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Capítulo 8

Abro a porta do carro sem animação e me sento no banco traseiro.

— Finalmente! - Caitlin exclama, virando para mim.

— Me deixa, estou aqui contra minha vontade. - Afivelo o cinto de segurança.

— Nossa, que grossa! O que aconteceu? - Pergunta, enquanto Pietro dirige atentamente.

— Eu vou me casar em poucos dias, aos 19 anos, com um cara que eu ODEIO! Acho que isso já é motivo suficiente para me deixar quieta. - Isso foi o que eu pensei, mas o que respondi foi bem diferente.

— Nada, acho que é a TPM chegando. - Minto, como tenho feito ultimamente.

— Ah.

Chegamos ao cinema e Caitlin trata logo de me apresentar a Matt, que estava nos esperando lá dentro. Ele é uns dois centímetros maior do que eu. Ou seja, se eu colocar um salto, passarei dele. Sua pele é parda e os cabelos e olhos são castanhos escuros. Ele é bonito.

— Oi. - Matt me cumprimenta, beijando meu rosto.

— Oi. - Sorrio fraco.

— Vou buscar pipoca, você quer? - Pergunta, sendo educado.

— Sim, por favor.

Ele sorri, acenando e vai buscar a pipoca junto com Pietro, me deixando sozinha com minha melhor amiga e seus olhares maliciosos.

— Ele é um gato, não é? - Caitlin cochicha.

— É. - Concordo, mordendo os lábios para não rir.

Quando eles voltam, vamos para a sala, e o engraçado é que eu não faço a menor ideia de que filme vamos assistir. Matt e eu tivemos que sentar em uma fileira diferente da de Caitlin e Pietro, já que não tinham tantos lugares disponíveis. Em meia hora de filme eu já estava totalmente entediada.

— Esse é o pior filme que já vi. - Matt sussurra para mim, me fazendo arregalar os olhos.

— Eu estava pensando a mesma coisa! - Sussurro de volta.

— Então o que acha de sairmos daqui? - Ele inclina a cabeça para falar mais próximo de meu ouvido.

— Acho uma ótima ideia. - Sorrio.

No instante seguinte, Matt levanta e me puxa pela mão para fora da sala do cinema. Saímos da sala rindo, e ele nos leva para uma praça aqui perto.

— Então, você faz faculdade de quê? - Ele pergunta, enfiando as mãos nos bolsos.

— Medicina, e você?

— Engenharia Civil. - Responde com um sorriso largo no rosto.

— É... estranhamente você tem cara de engenheiro civil.

— E você de médica.

— Obrigada. - Sorrio genuinamente.

— Então, você acha que a Caitlin gosta mesmo do Pietro? Por que ele está totalmente na dela.

— Acho que sim, ela parece feliz.

Ficamos em silêncio logo depois disso. Estava pensando em algo para puxar assunto, mas nada me vinha na cabeça, e acho que o mesmo estava acontecendo com Matt. Talvez eu devesse ter ficado em casa assistindo The Vampire Diaries ou Teen Wolf.

— Matt? - Escuto uma voz jovem e feminina atrás de nós, e o garoto ao meu lado e eu nos viramos para ela.

— Alice. - Constata, de forma bastante seca, quase como amargurado. Porém, ainda é perceptível o sentimento em seus olhos. Não é preciso ser um leitor de mentes para saber que Alice é ex-namorada de Matt e que o magoou muito.

— Eu sou a ex-namorada dele. - Alice se dirige a mim, apontando para Matt. — Aquela que ele nunca conseguiu superar, sabe. - Sorri de forma maldosa.

— Ah, engraçado! - Faço uma cara de confusão. — Ele nunca me falou de você. - Pego a mão de Matt e entrelaço nossos dedos.

— Vocês estão... juntos? - Alice encara nossas mãos unidas, desacreditada. — Impossível! Ele era louco por mim! Não se esqueceria tão rápido só por causa de um par de chifres! - Ela ri.

— Você disse bem, era. Agora ele é meu namorado e é louco por mim. Ele não precisa mais se lembrar de uma qualquer como você quando tem a mim, alguém que o respeita e o valoriza do jeito que ele merece. - Respondo firme.

Alice fica de boca aberta com minha resposta. Provavelmente nunca levou um não ou foi contrariada na vida.

— Vamos embora. - Matt me puxa. Quando já estamos longe o suficiente de Alice, ele se vira para mim, sorrindo. — Obrigado. O que você fez... foi incrível!

— Eu sei. - Lanço uma piscadela para ele, me sentindo divertida.

— Que convencida. - Ele diz, rindo.

