|g a b r i e l e |(32)
Boa noite meninos e meninas! Mais um cap da megerinha e do Leão pra vcs, espero que gostem . Comentem e votem para sabermos que gostaram
P.s nao se esqueçam de add na biblioteca o proposta irrecusável. Em breve iniciaremos as postagens. Beijo das amigas autoras
Luiza & clara
Gabriele Moretti
Acordo e dou -me conta que estou deitada em uma cama , ou será que é uma maca?
Há pessoas debruçados sobre mim algumas conhecidas e outras não. Sinto -me cansada e até mesmo o ato de abrir meus olhos causa uma certa fadiga. Eles falam alto e ao mesmo tempo e isso incomoda
Quero lhes pedir para calar a boca, pois minha cabeça dói. Uma dor latejante e incômoda .
— Por favor.. — sussurrei para Sebastian com os olhos fechados.
—Gabriele! Está tudo bem querida. Só estamos levando-a para fazer alguns exames. — demora um pouco para que eu entendesse suas palavras.
E com um lampejo de memória lembro -me dos últimos ocorridos.
Meu sequestro,
A surra que levei porque vomitei,
Dimitrious e.... muito sangue.
Ligeiramente abro os olhos alarmada e seguro a mão de Sebastian. Meu coração bate alucinado com a possibilidade de algo ter acontecido com Dimitrious.
—Dimitrious! Ele está ferido ! Onde esta ele? —olho freneticamente pela sala espaçosa — Sebastian por favor, Ele estava perdendo sangue, o salve eu te imploro!!! Eu não posso perde-lo. —Eu já estava chorando, e mesmo através das lágrimas eu vejo Simone, ela toca minhas mãos e me pede
—Se acalme Gabriele, isso pode fazer mal a você. —pede e eu não entendo seu pedido. Eu só quero saber se Dimitrious está bem e é exatamente isso que ela me diz — Ele está bem,mas tenho que confessar que foi
dificil mante-lo lá fora só não sei se posso dizer o mesmo dos seguranças e enfermeiros. — E começar a rir.
—Vocês estão mentindo pra mim! Eu vi o sangue nele, Ele foi baleado. —soluço. —Ele morreu? —a palavra sai pequena.
Sebastian dá uma risada irônica e eu o fuzi-lo. Como ele pode ser insensível a esse ponto?
—Eu não teria tanta sorte. — Parece que o ouvi dizer isso.
— O que você disse? —rosnei furiosa pronta para agarrar sua barba e arranca-la de seu rosto presunçoso.
—Só quis dizer que ja mandei busca-lo se isso a faz ficar mais calma. —a porta se abre antes que eu consiga lhe dar uma resposta e Dimitrious passa por ela.
Freneticamente meus olhos fazem uma vistoria por ele em busca de algum machucado. Vejo que não à indícios de ferimento, Dimitrious está perfeitamente bem.
—Megera eu estou aqui. — Fala, empurrando o Sebastian. Eu o agarro pela gola da camisa e o abraço pelo pescoço — Ow, que saudades em Megerinha — Sua risada sai rouca. Seus braços me envolvem e ele beija minha cabeça. O cheiro enebriante dele me acalma
— Dimitrious, você esta bem! — choraminguei o apertando mais, sem me importar com os demais que estão na sala. — Me perdoe por favor.. — implorei angustiada.
Dimitrious tenta se afastar no entanto eu não permito, reforço o aperto em seu pescoço.
— Megerinha meu amor.. você está me sufocando. — diz em um tom de brincadeira e eu afrouxo meus braços. — Olhe para mim, Gabriele.. —pediu.
Ergui a cabeça, os lábios trêmulos e os olhos lacrimejando. Dimitrious sorri pra mim e beija minha testa.
Com as pontas dos dedos ele limpa as lágrimas que caem sem permissão por minhas bochechas.
— Nós vamos conversar sobre isso em outro momento, no entanto eu não tenho o que te perdoar, quero que saiba isso. Independente do que você tem a dizer — Fala, carinhosamente e eu assinto. — Agora nós temos que ver como está nosso bebê — como se quisesse reforçar o que diz, Sua mão vêm para cima de minha barriga coberta pelos lençóis
Perco a fala e olho para onde ele afaga em estado de choque.
