ele tenho que admitir que já expliquei os motivos que me levaram a minha não presença e pela nossa conversa creio que ele entendeu direitinho. Quero que saiba que há um motivo para meu não comparecimento, e espero que você também o entenda. Mas isso levará alguns minutos.. ou talvez horas... só espero que se lembre o quanto eu te amo e que desde que você entrou em minha vida tudo que eu faço é com o objetivo de lhe fazer feliz... "

Com amor, seu senhor big pau..

Término o bilhete em uma espécie de crise choro e riso. Dimitrious novamente havia me surpreendido ao mesmo tempo que encheu-me de curiosidade.

— O que será que o papai está armando em pequeno? — faço a pergunta a ele que sorri balançando as mãozinhas — É acho que deve ser algo bom.

Uma batida na porta me faz tirar atenção de Beny, conjecturo  ser john, no entanto outra vez sou pega de surpresa quando a porta se abre revelando ninguém menos que Santana usando um vestido preto de grife e saltos estiletos da mesma cor.

O cinto que lhe marcava a cintura, moldava ainda mais seu corpo em forma de ampulheta.

E uau!! ela é impressionante.

É impossível não reconhece-la, mesmo tendo a visto uma única vez. Essa mulher não parecia o tipo de pessoa que você poderia ignorar a existência. Fazia meses desde do dia que ela salvou a minha vida e a do meu bebê , mais parecia exatamente ontem.

Os cabelos loiros platinados e o fato dela parecer ter saído diretamente de algum editorial de moda a faziam uma figura singular e intimidante ... e ainda tinha esses olhos bicolores e seus lábios cheios pintados de vermelho que com certeza era sua assinatura.

— Posso entrar, muñeca ? — Ela tem uma voz melodiosa. Macia. — Ou deverei esperar mais um pouco para que você termine sua inspeção?

Arregalo meus olhos corando diante de minha indiscrição, e ela sorri.

— Sinto muito —é a primeira coisa que eu digo quando recupero minha voz. —Entre por favor.. —em meus braços Benjamin se agita como se quisesse vê quem é  nossa convidada.

Santana entra no quarto,  sua bolsa Chanel bonita e absurdamente cara balançando em seu braço como uma arma. Eu não sou uma pessoa vaidosa mais com certeza ela é muito mais bonita do que eu, mesmo diante das semelhanças que nos faz tão parecidas uma com a outra. Um homem usando um terno escuro e elegante a segue em seus calcanhares,  segurando em uma das  mãos três caixas de tamanho médio enquanto na outra mão  há dois balões, um azul e outro rosa  escrito " Bienvenidos niños"

Gracias Afonso, espera fuera por un instante — dispensa -o,  depois que o mesmo lhe entrega as caixas e amarra os balões no encosto de uma das cadeiras da mesa.

Ele me cumprimenta com uma aceno rápido e polido e sai do quarto fechando a porta atrás de si .

Santana se aproxima,  seus saltos tintilhando suavemente contra o  piso. Seus olhos não estão presos em mim e sim no meu pequeno bebê que surpreendentemente está lhe dando um sorriso desdentado. Ela deposita as caixas sobre a cama e arrasta uma cadeira para meu lado e senta,  cruzando suas  longas pernas  bronzeadas.

—  Eu deveria ter feito essa visita antes mas presumi que o momento não era oportuno já que você estaria desfrutando da presença desses tesouros — ergue a mão coberta por uma luva negra de couro e toca o bracinho de Beny,  e — Ele é  um lindo bebê,  assim como a garotinha. — Beny agarra seu dedo pronto para leva -lo a boca quando ela o para. — Não tesouro,  nada de tentar comer os dedos da Tia Tana. —O bebê  faz  beicinho  mas não solta seu dedo e ela dá uma pequena risada — Oh céus! Vejamos aqui,  você tem um pequeno conquistador.

Acabo sorrindo também. A sua presença é  esmagadora,  mas a algo nela que me transmiti segurança, mesmo que supostamente ela seja uma assassina.

— Obrigada. — Eu digo e mordo meu lábio. — Acho que nunca te agradeci pelo que você fez por mim,  meus filhos e Nella. — meu pai havia contado tudo que Santana fez por nós.