— Só quando estou certa. - Sorrio, fazendo o sorrir também.

Matt e eu voltamos para o cinema no exato momento em que Caitlin e Pietro estavam saindo da sala. Minha amiga semicerrou os olhos e sorriu de forma maliciosa. Não consegui evitar o sorriso que se formou em meus lábios. Depois disso, Matt se ofereceu para me levar em casa, e eu aceitei.

— Foi divertido. - Confessa, me levando até a porta.

— É. - Olhei para baixo, sem saber muito bem o que dizer ou fazer. — Você quer entrar?

— Não, obrigado, mas tem uma coisa que eu quero fazer sim. - Matt se inclina sobre mim e sela nossos lábios.

Por um breve momento, esqueço de tudo e me sinto como uma garota normal, com os únicos problemas sendo uma vida amorosa que ainda não existe e o boletim. Mas a verdade é que não sou uma garota normal com uma vida normal. E a partir de amanhã, tudo irá mudar. Uma lágrima solitária escorre por minha bochecha e me afasto de Matt.

— Desculpa, eu tenho que ir.

Abro a porta e entro sem olhar uma última vez para Matt. Corro direto para meu quarto e tenho uma grande surpresa quando o adentro.

— O que diabos você está fazendo no meu quarto?! - Grito alterada.

— Nada demais. - Responde, parecendo confortável demais deitado em minha cama.

— Sai da minha cama, Nicholas! - Esbravejo, sem paciência.

— Caramba, como você é chata! Por isso não arranjou nenhum namorado.  Quem vai querer uma garota como você? Só sendo forçado mesmo, como no meu caso. - Ele abre um sorriso debochado.

Meus olhos enchem de lágrimas. Sua provocação me atingiu em cheio. Não pelo insulto, mas pela lembrança de que o que vivenciei hoje com Matt não poderá mais se repetir, nem com ele e nem com ninguém, porque estou presa a Nicholas em um casamento forçado, sem amor e infeliz.

— Sai daqui. - Dessa vez, não grito. Estou cansada de gritar e de sentir raiva. Agora, tudo que eu quero é poder chorar em paz.

Nicholas me encara por um breve momento, e parece prestes a dizer alguma coisa, mas não diz. Ele apenas me dá às costas e sai sem dizer uma única palavra. Sinto raiva de mim mesma por ter demonstrado o quão fraca e vulnerável eu sou, e como suas palavras poderiam me atingir. Mas não importa. Subo em minha cama e abraço meu travesseiro, deixando que as lágrimas rolem livremente.

Depois de um tempo, escuto batidas na porta, seguidas de uma voz masculina:

— Posso entrar? - Sr. Carter. É ele.

Imediatamente, enxugo as lágrimas com as mãos e me sento com o travesseiro em cima das pernas.

— Sim  - Respondo.

Ele abre a porta devagar, observando meu quarto primeiro. Depois, dá três passos cautelosos para dentro do cômodo, como se estivesse entrando em território inimigo.

— Olá, Alison. - Sr. Carter me cumprimenta, quase docilmente. Não respondo, apenas continuo o encarando, esperando que ele me diga o que quer. — Olha, eu sei que você deve me odiar...

— Por quê? Por você agir como se eu fosse uma moeda de troca? - Digo amarga.

— Não sou o vilão da sua história, Alison. - Ele se aproxima. — Tudo o que quero é que Nicholas possa melhorar. Ele guarda muita raiva e mágoa de si mesmo. E eu acredito que ele só irá conseguir superar isso quando amar alguém.

Ergo às sobrancelhas até quase a raiz do cabelo. Ele não disse o que eu acho que disse, disse?

— Espera. - Balanço a cabeça, tentando entender sua lógica. — Esse é seu verdadeiro intuito? Fazer Nicholas amar alguém forçando-o a se casar?

— Acredite, já tentei de tudo. Essa é a única forma. - Suspira.

O encaro desacreditada. Tom Carter pode não ser o vilão e ter boas intenções, mas se acha que seu plano vai funcionar, deve estar ficando maluco, porque não há nenhuma chance de Nicholas se apaixonar por mim. Muito menos eu me apaixonar por ele.

— Se isso for tudo, você pode sair - Digo para ele.

Surpreendentemente, Tom sorri, parecendo se divertir.

— Você se parece com minha ex-esposa: teimosa e decidida. Foi por isso que me apaixonei por ela. - Ele me dá às costas, indo em direção a porta. Mas, antes de sair, acrescenta: — E será por esse mesmo motivo que Nicholas irá se apaixonar por você.

E com essas palavras, Tom vai embora, me deixando completamente atônita.

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