Um bebê?
Nosso bebê?
— Bebê? — indaguei surpresa, e ele abriu o mais lindo dos sorrisos —Eu estou grávida? —balbucionei.
— Sim. — diz com orgulho e acrescenta — O big pau fez o movimento correto, e a megerinha apertada agora espera um mini leão ou uma megerinha!
—Dimitrious —estrangulo um grito e bato em seu peito rindo.
O descarado ainda sorrindo completa.
—Talvez um mini leão e uma megerinha de uma vez só!!! A porra senhor big pau é potente. — Se gaba e minha risada aumenta.
— Você é ridículo por falta de adjetivo melhor. —sussurrei baixinho e beijei seu rosto. — Entretanto eu te amo mesmo assim. —seus olhos brilharam cheios de amor.
— Também te amo, Gabriele. —beijo-me calidamente nos lábios.
— Bem já que vocês fizeram as pazes que tal irmos ao exame. — a voz de Sebastian sai cheia de sarcasmo ao se aproximar com as enfermeiras , então percebo que eles nos tinham dado um pouco de privacidade. Há um rapaz loiro e barbudo com eles. Ele tem tatuagens e parece um modelo da Calvin Klein.
— Invejoso! — Proferiu Dimitrious todo debochado, segurava minha mão. — Vou acompanhar minha mulher nos exames, espero que não se importe. — Fala com uma certa arrogância olhando para o Sebastian.
—Fui eu mesmo que solicitei a sua presença porque por algum motivo que ainda é um mistério pra mim, Gabriele fica mais tranquila quando voce está por perto D'leun. — retribui o deboche.
Sem perder a oportunidade Dimitrious se vira para Sebastian, ficando frente a frente com ele e coloca a mão sobre o pau alisando sua extensão, mostrando -o todo tamanho. Era para somente o Sebastian a ver, mas a enfermeira que não sei o nome e a Simone também viram.
A pobre mulher fica vermelha como tomate e a Simone tem um ataque de riso que só cessou quando o Sebastian olhou feio pra ela.
— Dimitrious!! — o repreendo e ele se aproxima e me dá um beijo na testa rindo.
— Desculpe megera prometo não exibir seus bens a mais ninguém! —piscou. —Nem mesmo ao Sebastian, esse insuportável. — Ele fala e eu vejo que ele está brincando apenas pra aliviar a tensão.
Acredito que Sebastian também percebeu isso porque não o expulsou da sala.
—Será que podemos prosseguir com os exames? — a pergunta vem do modelo da Calvin Klein , que agora sei se trata de um médico . As pacientes devem ir a loucura com este homem. Que Dimitrious não me ouça. — Ainda tenho mais pacientes para atender.
— É claro John! Me desculpe o transtorno. — Fala olhando para Dimitrious que lhe dá o seu melhor sorriso.
—Eu poderia acompanhar doutor? Eu sou o pai da criança. — Infla o peito e estende a mão para o médico. — Dimitrious D'leun. A sua inteira disposição.
O médico quando ouve o nome parece se lembrar de algo.
—D'leun? O dono da rede de boates Armagedon? —Dimitrious assente com a cabeça. —Eu vou sempre lá nas minhas folgas. Só não frequento mais porque os preços de lá são altos, sabe como é... médico recém formado. — Quase que ele pediu uma cortesia para Dimitrious que entende.
—Pois a próxima vez que for a qualquer uma das minhas boates diga seu nome e tudo que consumir será por conta da casa. —O rosto do jovem médico se ilumina. — Posso levar uma acompanhante?
A enfermeira que agora sei que se chama Nadine porque está escrito no crachá dela, fica vermelha e eu aposto que a acompanhante dele,é ela
—Pode levar quem quiser. — recebe o aval de Dimitrious e Sebastian revira os olhos.
—Vamos aos exames John? Você não estava apressado? — Dimitrious reprime um sorriso.
— Ah claro, me desculpem. —pede sem graça e começa.
O observo se senta em uma cadeira diante de mim. Arrasta um carrinho com vários instrumentos. Primeiro ele mede minha pressão arterial. Depois auscuta meu coração . Dimitrious parece um pitbull,chega quase atrapalhar.