Primeiramente ela conseguiu capturar Sean. Então,  ela me salvou e consequentemente salvou também a Beny e ainda havia o fato dela ter rastreado os possíveis compradores de Evie.

—  Eu gostaria ter feito mais em relação a Antonella. — Ela parece genuinamente compadecida com a questão . —  Contudo isso não quer dizer que você precisa me agradecer.   É  isso que a família faz... protege os seus. — minha mente entra em circuito em ouvir a palavras família e Santana deve ter visto isso em meu olhar.

—  Pela expressão em seu rosto eu deduzo que o Lorenzo nunca explicou que  nossa semelhança é  mais que mero acaso! — Beny grita,  e ela o olha sorrindo. — Posso? — aponta para o bebê temperamental.

Hesito por um segundo, mas então eu o entrego. O bebê  se cala no mesmo instante que vai para os seus braços. Sua mãozinha agarra um punhando de seus cabelos enquanto a outra tenta alcançar os pingentes de seu lindo colar de rubis.

— Beny gosta de você. — sussurro vendo -o totalmente encantado por ela.

—   Eu tenho esse efeito nas pessoas, porém tenho que confessar que o rapazinho aqui e eu já nos conhecemos,  não é  carinho?  . — Como se quisesse confirmar,  Beny emite um som engraçado,  fazendo a nós duas sorrir.  —  Vim algumas vezes no berçário quando soube que ele ficaria aqui por um período.  — a encaro,  Ela ainda sorrir e confessa. —Talvez,  eu também tenha usado uma peruca e lentes de contato para que as enfermeiras achassem que eu era você!

Minha boca cai em choque

— Você vez isso? — questiono. Ela é  louca! Mexendo na mantinha de Beny,  Santana responde.

—Com toda certeza... —Ela não parece arrependida em admitir isso. —Há, não seja tão moral,  Eu só queria ver o tesouro sem precisar ameaçar ninguém de morte , e  de certa forma ele adorava minha presença. Nos passamos boas madrugadas juntos —amoleço com seu olhar de carinho para meu filho. Ela realmente o adora. —Porque não mudamos de assunto? —assinto —O que exatamente você ouviu falar sobre mim? — pergunta-me.

Os soldados de meu pai tendiam a serem fofoqueiros e sempre conversavam em minha presença como se eu não estivesse ali. Eu ouvi muito sobre Santana,  algumas coisas agradáveis e outras nem tanto,   como eles a chama-la de cadela colombiana psicotica, — sem dúvidas,  não acho que ela vai gostar de saber disso.

Mas há algumas coisas que não se encaixam.

—  Mm.. — limpo a garganta. —  A verdade até o dia que você me salvou eu não  sabia de sua existencia,  depois disso confesso que passei a prestar mais atenção nas conversas. Duas coisas realmente me chamaram a atenção. A primeira é que você é uma assassina de aluguel, e por fim  —paro um pouco, e sua sobrancelha se ergue em um arco perfeito me encentivando a falar —que você  compra mulheres em leilões e desaparece com elas —me mexo inquieta com seu silêncio até que ela meneeia a cabeça.

—Tudo que você ouviu sobre mim Gabriele, é  verdade. — Ela admite calmamente e prossegue. — Por agora eu prefiro começar falando sobre nossa ligação se você me permite.

—Perfeitamente. —falo, sem receio.

— A sua avó Madalina Benati Moretti era minha tia.. — abro a boca surpresa. —  O significa que Lorenzo é meu primo de primeiro grau e você de segundo.

— Mas como,  voce não deveria ser mais velha? — Santana nega.

