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|g a b r i e l e | (29. 1)

Amores da vida das amigas autoras!! Demoramos mas voltamos com mais Dimitrious e Gabriele pra vcs. Espero que gostem e nao se esqueçam dos votinhos e comentarios. 😍😍😍😘

Gabriele Moretti

A culpa juntamente com impotência era uma mistura tóxica, que causava uma dor tão dilacerante que se assemelhava a ter uma faca afiada cavando em meu peito.

Tento não sucumbir o desejo de chorar, embora seja inevitável. As lágrimas se dissolve junto aos soluços.Eu aperto Toby em meus braços na vão tentativa de fazer essa dor cessar, no entanto piora.

― A febre está aumentando . ― murmurei desesperada entre as lágrimas suspendendo o rosto para Dimitrious que me fita com os olhos brilhantes, úmidos. Ele tira seu blazer e nos cobre e logo seguida nos abraça forte.

Sua atenção se dividi entre Toby e Nella e a dor em suas feições é inegável.

― Vai ficar tudo bem, Gabriele. ―Não sei ao certo quem ele tenta convencer se é a mim ou a si próprio

Aperto meu bebê mais forte, e seguro a mão de Nella que dorme nos braços de Grazzi. Seu sono é inquieto, perturbado. Saber tudo que ela passou estar me enlouquecendo, e entender o que samantha fez vai alem de mim.

Como alguém é capaz de tamanha monstruosidade com seus próprios irmãos?! O que ela fez não tem perdão e se antes eu não a queria sequer respirando o mesmo ar de Toby ou Nella agora as coisas seriam ainda pior.

Samantha era um monstro, nada vai justificar suas ações. Ela nunca sofreu com pais abusivos tampouco por falta de amor. Ela não tem um motivo plausível para ser essa pessoa odiosa, malvada.

Uma pessoa que eu jamais perdoaria e não deixaria barato, o que ela fez aos meus irmãos . Não importava quanto tempo eu tivesse que esperar para ela ter seu bebê, mais eu iria persegui-la e a faria pagar, Ela deixou de ser minha irmã apartir do momento que deu meus irmãos a um sádico e aquela bruxa da Diana.

― Mama por favor, não me deixa! Por favor mama! Eles vão me machucar. ―Toby começa a delirar em meu colo.

Meus olhos ardem com lágrimas enquanto ele agarra minha blusa e seu corpo se debate.

― Oh meu Deus, Dimitrious! Ele está convulsionando ― sussurro gritando fazendo Nella acordar e Grazzi chorar.

Tudo acontece muito rápido.

― Ralph aumente a velocidade desse carro. ―ordena. ― Vocês tem que manter a calma isso prejudica Toby ―explana para nós e estica o braço que estava em mim para trás

― Brie o Toby está morrendo? ―A voz de Nella sai baixinha entre o choro olhando para o irmão.

Engulo em seco, sentindo o desespero crescer ao ver Toby babando e Nella se tremendo em um choro convulsivo.

― Não meu amor ele só está tendo uma convulsão pela febre ―abrando meu tom pavoroso e peço ajuda silenciosamente a Grazzi que começa a sussurrar algo para ela. ―Por favor meu filho fique bem. ―Eu choro implorando baixinho para Nella não ouvir

― Gabriele, eu vou virar o corpo do Toby para o lado e Grazzi por favor me ajude, com cuidado ― Ele pede com calma colocando um apoio de pescoço na minha coxa. ― Eu vou por a cabecinha dele de lado apoiado aqui para que não se engasgue com os líquidos que estão saindo de sua boca.

A situação é horrível, Uma criança sofrer uma convulsão ja era ruim imagine em um carro. Grazzi o ajudou a girar o corpo de Toby até que ele ficou de lado com a cabeça descansando no apoio.

― Chegamos ― Ralph anuncia parando em frente ao hospital e eu agradeço a Deus.

Uma equipe de médicos estão a nossa espera. Dimitrious é o primeiro a descer dando passagem a Jacob que arrasta a maca ao lado da porta.

― Ele está tendo uma convulsão. ―ouço Dimitrious dizer e Sebastian colocar a metade do corpo dentro do carro.

― Me ajude Sebastian por favor! ―imploro.

― Irei fazer isso agora, mas você tem que manter a calma. ― com cuidado ele remove Toby dos meus braços e coloca sobre a maca. ― quanto tempo ele está convulsionando? ― desço do carro e paro ao lado de Sebastian, um enfermeiro e Dimitrious.

Eles trabalham rapidamente em meu bebê

― Três minutos, talvez. ― mal tenho tempo de responder.

Nella começa a gritar.

― Por favor Brie não me deixa com eles, Por favor! Eles vão me fazer mal. ― Ela corre do lado dos enfermeiros e me agarra chorando forte. meu peito dói. ― Eles vão me machucar ― ela treme toda.

― Meu amor.. ―sussurrei entre as lágrimas. ―Eu não vou deixá-la sozinha. ― Eu fico ainda mais aflita por ter meus dois irmãos nesse estado.

― Gabriele vai com a Nella que eu vou com o Toby. ― Dimitrious avisa e segura minha mão livre. ― Fica com a Nella ela precisa de você agora, depois você vem.