—Está tudo bem com ela e com nosso filho doutor? — indaga a cada procedimento feito.
—Com a senhorita Moretti sim, agora vamos escutar o coração do bebê de vocês — percebo Dimitrious ficar nervoso. O seu aperto em minha mão aumenta quando ele vê o médico passar o gel em minha barriga.
— Mas já dá para ouvir o coraçãozinho do bebê? — inquiro pois sei que para isso acontecer precisa ter no mínimo alguns meses de gravidez.
— Claro! Você já tem doze semanas de gravidez — abro a boca e nada sai.
— Doze semanas? — quem pergunta é Dimitrious cheio de surpresa.
— Sim — O médico sana nossa dúvida.
Olhando para Dimitrious que agora ri feliz me dou conta que...
— Caralho megera eu lhe deixei grávida na primeira vez que nos... —nem lhe dou espaço para concluir a frase.
— Nem termine a frase se você tem amor ao senhor Big pau. —esbravejo e ele gargalha.
Ninguém entende nada.
— Será que poderíamos continuar? — O médico questiona.
— Por favor.
Jonh passa o aparelho pela minha barriga e localiza o coraçãozinho do bebê que bate alto, fecho os olhos para ouvir as batidas fortes do coração do meu filho, é o milagre da vida! Dentro de mim está se desenvolvendo um pequeno ser que daqui a pouco estará chegando para nos trazer alegria. trazendo uma nova era onde só haverá espaço para a felicidade. As lágrimas que caem pelo meu rosto é de pura felicidade.
Assim como Dimitrious que parece não sentir vergonha de chorar na frente de todos.
E sei que nesse momento compartilhamos o mesmo sentimento. É o amor de pais. De repente sinto o aperto ficar mais fraco. Olho pra ele que está pálido feito papel. A enfermeira percebendo o mesmo que eu arrasta uma cadeira e Dimitrious desaba sobre ela.
— Senhor D'leun? Está tudo bem? — Ela pega um vidro com álcool e embebeda o algodão, e o pede que cheire.
— Eu estou bem moça, obrigado mas eu não vou desmaiar. Foi só a emoção do momento, não é todo dia que eu tenho a notícia que vou ser pai. — Todos concordam.
Entrelaço nossos dedos.
—Parabéns papais, o filho de vocês está bem e saudável. —O médico anuncia e eu agradeço a Deus pela saúde do meu bebê. —Só vamos esperar o resultado da ultra que pedi. Mas por esses exames preliminares já posso dizer que ele está bem. — sorrio feliz.
— Mas e o sangramento que a Gabriele teve? — indagou Dimitrious ao médico.
— Devido algum estresse que ela passou, a Gabrile teve um pequeno descolamento de placenta. Depois da ultra eu vou poder orienta-los mais corretamente. A Nadine vai acompanha-los até a sala de ultrasonografia, depois vocês por favor tragam aqui para que eu possa dar uma olhada.
Agradecemos ao médico e seguimos a enfermeira até a sala de ultrason e ela pede que eu me troque e me deite na maca com Dimitrious atento a tudo. Quando a técnica diz que tenho que tomar água ele também faz o mesmo se entupindo do líquido incolor . Dimitrious fica ao meu lado e quase penso que ele também queria uma maca. O exame começa.
Seus olhos estão no monitor onde a técnica faz questão de mostrar o nosso bebê.
— Aqui está o bebê de vocês. — é quase impercetível ver algo além de uma pequenina mancha estampada na tela, no entanto meu peito infla de amor.
Uma amor que embora já conhecido por mim, parece ser algo totalmente novo.
— Ele é tão pequenino. — a voz de Dimitrious sai rouca, e ele parece encantado. — Ele é lindo megera. — Diz me olhando, e todo mundo da risada.
— Ele ainda é muito pequeno, Dimitrious mal da pra ver nada — contestei com um sorriso.
— Mas ele vai ser lindo. Sabe porque? — pergunta.
— Porque? —sussurrei.
— Por que ele é um pedaço nosso e foi feito com muito amor. — minha garganta fecha.
Simone e Nadine suspiram juntas.
— Eu te amo, Dimitrious. —pegando minha mão ele a leva até seus lábios, beijando -a suavemente. — Obrigada por me dar o melhor presente de todos.