—Deveria se caso minha bisa não  tivesse engravidado de minha mãe aos quase ciquenta. —ri tocando o colar em seu pescoço. — A família Benati vem de uma linhagem de mafiosos da Costa Leste da Itália, não era a família mais poderosa, mais tinha lá seu prestígio. A bisa sempre foi um jovem a frente de seu tempo e fugia de todas as formas de ser uma princesa da máfia. Eu gosto de pensar que ela foi quem criou o termo empoderamento feminino. —é  notório seu orgulho por nossa avó — Acredita que com apenas quinze anos ela desenhava e produzia suas próprias roupas e algumas para alta  sociedade da Sicília ? Claro que com a alta demanda e sucesso de suas peças ela precisou criar um pseudônimo  e manter sua identidade preservada, por mais que ela odiasse isso. —Ela bufa. —Esse conceito que nos mulheres somos o  sexo frágil a irritava profundamente,  mas como você sabe existe um preço para quem vai contra as leis da máfia,  e Nina o pagou quando foi descoberta. Seus pais a casaram aos dezessete  anos com um homem vinte anos mais velho que ela e para seu desgosto um capo del capi

—Pobre Nina —balbucionei sentindo pesar pelo destino de minha bisa.

—O inicio do casamento  foi um período muito difícil para ela. O seu marido era um homem endurecido pela máfia,   que acreditava que a mulher não tinha outra serventia que não fosse reproduzir seus herdeiros. — Ela brinca com Benjamin que cansa de tentar pegar seus olhos  — Mas de alguma forma minha Bisavó conseguiu contornar a situação, e com o tempo o casamento que deveria lhe servi de carceragem se transformou em uma verdadeira história de amor. Cada vez que a Nina falava sobre o biso havia um brilho bonito em seu olhar. Ele foi seu marido,  amigo,  confidente e pai de suas filhas Madalina e Chiara.

—  Tudo parece tão incrível e eu não sabia de nada disso

— Quase ninguém sabe. — dá de ombros. — Eu cheguei a conviver com ela até  meus dez anos,  Ela era uma mulher incrível e minha maior inspiração.   Ela soube se impor a um mundo que não é  fácil para nós mulheres,  sobreviveu à perdas irreparáveis, sua filha primogênita e anos depois seu marido e mesmo assim nunca fraquejou.  Acho que todas nós herdamos isso dela,  a perseverança e semelhança é  claro. — diz suavemente.

— Nós nos parecemos com ela? — indago curiosa.

— Oh sim! Exceto que eu herdei esses olhos incríveis da família do meu pai. — Se gaba e eu reviro meus olhos.

— Minha tia uma italiana e seu pai Colombiano,  presumo. — Franzo minhas sobrancelhas. —Uma mistura interessante.

— E uma longa história do tipo que uma mocinha italiana em sua viagem de férias a Colômbia conhece seu  cara imperfeito,  obscuro e sombrio, que lhe propõem casamento um mês depois e claro que ela aceita corrompida pela paixão e o perigo  — debocha.

— Oh meu Deus!  Você é  terrível! — dou risada.

— É  a mais pura verdade,  Gabriele! Em nosso mundo não existe príncipes encantado e sim homens reais que vão falhar,  te enlouquecer e te fazerem questionar porque seu coração estúpido  escolheu justo  esse cabron! —comprimi os lábios. —Você vai amaldiçoar o sol e  lua,  talvez todos os planetas  por ser  burra o bastante por ama-lo loucamente, mas no fim do dia você vai entender o motivo pelo qual ele é  seu cara perfeito. Eles são reais e não príncipes de contos de fadas, e isso os tornam propensos a erros,  erros que eles estarão dispostos a reparar. —cada palavra sua me faz lembrar de Dimitrious. — Eu vi tudo isso no casamento dos meus pais...

— A minha tia a sua m.. —Ela me interrompe.

— Ela morreu a mais de quinze anos.. acredito que você iria gostar de conhecê -la. —diz  e esclarece. —Ela sabia da sua existência no entanto  quando o Lorenzo permitiu que sua mae e vocês saíssem da vida dele,  não era seguro pra vocês que algum de nós nos  aproximassem. — assinto.

— Que loucura não é? —eu pergunto,  olhando para Benjamin que em meio a nossa conversa adormeceu nos braços de Santana.