― Cuida dele. ― clamo agarrando sua camisa com a mão livre. Lágrimas grossas rolam pelo meu rosto.

― Sempre. ―prometeu e beijou minha cabeça.

Segurei Nella e beijei o rosto de Toby ― Você vai ficar bem meu amor, eu prometo. ―sussurrei para ele.

― Vamos leva-lo para minha sala. ― Sebastian fala, e o enfermeiro leva a maca com Toby para dentro.

Os quatros somem dentro do hospital e pelo canto de olho vejo Simone se aproximando de nos com uma médica , que a reconheço sendo a mesma que fez o teste físico na Nella na primeira vez que foi atacada. É a psicóloga, Amélia.

― Ei, princesa. ― Simone se anuncia, me dando um sorriso triste. Ela se ajoelha na altura da Nella que esconde o rosto em meu peito e chora. ― Soube que você não quer a companhia dos meus amigos de branco ali, Por isso vim especialmente lhe pegar, e trouxe comigo a doutora Amélia e Cláudia. ― diz suavemente.

― Não vou a canto nenhum sem a Brié . ― retruca soluçando e puxa minha blusa. A olho tentanto cessar o choro. ― Por favor..

― Eu estou aqui e não vou a lugar algum ―tento tranquiliza-la e a doutora Amélia diz.

― Sua irmã pode ir conosco Nella, ninguém vai impedi -la. ― iremos até a sala da doutora Claudia e depois se você não estiver muito cansada irá conversar um pouco comigo. ― a psicóloga é terna ao falar com ela.

― Você jura que não vai me deixar? ― os lábios de Nella treme enquanto ela me olha e eu me contenho para não desabar. A cada segundo meu peito crescer com desamparo.

Segurei seu rosto entre as mãos e a beijei na testa . Seus braços me rodearam e eu retribuir o abraço, apertando contra meu peito. Dessa vez eu não refreei minhas lágrimas

― Te amo Nella e prometo que estarei sempre do seu lado . ― falei fitando -a. Mostrando que eu não sairia dali.

― Eu acredito em você, Brié . ― choro mais pois não tenho controle algum sobre isso. Essa dor que parece não parar.

A abraço mais e faço um sinal com a cabeça para Simone, que assente. Em silêncio Nella sobe na maca e entramos no hospital. Sua mão nunca solta a minha.

A doutora Cláudia vai a frente, enquanto Simone e eu empurramos a maca até a sala da medica. Na hora de fazer a transição de Antonella para a cama, ela parece apavorada, pois Simone faz menção de toca -la.

Me apresso para acalma-la.

― Nella, é a Simone, você lembra dela certo? ― sussurrei acariciando seus dedos. Ela concorda com a cabeça. ― Ela não vai te machucar meu bem... você sabe que ela cuida do Toby com muito amor e vai me ajudar agora passando você para cama. ―minha irmã olha para a enfermeira que parece a ponto de desmoronar, No entanto seu profissionalismo não deixa.

―Eu não vou te machucar Nella, estou aqui para fazer o mesmo que faço com Toby. Cuidar. ―Simone diz baixinho. ― Você me deixar ajudar você ?

― Sim. ― concorda.

Passamos ela para cama e em momento algum Nella soltou minha mão. Simone sai da sala para nos dar privacidade, No entanto antes de sair ela me sussurra um fique bem.

A médica ja esta inteirada de tudo. sem toca-la ela aproxima um pouco da cama onde Nella está deitada, com um sorriso encorajador.

―Oi Nella. ― Cumprimenta baixinho. Ela se agarra mais ao meu braço. ―Você me permiti examina-la ? Prometo que não vou machuca-la, se você se sentir incomodada é só dizer que vou parar. ―A medica é cuidadosa ao pedir. Ela me olha como se pedindo minha opinião.

Nella entra em pânico ao ouvir as palavras. Ela me encara com os olhos arregalados e molhados com lágrimas.

― Não Brie eu não quero. ― Ela grita e meu coração aperta. ― por favor não a deixe me tocar lá. ―seu desespero me faz fraquejar. Eu quero somente tira-la dali e cuidar dela. Fazer com que esse dia nunca tivesse existido.

Nenhuma criança merece passar por isso.

Levanto -me da cadeira e abraço apertado.Olho por cima do ombro de Nella para medica que sai nos dando alguns minutos de privacidade.

― Por favor meu amor, não chore. Nada vai te acontecer. ―Ela se agarra mais a mim, e eu afago seus cabelos cantando baixinho uma música que ela adorava quando era bebê. Era a única que a acalmava

Eventualmente seu choro cessa e ela se acalma.

― Dói muito, Brie ―Ela murmura entre soluços.

A faço ergue a cabeça e encaro seus olhos azuis cheios de lágrimas.

― Imagino que sim, passarinho. ― minha voz sai estranha pelo choro. ―Mas, a medica precisa te examinar. Não precisa ser agora, mas terá que ser em algum momento.

― Você pode ficar comigo? ―Ela pede. ― Eu não quero ficar sozinha.

Assinto.