— Quem tem que agradecer sou eu megera. — Ele aperta forte minha mão.
Como uma matraca Dimitrious enche a mulher de perguntas e eu apenas o observo com amor, toda sua curiosidade com relação ao nosso filho.
Se alguém me disesse que Dimitrious se comportaria dessa forma quando fosse ser pai, eu nunca acreditaria. O exame termina e ela pede que a gente espere lá fora enquanto sai o resultado. Antes nos prometeu entregar fotos da ultrassonografia.
Fomos para fora onde sentamos no sofá. Dimitrious parecia um bobo, se levantando toda hora e falando para todo mundo que vai ser pai.
—Dimitrious, eu estou com vergonha de você. —murmuro quando ele finalmente se acalma.
—Porque megera? Você não tem que ter vergonha de mim. Eu sou o pai do seu filho. — diz todo orgulhoso. Ele não entendeu.
Abaixo os olhos sentindo a primeira lágrima cair.
— Não sobre isso. É fofo ve-lo tão orgulhoso por ser pai, sei que você será o melhor pai de todos, mas com essa confirmação, vem a evidência que eu não te mereço — O encaro e vejo suas sobrancelhas franzerem — Usei da crueldade para te afastar de mim. Fui injusta lhe acusando de algo que eu sei que você jamais faria intencionalmente ou não contra meus irmãos. Mas naquele momento você precisava ter raiva de mim e eu não vi outra forma de faze-lo me odiar, a não ser culpa-lo. — é pesaroso dizer as palavras pois sei que o machuquei muito quando o acusei daquela forma.
Sua mão busca a minha, segurando-a na dele, ele me fita profundamente.
—Eu não conseguia entender porquê depois de ter passado a melhor noite da minha vida com você me dizendo que me amava, você estar me dizendo todas aquelas coisas. É claro que não aceitei, fui atras da safada da Grazzi... — dou um tapa nele.
—Não fala assim da madrinha do seu filho! A respeite que ela também vai ser mãe. — Ele ri.
— Eu a respeito muito! Até porque foi ela que me disse qual aeroporto você estava e pra onde estava indo.
—Que safada linguaruda! —o xingamento sai sem permissão.
—Respeite a nossa comadre —adverte e eu reviro meus olhos. —Eu entendi depois de um tempo porquê estava agindo daquele jeito. Quando o doutor barba azul me disse que você estava grávida, eu quase arranquei as palavras de dentro da garganta da Grazzi a força, mas não foi preciso porque ela me disse espontaneamente e ainda me mandou correr. Essa nossa comadre é única.
— É uma linguaruda, mas só quer o bem pra todos, as vezes deixa de viver a vida dela pra ajudar, sabia que ela não queria largar a vida porque é ela que sustenta a mãe doente e os irmãos ? — confessei
—Como assim o Ralph sabe disso ? —nego com um aceno. — Isso não é motivo Gabriele, você também tinha mãe doente e irmãos e nem por isso virou garota de programa, entenda eu não a estou criticando só constatando os fatos.
—Eu sei Dimitrious! Mas cada um lida de uma maneira com o sofrimento, no caso da Grazzi acho que usava o trabalho como uma válvula de escape. Depois ficou dependente, se acostumou com um estilo de vida que era caro, ela apesar de boa amiga, é fraca para certas coisas, achava que se abandonasse a vida fácil , não conseguiria manter a mãe e os irmãos pequenos.
— Bom, o importante é que ela saiu e está se ajeitando com Ralph. E agora como gerente oficial dos meus clubes, vai poder viver sem precisar fazer nada degradante. E o Ralph e ela serão felizes. Agora quem me surpreendeu foi a Danielle, ela e o Dante estão felizes esperando o filho deles. — parece não acreditar.
— Até eu fiquei surpresa, mas o Dante foi a melhor coisa que aconteceu na vida da minha amiga, é claro que ela ainda não está cem por cento mas eu gosto do brilho que ela tem no olhar. O Dante e as crianças a trouxeram de volta a vida.
— Todos estamos bem e felizes.
Fico calada por alguns segundos sabendo que tenho que trazer esse assunto a tona.
