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Epílogo: Nicholas

13 anos depois...

Fecho a porta do carro e o travo. Passo pelos portões do colégio, procurando-a com olhos pelo local, até encontrá-la. Ruby está sentada no balanço, de cabeça baixa e encarando o chão. Seus cabelos loiros estão soltos e recaem sobre seu rosto, me impossibilitando de vê-la com clareza. Caminho até ela e me agacho em sua frente.

- Oi, princesa. - Pego em suas mãozinhas. - Aconteceu alguma coisa? - Toco seu queixo, levantando sua cabeça.

- Sim. - Ela me olha tristemente, com seus olhos castanhos assim como os da mãe. - A diretora quer falar com você, papai.

Semicerro os olhos e franzo os lábios, pensando no que pode ter acontecido. Ruby não é de causar problemas. Suspiro e me levanto.

- Ok, vamos lá.

Pego-a no colo e entro no colégio, indo em direção à diretoria. Deixo Ruby me esperando do lado de fora, sentada em uma das cadeiras que ali estão. Quando entro, a diretora me cumprimenta.

- Sr. Carter. - Ela acena, sorrindo formalmente.

- Sra. Rodriguez. - Aceno de volta, sentando-me em sua frente.

- Ruby já lhe contou o que aconteceu? - Ela arqueia uma sobrancelha.

- Na verdade, não.

- Bom, sua filha é uma ótima aluna. Suas notas são as melhores da turma. Mas, apesar disso, hoje aconteceu um episódio muito... interessante. - Ela tira o óculos e volta a me encarar.

- O quê? - Pergunto, inclinando o tronco, ansioso.

Milhares de teorias se passam em minha mente. O que minha filha pode ter feito? Ruby é uma garota doce, meiga e...

- Ruby bateu na cabeça de um colega. Com o sapato. - Completa, erguendo às sobrancelhas.

Paraliso por um momento. Depois, sinto uma incontrolável vontade de rir. Pelo visto, April tem mais em comum com a mãe do que eu havia imaginado.

- Por quê? - Pergunto, reprimindo os lábios em seguida. A vontade de rir ainda não passou.

- Pelo que ela e mais alguns alunos me contaram, Kyle Whitmore arrancou a cabeça de sua boneca.

- Ah. - É só o que consigo dizer. Afinal, o que eu deveria dizer? O garoto arrancou a cabeça de sua boneca, Ruby apenas revidou. Porém, ela poderia ter se vingado de outra forma, é verdade. - Por que os pais desse garoto não estão aqui, também? O que Ruby fez não foi certo, mas o que ele fez também não.

- Eles acabaram de sair. - Revela, e eu relaxo um pouco. - Enfim, não há mais nada a ser dito. Só queria informá-lo do ocorrido para que assim você possa controlar sua filha.

- Controlar? - Dou uma risada. - Ruby não é uma robô, mas sim uma criança. Mas não se preocupe, eu irei orientá-la a não fazer mais isso.

Dito isso, saio da sala sem esperar resposta e pego April no colo, indo em direção ao meu carro.

- Papai, você está bravo comigo? - Ela pergunta, com seus bracinhos envolta de meu pescoço.

- Claro que não, meu amor. - Beijo sua bochecha. - Mas não faça mais isso, ok? Você não deve bater em ninguém, é errado. Quando algo do tipo acontecer novamente, chame a professora e fale comigo e sua mãe em casa.

- Tudo bem. - Ela assente. - Mas é que eu fiquei tão brava! - Ruby fecha as mãozinhas em punho, e depois abaixa a cabeça, tristonha. - Era minha boneca favorita.

- Foi a que o vovô Carter te deu? - Pergunto, abrindo a porta traseira do carro.

- Sim. Será que ele vai ficar chateado comigo?

- Claro que não, a culpa não foi sua. - Sorrio, tranquilizando-a.

Coloco Ruby na cadeirinha e dou a volta, entrando no carro. Ponho o cinto e dou partida. Em questão de minutos, já estou estacionando em casa. Tiro minha filha da cadeirinha e a carrego no colo. Ao abrir a porta, sinto um cheiro de comida maravilhosa. Sou guiado pelo aroma e acabo na sala de jantar, onde a mesa está exposta com uma enorme travessa de lasanha.

- Finalmente vocês chegaram! Se tivessem demorado mais um pouco eu teria comido tudo sozinha. - Diz minha esposa, aproximando-se de nós e nos beijando.

- Aconteceu um imprevisto. - Respondo.

- O quê? - Ela pergunta, curiosa.

Ruby e eu trocamos olhares furtivos.

- Nada que não possa esperar o jantar.

- Tá bom. - Ela dá de ombros, dando a volta na mesa e sentando-me em uma cadeira.

Coloco Ruby em um assento e sento em outro. Nós três devoramos toda a lasanha, e eu comi mais que as duas, é verdade. Depois, Martha - a babá - foi ajudar Ruby a tomar banho, e eu aproveito o momento para matar as saudades da minha mulher e beijá-la com vontade. Muita vontade.

Quando Ruby desce, Alison resolve que devemos assistir um filme, então entramos em uma disputa sobre qual seria o escolhido. Eu quero assistir Capitão América 2: O Soldado Invernal; minha esposa, Diário de uma paixão; e minha filha, Procurando Nemo. Não preciso nem dizer quem conseguiu vencer.

No meio do filme, Ruby e Alison acabam dormindo. A primeira com a cabeça em meu colo, e a segunda no meu ombro. Não consigo resistir ao sorriso que se forma em meus lábios. Agradeço a Deus todos os dias por tê-las em minha vida. Beijo a cabeça de cada uma e as abraço, me sentido completo e realizado. E quem iria imaginar que um casamento forçado seria, na verdade, uma proposta de amor...

Fim.

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É isso, gente. Proposta de Amor chegou ao fim. Obrigada por terem acompanhado a história e por todo carinho de vocês. Obrigada! ❤️

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