― Você não estar sozinha. ― toquei seu rosto. ― Você tem a mim, a tia Lili e o Toby. Nós nunca a deixaremos só.

― Obrigada Brie, eu te amo muito. ―Me agarrei a ela.

― Nunca me agradeça por isso Nella. ―murmurei em seus cabelos. ― Eu te amo muito também, amore mio.

Ficamos abraçada por um tempo ate que ela me pediu para chamar a médica . Fiquei a seu lado segurando sua mão e tentando não quebrar em um choro compulsivo. Nunca pensei que reviveria essa situação e dessa vez foi dez vezes pior. Um nó de agonia obstruindo minha garganta.

Por varias vezes assistir a doutora parar o exame por apelo de Nella que se encolhia toda.

― Já terminamos princesa. ― A médica sentencia e prossegue com um sorriso reconfortante. ― Antonella, você é uma menina muito corajosa.

― Sim, ela é ― reforço as palavras da medica enquanto ajudo -a se vestir.

Simone torna a entrar na sala, seus olhos vão para Nella

― Estar pronta para dá outra volta na maca? ― pergunta pra Nella e ela concorda. Dessa vez subindo só.

Me viro para médica

― A Nella vai para um quarto ficar de observação, quando ela dormir você pode vir me ver? ― indaga

― Claro. ― estendi minha mão para ela. ― Muito obrigada, Cláudia por tudo que fez pela minha irmã.

― Não há de que.

(.. )


Nella está acomodada na cama, e dorme tranquilamente enquanto minha mente está em um turbilhão. As lágrimas que estava segurando dão vazão nesse momento de solidão.

Eu me sinto esgotada, machucada e acima de tudo culpada. Talvez se eu não tivesse viajado e deixado meus irmãos sozinhos nada disso teria acontecido.

Por conta de uma atitude de relapso minha eu quase perdi minha família. As duas pessoas mais importantes pra mim estão pagando de uma forma tão miserável que eu só quero voltar no tempo e tentar reverter tudo.

Afundo a cabeça entre minhas mãos e choro.

― Me perdoe mamma, por ter falhado com a senhora e meus irmãos. ― clamo e passo as mãos no rosto. Fico de pé e beijo o rosto adormecido de Antonella. ― Eu falhei com você, e espero que um dia você consiga me perdoar . Nunca mais eu vou permitir que isso aconteça.

Ouço a porta sendo aberta e quando olho sob o ombro encontro tia Lili e o papa parados nos olhando. Eu não tinha trocado mais de duas palavras com ele, e confesso que vê -lo depois de tanto tempo fez todos os sentimentos amorosos que eu escondia no meu subconsciente voltar com força total. Talvez fosse pelo momento, ou não.

― Figlia... ― Eu não permito que ele termine a frase, corro até ele como uma criança e o abraço, afundando o rosto em seu peito. Soluçando.

Seu cheiro ainda é o mesmo. Tabaco caro e a essência de madeira. Ele retribui o abraço, apertando -me contra si.

― Papa... ― ofeguei, entre o choro. ―Você está aqui.

― Eu estou aqui, bambina.. ― afaga meus cabelos e beija minha cabeça. ― perdão por ter demorado tanto...

Ergui a cabeça e mesmo através das lágrimas nublando minha vista eu o enxerguei. Seu rosto tinha ganhado algumas linhas de expressão e seu cabelo antes totalmente negros haviam alguns fios grisalhos, no entanto ele continuava lindo, mesmo com os olhos entristecidos. Escolho deixar toda esse ressentimento para trás, cultivar esses sentimentos ruim é algo que só piorara tudo.

― O que importa é que o senhor voltou. ― beijei sua face e apertei meus braços em sua cintura.

― E nunca mais irei deixa-los. ― assegura-me e eu acredito em suas palavras.

― Gabriele, porque você não vai ver a doutora e depois vai até o Dimitrious, ele estar na sala de espera. ― Tia Lili, aconselha e eu me afasto do papa.

O conforto que eu sentia a pouco evapora -se em um passe mágica e as lagrimas vem aborda.

Toby..

― Como ele está tia? ― pergunto temendo a resposta.

― Os médicos ainda não disseram nada, creio que em algum momento eles iram atualizar-nos de sua situação. ― A preocupação cresce e dói.

Balanço a cabeça.

― Eu não posso sair daqui titia, prometi a Nella que estaria ao seu lado quando ela acordasse. ― essa situação era horrível. ―Eu preciso ver como meu bebê esta, mas não posso sair daqui e deixar a Nella.
Isso é tão ruim titia, é como se eu tivesse que escolher entre um irmão ou outro. E eu não posso fazer isso pois amo os dois e eles precisam de mim agora.

Sou envolvida em um abraço pelo meu pai.

― Amore, nós estamos aqui para ficar com a sua irmã, quando ela acordar vai entender que você precisou sair para ver o irmãozinho de vocês. ― fala, ternamente.

― Pode ir Gabriele ela vai estar em boas mãos. ― ganho um beijo de tia Lili. ― Vá, o Dimitrious parece que vai enlouquecer a qualquer momento.