— Dimitrious —o chamo e ele me olha. — Eu tenho que lhe contar a verdade sobre meu pai, e a vida que levávamos antes de minha mãe deixa-lo.
Ergueu as sobrecelhas e meneeou a cabeça.
— Megera, eu já sei de tudo. —fico surpresa. —Sim, eu também fiquei assim, e uma parte minha se preocupa, não por mim mas pelas crianças e você Gabriele.
— Compreendo. — toquei seu rosto — Mas tudo chegou ao fim. .
Nos beijamos até que a moça saiu com um envelope com o resultado e nos o levamos ate o doutor.
—Sente-se por favor. —ele está serio olhando o exame e nós nos sentamos.
—Algo de errado doutor? — Pergunto assustada vendo o jeito sério dele.
— Quando você teve o descolamento de placenta o seu útero ficou aberto. — Diz.
—O que isso quer dizer doutor? — Dimitrious pergunta segurando minha mão.
—Que a sua gravidez, é uma gravidez de risco. Eu recomendo que você não faça muito esforço físico. Se você se resguardar vai conseguir levar sua gravidez adiante sem maiores problemas. — é confiante ao tentar nos tranquilizar.
No entanto eu tenho medo e pelo que vejo Dimitrious também.
— Tem certeza que nosso bebê vai ficar bem, Doutor John? —reforço a pergunta.
— Sim! Como eu disse você precisa ter cuidado. Vou marcar seu pré -natal e te passar algumas vitaminas pra gravidez. A dieta e algumas sugestões de exercícios leves que serão bom para o período da gravidez. — solícito explica nos deixando mais aliviados.
Fazemos mais algumas perguntas como pai de primeira viagens que somos, Dimitrious aparenta ser o mais curioso no que pode ou não fazer. Em determinado momento, confesso que tenho que rir do seu intusiamo até que ele faz a seguinte pergunta ;
— E quanto a... —pela primeira vez na vida vejo Dimitrious constrangido e quando percebo o que ele quer saber não sei onde enfiar minha cara. — Ao sexo.
Rindo o médico sana a curiosidade dele.
—Não precisam ficar constrangidos , é mais que normal esse tipo de dúvida. — limpa a garganta . — Sim vocês vão poder levar sua vida sexual sem problemas até o dia do parto. Se ela sentir algum desconforto em uma posição vocês devem procurar outra. Mas isso não os impedirá de forma alguma de ter vida sexual ativa durante a gravidez. So não recomendo muito esforço, Você devera repousar por toda gravidez.
Sinto -me um pouco aliviada, pois pretendo fazer sexo sim, com meu namorado, mas se isso resultasse em machucar meu bebê, não faria. Nos despedimos do médico que já marcou a próxima consulta e saímos da sala.
— Eu estou tão feliz, Dimitrious. — Eu disse enquanto ele me guiava com a mão nas minhas costas até a sala de espera.
— Eu também megera. — a voz transmitia a verdade de seus sentimos.
Sorrimos um para o outro e ao entrar no cômodo nos deparamos com meu pai, tia, Dante e cia. Andando de um lado para o outro. Ao me ver meu pai, não se fez de rogado caminha até mim, no entanto se mostrou hesitante quando Dimitrious não se afastou. O clima era tenso ao ponto de ser palpável. Eu não queria aquilo.
— Pai.. —Eu fui a primeira a falar, me afastei um pouco de Dimitrious e o abracei.
— Me perdoe meu amor, eu nunca deveria ter imposto aquela loucura a você! Se algo tivesse acontecido ao meu neto ou com você, bambina eu nunca me perdoaria. — falou embargado me abraçando forte.
— O importante é que já passou, e tudo está bem —Me afastei sorrindo. — E nosso bebê está ótimo.
Ao meu lado Dimitrious continuava sério.
—Eu te devo um pedido de desculpas também Dimitrious. Fiz tudo errado desde o princípio, praticamente obrigando Gabriele a lhe deixar.. uma sorte é que minha filha além de muito teimosa te ama muito. —sorri pra mim e ergue a mão. — Mas ela e seus irmãos são as coisas mais importantes para mim. — ele para. —E sei que ela te ama e agora vocês vão ter um filho e eu não quero perder a oportunidade de ver meu neto nascer e crescer por conta do meu orgulho e teimosia. Por isso estou lhe pedindo desculpas pelo que fiz acreditando naquele momento ser o melhor para ela.