— Totalmente. —Ela também olha pra Beny com carinho ficamos em silêncio até que ela começa a proferir a parte que estava fritando a minha mente;  Quem de fato era ela. — Eu empunhei minha primeira arma  antes de sentir gosto por brincar com bonecas. Na Colômbia eu comando um  Império de tráfico de drogas,  armas e jogos de azar,  Las Armas & Rosas é  o quartel mais próspero e poderoso de todo continente e ainda tem meu trabalho extra .  — do contrário do que se pensa,  não há soberba ou arrogância quando ela admite isso.  — Não há ninguém no mundo do crime que não tenha ouvido falar do  meu nome. Santana ou killer. —Ela olha pra frente sem emoção . —O engraçado é  que pouquíssimas pessoas sabem que Santana,  a traficante internacional de drogas,  armas e cabeça do Império Gonzáles, e Killer,  o assassino mais requisitado por não deixar um alvo sair ileso, são a mesma pessoa. — Santana me olha. — Eu possuo uma ordem de assassinos de aluguel Gabriele, ela atua  em qualquer lugar do mundo,  basta uma solicitação e o nome da vítima .  Seja a pessoa  que for,  desde um mendigo ou um político.  Eu ou um dos integrantes da ordem vai acha-lo  e mata-lo ,  e acredite vai ser da pior forma possível. —não há remorso em sua voz. — A nossa única regra é  não machucar inocentes.

— E as mulheres que você compra? —perguntei, torcendo meus dedos nervosa.

— De alguma forma maioria dos   serviços que Killer faz está interligado com a compra dessas mulheres. — um arrepio passa em minha espinha com seu tom de voz e eu sinto que seja o que ela vai dizer não é bonito.

E a confirmação vem com quase meia hora de um relato que nunca sairá da minha mente. Tudo que Santana me diz neste quarto me faz chorar,e  em alguns momentos eu chego a cogitar que ela fará o mesmo,  no entanto está mulher não parece que é derrubada tão facilmente. Ela já viveu e viu de tudo nessa vida e agora mais do que nunca eu a admiro.

Eu fungo descontroladamente e choro. Ela faz careta e agilmente com a mão livre abre sua bolsa e de lá tira um lenço de fundo preto e estampa dourada. É da Hermés.

—Obrigada. —Eu o pego e enxugo meu rosto.  Estou pronta para fungar meu nariz quando paro minha mão,  centímetros   de distancia do meu rosto  com seu olhar de lazer. —Nem pensei sobre isso. —minto.

—Fico feliz em saber. — ironiza.

—  O que você acabou de me contar... é tão revoltante. — falei com raiva. —  Santana,  o que você faz a essas garotas é dar -lhes uma segunda chance de viver... é maravilhoso. —   lhe entrego o lenço molhado,  o qual ela devolve para sua bolsa.

— Talvez. — Ela não olha para mim quando diz. — Eu não sou uma boa pessoa Gabriele,  e obviamente eu  terei pagar pelos meus pecados, talvez pelas mãos do senhor ou de algum fodido de merda. Mas se você me perguntar se eu me arrependo do  caminho que tomei, e  pelas vidas que cefei, a minha resposta será  não. — os olhos bicolores me encaram —Eu não me importo porque essa mulher que você vê,  é  a que eu fui feita para ser.

— Existe uma linha muito fina sobre o que é  certo e errado,  Santana! E infelizmente nos agimos errado na tentativa de fazer o certo. O que você faz pode ser visto como hediondo,  perverso, mas evita que outras pessoas sofram muito mais. Sem dúvidas você tem que sentir orgulho dela mulher que você se tornou . Uma pessoa com mal coração não se importaria com as outra e não faria o que você faz. —tomo um longo suspiro e cubro sua mão com a minha. Santana a aperta sorrindo e eu me aproveito e a abraço desajeitadamente para não machucar Beny e ela fica tensa

—Parece que ter uma prima não é  de todo o ruim. —dou risada de seu comentário. —Contudo tenho que lhe avisa que não sou melosa... então não pense em me abraça mais .. —avisa em tom de ameaça se soltando de mim  e aponta paras as caixas. 1—Abra-os,  são para os niños.

Alcanço as caixas e abro a primeira,  há duas caixinhas menores dentro,  e são de joias. Puxo a tampa da  primeira que tem o nome de Eveline escrito. Meus olhos brilham,  é uma espécie de bracelete em Ouro branco com contas e pingentes  , bem delicado e infantil.