― Tudo bem. ― cedi e os beijei. Fui até Nella e sussurrei em seu ouvido, mesmo que ela estivesse adormecida.
― vou saber notícias de nosso irmão princesa e volto já . Se Deus quiser ele não terá nada grave. ― beijo-a e viro para tia Lili e o papa

― Vou tentar não demorar. ― Me despedir dos dois e fui até a sala da doutora Cláudia.

Bato a porta da médica que manda que eu entre.Sento -me na cadeira a frente de sua mesa.

― Gabriele, eu quero dizer que sinto muito pelo que aconteceu com a Antonella. Nesses meus dez anos de carreira eu posso dizer que essa foi a consulta mais dificil que eu Fiz. Deveria ser proibido fazer criança sofrer. ― Ela diz desolada e afaga minha mão em uma espécie de conforto

―Obrigada doutora. ―é tudo que consigo dizer.

― Vou receitar um coquetel para evitar contaminação por doenças sexualmente transmissíveis e pedir alguns exames de sangue. Amanhã de manhã você já vai poder leva-la para casa. Recomendo que você a traga pra falar com a psicóloga tão logo seja possivel. ―aconselha e eu assinto.

―Eu já posso ir doutora? ― Ela percebe minha pressa e sabe que é por causa do Toby.

―Pode sim Gabriele, vá ver seu irmão ― Ela diz e eu me despeço e saio quase correndo.

Eu estou muito preocupada com o pequeno. Chego na sala do Sebastian mas só encontro a Grazzi sentada me esperando.

―Grazzi, onde estão o Toby e o Dimitrious? Pra onde levaram meu pequeno? ―peço aflita. Ela se levanta e me segura.

―Calma Brie! Eles o levaram pra U.t.i infantil, Está sendo medicado. Eu fiquei pra esperar você, Vem vamos até lá. Fica tranquila querida , nosso menino é guerreiro. Ele vai sair dessa você , vai ver. ― Ela fala e me abraça.

Seguimos juntas, e encontramos Dimitrious parada em frente ao vidro.

― Como a Nella tá? ― ele pergunta ao notar minha presença.

― Medicada e dormindo. ― Me limito a dizer somente isso.

― Vai ficar tudo bem, Gabriele ― Fala e me abraça forte.

Olhamos pelo vidro enquanto os médicos e enfermeiras aplicam soro nele. O corpinho tão pequeno e o bracinho magro, quase não dão conta de colocar toda aquela parafernalia de aparelhos nele.
Quando terminam ele fica quase desaparecido em meio a tantas máquinas . Eu juro que daria qualquer coisa pra trocar de lugar com ele.

Os médicos terminam, e saem do quarto. Dimitrious busca conforto, abraçando -me e chorando livremente. Ficamos em silêncio vivenciando aquela dor, a qual nos compartilhavamos.

Vejo Sebastian sair da sala seguido por Simone que parece ter chorado. Ela passa perto de mim e só põe a mão no meu ombro e segue o seu caminho. Me desvencilho de Dimitrious, quando Sebastian para em minha frente. Ele segura minhas mãos de maneira reconfortante. Dimitrious olha dele pra mim e não diz nada, acho que percebeu que o assunto é mais sério que a gente gostaria.

―Gabriele, eu estou orgulhoso de você e da sua força. Eu estive com a doutora Cláudia ela me contou o que houve com a Antonella. Ela vai precisar muito de você daqui pra frente. ― aceno que sim. ― quero que saiba que todos nos estaremos aqui pra você e sua família. ―O sinto desviar do assunto principal.

― Eu agradeço, Sebastian. Mas você poderia me dar notícias do Toby? ― pergunto e ele tira suas mãos das minhas e as passa em seu rosto.

Dimitrious volta a me abraçar.

― Sebastian, por favor nos diga. ―Dimitrious se pronuncia ― O caso do nosso menino é grave? ― O médico ignora Dimitrious e volta sua atenção para mim.

― Você não precisa ser forte todo tempo Gabriele. O ser humano tem um limite e quando o alcançamos, O certo é ceder. Chorar não vai te fazer menos forte, e sim humana ―dou um passo atrás confusa e sentindo uma dor no meu peito.

Sei que ele está me preparando para uma notícia ruim.

― Por favor Sebastian! ―sussurrei já chorando. ― Me diz o que ele tem? ―ouço o soluço de Graziele ao meu lado.

Suspirando ele começa a falar.

― Ele está estável, mas o estado é crítico. O Toby está com pneumonia. O que estar nos preocupando é que a pneumonia aliada a sua doença complica tudo. Por isso optamos por deixa-lo na U.T. I porque é provável que ele possa vir a ter alguma parada cardiorrespiratória devido a febre alta . ― Eu sinto como se alguém segurasse meu coração e torcesse em meu peito. ― Ele está sendo tratado com antibióticos e esperamos que a febre ceda logo. Nós o deixamos em observação. ― Ele diz por fim.

Começo a chorar, e ele põem a mão em meu ombro.

―Você sabe que nós acabamos por nos apegar muito ao Toby, nesse tempo em que ele se trata aqui, nos aprendemos a ama-lo. hoje portanto foi um dos
dias mais triste para todos nós, ver o toby do jeito que estava nos deixou muito tristes. Vamos torcer para sua melhora, e orar para que o pequeno campeão saía dessa como sempre fez das outras vezes. ― Ele tenta ser otimista, eu sinto.