Dimitrious olha para a mão de Lorenzo esticada por segundo. Prendo a respiração achando que ele não vai aperta -la até que ele a segura fortemente.
— Tudo bem sogro vamos passar uma borracha por cima disso. —e se abraçam me fazendo voltar a respirar assim como tia Lili.
—Meu bem —ela me agarra e chora —Estou tão feliz que tudo acabou bem, e que você está grávida . — engole o choro. —Eveline ficaria tão feliz com mais esse bebê.
A lembrança da mama me faz querer chorar, ela amaria seus netos já que era louca por crianças. Sorrio nostálgica e dou -me de algo.
— Onde estão as crianças? —perguntei procurando-os pela sala e de repente uma mistura de gritos infantis me faz girar o corpo.
— Mama!
—Brie!!
Sou envolvida pelos abraços de amor de meus irmãos.
— Você está bem Brie? —Nella pergunta e eu digo que sim beijando -a. — O Lorenzo disse que não precisamos mais ir morar em outro país. —Ela diz e noto que parece feliz.
— E você gostou da noticia?
— Sim, eu tenho meus amigos aqui. — Ela olha rapidamente para trás e eu faço o mesmo. É quando vejo que Dante Júnior está aqui com Daniely e seu pai. — E eu sentiria muita saudade do Dimitrious.
Escutando seu nome Dimitrious se volta pra ela e beija sua cabeça. Por incrível que pareça ela não repele seu toque.
— Eu também sentiria, princesa — é tão amoroso a forma que ele trata meus irmãos.
— E eu amigão? — Toby praticamente faz beicinho arrancando uma risada generalizada.
Pegando -o no colo Dimitrious o enche de beijos.
— Principalmente de você amigão —olhei emocionada para eles.
— Que tal nós sairmos desse hospital? depois das últimas semanas direto a uma unica coisa que quero é não voltar tão cedo aqui. — Dimitrious diz.
— Aceito! — concordo rapidamente. — Pra onde iríamos?
— Tenho uma casa aqui, esqueceu megerinha? —pergunta digitando rapidamente algo em seu celular até que ergue a cabeça e comunica — Todos estão convidados para irem para meu apartamento, a Fabíola está fazendo o almoço.
Dante é o primeiro a falar.
— Nem morto perco a boca livre da Fabíola.
— Pelo amor de Deus Dante, você praticamente comeu toda comida da lanchonete desse hospital — Dany bate em seu braço chocada.
— Estava nervoso e sabe quando fico assim tenho que comer. — dá de ombros e é inevitável não rir.
E é olhando todos ali envolvidos pelo riso que eu chego a conclusão não importa o passamos a verdade é que sempre teremos com quem contar
(.. )
Entre risos e conversas sobre bebês e recomeços a tarde se passou rapidamente. E claro que Dimitrious está me enlouquecendo além do normal. Ele regrou a minha comida, não me deixou sequer tirar o prato da mesa, ainda me fez sentar por todo tempo.
Juntamente com os dois outros patetas que eram Dante e Ralph, eles fizeram uma aposta de quem seria o bebê mais bonito. Dimitrious, ainda foi além deixando claro que nós teríamos um menino porque era aquilo que seu coração sentia. Tive que pergunta -lo o que ele sentiria se fosse uma menina e sua resposta me trouxe a lágrimas assim como todas as mulheres do recinto.
— Eu vou ama-la e protege-la do mesmo jeito, talvez a proteja mais, uma vez que o mundo no qual vivemos é muito perverso para as mulheres, no entanto eu sempre deixarei claro que eu estarei ali pra ela quando ela mais precisar, independe do que seja . Seja noite ou dia, mesmo que uma nevasca esteja caindo, eu chegarei até ela, assim como será pra nosso filho. — E beijou minha testa.
Depois disso, engatamos em uma conversa sobre relacionamento. Dimitrious me chamou para morarmos junto aqui em Nova Iorque já que Boston não trazia boas lembranças. Nos teríamos um bebê nos próximos meses e não teria nada de estranho em morar com ele já que antes havíamos dividido o mesmo lugar com a diferença que agora tinha meu pai.