— É  para proteção. —explica. —Eu ganhei uma dessas quando tinha a idade de sua filha,  Minha mãe  assim como a maioria do povo colombiano era religiosa e acreditava que elas nos protegia.

—É  muito lindo,  obrigada! —agradeci e abri a outra caixinha. Era outra pulseirinha só  que masculina. —  Realmente ,  obrigada. Irei colocar neles assim que estiver em casa. —  digo enquanto as guardos.

— Fico feliz que gostou. —responde alisando o rostinho de Beny que escolhe esse momento para acordar e choramingar por leite. — Shh tesouro... se acalme. — observo-a  nina-lo sussurrando uma música em seu idioma. Beny se acalma . — Ele está com fome,,  infelizmente eu não tenho como te alimentar, rapazinho . —Ela diz algo  para o bebê,  e  beija suavemente na testa.

Ficando de pé, ela vêm até mim e o deposita em  em meu colo cuidadosamente .Abro os botões de minha blusa e tiro meu seio,  o oferecendo a Beny que o agarra. Que bebê esfomeado. Santana assisti a tudo com curiosidade.

— Você acredita em almas gêmeas Gabriele? —  Eu tiro meus olhos de Benjamin e a encaro,  no entanto antes que eu tenha oportunidade de lhe responder,  ela volta a falar. — Eu não. O que eu acho é  que uma pessoa   reconhece na outra o que falta em si.,  sabe que aquele indivíduo é  o homem ou mulher que você quer passar o resto da eternidade. Alguns tem e as sorte,  se manter ao lado de quem se ama independente das circunstâncias.  Eu pensei sobre isso uma vez,  e confesso que no início achava tosco até que eu vivia esse sentimento por quase seis anos .... — Ela parece devastada. Eu sei ao que ela se refere,  na verdade eu ouvi meu pai falar sobre.

Frederik o homem que a salvou era muito mais que seu amante,  eles  na verdade são casados.  Um fato que  surpreendeu ao meu pai. Parece que eram poucos que sabiam sobre isso, como tudo que rodeia a vida de Santana. Acontece que depois de três meses em coma,  ele acordou e descobriu que uma de suas pernas tinha se ido  e a primeira coisa que fez foi decidir que seguiria seu caminho sozinho longe de Santana. Isso é  tudo que eu sei,  mas pela a forma que ela está agindo eu deduzo que nada mudou entre eles.

—Como você eu não acredito em Almas gêmeas mais acredito no amor e ele é  o mais forte dos sentimentos,  e quando você ama de verdade não há barreira imposta ou impencilhos,  voce vai em busca dele e luta o quanto for necessário.  — respiro fundo,  e sorrio para ela que parece pensativa.

Instante depois voltamos a conversa e dessa vez ela me diz sobre o que há em nas outras caixas. São dois livros,  um de Monet de quem ela é  fã e outro sobre ciências,  um livro infantil bem feminista. São presentes inusitados e ela percebe que eu presumi isso e explica dizendo que uma dia as crianças cresceriam e precisaram está bem informada sobre arte e o mais importante sob o valor que nos mulheres temos na sociedade.  Não pude ir contra seu argumento.

—Infelizmente  tenho que ir. — Ela diz depois que dou de amamentar e Benjamin voltou a dormir.

—Já? —indaguei e ela assentiu.

— Sim. Ainda preciso viajar, mas não se preocupe você não irá se livrar tão rápido de mim,  muñeca — sorrir maldosamente e caminha até a porta porém para ao vê os balões e Rosas que Dimitrious deixou ali  — Você tem sorte.... seu homem te ama e lhe deu dois lindos bebês.

— Eu sei que sim. — admito com um sorriso bobo no rosto que a faz revirar os olhos.

— Não fique cheia de sim,  carinho e lembre -se de dizer sim . — diz ela dando uma última olhada em Beny e mim. 

— Ei o que você quer dizer com isso de dizer sim? — resmungo mais é  tarde demais. Santana já havia deixado o quarto.

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