Mas eu não vou desistir, eu acredito em Deus e sei que ele vai me ouvir a cada vez que eu pedir a recuperação de meu bebê .

―Isso é tudo Sebastian? ― Dimitrious questiona.

― Por hora sim.

― Nós podemos ir vê -lo? ― Eu peço.

― Não nesse primeiro momento, vamos esperar pelo menos algumas horas. ― fala. ― Eu estarei sempre voltando para lhes dar notícias. ― avisa e se afasta em silêncio.

Meus olhos tornam a fitar Toby através do vidro, tão indefeso naquela cama, não é justo que uma criança tenha que sofrer tudo que ele já sofreu com tão pouca idade . As lágrimas caem sem consentimento, e Dimitrious me segura. O choro sai abafado contra seu peito e sei que ele tambem chora pelos ruídos que deixam seus lábios e a forma que seu corpo treme.

― Vamos sentar um pouco. ―Ele diz com a voz rouca pelo choro.

― Eu prefiro ir até a Capela rezar um pouco, você pode me levar até lá?

― Claro que sim. ―beijou minha têmpora.

Me viro para Grazzi que me dá um grande abraço.

― Isso tudo vai passar, Brie. ―Ela sussurra. ― Agora eu preciso ir em casa ver como minha mãe está, mas Irei voltar mais tarde. ― toca meu rosto. ― Dimitrious a leva pra comer algo por favor, e ve se come algo também. Vocês precisam estar fortes para o caso do Toby ou da Nella precisarem de vocês. ― aconselha e Dimitrious assente.

―Pode ir, Grazzi . E muito obrigada por estar ao meu lado nesse momento

― Amigos servem para isso. ―beijou -me no rosto. ―Agora prometa-me que vai se cuidar?

― Eu prometo. ― Ela sai relutante e eu aperto a mão de Dimitrious, que me vira, fazendo -me fita-lo.

― Vou te deixar na capela e irei ate a cantina comprar algo para que você coma.

― Não tenho fome, Dimitrious. ―tento argumentar mas ele me para.

― Por favor, Gabriele. ―implora.

― Tudo bem.

Seguimos até a capela do hospital eu entro e Dimitrious sai. Está vazia, e eu me sento em um banco afastado. Encaro a imagem de Jesus na Cruz, me benzo e começo a rezar. Ajoelhada na madeira.

" Senhor, hoje estou no chão e preciso do senhor para me ajudar a me levantar.... "

Rezo, clamando que ele olhe por nós e ajude-nos a sair dessa situação . Que nos cubra de sua misericórdia, compaixão e amor.

Termino minha oração e sento-me no banco. Em silêncio começo a chorar baixinho. O desespero é tão angustiante, que eu sinto doer. Não sei quanto tempo fiquei ali, chorando até que senti um cansaço sem igual e fechei meus olhos.

Antes de abrir meus olhos eu posso sentir a paz que me cerca. Os abro e me encho de confusão. Eu não estou mais na Capela do hospital e sim no Jardim da casa na qual cresci na Itália. As rosas florescem e os cantos dos pássaros, juntamente ao lindo por do Sol de Florença me trás conforto.

― Preciosa.... ― A voz suave da mama vêem de algum lugar.

Viro-me e me surpreendo ao encontrar a mama me olhando com um sorriso. Ela está linda, seus cabelos negros caindo sobre seus ombros e um sorriso de paz enfeita seus lábios. Ela parece... feliz.

― Mama.. ―murmurei chorosa.

― Sim, amore mio. Venha até mim! ―Ela estica seus braços e eu não penso. Corro até ela e a abraço chorando. Ela me envolve em seus braços me enchendo de amor.

― Eu senti tanto a sua falta mama. ―chorei. ― É tudo tão difícil sem você.

― É dificil meu amor, Mas não será pra sempre. ― nos sentamos no banco que meu pai fez pra ela. ―pode parecer agora mais tudo na vida é mutável.

Ergo meu rosto e a fito. Ela esta tão serena e calma. Toco seu rosto e ela sorrir

― Eu estou sonhando? ―pergunto pois sei que isso não pode ser real, por mais que eu queira.

― Sim, por isso eu serei breve. ― suas mãos seguram as minhas, afagando-as. ― Meu primeiro amor, você tem que ficar bem. tudo nessa vida acontece por um motivo, em alguns momentos você vai questionar a razão de tais coisas acontecerem, Mas lembre a vida segue um curso que cabe a nós percorre -lo. Nenhum sofrimento é eterno, Gabriele e você vai saber disso. ― Ela beija meu rosto ― Deus só nos dá a cruz que podemos carregar. E eu espero de coração que você entenda isso e fique bem, pois além de seus irmãos, há pessoas que depende de sua força. ―Ela fica de pé e eu me levanto também ― Dois anjinhos desceram e eles seram fundamentais em uma fase difícil de sua vida. Eles lhe daram forças para seguir em frente. ― Ela começa a se afastar e eu me despero.