Eu não sabia se ele ficaria aqui ou voltarei pra Itália. Não se deixava a máfia, a não ser em um caixão era uma realidade. Eu teria que conversar com ele assim como com as crianças e tia Lili. Eu gostaria muito que eles morassem conosco, mas deixaria a escolha na mãos deles pelo menos na de tia Lili e Nella que estava ainda conhecendo nosso pai, confesso que uma parte muito egoísta em mim teme que ela escolha morar com ele. Toby ainda é muito pequeno e ficaria conosco.
Quando chegou a noite e que nossos amigos começaram a se arrumarem para voltar pras suas casas eu fui me
Despedir de minhas amigas.
— Quando vocês virram pra cá? — Grazzi perguntou.
— Nos ainda temos que resolver alguns problemas em Boston antes de mudar em definitivo. —Eu expliquei olhando pra onde Ralph conversa com Dante .
Mais a frente meu pai e tia Lili conversavam intimamente no sofá, Toby estava com eles brincando com os carrinhos que Dimitrious deu.
Este havia sumido e Nella estava no quarto que Dimitrious disse que era dela , ela queria pintar, pelo menos foi o que nos disse antes de se trancar la, eu desconfiava que sua exclusão tinha haver com a presença de seu amigo DJ, ela não o deixou se aproximar dela e era triste ver o olhar melancólico no garoto. Eu iria conversar com ela sobre isso.
— Dany onde está o DJ? —perguntei ao não vê -lo e ela pareceu confusa.
— Agora que percebi que não o vi mais depois que a Nella se retirou da sala.
— Eu vou ver se o encontro.
Com isso saio de perto delas, mal conhecia o apartamento que na verdade era um duplex por isso tive que pedi ajuda a Fabíola que por sorte tinha visto Dimitrious e DJ, subindo juntos para seu escritório.
Fiz o caminho e quando estava preste a chegar na porta a notei aberta, podia ouvir Dimitrious conversar com alguém, que logo soube ser DJ
—Ela só está passando por um momento dificil, isso não quer dizer que ela deixou de gostar de você como seu melhor amigo — Dimitrious disse pacientemente.
— Eu não gosto de vê -la triste, a Tonton, é minha melhor e unica amiga e quando ela sofre eu sofro também — a delicadeza dos sentimentos dele por ela faz com que meus olhos lacrimejem. Talvez seja sintoma da gravidez. — Ela era a única que gostava de mim como eu realmente sou e me entendia.
— DJ ela continua sendo a mesma Nella. Só que agora ela precisa ver que nós nos importamos verdadeiramente com ela . — O pedido parece de um pai que sofre pela filha. — Por favor não desista da Nella, eu sei que você é capaz de chegar a uma solução para se aproximar dela novemente.
Ele fica em silêncio por alguns segundo até que diz.
— Eu nunca vou desistir da Antonella. — Firmemente afirmou e eu ouvi arrastar a cadeira. — Irei tentar achar a solução de ter minha amiga de volta. OBrigado padrinho.
Espero alguns segundos para aparecer na porta.
—Desculpe interromper rapazes, —Eu digo olhando diretamente para o rapazinho alto de cabelos loiros escuros e doces olhos castanhos. — Seu pai e Daniely estão te esperando para irem embora. — ele assente e olha outra vez pra Dimitrious.
— Tchau padrinho. — Dimitrious dá um tchau e quando ele passa por mim, timidamente diz — Gabriele você poderia por favor dizer a Antonella que eu sinto saudades dela e que acabei de ler o livro que ela emprestou e que gostei muito ? — ele está envergonhado.
— Claro que posso meu bem —sorrir e ele pareceu aliviado.
— Obrigada! Até mais. — E saiu.
Me aproximei de Dimitrious e o beijei. Deitei o rosto no seu peito o abraçando pela cintura.
— Obrigada, amore mio — ele sorriu e não respondeu. Não precisava ele sabia o motivo.
(... )
— Tem certeza que não quer dormir aqui? a casa é enorme! — troco um olhar com Dimitrious que concorda.
— Tem quartos sobrando para vocês Lili, mesmo que isso signifique dividir o mesmo teto com meu sogro.
—debocha e meu pai aparece vindo do quarto das crianças.