― Mamma, onde a senhora vai? O que a senhora quer dizer com anjinhos? ―tento alcança -la mas meus pés não se movimentam ― Mamãe, volte por favor!

Ela sorrir docemente e nega com a cabeça e caminha até onde um homem vestido de branco está a esperando. Em choque percebo ser William.

― Não posso meu amor. Agora é a hora de você voltar. ― dito isso Eles dois desaparecem em um caminho de luz.

Sinto um toque suave em meu ombro e meus cabelos sendo afastados de meu rosto.

― Megerinha, acorde meu amor! ―A voz de Dimitrious me faz abrir os olhos. Faço uma varredura a minha frente e não encontro sinal nenhum da minha mãe.

Dou-me conta que sonhei. Tornou a olhar para Dimitrious que me encara preocupado. Em suas mãos há um saco de papel e um copo plástico com café.

― Eu sonhei com a mama ―Eu digo para ele, meio em transe. ― Ela me disse coisas confusas. ― O encaro. ― Dimitrious eu estou com medo.. ―murmuro sentindo um nó se formar na garganta.

Dimitrious solta o saco e o copo sobre o banco e me puxa para seus braços. Eu me vejo outra vez, acolhida e segura ali, contra seu peito.

― Ouça -me, querida. ― ele pede, baixinho. ― Medo é algo que todos nós sentimentos, Mas não podemos deixa-lo nós dominar. Vamos ser perseverantes e acreditar na bondade do senhor em curar nosso bebê e ajudar a Nella a sair dessa situação. Eu já entrei em contato com amigos médicos e eles estarão vindo pra cá.

― Certo. ―murmurei passando as mãos no rosto, limpando as lágrimas. ― Eu acredito nele e em você. Obrigada por ficar aqui, sei que você sofre pelos dois.

― Eu fui ver a Nella. ― Ele fala. ―Mas ela estava dormindo. Seu pai e a tia Lili estavam lá. ― comenta me guiando de volta para a sala

― Sei que te devo uma explicação sobre meu pai, Mas nesse momento estou sem cabeça para isso.

― Em outro momento nós conversamos. A prioridade é outra agora. ― Percebo que ele parece querer me dizer algo.

Paro no corredor o fazendo parar também.

― O que você não estar me dizendo, Dimitrious? ― indago e ele solta um suspiro de cansaço.

― A isabel e o Daemon foram presos. ―arregalo meus olhos, com a informação. ― A equipe da Stein o pegaram tentando embarcar em um vôo, ele vai ser transferido de volta pra cá.

― E a Isabel? A Samantha estava com ela ou o homem que fez mal a Nella? ― ele nega.

― Não! A Isabel foi pega na casa do meu pai, parece que ela entrou sorrateiramente para pegar algo no cofre. Ela achou que a Polícia não estaria lá, por ser o lugar mais provável de se procurar. Ela foi presa, tentou subornar os agentes, o que resultou ainda mais em piorar sua situação. ― Não me sinto surpresa . ― Eles vão pagar pelo que fizeram.

― A Samantha também precisa o que ela fez foi hediondo. ― me exalto.

― Ela vai.

Seguimos andando até a sala vou até o vidro e vejo que Toby ainda está do mesmo jeito, adormecido.

(.. )

As horas se arrastaram lentamente,e minha mente estava entre as preocupações com meus irmãos e o sonho que tive com a mamma.

Meus amigos e os de Dimitrious vieram nos visitar. Danny estava com Dante em um sofá e Grazzi e Ralph em outro, todos dormiam amontoados . Eles sem saber serviam de apoio nessa situação difícil.

Mesmo que não parecesse eu estava grata por eles estarem ali. Eu e Dimitrious não conseguíamos dormir ou sair de frente do vidro que nos mantia afastado de nosso pequeno.

Percebo a presença de Simone e a intercepto.

―Como ele está Simone? Meu bebê melhorou? A febre cedeu? ― vejo a compaixão em seu olhar.

―Sinto muito Gabriele mas ele está na mesma. ― Simone fala e as minhas pernas parecem nao aguentar meu peso e eu só não caio porque Dimitrious é mais rápido e me segura.

"Você precisa ser forte... " eu ouço a voz da mamma em minha cabeça. Será que aquele sonho foi um sinal? Não pode ser, Deus não faria isso com Toby.

Por favor, não!

― Me deixa vê -lo por favor, Sebastian.. ―peço ao médico que se junta a nós. ― Por favor, me deixe sanar essa angústia em meu coração.

Eu peço e ele me olha por uns segundos.

―Vá com a Simone, ela vai te dar uma roupa esterizada, você faz os procedimentos e vem que vou te levar pra ver o Toby , vou deixar que você fique um pouco com ele. ―cede.

E eu quero pular de alegria.

― Muito obrigada, Sebastian. ―O agradeço com um abraço e me viro pra Dimitrious. ― Você vai me esperar aqui?

― Sim, megera. Dê um beijo nele por mim ― sorriu ternamente para mim.

Acompanho Simone, e faço todo procedimento para que esteja apta para entrar no quarto. Termino e volta a seguir Simone. Entro no quarto e meu peito dói em desalento ao ver como ele parece ainda mais frágil de perto. Seu bracinho fino com IV. Uma sonda no nariz e ligado a muitas máquinas.

Estranhamente ele parecia sereno, com o semblante alegre como quando ele fazia alguma arte. Eu me sentei na cadeira ao lado da cama e segurei mãozinha. Sou tomada com uma onda de esperança.

― Pode falar com ele se quiser Gabriele. ―Simone incentiva enquanto olha as máquinas.

― Meu pequeno guerreiro, de alguma forma sei que você vai ficar bem, então finalmente nos iremos te levar para andar de kart. ― O bip da máquina em uma fração de segundo até que tornou a ficar fraco ― Eu, você, a Nella e o amigão. A propósito ele me pediu para lhe dá um beijo. ―me inclino e lhe beijo suavemente no rosto. ― Toby... ― paro sentindo as lágrimas caírem. ― por favor, fique bem... eu sinto tanto sua falta meu amor.. dói tanto ve-lo assim. ―fungo e depósito outro beijo, agora em sua mãozinha pequena.

Fico em silêncio por um tempo, apenas o olhando através da lágrima que nublavam meus olhos. Os bips da máquina soaram, alto de forma de alerta até que cairam drasticamente . Vi Simone olhar desesperada pro monitor.

Ela correu até a porta e gritou " Código azul " rapidamente a sala é invadida por enfermeiros e o doutor Sebastian.

― Gabriele você tem que sair agora. ― ele grita pra mim puxando os lençóis que cobriam Toby.

Um enfermeiro me empurra longe de Toby me fazendo largar sua mãozinha. Eu entro em desespero.

― Moça você precisa sair, Seu filho estar tendo uma parada cardíaca. ― meu mundo desaba e eu não tenho força para me impor a ele.

― Agora! ― Sebastian grita pressionando desfibrilador contra o peito de Toby.

Em total descrença vi o corpinho dele
Estremecer como estivesse sendo eletrocutado. Bile subiu em minha garganta.

― De novo! ―Ele tornou a pressionar a máquina contra seu peito. Tornou a fazer em uma terceira vezes.

Ele não reagiu, vi quando os ombros de Sebastian caíram.

― Eu sinto muito, Gabriele ― ele afirma meu maior medo.

Ele não podia ter morrido. Não!!

― Não! ― gritei saindo do estado apático, me soltei do enfermeiro e quando fui avançar até a cama do meu filho braços me cercaram. ― Me solte, Eu tenho que acorda-lo.

― Gabriele.. ― Agora sei que os braços pertencem a Dimitrious ― você tem que deixar ir.

― Nunca!!!! ― Luto, o pegando de surpresa o acerto nas pernas e corro até a cama. Caio de joelhos ao lado de Toby.

Ele estava pálido, sem vida.

― Toby, por favor! Não me deixe, por favor, meu filho, Você não pode me deixar. Eu preciso de você Toby...
― desesperada eu o balanço ― Não faça isso comigo, pequeno. Abra seus olhinhos pra mamma ― quando ele não reagiu e eu perdi o resto de sanidade que me sobrava. ― Toby, não faça isso, volte pra mim !!!! ― O grito saiu desesperado,e eu agarro mais forte em uma tentativa frustrada de sanar a dor dilacerante em meu peito. As lágrimas que desciam de meus olhos caíam sobre o rosto de Toby

Vi alguém se aproximar mas eu estava ocupada demais tentando fazer a dor passar, fazendo meu filho voltar. A sala que até então estava em silêncio é tomada por um ruído, é baixo e com certeza é não é meu choro. Os bips da máquina voltam a ressoar em uma frequência normal.

― Doutor você tem que ver isso, Ele voltou. ―Alguém gritou e quando eu olhei para o monitor ele estava funcionando normalmente.

― O quê? ―murmurei e deixei que Sebastian o verifica-se.

― Ele está vivo, Gabriele.. ― Ele diz parecendo incrédulo até que um sorriso toma seus lábios. ― Vamos muda-lo outra vez de sala, precisamos ver o que aconteceu.

Ele está vivo. Vivo!

Eu cambaleio para trás e antes que alguém dissesse mais alguma coisa, minha visão fica em preto.

(.. )

Abro os olhos e minha visão demora a se ajustar na imensidão branca em minha frente. Pisco algumas vezes e olho para o lado. Há um IV conectado em minha veia.

― Graças a Deus, megera. ― mãos envolvem meu rosto.

― O que aconteceu? ―pergunto com a voz grougue.

Dimitrious está me encarando, seus olhos vermelhos como se tivesse chorado. Então eu lembro o que ocorreu antes do meu desmaio.

― Toby.. ―chorei

Ele segurou meu rosto, forçando -me a olha-lo.

― Ele está bem. A febre cedeu e como os médicos mesmo dizem, foi um milagre, megera. ― Ele diz com um sorriso pequeno. ― Você o fez voltar pra vida.

― você não está mentindo pra mim? ―mumurei chorosa.

Sério, Dimitrious me diz.

― Eu nunca vou mentir pra você megera. Nosso bebê está bem, porque de alguma forma ele sabe que nós não podemos viver sem ele. ― fungo.