— Eu ouvi isso moleque — e bate na cabeça dele.
— Moleque... moleque!!! Vou te mostrar o moleque velho..
— Dimitrious!!! — o interrompo e como uma criança ele faz um bico enorme.
Me pergunto como em nome de Deus será a convivência de Dimitrious com mais duas criança.
— Ele que começou megera sem coração —resmungou e tia Lili riu.
— Como eu ia dizer, não é preciso um quarto. Seu pai e eu vamos dormir no hotel aqui próximo. — cora — Tem certeza que não quer que levemos as crianças?
— Não — Eu e Dimitrious falamos juntos. — Tia, eu irei contar-lhes sobre a gravidez
— Eles vão amar Gabriele.
— Também acho. — Lorenzo diz e beija minha testa.
Eles vão embora e Dimitrious e eu vamos para o quarto das crianças. Bato na porta e Nella diz que pode entrar.
— Podemos conversar? —perguntei sentando na cama com ela.
Dimitrious foi para Toby no dando um pouco de privacidade.
— Claro que sim, Brie. — admite.
Há tinta em seus dedos e nos últimas semanas isso tornou -se tão frequente que não é novidade alguma. Nella ama pintar.
— O Dante Júnior me pediu para lhe dá um recado. — O sorriso que ela tinha se torna hesitante, contudo seus olhos verdes brilham .
Nella gosta de Dante Júnior, esse brilho no olhar é a prova disso.
— O quê? —pergunta em um sussurro.
Arrumo o cabelo que caia em seu rosto atrás de sua orelha.
— Que adorou o livro que você o emprestou. — pisca. — E que sente muito a sua falta. — ela tenta disfarçar mas eu posso ver as lágrimas se fornando em seus olhos
— Eu também sinto falta dele. —confessa.
Seguro sua mãozinha e a beijo.
— Quero que me ouça bem, você sempre nos terá aqui, e quando você decidir que chegou a hora de se abrir não precisa ter medo ou vergonha. Nós te amamos Nella
— Eu também te amo, Brie — nos abraça -mos e quando nos separamos eu digo — Eu tenho algo para contar.
— Tem? —indaga com expectativa.
— Sim temos. — Dimitrious responde com Toby em seu colo vindo em nossa direção
Os dois de sentam ao nosso lado .
Olho para Dimitrious e com um aceno começo.
— Hoje no hospital eu descobri algo... — sou interrompida
— É algo grave mama — a pergunta de Toby é aflita.
Toco seu rosto e sorrio.
— Não, meu amor! Mas daqui alguns meses, a mama terá um bebê. — silêncio.
Nella arregala os olhos e Toby franze a testa. Dimitrious olha com expectativa para os dois.
— Um bebê? —Nella sussurra e rompe em um sorriso de lágrimas. — Brie!! — e me abraça. — Um bebezinho!!! —murmura feliz e eu nunca a vi a assim. —Eu vou ama-la tanto!!!
Continuamos abraçadas . Olho de soslaio para Toby.
— E você amigão, não está feliz que vai ganhar um irmãozinho? — Dimitrious pergunta a Toby que esta estranhamnete calado.
Em silêncio ele sai do colo de Dimitrious e vem para o meu, segura meu rosto com suas mãozinhas minúscula e diz.
— Eu estou muito feliz mama, porque vou ter um irmãozinho e que ele vai trazer muita alegria para nós, ele e o outro anjinho como a mama Evie disse no sonho. —olho em choque para Dimitrious que tem a mesma expressão.
— O que você disse amor? —gaguejei e ele sorriu amplamente, deitando a cabeça em meu ombro.
— Que eu estou muito feliz, pelos anjinhos. Eu te amo mama, amo você amigão e Nella e meu irmãozinho. — fala mudando de assunto e pede. — Vamos dá um abraço de família?
Nella é a primeira a me abraçar seguida por Toby e Dimitrious que nos apertou em um abraço de urso.
— Eu amo vocês, minha família .. — Ele diz e olhando diretamente pra mim, sussurra. —Amo você megera.
Meus olhos lacrimejam com a palavra familia.
— Amo vocês. —murmurei. — Amo você, amore mio.
E ficamos ali, envolvidos pelo amor de nossa pequena família.
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