― Quero vê -lo. ― Ele nega.

― Não agora! Você precisa ficar bem, teve uma queda de pressão e tem que se recuperar. ― diz subindo na cama, deitando -se ao meu lado. Me aconchego contra ele.

Ficamos em silêncio até que Dimitrious o quebra.

― Não quero nunca mais ter que voltar passar por isso, Gabriele. ―olhei pra ele que fitava o teto. ― As imagens do Toby quase morrendo e a forma que você estava... nunca sairam da minha mente ― Ele engole em seco e me encara. ― doeu pra cacete, a possibilidade de perder o amigão

A dor que eu sentia no peito não abrandava pelas lembranças.

― Eu também, não. ―sussurrei beijando a lateral de seu rosto. ―mas agora tudo vai ficar bem. ― digo com otimismo.

O barulho da porta sendo aberta me faz ergue a cabeça. Primeiro vejo o rostinho de Nella que parece um pouco assustada. Dimitrious também a ver e desce da cama. Ele se afasta deixando -a se aproximar, percebo que ela não o encara. Ele me pega o olhando e apenas dá um sorriso compreensivel. Tia Lili e o papa também está no quarto.

― Venha aqui, Nella! ―peço suavemente e ela vem e soube na cama .

― A médica me deu alta, Brie. Então eu fui ver o Toby e a Simone me disse que ele está bem. ― Ela diz baixinho e eu beijo seu rosto. ― Você também vai ficar bem? ― pergunta insegura.

― Claro que sim, meu bem ―sussurrei de volta. ―Me desculpa por não está la quando você acordou

― Tudo bem. A tia Lili estava lá e explicou o porque. ― dá de ombros e completa ―e o Lorenzo também. ―sorrio e ela abaixa mais a voz. ― A Mamma falava sobre ele... ― Ela para e confessa. ― Ele é meu papa, Brie.

Olho para meu pai em choque e eu sei que ele ouviu pois apenas meneia a cabeça em concordância. Tento me recuperar.

― Você está bem com isso? ―perguntei.

― Eu ainda não sei.. mas ele disse que não tem problema porque nós temos tempo para nós conhecer. Eu não tenho medo dele. ―admite e eu me sinto confortada

― Isso é ótimo. ― brinco com seus cabelos.

― Agora eu tenho que ir, preciso ver a psicóloga. ―Ela estremece. ― Não quero falar sobre o que aconteceu.

― Tudo ao seu tempo, Nella. ― asseguro -a. ― é uma consulta como as outras que você fez.. lembra? A doutora vai te deixar a vontade. Você falar quando se sentir segura pra fazer.

― Tudo bem. ―Ela me beija e desce da cama. Olha pra trás e volta a me encarar.

― Diz ao Dimitrious que eu não tenho medo dele. ―meus olhos se enchem de lágrimas.

― Eu direi. ― Ela se afasta e sai com a tia Lili que diz que voltará depois.

Ficamos só nós três no quarto. Eu, Dimitrious e meu pai. Esse, olha pra meu namorado de forma interrogativo.

― Papa, esse é o Dimitrious meu namorado. ―os apresentei. E os dois apertaram as mãos.

― Dimitrious D'leuen.

― Lorenzo Moretti. ― se encaram até que ambos soltam as mãos.

― Preciso ficar um minuto a sós com a Gabriele. ― Lorenzo pede.

― Claro. ― Dimitrious vem até mim e alisa meu rosto. ― Irei está do lado de fora. ―comunica e deixa o quarto.

Papa se aproxima, segura minha mão e a leva aos lábios.

― Como você está figlia? ― inqueri

― Bem. ―sussurrei. ― A Nella me contou.

Ele sorrir.

― Ela é minha filha, assim como você bambina ― seu amor por ela é evidente em sua voz.

― Estou muito feliz por ela. Só não entendo por que a mamma nunca contou.

― Não culpe as decisões que sua mãe tomou. Ela fez o que achava ser melhor pra vocês. ― seus olhos ainda brilham da mesma forma quando alguém se referia a mamma.

― Acredite eu não estou. ― toquei sua mão. ― Você ainda a ama.. ― Eu afirmo.

― E sempre vou amar. ― Ele olha pra mão onde mantém a aliança de casamento ― Evie me fez sentir, me ensinou a amar e me amou de volta com a mesma intensidade, embora ela fosse mais afetiva em mostrar. Sua mãe foi minha salvação e vocês o meu motivo de lutar.

― Isso é tão lindo pai. A forma que você a ama, depois de tudo. ― choraminguei.

― Evie sempre estará no meu coração. ― Ele sorrir, mas logo fica sério ―

Gabriele..

― Sim?

― Eu vou ir até Nova Iorque, nos achamos o Sean.. ― abro bem meus olhos. ― Nós iremos negociar para que eles o entregue a nós.

― O senhor vai mata-lo? ―Eu pergunto quando recupero minha voz. Desejando pela primeira vez na vida a morte de alguém .

Friamente, ele diz ;

― Depois de tortura-lo o bastante. Acredite cara mia, ele vai desejar nunca ter cruzado meu caminho.

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